Prevenção primária

A prevenção do descolamento de retina não regmatogênico depende da etiologia e pode incluir o controle do diabetes ou o tratamento de qualquer neovascularização da coroide (por exemplo, com medicamento anti-fator de crescimento endotelial vascular).

A observação somente pode ser suficiente para os pacientes com descolamentos sub-clínicos (lesões assintomáticas, pequenas e não progressivas).[17]​ Considere a terapia profilática em todos os outros casos, com base na doença e na história de ambos os olhos.

Prevenção secundária

Devido ao fato de haver muitos fatores de risco para DR no olho contralateral, deve-se considerar o tratamento profilático, sendo aconselhável o automonitoramento.

É razoável tratar de modo profilático um olho contralateral normal quando o outro olho tem um descolamento de retina (DR) regmatogênico, especialmente na presença de fatores de risco adicionais, como cirurgia de catarata programada, miopia alta ou estilo de vida propenso a lesão. Nesses casos, aplique um tratamento em 360° em vez de focal para alcançar melhores desfechos.[74]

Certas afecções e doenças (por exemplo, diabetes) podem causar DR não regmatogênico bilateral, mesmo de o DR não se manifestar simultaneamente ou se os olhos diferirem muito em relação à gravidade do DR. O tratamento apropriado da causa subjacente pode prevenir o DR no olho contralateral.

Em pacientes com DR regmatogênico tratado com vitrectomia com óleo de silicone, a aplicação do tratamento com laser 360° (intra ou pós-operatório) reduz a incidência de DR após a remoção do óleo de silicone.[75]​ A retinopexia com laser é preferível à criopexia.

Para casos nos quais o olho contralateral tiver sustentado um DR decorrente de uma ruptura gigante, óleo de silicone ou gás perfluoropropano apresentam efetividades similares, enquanto o gás hexafluoreto de enxofre é menos efetivo.[76]

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