Durante a suspensão gradual da prednisolona, os pacientes devem ser avaliados para toxicidade e recidiva com exames clínicos periódicos, com o suporte dos marcadores inflamatórios. A recidiva deve ser diagnosticada de maneira objetiva, assim como no diagnóstico. A elevação isolada de marcadores inflamatórios, na ausência de sintomas clínicos, deve automaticamente resultar na intensificação da terapia. Os exames de imagem não são rotineiramente recomendados para o acompanhamento nos pacientes que apresentarem remissão clínica e bioquímica.[38]Dejaco C, Ramiro S, Bond M, et al. EULAR recommendations for the use of imaging in large vessel vasculitis in clinical practice: 2023 update. Ann Rheum Dis. 2024 May 15;83(6):741-51.
https://www.doi.org/10.1136/ard-2023-224543
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37550004?tool=bestpractice.com
A ultrassonografia, a tomografia por emissão de pósitrons com fluordesoxiglucose ou a ressonância nuclear magnética podem ser usadas para avaliar anormalidades nos vasos nos pacientes com vasculite de grandes vasos e suspeita de recidiva, particularmente quando os marcadores laboratoriais de inflamação não forem confiáveis.[38]Dejaco C, Ramiro S, Bond M, et al. EULAR recommendations for the use of imaging in large vessel vasculitis in clinical practice: 2023 update. Ann Rheum Dis. 2024 May 15;83(6):741-51.
https://www.doi.org/10.1136/ard-2023-224543
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37550004?tool=bestpractice.com
A angiografia por ressonância magnética, a angiotomografia ou a ultrassonografia podem ser usadas para o monitoramento em longo prazo dos danos estruturais, principalmente nos sítios de inflamação vascular anterior.[38]Dejaco C, Ramiro S, Bond M, et al. EULAR recommendations for the use of imaging in large vessel vasculitis in clinical practice: 2023 update. Ann Rheum Dis. 2024 May 15;83(6):741-51.
https://www.doi.org/10.1136/ard-2023-224543
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37550004?tool=bestpractice.com
No entanto, a ultrassonografia no acompanhamento ainda não foi adequadamente definida. Alguns pacientes apresentam alterações persistentes em artérias maiores, mas isso não significa, necessariamente, fracasso do tratamento ou previsão de recidiva.[105]Coath FL, Mukhtyar C. Ultrasonography in the diagnosis and follow-up of giant cell arteritis. Rheumatology (Oxford). 2021 Jun 18;60(6):2528-36.
https://www.doi.org/10.1093/rheumatology/keab179
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33599253?tool=bestpractice.com
A frequência do rastreamento, bem como o método de imagem aplicado, devem ser decididos de acordo com cada caso.[38]Dejaco C, Ramiro S, Bond M, et al. EULAR recommendations for the use of imaging in large vessel vasculitis in clinical practice: 2023 update. Ann Rheum Dis. 2024 May 15;83(6):741-51.
https://www.doi.org/10.1136/ard-2023-224543
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37550004?tool=bestpractice.com
Pacientes usando glicocorticoides em longo prazo podem desenvolver efeitos adversos induzidos por glicocorticoides.[37]Coath FL, Bukhari M, Ducker G, et al. Quality standards for the care of people with giant cell arteritis in secondary care. Rheumatology (Oxford). 2023 Sep 1;62(9):3075-83.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36692142?tool=bestpractice.com
Os pacientes devem ser monitorados quanto a diabetes, pressão arterial elevada e perda óssea induzida por glicocorticoides.[66]Strehl C, Bijlsma JW, de Wit M, et al. Defining conditions where long-term glucocorticoid treatment has an acceptably low level of harm to facilitate implementation of existing recommendations: viewpoints from an EULAR task force. Ann Rheum Dis. 2016 Jun;75(6):952-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26933146?tool=bestpractice.com
[67]Wilson JC, Sarsour K, Collinson N, et al. Serious adverse effects associated with glucocorticoid therapy in patients with giant cell arteritis (GCA): a nested case-control analysis. Semin Arthritis Rheum. 2017 Jun;46(6):819-27.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28040244?tool=bestpractice.com
[68]Yu E, Chang JR. Giant cell arteritis: updates and controversies. Front Ophthalmol (Lausanne). 2022 Mar 17:2:848861.
https://www.doi.org/10.3389/fopht.2022.848861
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38983551?tool=bestpractice.com
Os pacientes às vezes apresentam anemia normocítica normocrômica com uma contagem de leucócitos normal e uma contagem plaquetária elevada. O hemograma completo deve ser monitorado.