Prognóstico

A maioria dos pacientes responde rapidamente ao tratamento inicial com glicocorticoides, e a perda da visão nos pacientes tratados é rara. A falta de resposta à terapia com glicocorticoides deve alertar o médico a questionar o diagnóstico; contudo, até 50% dos pacientes apropriadamente tratados apresentam recidivas da doença e recorrência dos sintomas imprevisíveis.[2][99]

Os efeitos adversos do uso de glicocorticoides são comuns, ocorrendo em mais de 60% dos pacientes.[9] Consequências importantes dessa terapia com glicocorticoides incluem o diabetes mellitus e as fraturas osteoporóticas. O uso do tocilizumabe pode permitir um esquema de retirada gradual de glicocorticoides mais acelerado, mas a duração ideal da terapia com tocilizumabe ainda não está clara.

A sobrevida global dos pacientes com ACG é similar à da população geral;[28] no entanto, o risco de desenvolvimento de aneurismas aórticos é acentuadamente maior nos pacientes com ACG. Em um estudo de base populacional, os pacientes com ACG tiveram 17 vezes mais probabilidade de desenvolver aneurismas aórticos e 2.4 vezes mais probabilidade de desenvolver aneurismas da aorta abdominal isolados, comparados com pessoas de mesma idade e sexo.[100] Os aneurismas aórticos torácicos podem resultar em dissecação e uma mortalidade significativamente aumentada.[101]​ Os fatores de risco para o desenvolvimento de aneurisma de aorta na ACG não são completamente compreendidos. No entanto, a presença de inflamação aórtica no estado basal parece predispor alguns pacientes a uma dilatação aórtica progressiva.[7][39]

Evidência epidemiológica sugere que pacientes com arterite de células gigantes (ACG) apresentam um risco elevado de doença cardiovascular. Portanto, o monitoramento e o tratamento de fatores de risco são especialmente necessários nessa população de pacientes.[102][103]

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