Complicações
A SCA foi associada a um maior risco de tromboembolismo venoso, principalmente para embolia pulmonar.[163]
A insuficiência cardíaca congestiva causada pela diminuição da função do ventrículo esquerdo ocorre frequentemente após uma SCA devido ao dano miocárdico, à progressão do infarto e ao remodelamento do VE após o episódio agudo. A insuficiência cardíaca pós-SCA pode ser mais comum nas mulheres que nos homens.[162]
O uso apropriado de medicamentos, incluindo betabloqueadores, inibidores de enzima conversora da angiotensina (ECA), antagonistas de receptores da angiotensina II e diuréticos, quando apropriados, diminui a incidência e a progressão da insuficiência cardíaca congestiva.
A estimulação biventricular com ou sem cardioversor-desfibrilador implantável deve ser considerada se os critérios apropriados forem satisfeitos.
Os pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) podem ter isquemia ou infarto recorrentes causados por rupturas adicionais de placas e pela progressão da aterosclerose.
A recorrência deve ser tratada da mesma maneira que a manifestação inicial.
A modificação agressiva dos fatores de risco após a apresentação inicial diminui a incidência de recorrências.
A depressão é um fator de risco para a doença cardiovascular e para desfechos adversos após uma SCA.[63] A SCA também pode precipitar depressão em pessoas sem doenças psiquiátricas prévias.[63][159][160] Os pacientes devem ser rotineiramente rastreados para depressão após um infarto do miocárdio (IAM).[159] Dados sugerem que uma abordagem psicossocial combinada para o tratamento da depressão melhora o desfecho nos pacientes. O exercício combinado com farmacoterapia pode ser a abordagem mais eficaz.[62] A farmacoterapia pode estar associada a um risco excessivo nos pacientes com disfunção cardíaca residual; a terapia cognitivo-comportamental ou a terapia com exercícios podem ser mais apropriadas neste grupo de pacientes.[161]
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