História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Fatores de risco importantes incluem uso de cateteres venosos centrais, exposição a antibióticos de amplo espectro, cirurgia e terapia imunossupressora.
febre
Um dos sintomas mais comuns observados nesse quadro clínico. Se houver sepse, a temperatura pode ser >38.3 °C (>101 °F).
Outros fatores diagnósticos
comuns
taquicardia
Se houver sepse, a frequência cardíaca pode ser >90 bpm.
taquipneia
Se pneumonia e sepse estiverem presentes, a frequência respiratória poderá ser de >20 respirações/minuto.
hipotensão
A hipotensão persistente por pelo menos 1 hora, apesar da ressuscitação fluídica adequada, é um sinal de choque séptico.
A correção da hipotensão com agentes vasopressores não descarta o choque.
enchimento capilar lentificado
Pele fria e sudorética também é sinal de hipoperfusão nos casos de sepse.
confusão mental aguda
Sinal de hipoperfusão e sepse.
débito urinário diminuído
A oligúria persistente, apesar da infusão de volume ou ressuscitação adequadas, é um sinal de hipoperfusão e sepse.
baixa saturação de oxigênio
Sinal de sepse.
Incomuns
erupção cutânea
Pode ser maculopapular a nodular, frequentemente eritematosa; geralmente em pacientes neutropênicos.
hepatoesplenomegalia
Pode ser observada em pacientes com candidíase disseminada crônica, que geralmente envolve o fígado e o baço, e pode ser observada em pacientes que se recuperam de neutropenia (frequentemente prolongada).
hipotermia
Se houver sepse, a temperatura pode ser <36 °C (<96.8 °F).
Fatores de risco
Fortes
uso de cateter venoso central
Esse é um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de candidíase sistêmica. Os cateteres intravasculares (principalmente os cateteres venosos centrais, incluindo os de diálise) apresentam um portal disponível para a levedura penetrar na corrente sanguínea e, dali, se propagar para todo o organismo.
exposição a antibióticos de amplo espectro
Isso é fundamental para a alteração da flora normal, o que permite o supercrescimento da Candida. Isso torna mais fácil causar uma doença invasiva quando houver disponibilidade (ou seja, a presença de cateteres intravasculares e a ruptura da mucosa). Quanto mais amplo o espectro do antibiótico, maior o risco.
diálise renal
O risco decorre principalmente do uso de grandes cateteres de acesso vascular central e do período de tempo prolongado durante o qual eles são necessários. O cateter de diálise peritoneal também pode resultar em candidíase peritoneal, especialmente no contexto de antibioticoterapia para peritonite bacteriana associada ao cateter.
cirurgia
Qualquer ruptura da mucosa pode ser um caminho para a invasão por Candida, particularmente durante uma cirurgia gastrointestinal. A candidíase intra-abdominal sem candidemia associada é a apresentação mais comum de candidíase invasiva neste cenário e é frequentemente polimicrobiana com patógenos bacterianos.
nutrição parenteral
Muito desse risco decorre da presença prolongada de cateteres venosos centrais.
Uso de imunossupressores
Além dos efeitos imunossupressores diretos dos corticosteroides e outros imunossupressores (incluindo produtos biológicos) e da neutropenia dos agentes quimioterápicos, a quimioterapia também pode causar lesões e rupturas na mucosa intestinal.
A doença do enxerto contra o hospedeiro após o transplante de células-tronco também pode desempenhar um papel por meio de lesões intestinais e/ou cutâneas, bem como pela exposição a terapias imunossupressoras adicionais para tratar a condição.
Fracos
colonização em múltiplos locais
Quanto maior a carga de Candida no paciente, mais alta será a probabilidade de invasão tecidual quando as barreiras epiteliais forem rompidas.
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