Etiologia

Diretriz confiável

ebpracticenet recomenda que você priorize as seguintes diretrizes locais:

Revascularisatie bij perifeer vaatlijden van de onderste ledematenPublicada por: KCEÚltima publicação: 2015Revascularisation en cas d’artériopathie périphérique du membre inférieurPublicada por: KCEÚltima publicação: 2015

A doença arterial periférica (DAP) é mais comumente causada por aterosclerose.[2]​ Causas mais raras de claudicação são coarctação aórtica, fibrodisplasia arterial, tumor arterial, dissecção arterial, embolia arterial, trombose, vasoespasmo e trauma. Outras causas raras são a arterite de Takayasu, arterite temporal, obstrução do desfiladeiro torácico e a doença de Buerger. A doença cística adventícia, os aneurismas de membros obstruídos, o aprisionamento da artéria poplítea, a toxicidade por ergot, fibrose por radiação e fibrose retroperitoneal também podem causar DAP. Geralmente, estas podem ser diferenciadas com base na história clínica e no exame físico.

Fisiopatologia

A fisiopatologia da DAP é tão diversa quanto as doenças que ela abrange, mas baseia-se em danos, inflamação e defeitos estruturais dos vasos sanguíneos. Ela inclui aterosclerose, doenças degenerativas, doenças displásicas, inflamação vascular e trombose, além de tromboembolismo.

Outros fatores incluem falta de condicionamento físico, alterações metabólicas como acúmulo de acilcarnitinas e adenosina difosfato (ADP), síntese insuficiente de fosfocreatina e lesão de músculo esquelético caracterizada por perda de fibra muscular.[11]

Classificação

Estágios de Fontaine

Existem 4 estágios de gravidade crescente:[1]

  • Estágio I: assintomático

  • Estágio IIa: claudicação leve

  • Estágio IIb: claudicação moderada a grave

  • Estágio III: dor isquêmica em repouso

  • Estágio IV: ulceração ou gangrena.

Categorias de Rutherford

No total, existem 7 categorias de gravidade crescente:[1]

  • Grau 0, categoria 0: assintomático

  • Grau I, categoria 1: claudicação leve

  • Grau I, categoria 2: claudicação moderada

  • Grau I, categoria 3: claudicação grave

  • Grau II, categoria 4: dor isquêmica em repouso

  • Grau III, categoria 5: pequena perda tecidual

  • Grau IV, categoria 6: grande perda tecidual.

Assintomático/claudicação/isquemia crítica de membro/isquemia aguda de membro

As diretrizes de prática do American College of Cardiology/American Heart Association usam as seguintes divisões:[2]

Assintomática:

  • Ausência de sintomas de claudicação na perna.

DAP sintomática crônica:

  • Fluxo sanguíneo inadequado durante exercícios, causando fadiga, desconforto ou dor.

Isquemia crônica com risco a membros (CLTI)

  • Compromete o fluxo sanguíneo do membro, causando dor no membro em repouso. Os pacientes podem desenvolver úlceras ou gangrena.

Isquemia de membro aguda (IMA):

  • Uma súbita redução na perfusão do membro que ameaça a viabilidade do mesmo. Associada com os "6 Ps": dor (pain), paralisia, parestesia, ausência de pulso (pulselessness), palidez e poiquilotermia.

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