Diagnósticos diferenciais

Fasciite necrosante

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Os achados iniciais são inespecíficos e podem ser similares aos da celulite.

Dor acentuada, muitas vezes desproporcional ao exame e alteração bolhosa necrótica são pistas clínicas.

A crepitação pode estar presente como achado tardio se uma etiologia anaeróbica mista for responsável.

Investigações

A exploração cirúrgica é definitiva para o diagnóstico e um requisito para o tratamento. Esse é provavelmente um risco de vida e para o membro, e o apoio cirúrgico não deve ser protelado se há suspeita de fasciite necrosante. A ressonância nuclear magnética (RNM) será útil se o diagnóstico for duvidoso.[48][49]

RNM: captação de contraste, espessamento da fáscia profunda com acúmulo de fluidos.

Superficial, tromboflebite

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Cordão palpável e sensível à palpação junto com veia afetada frequentemente presente.

Presença ou recente presença de cateter intravenoso ou agulha também sugere o diagnóstico.

Investigações

Diagnóstico clínico.

Trombose venosa profunda

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Sensibilidade da veia envolvida, história prévia de trombose venosa profunda, imobilidade prolongada ou estado hipercoagulável.

Investigações

Ultrassonografia duplex: presença de um trombo na veia.

Gota

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Suspeita naqueles com história de gota ou se a região de envolvimento da pele está intimamente associada a uma articulação, particularmente à primeira articulação metatarsofalângica ou à do joelho.

Investigações

Presença de cristais de urato no aspirado da articulação.

Doença de Lyme

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Também conhecida como eritema migratório.

Moradia ou viagem a uma região endêmica, história de exposição a carrapatos, envolvimento de locais incomuns de celulite bacteriana (por exemplo, axila, fossa poplítea ou abdome) são sugestivos.[50]

Às vezes, há uma área clara no centro do eritema.

Investigações

Pode ser diferenciado clinicamente. Teste sorológico para Borrelia burgdorferi.[51][52]

Contato, dermatite

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Envolvimento da pele bem-demarcado, prurido e história de exposição são sugestivos.[53]

Frequentemente diagnosticada somente por meios clínicos.

Investigações

Biópsia: espongiose intraepidérmica com monócitos e infiltração dérmica de histiócitos sugerem uma dermatite alérgica de contato. A dermatite irritante é caracterizada por vesículas superficiais contendo leucócitos polimorfonucleares.[54]

Picadas e ferroadas de insetos

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

História de exposição a insetos e prurido. Frequentemente diagnosticada somente por meios clínicos.

Investigações

Biópsia: o infiltrado dérmico inflamatório misto em forma de cunha é característico. Há predominância frequente de eosinófilos.[54]

Reações fixas ao medicamento

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

História de reação similar a exposição prévia ao mesmo medicamento, região redonda ou oval de envolvimento bem-demarcada, prurido, ardor, envolvimento de lábios e/ou genitália.

Investigações

Diagnóstico clínico.

Celulite eosinofílica (síndrome de Wells)

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Um pródromo curto de prurido e ardor pode preceder o início de lesões únicas ou múltiplas. A recorrência é comum e a resolução de cada episódio pode ocorrer ao longo de semanas.[55]

Investigações

Histopatologia: infiltração dérmica com eosinófilos e uma eosinofilia periférica pode ser observada também.[55]

Síndrome de Sweet

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Placas eritematosas bem-definidas com uma superfície irregular são típicas.

Febre, mal-estar, mialgia e artralgia são comuns.[56]

Investigações

Histopatologia: infiltração dérmica por leucócitos polimorfonucleares.[56]

Carcinoma inflamatório (carcinoma erisipeloide)

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Envolvimento de mama, ausência de febre.

Isso representa uma forma avançada de câncer.

Investigações

A mamografia e a biópsia não devem ser proteladas.

Policondrite recidivante

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Envolvimento bilateral, particularmente da cartilagem auricular (pinas preservadas) ou nasal, história de reação semelhante.[57]

Investigações

Diagnóstico clínico.

Calcifilaxia

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Lesões retiformes e dolorosas, muitas vezes abaixo do joelho, com placas subcutâneas palpáveis características. Uma ulceração subsequente pode se desenvolver. Observada com mais frequência nos pacientes com doença renal em estágio terminal.[58]

Investigações

O diagnóstico muitas vezes é feito clinicamente, especialmente com a evolução das lesões. A biópsia é geralmente evitada em razão da preocupação com a cicatrização insuficiente subsequente.[58]

Lipodermatoesclerose

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Associada a mulheres de meia-idade, especialmente aquelas com insuficiência venosa. Aparentemente a predileção é pela perna medial.[59]

Investigações

O diagnóstico clínico muitas vezes é suficiente. A biópsia tem sido associada ao desenvolvimento de ulceração crônica.[59]

Febre familiar do Mediterrâneo

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

História familiar positiva, episódios recorrentes, associação com a síndrome de febre, serosite e envolvimento de membros inferiores com lesões do tipo erisipela são sugestivos.[53]

Investigações

Diagnóstico clínico.

Linfedema

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

História de malignidade, cirurgia prévia, radioterapia, viagem a região endêmica de filariose ou história familiar de linfedema. Edema indolor unilateral do membro; edema não depressível; alterações da pele. Sintomas de sensação de peso ou fraqueza do membro.

Investigações

Linfocintilografia: refluxo dérmico, transporte retardado ou ausente, ou falta de visualização de linfonodos.

RNM ou TC da extremidade afetada: espessamento da pele; faveolamento de tecido fibroso e fluido acima da fáscia muscular.

Ultrassonografia da área afetada: espessamento do compartimento epifascial e da pele.

Linfangiografia: localização de uma obstrução anatômica específica.

Esfregaço de sangue para filariose: presença de microfilárias.

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