Monitoramento

É necessário acompanhamento rigoroso por, pelo menos, 60 meses para identificar recidiva local, desenvolvimento de tumor de Wilms contralateral, metástases à distância e efeitos adversos graves e raros do tratamento, tais como neoplasias malignas secundárias, insuficiência renal, insuficiência cardíaca congestiva, doença pulmonar restritiva e infertilidade.[168][169][170][171]

A vigilância do tumor inclui tomografia computadorizada abdominal e torácica e deve ser realizada em série até 18 meses depois do término do tratamento. A ultrassonografia abdominal e a radiografia torácica são suficientes para identificar quaisquer recidivas tardias a partir de então.[117][121]​​​[131]​​[172]​​ Para pacientes com tumor de Wilms de histologia favorável, uma estratégia de vigilância por imagem menos agressiva pode ser apropriada.[72]

A ecocardiografia (identifica os efeitos adversos cardíacos induzidos pela antraciclina) e o clearance da creatinina devem ser obtidos em série (isto é, no diagnóstico, no meio do tratamento, no final da terapia e, então, em uma frequência baseada na dose cumulativa de antraciclina [com base na dose equivalente isotônica de doxorrubicina]). Ecocardiografias de acompanhamento são recomendadas:[147]

  • A cada 5 anos para pacientes com uma dose cumulativa de antraciclina de 100-249 mg/metro quadrado de área de superfície corporal

  • A cada 2 anos para pacientes com uma dose cumulativa de antraciclina ≥250 mg/metro quadrado de área de superfície corporal

Se o paciente tiver tumor de Wilms bilateral, uma síndrome genética associada ou se restos nefrogênicos forem identificados, um esquema de vigilância maior será recomendado.[102][173][174]

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