Complicações
Pode surgir como complicação pós-operatória de qualquer procedimento intraocular, incluindo a vitrectomia, a retinopexia pneumática e a fivela escleral.
Os pacientes devem ser alertados sobre os sinais indicativos de endoftalmite, como dor, visão reduzida, sensibilidade à luz e aumento da vermelhidão.
O tratamento imediato da endoftalmite aguda após a cirurgia ocular envolve o tratamento com antibióticos intravítreos. Nenhuma evidência esclareceu se a adição de esteroides ajuda a resolver a endoftalmite ou causa danos.[70]
O descolamento de retina regmatogênico não tratado pode causar perda permanente da visão no olho afetado.
Os olhos contralaterais apresentam várias vezes mais risco de desenvolver descolamento de retina regmatogênico, especialmente se lesões retinianas periféricas estiverem presentes.[25]
Pode surgir em decorrência da cirurgia de fivela escleral.
Pode surgir em decorrência da vitrectomia ou da retinopexia pneumática.
Olhos submetidos a vitrectomias muitas vezes desenvolvem cataratas, tipicamente cerca de 2 anos depois.
A recorrência ou o fracasso do tratamento (definido como a falta de recolagem da retina ou como um novo descolamento) pode ocorrer devido a uma ruptura da retina não identificada, desenvolvimento pós-operatório ou vitreorretinopatia proliferativa (VRP).[63][64]
Uma ruptura de retina não identificada geralmente se manifesta dentro de dias ou semanas, enquanto a VRP geralmente se apresenta em 4-8 semanas após a cirurgia.
Descolamento persistente ou novo descolamento de retina requer cirurgia. A escolha do procedimento depende da causa, embora uma nova cirurgia normalmente favoreça a vitrectomia.
Caracterizada pela disseminação das superfícies vítreas/retinianas por células que produzem colágeno e pela contração da membrana com consequente descolamento de retina (DR) tracional.[65] A formação de cicatriz é visível no exame clínico.
A VRP é uma consequência natural do DR regmatogênico não tratado; o risco de VRP aumenta após a cirurgia e pode ser influenciado pela experiência do operador. A operação menos propensa a VRP é a retinopexia pneumática.
Se a VRP ocorrer, a vitrectomia com ou sem implante de óleo de silicone tem a maior taxa de sucesso.[66][67][68]
Um tipo de "mini" VRP, ou VRP "in situ", maculopatia celofane/proliferação epimacular (membrana epirretiniana, enrugamento ["pucker"] macular), pode se desenvolver em olhos submetidos a uma cirurgia para DR regmatogênico.[45] Os sintomas comuns são metamorfopsia e diplopia. Essa complicação pode ser prevenida em olhos submetidos à vitrectomia pela remoção da membrana limitante interna ou pela prescrição de terapia sistêmica com corticosteroides; o tratamento das membranas epirretinianas normalmente é feito por vitrectomia.[45][69]
As complicações intraoperatórias importantes incluem hemorragia sub-retiniana decorrente da drenagem transescleral e dano ao epitélio pigmentar da retina decorrente de congelamento excessivo.
As complicações pós-operatórias importantes incluem miopia, diplopia, estrabismo, astigmatismo, injeção de gás/ar sub-retiniano, isquemia do segmento anterior, membrana epirretiniana ("pucker") macular e vitreorretinopatia proliferativa.[71][72] As complicações relacionadas com a fivela incluem fivela mal posicionada, exposição ou migração precoce (≤1 semana) ou tardia (>1 semana) da fivela, e infecção da fivela.[71]
Um número maior de pessoas apresenta desenvolvimento de catarata, progressão de catarata e rupturas novas/iatrogênicas com a vitrectomia do que com a fivela escleral; no entanto, um número menor de pessoas apresenta descolamento da coroide com a vitrectomia.
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Complicações intraoperatórias importantes incluem o toque na lente e a lesão retiniana.
As complicações pós-operatórias importantes incluem catarata, membrana epirretiniana ("pucker") macular, vitreorretinopatia proliferativa, novo descolamento de retina, maculopatia (por exemplo, toxicidade por corante ou luz) e endoftalmite pós-cirúrgica.[71][73]
O enrugamento ("pucker") macular pode ser prevenido pela remoção profilática da membrana limitante interna durante a vitrectomia.
Um número maior de pessoas apresenta desenvolvimento de catarata, progressão de catarata e rupturas novas/iatrogênicas com a vitrectomia do que com a fivela escleral; no entanto, um número menor de pessoas apresenta descolamento da coroide com a vitrectomia.
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Complicações intraoperatórias importantes incluem hemorragia sub-retiniana decorrente da drenagem transescleral e dano do epitélio pigmentar da retina decorrente do congelamento excessivo. Ambas são raras, mas potencialmente graves.
As complicações pós-operatórias importantes incluem a catarata e a recorrência do descolamento de retina regmatogênico em consequência de uma nova ruptura ou de uma ruptura negligenciada.[55][71][74] Outras complicações potenciais incluem bolhas de gás do tipo ovo de peixe (podem afetar a visualização da retina) e injeção de gás por trás do cristalino.[71]
Apesar de a retina poder tolerar exsudato/fluido seroso por períodos de tempo surpreendentemente longos, o sangue, especialmente se espesso, pode infligir dano precoce ou permanente.
Uma resposta ocular em estágio final a uma lesão grave ou doença no olho (por exemplo, cicatrização, inflamação, atrofia).[71]
Geralmente essa uveíte rara, bilateral e granulomatosa se torna aparente em até 3 meses após a lesão a um olho.[71]
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