Monitoramento
Tradicionalmente, os pacientes são acompanhados no consultório aproximadamente a cada 6 meses enquanto estiverem tomando anticonvulsivantes, mas isso pode variar dependendo da frequência e da gravidade das convulsões. Em geral, os pacientes são monitorados clinicamente para avaliar o controle das convulsões. A observação dos pais e de familiares próximos é extremamente importante para determinar a frequência e o aspecto das convulsões. Ajustes no tratamento medicamentoso são feitos de acordo com o controle das crises. O monitoramento periódico dos níveis do medicamento e outros exames laboratoriais (por exemplo, hemograma completo, testes de enzima hepática) geralmente são necessários para verificar a adesão terapêutica e os possíveis efeitos adversos, dependendo do medicamento.
Alguns dados sugerem que a normalização do eletroencefalograma (EEG) de rotina indica uma boa resposta ao tratamento e uma chance melhor de remissão. Em geral, não é indicado repetir EEGs de rotina, a não ser que haja uma mudança nas manifestações observáveis das crises que sugira localização e/ou síndrome epiléptica subjacente. Portanto, existe a possibilidade de que o paciente tenha uma síndrome epiléptica alternativa. Se o paciente tiver episódios atípicos persistentes ou frequentes, o monitoramento prolongado por EEG talvez seja necessário para capturar e caracterizar os eventos.
Os pacientes que alcançam a ausência das convulsões podem consequentemente desejar descontinuar a terapia anticonvulsivante. Consulte Abordagem de manejo.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal