Discussões com os pacientes

No caso de crises tônico-clônicas generalizadas, o paciente deve ser posicionado de lado em uma superfície firme e plana. Nada deve ser colocado na boca do paciente. Se alguma crise durar mais de 5 minutos, um agente abortivo (como diazepam retal) deverá ser administrado ou a equipe de emergência contatada.

Os pacientes com história de crises não devem nadar nem tomar banho sozinhos. Deve-se evitar lugares altos e cozinhar em fogo alto.

As restrições de condução são regidas pelas leis estaduais e variam de um estado para outro. Em geral, os pacientes só podem dirigir se não tiverem sofrido nenhuma crise por pelo menos 6 meses.

Os pacientes devem manter contato regular com o médico prescritor caso continuem a ter convulsões.

Caso um medicamento anticonvulsivante bioequivalente genérico substitua um produto de marca, os pacientes (e pais/cuidadores, se adequado) devem ser tranquilizados sobre a eficácia equivalente e informados se houver mudanças na cor ou no formato.[94]

Se a descontinuação do anticonvulsivante estiver sendo considerada para os pacientes sem convulsões por 2 anos ou mais, discuta os riscos e benefícios da descontinuação com o paciente (e sua família, se apropriado), incluindo os riscos de recorrência das convulsões e de resistência ao tratamento. As características e preferências individuais do paciente, incluindo considerações de qualidade de vida, devem ser levadas em consideração.[73]

As mulheres em idade fértil devem ser informadas de que devem seguir um programa de prevenção da gravidez durante o tratamento com ácido valproico e seus derivados. Alguns países também podem exigir a implementação de um programa de prevenção de gravidez para outros anticonvulsivantes (por exemplo, topiramato).

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