O objetivo do tratamento do esôfago de Barrett é reduzir o refluxo do ácido gástrico para o esôfago e eliminar o epitélio de Barrett.
Esôfago de Barrett não displásico
Tratamento com inibidores da bomba de prótons (IBPs) e vigilância: o uso dos IBPs está associado a uma diminuição do risco de progressão para esôfago de Barrett de alto grau ou carcinoma esofágico.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
Embora a maioria dos medicamentos seja desenvolvida para administração uma vez ao dia, o tratamento pode ser intensificado para duas vezes ao dia, para evitar períodos em que a concentração do íon hidrogênio possa reduzir o pH intraluminal para menos que 4. No entanto, as diretrizes do American College of Gastroenterology afirmam que o aumento da frequência para a dosagem de duas vezes ao dia deve ser equilibrado com o aumento do risco de dano potencial com a terapia de longo prazo.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
Um ensaio clínico aberto de fase 3 relatou uma redução pequena, mas significativa, na mortalidade por todas as causas em pacientes com esôfago de Barrett tratados com altas doses de esomeprazol, em comparação com baixas doses de esomeprazol, após 8.9 anos de tratamento.[48]Moyo K, Khong TK. High-dose PPI and aspirin as chemoprevention in Barrett's oesophagus. Drug Ther Bull. 2020 Mar;58(3):39-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31949003?tool=bestpractice.com
Cirurgia antirrefluxo: embora a cirurgia antirrefluxo, como a fundoplicatura de Nissen, possa ser eficaz na redução dos sintomas de refluxo gastroesofágico, as diretrizes recomendam contra o uso da cirurgia antirrefluxo para reduzir o risco de progressão do esôfago de Barrett para adenocarcinoma.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[33]National Institute for Health and Care Excellence. Barrett's oesophagus and stage 1 oesophageal adenocarcinoma: monitoring and management. Feb 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng231
Essas recomendações são baseadas nos riscos e potenciais complicações associadas à cirurgia minimamente invasiva, bem como na falta de evidências suficientes que documentem um menor risco de progressão para neoplasia nesse grupo de pacientes. A cirurgia antirrefluxo pode ser considerada para o tratamento dos sintomas de refluxo nas pessoas com esôfago de Barrett que têm uma resposta sintomática desfavorável ou incompleta aos IBPs.[1]Fitzgerald RC, di Pietro M, Ragunath K, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on the diagnosis and management of Barrett's oesophagus. Gut. 2014 Jan;63(1):7-42.
http://gut.bmj.com/content/63/1/7.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24165758?tool=bestpractice.com
A American Gastroenterological Association (AGA) sugere não usar a terapia de erradicação endoscópica rotineiramente nos pacientes com esôfago de Barrett não displásico.[49]Rubenstein JH, Sawas T, Wani S, et al. AGA clinical practice guideline on endoscopic eradication therapy of Barrett's esophagus and related neoplasia. Gastroenterology. 2024 Jun;166(6):1020-55.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)00302-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38763697?tool=bestpractice.com
A vigilância é recomendada a cada 5 anos para o esôfago de Barrett não displásico <3 cm de comprimento, e a cada 3 anos para o esôfago de Barrett não displásico ≥3 cm de comprimento.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
As diretrizes não recomendam o uso rotineiro de terapias endoscópicas, como a ablação por radiofrequência (ARF), para a erradicação do esôfago de Barrett não displásico, devido ao baixo risco de progressão para displasia e adenocarcinoma.[1]Fitzgerald RC, di Pietro M, Ragunath K, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on the diagnosis and management of Barrett's oesophagus. Gut. 2014 Jan;63(1):7-42.
http://gut.bmj.com/content/63/1/7.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24165758?tool=bestpractice.com
[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[32]Weusten B, Bisschops R, Coron E, et al. Endoscopic management of Barrett's esophagus: European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) position statement. Endoscopy. 2017 Feb;49(2):191-8.
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0042-122140
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28122386?tool=bestpractice.com
Esôfago de Barrett com displasia de baixo grau
A displasia é um importante preditor do risco de câncer no esôfago de Barrett, mas há uma considerável variabilidade entre os observadores no que diz respeito à sua interpretação. O diagnóstico de qualquer grau de displasia (ou indefinido para displasia) requer confirmação por um patologista gastrointestinal experiente.
Os pacientes com esôfago de Barrett com displasia de baixo grau podem ser tratados com vigilância ou terapia de erradicação endoscópica.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[32]Weusten B, Bisschops R, Coron E, et al. Endoscopic management of Barrett's esophagus: European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) position statement. Endoscopy. 2017 Feb;49(2):191-8.
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0042-122140
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28122386?tool=bestpractice.com
[50]Wani S, Qumseya B, et al. Standards of Practice Committee. Endoscopic eradication therapy for patients with Barrett's esophagus-associated dysplasia and intramucosal cancer. Gastrointest Endosc. 2018 Apr;87(4):907-31.e9.
https://www.giejournal.org/article/S0016-5107(17)32408-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29397943?tool=bestpractice.com
Discuta os riscos e benefícios da vigilância versus terapia de erradicação endoscópica com os pacientes que têm displasia de baixo grau.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
A AGA sugere a terapia de erradicação endoscópica em vez da vigilância neste grupo de pacientes.[49]Rubenstein JH, Sawas T, Wani S, et al. AGA clinical practice guideline on endoscopic eradication therapy of Barrett's esophagus and related neoplasia. Gastroenterology. 2024 Jun;166(6):1020-55.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)00302-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38763697?tool=bestpractice.com
Quaisquer lesões visíveis devem ser removidas pelo uso de técnicas de ressecção endoscópica e enviadas para exame histopatológico antes de se realizar a ARF.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[32]Weusten B, Bisschops R, Coron E, et al. Endoscopic management of Barrett's esophagus: European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) position statement. Endoscopy. 2017 Feb;49(2):191-8.
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0042-122140
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28122386?tool=bestpractice.com
A ARF é a técnica ablativa de escolha.[32]Weusten B, Bisschops R, Coron E, et al. Endoscopic management of Barrett's esophagus: European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) position statement. Endoscopy. 2017 Feb;49(2):191-8.
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0042-122140
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28122386?tool=bestpractice.com
[49]Rubenstein JH, Sawas T, Wani S, et al. AGA clinical practice guideline on endoscopic eradication therapy of Barrett's esophagus and related neoplasia. Gastroenterology. 2024 Jun;166(6):1020-55.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)00302-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38763697?tool=bestpractice.com
[51]di Pietro M, Fitzgerald RC; BSG Barrett's guidelines working group. Revised British Society of Gastroenterology recommendation on the diagnosis and management of Barrett’s oesophagus with low-grade dysplasia. Gut. 2018 Feb;67(2):392-3.
https://gut.bmj.com/content/67/2/392.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28389530?tool=bestpractice.com
O objetivo da ARF é a erradicação completa da metaplasia intestinal.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido recomenda oferecer a ARF aos pacientes com displasia esofágica de baixo grau diagnosticada por biópsias feitas em duas endoscopias separadas. Dois patologistas gastrointestinais devem confirmar o diagnóstico histológico.[33]National Institute for Health and Care Excellence. Barrett's oesophagus and stage 1 oesophageal adenocarcinoma: monitoring and management. Feb 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng231
Um ensaio clínico randomizado demonstrou que a ablação da displasia de baixo grau reduz a incidência de progressão para adenocarcinoma.[52]Phoa KN, van Vilsteren FG, Weusten BL, et al. Radiofrequency ablation vs endoscopic surveillance for patients with Barrett esophagus and low-grade dysplasia: a randomized clinical trial. JAMA. 2014 Mar 26;311(12):1209-17.
http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=1849991
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24668102?tool=bestpractice.com
Os eventos adversos associados à ARF incluem formação de estenose esofágica e dor pós-procedimento. O sangramento e a perfuração esofágica são raros.[53]Qumseya BJ, Wani S, Desai M, et al. Adverse events after radiofrequency ablation in patients with Barrett's esophagus: a systematic review and meta-analysis. Clin Gastroenterol Hepatol. 2016 Aug;14(8):1086-95.e6.
https://www.doi.org/10.1016/j.cgh.2016.04.001
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27068041?tool=bestpractice.com
Os pacientes requerem vigilância regular após o tratamento; os intervalos de vigilância são ditados pela histologia pré-tratamento.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
Esôfago de Barrett com displasia de alto grau
O achado de displasia de alto grau está associado a 20% a 40% de risco de desenvolvimento de adenocarcinoma.[1]Fitzgerald RC, di Pietro M, Ragunath K, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on the diagnosis and management of Barrett's oesophagus. Gut. 2014 Jan;63(1):7-42.
http://gut.bmj.com/content/63/1/7.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24165758?tool=bestpractice.com
[54]Tseng EE, Wu TT, Yeo CJ, et al. Barrett's esophagus with high grade dysplasia: surgical results and long-term outcome - an update. J Gastrointest Surg. 2003 Feb;7(2):164-70.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12600440?tool=bestpractice.com
Se a displasia de alto grau for confirmada, recomenda-se a terapia de erradicação endoscópica em vez da vigilância.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[49]Rubenstein JH, Sawas T, Wani S, et al. AGA clinical practice guideline on endoscopic eradication therapy of Barrett's esophagus and related neoplasia. Gastroenterology. 2024 Jun;166(6):1020-55.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)00302-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38763697?tool=bestpractice.com
O NICE no Reino Unido recomenda a ressecção endoscópica das lesões esofágicas visíveis para o tratamento de primeira linha dos pacientes com displasia de alto grau.[33]National Institute for Health and Care Excellence. Barrett's oesophagus and stage 1 oesophageal adenocarcinoma: monitoring and management. Feb 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng231
As lesões visíveis devem ser removidas e todo o epitélio de Barrett remanescente erradicado.[1]Fitzgerald RC, di Pietro M, Ragunath K, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on the diagnosis and management of Barrett's oesophagus. Gut. 2014 Jan;63(1):7-42.
http://gut.bmj.com/content/63/1/7.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24165758?tool=bestpractice.com
[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[32]Weusten B, Bisschops R, Coron E, et al. Endoscopic management of Barrett's esophagus: European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) position statement. Endoscopy. 2017 Feb;49(2):191-8.
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0042-122140
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28122386?tool=bestpractice.com
A ressecção endoscópica da mucosa (REM) ou a dissecção endoscópica de submucosa (DES) devem ser usadas para remover as lesões visíveis.[1]Fitzgerald RC, di Pietro M, Ragunath K, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on the diagnosis and management of Barrett's oesophagus. Gut. 2014 Jan;63(1):7-42.
http://gut.bmj.com/content/63/1/7.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24165758?tool=bestpractice.com
[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[32]Weusten B, Bisschops R, Coron E, et al. Endoscopic management of Barrett's esophagus: European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) position statement. Endoscopy. 2017 Feb;49(2):191-8.
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0042-122140
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28122386?tool=bestpractice.com
[49]Rubenstein JH, Sawas T, Wani S, et al. AGA clinical practice guideline on endoscopic eradication therapy of Barrett's esophagus and related neoplasia. Gastroenterology. 2024 Jun;166(6):1020-55.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)00302-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38763697?tool=bestpractice.com
As lesões removidas devem ser submetidas a análise histológica. A REM é um tratamento efetivo para a displasia nodular de alto grau, pois atinge a ressecção completa da área displásica com margens negativas.[55]Ell C, May A, Gossner L, et al. Endoscopic mucosal resection of early cancer and high-grade dysplasia in Barrett's esophagus. Gastroenterology. 2000 Apr;118(4):670-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10734018?tool=bestpractice.com
A DES é uma técnica altamente efetiva que fornece amostras com margens laterais mais amplas e maior profundidade, mas está disponível apenas em centros especializados.
O NICE no Reino Unido recomenda oferecer ablação endoscópica para remover qualquer esôfago de Barrett residual nos pacientes com displasia de alto grau após o tratamento com ressecção endoscópica.[33]National Institute for Health and Care Excellence. Barrett's oesophagus and stage 1 oesophageal adenocarcinoma: monitoring and management. Feb 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng231
Após a REM ou a DES, a ARF é a técnica ablativa preferencial para erradicar o epitélio de Barrett remanescente.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
[49]Rubenstein JH, Sawas T, Wani S, et al. AGA clinical practice guideline on endoscopic eradication therapy of Barrett's esophagus and related neoplasia. Gastroenterology. 2024 Jun;166(6):1020-55.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)00302-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38763697?tool=bestpractice.com
A eficácia e a segurança da ARF são apoiadas por dados robustos, incluindo os resultados de um ensaio clínico randomizado, controlado por simulação e multicêntrico que demonstrou erradicação completa do epitélio displásico em 81% dos pacientes tratados com essa técnica.[56]Shaheen NJ, Sharma P, Overholt BF, et al. Radiofrequency ablation in Barrett's esophagus with dysplasia. N Engl J Med. 2009 May 28;360(22):2277-88.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0808145#t=article
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19474425?tool=bestpractice.com
Os eventos adversos da ARF com ou sem REM são: estenose esofágica (5.6%), sangramento (1%) e perfuração esofágica (0.6%).[53]Qumseya BJ, Wani S, Desai M, et al. Adverse events after radiofrequency ablation in patients with Barrett's esophagus: a systematic review and meta-analysis. Clin Gastroenterol Hepatol. 2016 Aug;14(8):1086-95.e6.
https://www.doi.org/10.1016/j.cgh.2016.04.001
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27068041?tool=bestpractice.com
Os pacientes requerem vigilância regular após o tratamento; os intervalos de vigilância são ditados pela histologia pré-tratamento.[7]Shaheen NJ, Falk GW, Iyer PG, et al. Diagnosis and management of Barrett's esophagus: an updated ACG guideline. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):559-87.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/04000/diagnosis_and_management_of_barrett_s_esophagus_.17.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35354777?tool=bestpractice.com
A esofagectomia é uma opção de tratamento definitiva, que permite a identificação de qualquer malignidade oculta.[57]Rice TW, Sontag SJ. Debate: esophagectomy is the treatment of choice for high grade dysplasia in Barrett's esophagus. Am J Gastroenterol. 2006 Oct;101(10):2177-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17032178?tool=bestpractice.com
No entanto, essa intervenção está associada a dois aspectos significativos: mortalidade relacionada a procedimentos e morbidade em longo prazo.[58]Gilbert S, Jobe BA. Surgical therapy for Barrett's esophagus with high-grade dysplasia and early esophageal carcinoma. Surg Oncol Clin N Am. 2009 Jul;18(3):523-31.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19500741?tool=bestpractice.com