Etiologia
A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) ocorre quando as forças aplicadas ao ligamento excedem sua capacidade de lidar com essas forças. Opcionalmente, a inserção óssea do LCA pode ser mais fraca que o ligamento, podendo sofrer avulsão do osso subjacente. O ligamento pode permanecer intacto ou sofrer ruptura parcial. A avulsão é mais comum em crianças.[7][21]
Fisiopatologia
O ligamento cruzado anterior (LCA) tem origem na porção posteromedial da fossa intercondilar no côndilo femoral lateral. Ele se insere em toda a extensão da superfície articular da tíbia, medial à inserção do corno anterior do menisco lateral.
O LCA previne a translação anterior excessiva da tíbia em relação ao fêmur e também age para minimizar a rotação tibial e resistir às forças em valgo e varo.[3][22] O LCA recebe um rico suprimento de sangue, principalmente da artéria genicular média de modo que, quando o LCA sofre ruptura, geralmente se desenvolve rapidamente uma hemartrose. Entretanto, apesar de sua localização intra-articular, na verdade, o LCA é extrassinovial. Devido às baixas propriedades de cicatrização intrínsecas do LCA, ele não irá se recuperar por si só. Com o tempo, as fibras danificadas podem cicatrizar no ligamento cruzado posterior ou na fossa intercondilar. Isso pode resultar em achados confusos no exame físico, mas raramente resulta em estabilidade funcional.[23]
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