Discussões com os pacientes
Os pacientes, e seus familiares, se for o caso, devem ser plenamente informados sobre sua condição, as causas, a importância da terapia preventiva, os efeitos adversos que podem esperar e quando relatá-los, bem como sobre como lidar com uma convulsão, caso ela ocorra.[47]
Os pacientes com história de convulsões devem ser aconselhados a não nadar sozinhos ou tomar banho de banheira. Deve-se evitar lugares altos e cozinhar em fogo alto.
As restrições relativas à condução de veículos são impostas por lei e variam de estado para estado e de país para país.[77] Nos Estados Unidos, o intervalo mínimo sem convulsões para dirigir é de 3 meses, mas varia de 3 a 18 meses entre os estados. Epilepsy Foundation: driving laws Opens in new window
Os pacientes devem manter contato regular com o médico prescritor caso continuem a ter convulsões.
Caso um medicamento anticonvulsivante bioequivalente genérico substitua um produto de marca, os pacientes (e pais/cuidadores, se adequado) devem ser tranquilizados sobre a eficácia equivalente e informados se houver mudanças na cor ou no formato.[78]
Se a descontinuação do anticonvulsivante estiver sendo considerada para os pacientes sem convulsões por 2 anos ou mais, discuta os riscos e benefícios da descontinuação com o paciente (e sua família, se apropriado), incluindo os riscos de recorrência das convulsões e de resistência ao tratamento. As características e preferências individuais do paciente, incluindo considerações de qualidade de vida, devem ser levadas em consideração.[62]
As mulheres em idade fértil devem ser informadas de que devem seguir um programa de prevenção da gravidez durante o tratamento com ácido valproico e seus derivados. Alguns países também podem exigir a implementação de um programa de prevenção de gravidez para outros anticonvulsivantes (por exemplo, topiramato).
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