Monitoramento

Durante a suspensão gradual da prednisolona, os pacientes devem ser avaliados para toxicidade e recidiva com exames clínicos periódicos, com o suporte dos marcadores inflamatórios. A recidiva deve ser diagnosticada de maneira objetiva, assim como no diagnóstico. A elevação isolada de marcadores inflamatórios, na ausência de sintomas clínicos, deve automaticamente resultar na intensificação da terapia. Os exames de imagem não são rotineiramente recomendados para o acompanhamento nos pacientes que apresentarem remissão clínica e bioquímica.[38] A ultrassonografia, a tomografia por emissão de pósitrons com fluordesoxiglucose ou a ressonância nuclear magnética podem ser usadas para avaliar anormalidades nos vasos nos pacientes com vasculite de grandes vasos e suspeita de recidiva, particularmente quando os marcadores laboratoriais de inflamação não forem confiáveis.[38] A angiografia por ressonância magnética, a angiotomografia ou a ultrassonografia podem ser usadas para o monitoramento em longo prazo dos danos estruturais, principalmente nos sítios de inflamação vascular anterior.[38] No entanto, a ultrassonografia no acompanhamento ainda não foi adequadamente definida. Alguns pacientes apresentam alterações persistentes em artérias maiores, mas isso não significa, necessariamente, fracasso do tratamento ou previsão de recidiva.[105] A frequência do rastreamento, bem como o método de imagem aplicado, devem ser decididos de acordo com cada caso.[38]

Pacientes usando glicocorticoides em longo prazo podem desenvolver efeitos adversos induzidos por glicocorticoides.[37] Os pacientes devem ser monitorados quanto a diabetes, pressão arterial elevada e perda óssea induzida por glicocorticoides.[66][67][68] Os pacientes às vezes apresentam anemia normocítica normocrômica com uma contagem de leucócitos normal e uma contagem plaquetária elevada. O hemograma completo deve ser monitorado.

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