Epidemiologia

Estima-se que, em 2021, 16.7% das gestações no mundo todo que resultaram em nascidos vivos foram afetadas por alguma forma de hiperglicemia.[5]​ Dessas, 80.3% decorreram de diabetes mellitus gestacional (DMG), enquanto o restante decorreu de diabetes (incluindo diabetes do tipo 1 e do tipo 2) detectado antes ou durante a gestação.[5] A prevalência do DMG varia significativamente entre os países.[5] Foi observada uma tendência ao aumento da prevalência do DMG em mulheres de países asiáticos e naquelas com etnia indígena (Austrália, Canadá, Nova Zelândia, EUA).[6][7][8][9][10]​​​ No Reino Unido, em 2021, a prevalência de DMG foi de 20.6%.[5] A prevalência parece depender de fatores como a origem étnica e varia de acordo com a região.[4]

Nos EUA, a porcentagem de mães que deram à luz e receberam diagnóstico de DMG aumentou de 6% em 2016 para 8.3% em 2021.[11] Aumentos no DMG foram observados em cada faixa etária materna, e as taxas aumentaram de forma constante com a idade materna; em 2021, a taxa para mães com idade ≥40 anos (15.6%) foi quase seis vezes maior que a taxa para mães com idade <20 anos (2.7%).[11]​ Em um estudo nos EUA, a prevalência do DMG em uma população etnicamente diversa da Califórnia variou de aproximadamente 4.5% nas mulheres brancas não hispânicas e afro-americanas a 10.2% nas mulheres asiáticas.[12] De forma notável, a prevalência de DMG foi maior entre mulheres asiáticas-americanas, mesmo com baixo IMC.[12]

Informações sobre fatores de risco do DMG são limitadas em grandes conjuntos de dados publicados. No entanto, o aumento da obesidade, a diminuição da atividade física e a idade avançada das mães são potenciais fatores contribuintes.[13][14]

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