Prevenção primária

Em um estudo do tipo caso-controle, usuários de aspirina apresentaram um menor risco de esôfago de Barrett em comparação com não usuários (razão de chances de 0.56, intervalo de confiança de 95% de 0.39-0.80).[31] Os resultados foram semelhantes em um subgrupo de pacientes que fizeram endoscopia para sintomas da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Nenhuma interação foi observada entre o uso de aspirina e o tabagismo ou o uso de inibidor da bomba de prótons (IBP).[31] No entanto, devido à falta de evidências conclusivas que demonstrem um verdadeiro efeito quimiopreventivo da aspirina ou de anti-inflamatórios não esteroidais, bem como os eventos adversos potenciais associados a essas terapias, o uso delas não é rotineiramente recomendado no momento.[1][7][32]​​​ O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido recomenda não usar a aspirina para prevenir a progressão para displasia esofágica e câncer nos pacientes com esôfago de Barrett.[33]

Prevenção secundária

A única estratégia quimiopreventiva atualmente endossada por diretrizes é o uso em longo prazo (geralmente indefinido) de um inibidor da bomba de prótons (IBP) oral, uma vez ao dia. Essa recomendação baseia-se em resultados de uma metanálise que resume os dados de vários estudos observacionais. Os dados demonstraram que o uso do IBP foi associado ao risco reduzido de displasia de alto grau e à progressão neoplásica em pacientes com esôfago de Barrett.[7]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal