Complicações

Complicação
Período de ocorrência
Probabilidade
curto prazo
Médias

Vários deficits neurológicos podem resultar do hematoma ou de suas sequelas, incluindo pressão intracraniana elevada. A recuperação tem grau e evolução no tempo variáveis.[3]

curto prazo
Médias

O coma pode resultar do próprio traumatismo cranioencefálico ou do tratamento do hematoma subdural.[3]

curto prazo
baixa

Hematomas subdurais (HSDs) de grande volume com desvio significativo na linha média ou inchaço cerebral significativo após sua remoção podem resultar em compressão direta das artérias cerebrais anterior e posterior, causando isquemia e/ou infarto. Os HSDs que ocorrem em associação com hemorragia subaracnoide significativa podem resultar em AVC decorrente de vasoespasmo. Um aumento do risco de AVC isquêmico, nas 4 semanas após o HSD não traumático, pode ser devido à interrupção da terapia antitrombótica após o diagnóstico de HDS.[186]

curto prazo
baixa

As taxas de infecção foram citadas como sendo de 1% a 2%.[191]

variável
alta

Os pacientes com hematoma subdural (HSD) induzido por trauma e não relacionado a trauma apresentam aumento do risco de convulsões.[134]​ Até 24% dos pacientes com HSDs traumáticos desenvolvem convulsões clínicas ou alterações epileptiformes no eletroencefalograma à apresentação ou no pós-operatório.[192]​ Se o paciente tiver convulsões durante a primeira semana e tiver uma lesão cerebral grave, a probabilidade de que ele tenha convulsões após a primeira semana é mais alta. Recomenda-se que o paciente continue recebendo um anticonvulsivante por, pelo menos, 7 dias após a lesão.[143][193][194]

A ocorrência de convulsões depois desse período pode exigir tratamento anticonvulsivante adicional e/ou consulta com um neurologista.

variável
baixa

O sangue pode reacumular agudamente no espaço subdural após um procedimento de evacuação ou pode aparecer de forma protelada, apresentando-se como um HSD subagudo ou crônico.

É necessária atenção meticulosa para corrigir qualquer coagulopatia preexistente ou pós-operatória.[195] Demonstrou-se que a drenagem frontal após a craniotomia com orifícios de trepanação reduz o risco de recorrência sem aumentar o risco de infecção.[196]

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