Arterite de células gigantes
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
suspeita de arterite de células gigantes
prednisolona
Deve ser iniciada imediatamente se a suspeita de arterite de células gigantes for alta, com base nos sintomas, sinais e resultados de exames de sangue que mostrem níveis elevados de reagentes de fase aguda (proteína C-reativa e/ou velocidade de hemossedimentação). Um encaminhamento imediato deve ser feito para confirmação do diagnóstico por meio de biópsia da artéria temporal, mas isso não deve atrasar o início do tratamento.
Os glicocorticoides têm amplas propriedades imunossupressoras e anti-inflamatórias; o objetivo é melhorar os sintomas e evitar a perda da visão.
Deve-se iniciar prednisolona oral.[9]Salvarani C, Cantini F, Boiardi L, et al. Polymyalgia rheumatica and giant-cell arteritis. N Engl J Med. 2002 Jul 25;347(4):261-71. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12140303?tool=bestpractice.com [55]Epperly TD, Moore KE, Harrover JD. Polymyalgia rheumatica and temporal arthritis. Am Fam Physician. 2000 Aug 15;62(4):789-96, 801. https://www.aafp.org/afp/2000/0815/p789.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10969858?tool=bestpractice.com A terapia de alta dose é recomendada para alcançar um controle rápido da doença em pacientes recém-diagnosticados.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com Não é recomendável a dosagem de glicocorticoides em dias alternados.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com O ideal é que a primeira dose de um glicocorticoide seja administrada imediatamente após a coleta de uma amostra de sangue (porque os marcadores inflamatórios diminuem com a terapia com glicocorticoide).[60]Mackie SL, Dejaco C, Appenzeller S, et al. British Society for Rheumatology guideline on diagnosis and treatment of giant cell arteritis. Rheumatology (Oxford). 2020 Mar 1;59(3):e1-23. https://academic.oup.com/rheumatology/article/59/3/e1/5714024 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31970405?tool=bestpractice.com
A dosagem e a duração da terapia com glicocorticoide pode ser variável, dependendo das manifestações e comorbidades do paciente e de ter ou não iniciado o uso de um agente poupador de corticosteroide.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com A dose de prednisolona pode ser reduzida de maneira gradual (ao longo de vários meses) após se alcançar a remissão. As recidivas após reduções na dose são comuns. Ajustes frequentes nas doses podem ser necessários ao longo do tempo a depender da resposta à terapia.
Opções primárias
prednisolona: 1 mg/kg/dia por via oral por 4 semanas, máximo de 80 mg/dia; reduzir a dose gradualmente ao longo de vários meses após atingir a remissão
pulsoterapia com metilprednisolona
O tratamento deve ser iniciado imediatamente se a suspeita de arterite de células gigantes for alta, com base nos sintomas, sinais e resultados de exames de sangue que mostrem níveis elevados de reagentes de fase aguda (proteína C-reativa e/ou velocidade de hemossedimentação). Um encaminhamento imediato deve ser feito para confirmação do diagnóstico por meio de biópsia da artéria temporal, mas isso não deve atrasar o início do tratamento.
Alguns pacientes recém-diagnosticados com ou em alto risco de perda da visão (incluindo aqueles com outros tipos de envolvimento neurológico, como amaurose fugaz e AVC) podem se beneficiar de um corticosteroide intravenoso em dose pulsada, mas há risco de toxicidade e a decisão deve ser orientada pela condição clínica, valores e preferências do paciente.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com Isso deve ser seguido por meio de um regime padrão de prednisolona oral.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com [63]Fraser JA, Weyand CM, Newman NJ, et al. The treatment of giant cell arteritis. Rev Neurol Dis. 2008 Summer;5(3):140-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18838954?tool=bestpractice.com [66]Chan CC, Paine M, O'Day J. Steroid management in giant cell arteritis. Br J Ophthalmol. 2001 Sep;85(9):1061-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11520757?tool=bestpractice.com
Opções primárias
metilprednisolona: 500-1000 mg por via intravenosa uma vez ao dia por 3-5 dias
e
prednisolona: 1 mg/kg/dia por via oral por 4 semanas, máximo de 80 mg/dia; iniciar após o ciclo de metilprednisolona e usar um esquema de retirada gradual da dosagem ao longo de vários meses, uma vez alcançada a remissão
arterite de células gigantes confirmada
prednisolona
Os glicocorticoides têm amplas propriedades imunossupressoras e anti-inflamatórias; o objetivo é melhorar os sintomas e evitar a perda da visão.
A dosagem e a duração da terapia com glicocorticoide pode ser variável, dependendo das manifestações e comorbidades do paciente e de ter ou não iniciado o uso de um agente poupador de corticosteroide.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com A dose de prednisolona pode ser retirada de maneira gradual ao longo de vários meses após alcançar a remissão. Quando a prednisolona é usada com tocilizumabe, normalmente a prednisolona é retirada gradualmente ao longo de 26 semanas.[67]Stone JH, Tuckwell K, Dimonaco S, et al. Trial of tocilizumab in giant-cell arteritis. N Engl J Med. 2017 Jul 27;377(4):317-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28745999?tool=bestpractice.com
As recidivas após reduções na dose são comuns.
Ajustes frequentes nas doses podem ser necessários ao longo do tempo a depender da resposta à terapia.
Opções primárias
prednisolona: 1 mg/kg/dia por via oral por 4 semanas, máximo de 80 mg/dia; reduzir a dose gradualmente ao longo de vários meses após atingir a remissão
agente poupador de corticosteroide
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um agente poupador de corticosteroides pode ser adicionado à terapia com glicocorticoides, após o que a dose do glicocorticoide pode ser reduzida gradualmente.
O tocilizumabe, em combinação com um esquema de retirada gradual acelerada de prednisolona, pode ter o seu uso como primeira linha considerado em pacientes com doença recém-diagnosticada que têm um risco particularmente alto de eventos adversos graves associados a glicocorticoides.[70]Antonio AA, Santos RN, Abariga SA. Tocilizumab for giant cell arteritis. Cochrane Database Syst Rev. 2022 May 13;5(5):CD013484. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013484.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35560150?tool=bestpractice.com A diretriz do American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation emitiu uma recomendação condicional para o uso de glicocorticoides orais com tocilizumabe em vez de glicocorticoides orais de forma isolada para todos os pacientes com arterite de células gigantes (ACG) recém-diagnosticada, mas a decisão de usar tocilizumabe deve ser tomada com base na experiência do médico e na condição clínica, valores e preferências do paciente.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com O uso desta combinação para terapia inicial deve ocorrer após a confirmação do diagnóstico (geralmente por biópsia ou imagem, mas às vezes na prática com base em fortes evidências clínicas ou laboratoriais).
O uso do tocilizumabe também deve ser considerado nos pacientes com ACG refratária ou recidivante que requerem o uso contínuo de doses moderadas a altas de glicocorticoides. O uso ideal do tocilizumabe na prática clínica de rotina e a sua duração ideal ainda não foram determinados. A ausência de dados de acompanhamento em longo prazo sobre o tocilizumabe e o custo significativo podem limitar seu uso.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com
Foi relatada hepatotoxicidade grave (incluindo insuficiência hepática aguda, hepatite e icterícia) com o tocilizumabe. Use-o com precaução nos pacientes com insuficiência hepática. Monitore a alanina aminotransferase (ALT) ou a aspartato aminotransferase (AST) antes do início do tratamento, a cada 4 a 8 semanas nos primeiros 6 meses de tratamento, e depois a cada 12 semanas.[73]Medicines and Healthcare products Regulatory Agency. Tocilizumab (RoActemra): rare risk of serious liver injury including cases requiring transplantation. Jul 2019 [internet publication]. https://www.gov.uk/drug-safety-update/tocilizumab-roactemra-rare-risk-of-serious-liver-injury-including-cases-requiring-transplantation Os outros eventos adversos relacionados a tocilizumabe incluem infecções graves e neutropenia, uma alteração no perfil lipídico, e perfuração intestinal.[74]Unizony S, McCulley TJ, Spiera R, et al. Clinical outcomes of patients with giant cell arteritis treated with tocilizumab in real-world clinical practice: decreased incidence of new visual manifestations. Arthritis Res Ther. 2021 Jan 6;23(1):8. https://arthritis-research.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13075-020-02377-8 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33407817?tool=bestpractice.com [75]Campbell L, Chen C, Bhagat SS, et al. Risk of adverse events including serious infections in rheumatoid arthritis patients treated with tocilizumab: a systematic literature review and meta-analysis of randomized controlled trials. Rheumatology (Oxford). 2011 Mar;50(3):552-62. https://academic.oup.com/rheumatology/article/50/3/552/1790102 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21078627?tool=bestpractice.com [76]Xie F, Yun H, Bernatsky S, et al. Brief report: risk of gastrointestinal perforation among rheumatoid arthritis patients receiving tofacitinib, tocilizumab, or other biologic treatments. Arthritis Rheumatol. 2016 Nov;68(11):2612-7. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/art.39761 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27213279?tool=bestpractice.com [77]Strangfeld A, Richter A, Siegmund B, et al. Risk for lower intestinal perforations in patients with rheumatoid arthritis treated with tocilizumab in comparison to treatment with other biologic or conventional synthetic DMARDs. Ann Rheum Dis. 2017 Mar;76(3):504-10. https://ard.bmj.com/content/76/3/504.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27405509?tool=bestpractice.com
O metotrexato pode ser considerado em combinação com um glicocorticoide para pacientes que não podem usar tocilizumabe (por exemplo, devido a infecções recorrentes, história de perfurações gastrointestinais ou diverticulite).[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com Ensaios clínicos randomizados e controlados que avaliaram a eficácia do metotrexato em pacientes com ACG produziram resultados controversos.[78]Hoffman GS, Cid MC, Hellmann DB, et al. A multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled trial of adjuvant methotrexate treatment for giant cell arteritis. Arthritis Rheum. 2002 May;46(5):1309-18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12115238?tool=bestpractice.com [79]Jover JA, Hernandez-Garcia C, Morado IC, et al. Combined treatment of giant-cell arteritis with methotrexate and prednisone: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Ann Intern Med. 2001 Jan 16;134(2):106-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11177313?tool=bestpractice.com No entanto, evidências de uma metanálise de dados individuais dos pacientes sugeriram que o metotrexato pode ser eficaz para reduzir o risco de primeira e segunda recidivas e a exposição aos glicocorticoides.[80]Mahr AD, Jover JA, Spiera RF, et al. Adjunctive methotrexate for treatment of giant cell arteritis: an individual patient data meta-analysis. Arthritis Rheum. 2007 Aug;56(8):2789-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17665429?tool=bestpractice.com
Nos pacientes nos quais o tocilizumabe e o metotrexato não forem eficazes ou tolerados, o abatacepte pode ser útil quando usado com glicocorticoides.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com No entanto, essa recomendação é apoiada por um pequeno ensaio clínico duplo-cego randomizado com 49 pacientes, nos quais a adição do abatacepte a um esquema de retirada gradual padronizada da prednisolona se mostrou benéfica.[81]Langford CA, Cuthbertson D, Ytterberg SR, et al. A randomized, double-blind trial of abatacept (CTLA-4Ig) for the treatment of giant cell arteritis. Arthritis Rheumatol. 2017 Apr;69(4):837-45. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5378642 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28133925?tool=bestpractice.com Especificamente, a taxa de sobrevida sem recidiva em 12 meses foi de 48% para os pacientes que receberam abatacepte e 31% para os que receberam placebo (P = 0.049).
Opções primárias
tocilizumabe: 162 mg por via subcutânea uma vez por semana (uma dose de 162 mg a cada 2 semanas pode ser prescrita com base em considerações clínicas); 6 mg/kg por via intravenosa a cada 4 semanas, máximo de 600 mg/dose
Opções secundárias
metotrexato: 7.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, pode aumentar-se lentamente a dose até no máximo 20 mg uma vez por semana; a dose deve ser administrada no mesmo dia da semana
Opções terciárias
abatacepte: peso corporal <60 kg: 500 mg por via intravenosa a cada 2 semanas nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 500 mg a cada 4 semanas a partir da semana 8; peso corporal 60-100 kg: 750 mg por via intravenosa a cada 2 semanas nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 750 mg a cada 4 semanas a partir da semana 8; peso corporal >100 kg: 1000 mg por via intravenosa a cada 2 semanas nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 1000 mg a cada 4 semanas a partir da semana 8
aspirina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tratamento com aspirina em baixas doses deve ser considerado caso a caso. Ele pode ser benéfico para os pacientes com arterite de células gigantes (ACG) que apresentam comprometimento crítico ou com limitação do fluxo das artérias carótida ou vertebral.[35]Maz M, Chung SA, Abril A, et al. 2021 American College of Rheumatology/Vasculitis Foundation guideline for the management of giant cell arteritis and Takayasu arteritis. Arthritis Rheumatol. 2021 Aug;73(8):1349-65. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.41774 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34235884?tool=bestpractice.com
Estudos retrospectivos sugerem que pacientes com ACG que recebem aspirina podem ter menor risco de perda da visão e AVC, sem aumento do risco de complicações hemorrágicas.[82]Nesher G, Berkun Y, Mates M, et al. Low-dose aspirin and prevention of cranial ischemic complications in giant cell arteritis. Arthritis Rheum. 2004 Apr;50(4):1332-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15077317?tool=bestpractice.com [83]Lee MS, Smith SD, Galor A, et al. Antiplatelet and anticoagulant therapy in patients with giant cell arteritis. Arthritis Rheum. 2006 Oct;54(10):3306-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17009265?tool=bestpractice.com Entretanto, esse benefício não é universalmente aceito e outros estudos observacionais não conseguiram replicar esses achados.[84]Narváez J, Bernad B, Gómez-Vaquero C, et al. Impact of antiplatelet therapy in the development of severe ischemic complications and in the outcome of patients with giant cell arteritis. Clin Exp Rheumatol. 2008 May-Jun;26(3 suppl 49):S57-62. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18799055?tool=bestpractice.com [85]Salvarani C, Della Bella C, Cimino L, et al. Risk factors for severe cranial ischaemic events in an Italian population-based cohort of patients with giant cell arteritis. Rheumatology (Oxford). 2009 Mar;48(3):250-3. https://www.doi.org/10.1093/rheumatology/ken465 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19109317?tool=bestpractice.com Uma metanálise de estudos observacionais relatou um benefício marginal quando a terapia antiagregante plaquetária/anticoagulante foi usada em conjunto com a corticoterapia em pacientes com ACG estabelecida, sem um aumento do risco de sangramento associado.[86]Martínez-Taboada VM, López-Hoyos M, Narvaez J, et al. Effect of antiplatelet/anticoagulant therapy on severe ischemic complications in patients with giant cell arteritis: a cumulative meta-analysis. Autoimmun Rev. 2014 Aug;13(8):788-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24667078?tool=bestpractice.com
Opções primárias
aspirina: 75 mg por via oral uma vez ao dia
prevenção da osteoporose
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
As medidas incluem prevenir a perda óssea induzida pelo glicocorticoide com otimização da ingestão de cálcio e vitamina D na alimentação e com suplementos baseada na ingestão diária adequada à idade recomendada nacionalmente.[89]American College of Rheumatology. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Jul 2023 [internet publication]. https://rheumatology.org/glucocorticoid-induced-osteoporosis-guideline Os pacientes com idade ≥40 anos que recebem glicocorticoides em longo prazo e são considerados com alto risco de fratura devem receber um bifosfonato oral. Outros agentes, inclusive bifosfonatos intravenosos, paratormônio/análogos do paratormônio (por exemplo, teriparatida, abaloparatida) ou denosumabe também são opções. A seleção de um agente deve basear-se nas preferências do paciente e do médico.[89]American College of Rheumatology. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Jul 2023 [internet publication]. https://rheumatology.org/glucocorticoid-induced-osteoporosis-guideline A avaliação para fraturas (incluindo exame de densiometria óssea) é recomendada em até 6 meses após o início da terapia com glicocorticoides para os adultos, e a cada 1-2 anos daí em diante enquanto se continuar a terapia com glicocorticoides.[89]American College of Rheumatology. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Jul 2023 [internet publication]. https://rheumatology.org/glucocorticoid-induced-osteoporosis-guideline
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