História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem osteoporose/osteopenia, idade acima dos 65 anos, quedas, sexo feminino e índice de massa corporal (IMC) baixo.
incapacidade de levantar peso
O paciente sente dores na virilha e no quadril, geralmente impedindo que ele carregue peso.
A perna não é capaz de suportar mecanicamente o peso corporal quando a fratura tem desvio.
dor na perna/quadril afetado
A dor geralmente é global ao redor da virilha e na região do trocânter maior. Ela também pode irradiar distalmente para baixo do fêmur ou para cima da pelve.
dor com movimento do quadril
A dor na virilha ou no fêmur proximal geralmente aumenta com a rotação externa ou interna da perna ou com a flexão do quadril.
O paciente também pode sentir crepitação na região do colo do fêmur com amplitude de movimento do quadril.
Outros fatores diagnósticos
comuns
perna encurtada e rotacionada externamente
Pode ocorrer caso a fratura do quadril esteja com desvio, mas é preciso garantir que não haja fratura na haste femoral, fratura pélvica ou fratura na tíbia.
Fatores de risco
Fortes
osteoporose/osteopenia
Há um aumento de quase 3 vezes no risco de fraturas femorais proximais, tanto para homens quanto para mulheres, em cada aumento de 1 desvio-padrão abaixo dos valores de pico de massa óssea.[23][31] Consulte Osteoporose.
idade superior a 65 anos
quedas
O mecanismo de lesão predominante é a queda da posição ortostática.[9][12][13] A incidência das quedas em idosos pode ser de até 30% a 60%, e é superior para aqueles que se encontram em instituições.[14][15]
Problemas da marcha e de equilíbrio, fraqueza muscular, comprometimento visual, comprometimento cognitivo, depressão, declínio funcional e medicamentos específicos são as causas subjacentes e fatores de risco mais comuns para quedas.[14][17][33]
índice de massa corporal baixo
O índice de massa corporal (IMC) pode contribuir para o risco de fratura do quadril. Quando comparado a um IMC de 25kg/m², um IMC de 20 kg/m² foi associado a um aumento de quase 2 vezes no risco de fratura do quadril; no entanto, essa relação foi determinada como não linear.[34]
sexo feminino
Utilizando dados da população sueca, o risco projetado ao longo da vida de sofrer uma fratura do quadril é de 11.1% para homens e de 22.7% para mulheres.[11]
trauma de alta energia
Em pacientes mais jovens, a etiologia primária é um trauma de alta energia, que inclui acidentes com veículo automotor e quedas de altura.[16]
medicações
Algumas substâncias aumentam o risco de fratura, entre elas levotiroxina (densidade óssea reduzida), diuréticos de alça (comprometem a absorção de cálcio nos rins), inibidores da bomba de prótons (reduzem a absorção de cálcio) e corticosteroides (o uso em longo prazo pode causar osteoporose).[33][35][36] Os medicamentos que causam sedação (por exemplo, antidepressivos, analgésicos opioides) ou hipotensão postural (por exemplo, anti-hipertensivos) aumentam o risco de quedas.[33][37]
etnia
Em um estudo que usou medições de absorciometria por dupla emissão de raios X da densidade mineral óssea femoral, o risco vitalício de fratura do quadril foi de 17% em norte-americanos brancos, 14% em americanos hispânicos e 6% e, afroamericanos.[31][38] No entanto, é difícil obter estimativas precisas pois existem disparidades raciais no cuidado da osteoporose.[39] Um estudo mostrou que mulheres negras tinham probabilidade 40% menor que mulheres brancas de serem rastreadas para osteoporose usando DEXA.[40]
Fracos
demência
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