Craniotomia em dobradiça para hematoma subdural (HSD) agudo
A craniotomia em dobradiça é uma técnica cirúrgica alternativa que permite um grau de descompressão cerebral, mantendo o retalho ósseo in situ de forma articulada ou flutuante.[150]Layard Horsfall H, Mohan M, Devi BI, et al. Hinge/floating craniotomy as an alternative technique for cerebral decompression: a scoping review. Neurosurg Rev. 2020 Dec;43(6):1493-507.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7680327
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31712994?tool=bestpractice.com
O objetivo é permitir a expansão de qualquer edema cerebral resultante, evitando a necessidade de cranioplastia posterior. Uma revisão de escopo de 15 estudos totalizando 283 pacientes com lesão cerebral traumática (LCT) ou AVC (idade média de 45 anos) encontrou controle pelo menos equivalente da pressão intracraniana (PIC) em comparação com a craniectomia descompressiva, com menores taxas de complicações, incluindo infecção.[150]Layard Horsfall H, Mohan M, Devi BI, et al. Hinge/floating craniotomy as an alternative technique for cerebral decompression: a scoping review. Neurosurg Rev. 2020 Dec;43(6):1493-507.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7680327
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Um estudo subsequente abrangeu 48 pacientes que passaram por evacuação de um HSD agudo em um único centro no Japão.[151]Enomoto N, Matsuzaki K, Matsuda T, et al. Effectiveness of hinge craniotomy as an alternative to decompressive craniectomy for acute subdural hematoma. Acta Neurochir (Wien). 2024 Jun 18;166(1):272.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38888676?tool=bestpractice.com
A craniotomia convencional (CC) foi realizada para aqueles sem edema cerebral observado (23 pacientes), a craniotomia em dobradiça foi realizada para aqueles nos quais o edema cerebral foi observado no intraoperatório (23 pacientes) e craniectomia descompressiva (CD) para 2 pacientes nos quais o cérebro estava muito edemaciado para permitir a substituição do retalho ósseo. A mortalidade intra-hospitalar foi de 100% para a CD, 22% para a craniotomia em dobradiça e 13% para a CC. Apenas um paciente submetido a craniotomia em dobradiça necessitou de CD secundária.[151]Enomoto N, Matsuzaki K, Matsuda T, et al. Effectiveness of hinge craniotomy as an alternative to decompressive craniectomy for acute subdural hematoma. Acta Neurochir (Wien). 2024 Jun 18;166(1):272.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38888676?tool=bestpractice.com
As indicações exatas, a técnica ideal e os desfechos ainda precisam ser totalmente determinados, mas a craniotomia em dobradiça tem potencial para ganhar força na prática clínica.[150]Layard Horsfall H, Mohan M, Devi BI, et al. Hinge/floating craniotomy as an alternative technique for cerebral decompression: a scoping review. Neurosurg Rev. 2020 Dec;43(6):1493-507.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7680327
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31712994?tool=bestpractice.com
Corticosteroides
Corticosteroides foram propostos como um tratamento direcionado à inflamação e angiogênese em HSDs crônicos.[152]Kolias AG, Chari A, Santarius T, et al. Chronic subdural haematoma: modern management and emerging therapies. Nat Rev Neurol. 2014 Oct;10(10):570-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25224156?tool=bestpractice.com
No entanto, estudos subsequentes confirmaram que eles parecem fazer mais mal do que bem, seja quando usados em adição ou como alternativa à cirurgia. Consensos de especialistas recomendam contra o uso de corticosteroides para o HSD. Uma pequena série encontrou um benefício para o tratamento com corticosteroides de HSDs crônicos recorrentes.[153]Zhang Y, Chen S, Xiao Y, et al. Effects of dexamethasone in the treatment of recurrent chronic subdural hematoma. World Neurosurg. 2017 Sep;105:115-21.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28578110?tool=bestpractice.com
No entanto, em um ensaio clínico randomizado e multicêntrico no Reino Unido, entre adultos com HSD crônico sintomático (n=680), a maioria dos quais havia sido submetida a cirurgias para remover seus hematomas durante a internação inicial, o tratamento com dexametasona resultou em menos desfechos favoráveis (definidos como um escore de 0 a 3 na escala de Rankin modificada a 6 meses) e mais eventos adversos (por exemplo, hiperglicemia, diabetes inicial, psicose inicial e infecções) que o placebo a 6 meses. No entanto, menos operações repetidas para uma nova acumulação da coleção subdural foram realizadas no grupo da dexametasona.[154]Hutchinson PJ, Edlmann E, Bulters D, et al. Trial of dexamethasone for chronic subdural hematoma. N Engl J Med. 2020 Dec 31;383(27):2616-27.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2020473?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33326713?tool=bestpractice.com
Além disso, outro estudo comparando a craniotomia com trepanação à craniotomia com trepanação associada a corticosteroides mostrou que a adição de tratamento com esteroides aumentou as complicações médicas, aumentou o tempo de internação e aumentou o número de tomografias computadorizadas.[50]Wat R, Mammi M, Paredes J, et al. The effectiveness of antiepileptic medications as prophylaxis of early seizure in patients with traumatic brain injury compared with placebo or no treatment: a systematic review and meta-analysis. World Neurosurg. 2019 Feb;122:433-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30465951?tool=bestpractice.com
Um estudo multicêntrico aberto com 252 pacientes com HSD crônico sintomático que comparou o tratamento conservador com um tratamento de redução gradual de 19 dias ou dexametasona versus cirurgia de drenagem por orifício de trepanação foi encerrado precocemente devido a preocupações com a segurança e os desfechos no grupo que recebeu dexametasona. A maioria dos resultados com relação aos desfechos funcionais em 3 meses favoreceu a cirurgia, e a dexametasona foi associada a mais complicações e maior necessidade de cirurgia posterior quando comparada à drenagem por orifício de trepanação (complicações ocorreram em 59% vs. 32%, respectivamente, e cirurgia adicional foi necessária em 55% vs. 6%, respectivamente).[31]Miah IP, Holl DC, Blaauw J, et al. Dexamethasone versus surgery for chronic subdural hematoma. N Engl J Med. 2023 Jun 15;388(24):2230-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37314705?tool=bestpractice.com
Os autores concluíram que o uso de dexametasona como alternativa à cirurgia para hematoma subdural crônico está associado a desfechos menos favoráveis e a mais eventos adversos.
Fator de ativação plaquetária
Foi demonstrado que o fator de ativação plaquetária influencia a formação da membrana neurovascular associada aos HSDs crônicos. Demonstrou-se em pequenos estudos que o bloqueio da ativação do fator de ativação plaquetária usando o antagonista do fator de ativação plaquetária etizolam diminuiu a necessidade de cirurgia e a recorrência de subdurais crônicos após a cirurgia.[155]Hirashima Y, Kurimoto M, Nagai S, et al. Effect of platelet-activating factor receptor antagonist, etizolam, on resolution of chronic subdural hematoma - a prospective study to investigate use as conservative therapy. Neurol Med Chir (Tokyo). 2005 Dec;45(12):621-6;discussion 626.
https://www.jstage.jst.go.jp/article/nmc/45/12/45_12_621/_pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16377949?tool=bestpractice.com
[156]Hirashima Y, Kuwayama N, Hamada H, et al. Etizolam, an anti-anxiety agent, attenuates recurrence of chronic subdural hematoma - evaluation by computed tomography. Neurol Med Chir (Tokyo). 2002 Feb;42(2):53-5;discussion 56.
https://www.jstage.jst.go.jp/article/nmc/42/2/42_2_53/_pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11944589?tool=bestpractice.com
Ácido tranexâmico
Um grande ensaio clínico randomizado e controlado (ECRC) com 12,737 pacientes, CRASH-3, demonstrou uma redução na mortalidade em pacientes com traumatismo cranioencefálico leve a moderado (escala de coma de Glasgow basal de 9-15) que foram tratados com o agente antifibrinolítico ácido tranexâmico até 3 horas após a lesão, em comparação com aqueles que não receberam o tratamento.[157]CRASH-3 trial collaborators. Effects of tranexamic acid on death, disability, vascular occlusive events and other morbidities in patients with acute traumatic brain injury (CRASH-3): a randomised, placebo-controlled trial. Lancet. 2019 Nov 9;394(10210):1713-23.
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(19)32233-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31623894?tool=bestpractice.com
No entanto, seus resultados devem ser interpretados com alguma cautela por causa da significância apenas na análise de subgrupos, de mudanças no recrutamento (de até 8 para até 3 horas após a lesão), mudanças no desfecho primário (da mortalidade por todas as causas para mortalidade específica pela doença) e dos riscos de vieses de seleção e do observador. Um ECRC publicado em 2020 (n=1280, 20 centros e 39 agências de serviços médicos de emergência nos EUA e no Canadá) comparou o ácido tranexâmico com um placebo até 2 horas após uma LCT moderada ou grave.[158]Rowell SE, Meier EN, McKnight B, et al. Effect of out-of-hospital tranexamic acid vs placebo on 6-month functional neurologic outcomes in patients with moderate or severe traumatic brain injury. JAMA. 2020 Sep 8;324(10):961-74.
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2770409
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32897344?tool=bestpractice.com
Ocorreu um desfecho neurológico funcional favorável (medido como Escala de Desfechos de Glasgow Estendida >4 a 6 meses) em 65% dos pacientes nos grupos do ácido tranexâmico em comparação com 62% com o placebo. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significativa na mortalidade por todas as causas a 28 dias, no escore da Escala de Classificação de Incapacidade a 6 meses ou na evolução da hemorragia intracraniana. Portanto, embora os resultados do CRASH-3 sejam promissores, algumas incertezas permanecem e as orientações podem variar. Pesquisas estão em andamento para estabelecer se há um papel para o ácido tranexâmico no tratamento do HSD crônico, seja para reduzir o risco de recorrência do HSD crônico tratado cirurgicamente ou como uma alternativa conservadora ao tratamento cirúrgico.[159]Iorio-Morin C, Blanchard J, Richer M, et al. Tranexamic Acid in Chronic Subdural Hematomas (TRACS): study protocol for a randomized controlled trial. Trials. 2016 May 5;17(1):235.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4857422
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27150916?tool=bestpractice.com
[160]Immenga S, Lodewijkx R, Roos YBWEM, et al. Tranexamic acid to prevent operation in chronic subdural haematoma (TORCH): study protocol for a randomised placebo-controlled clinical trial. Trials. 2022 Jan 18;23(1):56.
https://trialsjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13063-021-05907-0
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35042560?tool=bestpractice.com
Um pequeno ECRC (n=193) sugeriu que o uso de ácido tranexâmico pode estar associado a uma redução no volume do hematoma após cirurgia de trepanação.[161]Yamada T, Natori Y. Prospective study on the efficacy of orally administered tranexamic acid and goreisan for the prevention of recurrence after chronic subdural hematoma burr hole surgery. World Neurosurg. 2020 Feb;134:e549-53.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31678452?tool=bestpractice.com
Evidências provenientes de pequenos estudos observacionais retrospectivos sugerem que o ácido tranexâmico pode reduzir o volume do hematoma em pacientes com HSD crônico que são tratados de forma conservadora.[59]Stubbs DJ, Davies BM, Menon DK. Chronic subdural haematoma: the role of peri-operative medicine in a common form of reversible brain injury. Anaesthesia. 2022 Jan;77 Suppl 1:21-33.
https://associationofanaesthetists-publications.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/anae.15583
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35001374?tool=bestpractice.com
[162]Soleman J, Nocera F, Mariani L. The conservative and pharmacological management of chronic subdural haematoma. Swiss Med Wkly. 2017;147:w14398.
https://smw.ch/index.php/smw/article/view/2266
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28102879?tool=bestpractice.com
Uma pesquisa sobre a prática clínica europeia, publicada em 2018, revelou que 45% dos 84 neurocirurgiões que responderam considerariam o uso de ácido tranexâmico como adjuvante à cirurgia no tratamento de pacientes com HSD crônico.[163]Baschera D, Tosic L, Westermann L, et al. Treatment standards for chronic subdural hematoma: results from a survey in Austrian, German, and Swiss neurosurgical units. World Neurosurg. 2018 Aug;116:e983-95.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29857208?tool=bestpractice.com
Embolização da artéria meníngea média (AMM)
A embolização da AMM emergiu como um tratamento minimamente invasivo para controlar o HSD crônico.[164]Haldrup M, Ketharanathan B, Debrabant B, et al. Embolization of the middle meningeal artery in patients with chronic subdural hematoma-a systematic review and meta-analysis. Acta Neurochir (Wien). 2020 Apr;162(4):777-84.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32086603?tool=bestpractice.com
[165]Kan P, Maragkos GA, Srivatsan A, et al. Middle meningeal artery embolization for chronic subdural hematoma: a multi-center experience of 154 consecutive embolizations. Neurosurgery. 2021 Jan 13;88(2):268-77.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33026434?tool=bestpractice.com
Ela pode ser usada como um tratamento adjuvante para prevenir a recorrência no HSD crônico evacuado cirurgicamente e como um procedimento autônomo para tratar o HSD crônico tanto assintomático quanto sintomático.[53]Rudy RF, Catapano JS, Jadhav AP, et al. Middle meningeal artery embolization to treat chronic subdural hematoma. Stroke Vasc Interv Neurol. 2023;3:e000490.
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/SVIN.122.000490#:~:text=Embolization%20has%20the%20advantages%20of,population%20associated%20with%20significant%20comorbidities.
Não deve ser usado no lugar da cirurgia em pacientes com elevação sintomática da PIC. Um cateter é inserido na artéria femoral comum ou radial e um microcateter é então guiado para dentro da AMM, que fornece suprimento sanguíneo para a membrana dural neovascularizada no HSD crônico e, assim, contribui para a expansão do hematoma.[30]Rickard F, Gale J, Williams A, et al. New horizons in subdural haematoma. Age Ageing. 2023 Dec 1;52(12):afad240.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38167695?tool=bestpractice.com
[166]National Institute for Health and Care Excellence. Middle meningeal artery embolisation for chronic subdural haematomas. Dec 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg779
A angiografia é usada para selecionar ramos alvo do AMM para embolização.[166]National Institute for Health and Care Excellence. Middle meningeal artery embolisation for chronic subdural haematomas. Dec 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg779
O objetivo é eliminar o suprimento de sangue da AMM para a membrana ao redor do hematoma, permitindo assim a resolução espontânea gradual do hematoma e reduzindo o risco de recorrência.[166]National Institute for Health and Care Excellence. Middle meningeal artery embolisation for chronic subdural haematomas. Dec 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg779
Revisões sistemáticas e metanálises subsequentes também revelaram que o EAMM é uma opção segura e eficaz que reduz a necessidade de resgate cirúrgico e está associado a menores taxas de recorrência de HSD crônico.[167]Waqas M, Vakhari K, Weimer PV, et al. Safety and effectiveness of embolization for chronic subdural hematoma: systematic review and case series. World Neurosurg. 2019 Jun;126:228-36.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30878752?tool=bestpractice.com
[168]Ironside N, Nguyen C, Do Q, et al. Middle meningeal artery embolization for chronic subdural hematoma: a systematic review and meta-analysis. J Neurointerv Surg. 2021 Oct;13(10):951-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34193592?tool=bestpractice.com
[169]Sattari SA, Yang W, Shahbandi A, et al. Middle meningeal artery embolization versus conventional management for patients with chronic subdural hematoma: a systematic review and meta-analysis. Neurosurgery. 2023 Jun 1;92(6):1142-54.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36929762?tool=bestpractice.com
Um estudo randomizado multicêntrico concluiu que, entre pacientes com HSD subagudo ou crônico sintomático com indicação de evacuação cirúrgica, o EAMM associado a cirurgia foi associado a um menor risco de recorrência ou progressão do hematoma, levando à repetição da cirurgia em 90 dias, quando comparada à cirurgia isolada.[170]Davies JM, Knopman J, Mokin M, et al. Adjunctive middle meningeal artery embolization for subdural hematoma. N Engl J Med. 2024 Nov 21;391(20):1890-900.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39565988?tool=bestpractice.com
Entretanto, em um ECRC de pacientes submetidos a uma operação para recorrência do HSD crônico ou um primeiro episódio de HSD crônico com alto risco de recorrência, a embolização da AMM não levou a uma taxa significativamente menor de recorrência em 6 meses em comparação com o tratamento clínico padrão isolado.[171]Shotar E, Mathon B, Salle H, et al. Meningeal embolization for preventing chronic subdural hematoma recurrence after surgery: the EMPROTECT randomized clinical trial. JAMA. 2025 Jul 8;334(2):127-35.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40471557?tool=bestpractice.com
Ensaios randomizados adicionais estão em andamento para entender a seleção apropriada dos pacientes, as técnicas de embolização ideais e o melhor momento da embolização.[172]Catapano JS, Nguyen CL, Wakim AA, et al. Middle meningeal artery embolization for chronic subdural hematoma. Front Neurol. 2020 Oct 20;11:557233.
https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fneur.2020.557233/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33192990?tool=bestpractice.com