Monitoramento

A duração do monitoramento cardíaco é geralmente ditada pelo quadro clínico, sintomas, presença de isquemia e arritmias.

A duração do monitoramento cardíaco após a intervenção coronária percutânea depende da presença ou ausência de isquemia em curso e de instabilidade hemodinâmica ou elétrica. Em geral, após o sucesso da revascularização de todas as lesões isquêmicas, o monitoramento deve ser mantido por >12-24 horas e, nos casos sem revascularização, deve ser mantido por >24-48 horas.[104]

Os pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA-SSST) devem ser monitorados em uma unidade coronariana; entretanto, aqueles com AI (troponina negativa) sem sintomas recorrentes ou contínuos e ECG normal podem ser monitorados em uma enfermaria.[1]

Pacientes de baixo risco são definidos pela ausência de dor torácica recorrente, alterações ao eletrocardiograma (ECG), marcadores cardíacos séricos e achados de insuficiência cardíaca.[164] Esses pacientes devem ser submetidos a exames não invasivos (teste ergométrico ou estresse farmacológico e modalidades de ecocardiografia ou técnicas de imagens nucleares) antes da alta hospital e requerem modificação agressiva de fatores de risco.

Pacientes inicialmente tratados de modo conservador devem ser reavaliados 2 a 6 semanas após a alta. Eles devem ser avaliados para cateterismo cardíaco e revascularização, com base nos sintomas e em exames não invasivos.

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