Critérios
O diagnóstico de arterite de células gigantes (ACG) se baseia na presença de características clínicas e laboratoriais chave. Os critérios de classificação do American College of Rheumatology (ACR) foram atualizados em 2022 pelo ACR/European Alliance of Associations for Rheumatology (EULAR).[1] Os critérios usam um sistema baseado em pontos que se baseia em achados clínicos, laboratoriais, de imagem e de biópsia. Esses critérios foram desenvolvidos, e são mais bem aplicados, para estudos investigativos de grupos de pacientes. Os critérios podem ser usados para distinguir a ACG de outras formas de vasculite, mas não foram desenvolvidos como critérios diagnósticos.
Os requisitos são: deve haver diagnóstico de vasculite de médios ou grandes vasos, as mimetizações devem ser descartadas e o paciente deve ter 50 anos de idade ou mais. Em seguida, o paciente pode ser classificado como tendo ACG com um escore cumulativo ≥6 pontos, com base nos seguintes indicadores:[1]
Biópsia de artéria temporal positiva ou sinal de halo em artéria temporal à ultrassonografia (+5)
Velocidade de hemossedimentação ≥50 mm/hora ou proteína C-reativa ≥10 mg/L (+3)
Perda da visão súbita (+3)
Rigidez matinal nos ombros ou pescoço, claudicação da mandíbula ou língua, novo episódio de cefaleia temporal, sensibilidade no couro cabeludo, anormalidade na artéria temporal ao exame vascular, comprometimento axilar bilateral em exame de imagem e atividade em toda a aorta à tomografia por emissão de pósitrons com fluordesoxiglucose (+2 para cada).
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