Prognóstico

Categoria 2 do AREDS (Age-Related Eye Disease Study Group) (degeneração macular relacionada à idade [DMRI] precoce)

Geralmente, a acuidade visual permanece não afetada, a menos que ocorra progressão.

Os pacientes têm um risco de 1.3% ao longo de 5 anos de evoluírem para DMRI tardia.[52]

Nenhum tratamento demonstrou ser eficaz para essa categoria da doença.[40]

Categoria 3 do AREDS (DMRI intermediária)

Geralmente, a acuidade visual permanece não afetada, a menos que ocorra progressão.

Em um estudo, pacientes com DMRI intermediária apresentaram um risco de 18% de evoluir para DMRI tardia ao longo de 5 anos.[52]

Outro estudo constatou que as taxas de progressão para DMRI exsudativa em 5 e 10 anos em pacientes com DMRI intermediária foram de 14.8% e 28.4%, respectivamente.[113]

Categoria 4 do AREDS (DMRI tardia)

Os pacientes com doença unilateral têm uma chance de 43% ao longo de 5 anos de desenvolver DMRI tardia no outro olho.[52]

A DMRI (seca) com atrofia geográfica tende a resultar em menor comprometimento visual que a DMRI exsudativa (úmida). Em contraste, a DMRI úmida, se não tratada, resultará em perda da visão significativa (duplicação do ângulo visual ou pior) em mais da metade dos pacientes ao longo dos próximos anos.[104][105][114][115]

Em um estudo com pacientes com atrofia geográfica, 13.8% dos pacientes desenvolveram DMRI exsudativa durante um período médio de acompanhamento de 4.1 anos.[116]

Em pacientes com neovascularização secundária à DMRI tratados com inibidores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) (ranibizumabe ou bevacizumabe), a proporção de pacientes com acuidade visual de 20/200 ou pior foi de 6% na avaliação basal, 5% após 2 anos e 20% após 5 anos.[117]

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