Diagnósticos diferenciais

Hiperglicemia transitória (por exemplo, de estresse, corticosteroides, nutrição parenteral/enteral)

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Na hiperglicemia induzida por corticosteroides, há uma clara história de uso de corticosteroide (incluindo possíveis injeções intramusculares).

Investigações

Hemoglobina glicada (HbA1c) normal (refletindo glicemia normal antes da doença).

Diabetes mellitus do tipo 1

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Geralmente, o início ocorre a uma idade <35 anos, mas pode ocorrer em indivíduos mais velhos.[1] Muitos pacientes não são obesos.[1] Mais comumente se apresenta com sintomas (poliúria, polidipsia, perda de peso, fraqueza generalizada, visão turva) e cetose, ao invés de ser detectado por triagem.[30]

Investigações

Nível baixo (<200 pmol/L [<0.6 ng/mL]) ou ausente de peptídeo C.[1]

Um ou mais autoanticorpos (como anticorpos anti-descarboxilase do ácido glutâmico 65 [GAD65], anticorpos anti-ilhotas [ICA], autoanticorpos contra insulina, autoanticorpos contra o antígeno 2 das ilhotas relacionado à tirosina fosfatase [IA-2 e IA-2beta] e anticorpos contra o transportador de zinco 8 [ZnT8]) estão presentes em 85% dos pacientes com diabetes do tipo 1 no diagnóstico, mas podem desaparecer dentro de alguns anos.[1][31]​​​​[32]

Os critérios de rastreamento de glicose não podem ser usados para diferenciar o diabetes do tipo 1 e do tipo 2, pois eles são idênticos.[1]

Diabetes mellitus do tipo 2

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Idade avançada (a maioria dos pacientes com >35 anos; maior probabilidade com o aumento da idade), início lento da doença, obesidade, forte história familiar, ausência de cetoacidose e resposta inicial a medicamentos antidiabéticos orais são características típicas do diabetes do tipo 2.

Podem estar presentes sinais clínicos de resistência insulínica (como acantose nigricans).

Os sinais de deficiência de insulina mais importantes (por exemplo, labilidade glicêmica e suscetibilidade à cetose) aumentam a suspeita de diabetes do tipo 1.

Investigações

Presença de peptídeo C (>200 pmol/L [>0.6 ng/mL]).

Autoanticorpos ausentes.

Os testes de peptídeo C e autoanticorpos geralmente não são necessários.

Os critérios de rastreamento de glicose não podem ser usados para diferenciar o diabetes do tipo 1 e do tipo 2, pois eles são idênticos.[1]

Pré-diabetes

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Fatores de risco e história semelhantes ao diabetes do tipo 2.

Investigações

Glicemia de jejum alterada: 5.6 a 6.9 mmol/L (100-125 mg/dL).

Intolerância à glicose: a glicose plasmática varia de 7.8 a 11.0 mmol/L (140-199 mg/dL) 2 horas após a ingestão de 75 g de glicose por via oral.

HbA1c de 39-47 mmol/mol (5.7% a 6.4%) indica pré-diabetes ou alto risco de diabetes no futuro.[1]

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