Geralmente, o tratamento é cirúrgico e depende da localização da fratura e de ela ter desvio. O manejo operativo resulta na redução da internação hospitalar e em melhor reabilitação em comparação com os métodos conservadores (repouso no leito e tração), que não são mais recomendados.[57]Handoll HH, Parker MJ. Conservative versus operative treatment for hip fractures in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Jul 16;(3):CD000337.
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Várias diretrizes recomendam a cirurgia precoce após a avaliação clínica.[58]Mak JC, Cameron ID, March LM; National Health and Medical Research Council. Evidence-based guidelines for the management of hip fractures in older persons: an update. Med J Aust. 2010 Jan 4;192(1):37-41.
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[59]Khan SK, Kalra S, Khanna A, et al. Timing of surgery for hip fractures: a systematic review of 52 published studies involving 291,413 patients. Injury. 2009 Jul;40(7):692-7.
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[60]National Institute for Health and Care Excellence. Hip fracture: management. Jan 2023 [internet publication].
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A cirurgia entre 24-48 horas após a internação pode estar associada a melhores desfechos.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
A American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) recomenda que os pacientes com fraturas expostas sejam levados ao centro cirúrgico para desbridamento e irrigação assim que possível, até 24 horas após a lesão.[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumacpg.pdf
[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
Metanálises relatam redução da mortalidade e de complicações após a cirurgia precoce.[63]Simunovic N, Devereaux PJ, Sprague S, et al. Effect of early surgery after hip fracture on mortality and complications: systematic review and meta-analysis. CMAJ. 2010 Oct 19;182(15):1609-16.
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[64]Moja L, Piatti A, Pecoraro V, et al. Timing matters in hip fracture surgery: patients operated within 48 hours have better outcomes - a meta-analysis and meta-regression of over 190,000 patients. PLoS One. 2012;7(10):e46175.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23056256?tool=bestpractice.com
Em um estudo de coorte retrospectivo, a cirurgia de fratura do quadril em até 24 horas foi associada à redução do risco significativa na mortalidade em 30 dias, comparada com a cirurgia após 24 horas (5.8% vs. 6.5%, respectivamente).[65]Pincus D, Ravi B, Wasserstein D, et al. Association Between Wait Time and 30-Day Mortality in Adults Undergoing Hip Fracture Surgery. JAMA. 2017 Nov 28;318(20):1994-2003.
https://www.doi.org/10.1001/jama.2017.17606
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A cirurgia acelerada (tempo mediano de 6 horas entre o diagnóstico de fratura do quadril e a cirurgia) não reduziu consideravelmente o risco de mortalidade ou um composto de grandes complicações comparada com o padrão de cuidados (cirurgia em até 24 horas) em um grande ensaio clínico randomizado e controlado (ECRC).[66]HIP ATTACK Investigators. Accelerated surgery versus standard care in hip fracture (HIP ATTACK): an international, randomised, controlled trial. Lancet. 2020 Feb 29;395(10225):698-708.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32050090?tool=bestpractice.com
Profilaxia do tromboembolismo venoso
As diretrizes da AAOS recomendam fortemente a profilaxia do tromboembolismo venoso em todos os pacientes a partir de 65 anos de idade. Não há fatores de risco significativos estabelecidos para o tromboembolismo venoso nesses pacientes, incluindo idade, presença de fratura do quadril, cirurgia de grande porte, atrasos na cirurgia e as potenciais consequências graves do não fornecimento da profilaxia.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Essa recomendação se baseou em dados de seis estudos de qualidade moderada e quatro estudos de baixa qualidade, que mostraram que o risco de trombose venosa profunda (TVP) foi consideravelmente menor com a profilaxia do tromboembolismo venoso que com o controle. A maioria das complicações gerais não foi significativamente diferente entre os grupos de tratamento, e houve evidências de que a mortalidade foi menor com a profilaxia, em comparação com os grupos-controle.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
A artroplastia total do quadril e a redução aberta e fixação interna da fratura do quadril, bem como a cirurgia em decorrência de trauma maior, estão entre os procedimentos ortopédicos com maior risco de TVP.[67]ICM-VTE General Delegates. Recommendations from the ICM-VTE: general. J Bone Joint Surg Am. 2022 Mar 16;104(suppl 1):4-162.
https://journals.lww.com/jbjsjournal/fulltext/2022/03161/recommendations_from_the_icm_vte__general.2.aspx
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Com os protocolos cirúrgicos contemporâneos, a prevalência de tromboembolismo venoso após a artroplastia total de quadril foi relatada em até 22%, usando a venografia como método diagnóstico, mesmo com a profilaxia farmacológica.[68]Verhamme P, Yi BA, Segers A, et al. Abelacimab for prevention of venous thromboembolism. N Engl J Med. 2021 Aug 12;385(7):609-17.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2105872
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34297496?tool=bestpractice.com
Consulte Profilaxia do tromboembolismo venoso.
Antibioticoterapia pré-operatória
A administração precoce de antibióticos é indicada para reduzir o risco de infecção profunda em caso de fratura exposta em traumas graves de membros.[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumacpg.pdf
[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
Resultados de metanálises sugerem que antibióticos profiláticos reduzem significativamente o risco de infecção com feridas pós-operatórias superficiais e profundas (redução de 45% a 60% do risco relativo, dependendo da análise).[69]Southwell-Keely JP, Russo RR, March L, et al. Antibiotic prophylaxis in hip fracture surgery: a metaanalysis. Clin Orthop Relat Res. 2004 Feb;(419):179-84.
https://journals.lww.com/clinorthop/Fulltext/2004/02000/Antibiotic_Prophylaxis_in_Hip_Fracture_Surgery__A.29.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15021151?tool=bestpractice.com
[70]Gillespie WJ, Walenkamp G. Antibiotic prophylaxis for surgery for proximal femoral and other closed long bone fractures. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Mar 17;(3):CD000244.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000244.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20238310?tool=bestpractice.com
O uso de vários antibióticos ou o uso de antibióticos por mais de 24 horas não teve efeitos adicionais na infecção pós-operatória.
A maioria dos testes usou um regime de 1 hora antes da indução ou durante a mesma, e a maioria dos antibióticos, uma cefalosporina de primeira ou de segunda geração, foi administrada por via intravenosa.[69]Southwell-Keely JP, Russo RR, March L, et al. Antibiotic prophylaxis in hip fracture surgery: a metaanalysis. Clin Orthop Relat Res. 2004 Feb;(419):179-84.
https://journals.lww.com/clinorthop/Fulltext/2004/02000/Antibiotic_Prophylaxis_in_Hip_Fracture_Surgery__A.29.aspx
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[70]Gillespie WJ, Walenkamp G. Antibiotic prophylaxis for surgery for proximal femoral and other closed long bone fractures. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Mar 17;(3):CD000244.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20238310?tool=bestpractice.com
Em pacientes com trauma grave de membro submetidos à cirurgia, a AAOS recomenda fortemente a profilaxia com antibióticos com administração sistêmica de cefazolina ou clindamicina, exceto para fraturas expostas de tipo III (e, possivelmente, de tipo II), para as quais é preferível a cobertura Gram-negativa adicional (por exemplo, piperacilina/tazobactam).[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumacpg.pdf
[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
No entanto, devem-se seguir as sensibilidades e os protocolos locais em relação à escolha do antibiótico.
Em pacientes com trauma grave de membro submetidos à cirurgia, estratégias profiláticas com antibióticos locais, como vancomicina em pó, tobramicina em gotas ou pinos cobertos de gentamicina, podem ser benéficas, quando disponíveis.[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumacpg.pdf
[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
Uma revisão sistemática e metanálise sugere que tanto a profilaxia com antibióticos em dose única quanto em doses múltiplas reduz o risco de infecção profunda no local da cirurgia, com tamanho do efeito semelhante.[70]Gillespie WJ, Walenkamp G. Antibiotic prophylaxis for surgery for proximal femoral and other closed long bone fractures. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Mar 17;(3):CD000244.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000244.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20238310?tool=bestpractice.com
Fratura intracapsular (colo do fêmur): sem desvio
Na maioria das vezes, o tratamento consiste na fixação interna com parafuso dinâmico de quadril ou vários parafusos canulados, quando se determina que a ferida se encontra limpa.[58]Mak JC, Cameron ID, March LM; National Health and Medical Research Council. Evidence-based guidelines for the management of hip fractures in older persons: an update. Med J Aust. 2010 Jan 4;192(1):37-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20047547?tool=bestpractice.com
[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumacpg.pdf
[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
Uma revisão Cochrane que comparou parafusos de placas de ângulo fixo constatou que pode haver pouca ou nenhuma diferença do estado funcional, qualidade de vida, mortalidade em 1 ano ou novas operações não planejadas.[71]Lewis SR, Macey R, Eardley WG, et al. Internal fixation implants for intracapsular hip fractures in older adults. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Mar 9;3(3):CD013409.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013409.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33687067?tool=bestpractice.com
Um ECRC em pacientes com fratura do colo do fêmur sem desvio (66%) ou com desvio (34%) determinou que as taxas de novas cirurgias em 24 meses foram similares para os dois métodos de reparo cirúrgico.[72]Fixation using Alternative Implants for the Treatment of Hip fractures (FAITH) Investigators. Fracture fixation in the operative management of hip fractures (FAITH): an international, multicentre, randomised controlled trial. Lancet. 2017 Apr 15;389(10078):1519-27.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5597430
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28262269?tool=bestpractice.com
A análise secundária deste ECRC, e os resultados de um estudo de coorte retrospectivo, relataram uma associação entre inclinação posterior pré-operatória ≥20° e risco aumentado de artroplastia subsequente em pacientes com fraturas do colo do fêmur sem deslocamento ou com deslocamento mínimo (Garden I-II). A artroplastia pode, portanto, ser uma opção de tratamento inicial superior à fixação interna para pacientes com inclinação posterior ≥20°.[73]Okike K, Udogwu UN, Isaac M, et al. Not All Garden-I and II Femoral Neck Fractures in the Elderly Should Be Fixed: Effect of Posterior Tilt on Rates of Subsequent Arthroplasty. J Bone Joint Surg Am. 2019 Oct 16;101(20):1852-1859.
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[74]Sjöholm P, Otten V, Wolf O, et al. Posterior and anterior tilt increases the risk of failure after internal fixation of Garden I and II femoral neck fracture. Acta Orthop. 2019 Dec;90(6):537-541.
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Fratura intracapsular (colo do fêmur): com desvio
A abordagem cirúrgica para o reparo da fratura de colo do fêmur com desvio pode ser influenciada por vários fatores, inclusive a idade do paciente.
Para os pacientes com menos de 65 anos de idade, a maioria dos cirurgiões defende a redução aberta e a fixação interna urgentes (<12-24 horas depois da lesão), devido, em parte, ao potencial aumento do risco de necrose avascular na cabeça do fêmur.[75]Jain R, Koo M, Kreder HJ, et al. Comparison of early and delayed fixation of subcapital hip fractures in patients sixty years of age or less. J Bone Joint Surg Am. 2002 Sep;84-A(9):1605-12.
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No entanto, as evidências em relação às taxas de necrose avascular e ao momento adequado para uma cirurgia são conflitantes.[77]Duckworth AD, Bennet SJ, Aderinto J, et al. Fixation of intracapsular fractures of the femoral neck in young patients: risk factors for failure. J Bone Joint Surg Br. 2011 Jun;93(6):811-6.
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Para os pacientes com 65 anos ou mais com fratura instável do colo do fêmur (com desvio), a AAOS recomenda fortemente a artroplastia em vez da fixação.
Ensaios clínicos randomizados que compararam a artroplastia (hemiartroplastia ou artroplastia total do quadril) com a fixação interna relataram consistentemente melhores desfechos (taxas de reoperação, escores de dor, status funcional e/ou taxa de complicações) para a artroplastia.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
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[79]Lu Q, Tang G, Zhao X, et al. Hemiarthroplasty versus internal fixation in super-aged patients with undisplaced femoral neck fractures: a 5-year follow-up of randomized controlled trial. Arch Orthop Trauma Surg. 2017 Jan;137(1):27-35.
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[80]Støen RØ, Lofthus CM, Nordsletten L, et al. Randomized trial of hemiarthroplasty versus internal fixation for femoral neck fractures: no differences at 6 years. Clin Orthop Relat Res. 2014 Jan;472(1):360-7.
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[81]Parker MJ, Pryor G, Gurusamy K. Hemiarthroplasty versus internal fixation for displaced intracapsular hip fractures: a long-term follow-up of a randomised trial. Injury. 2010 Apr;41(4):370-3.
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Evidências de metanálises sugerem que a mortalidade em 1 ano não diferiu; a artroplastia foi associada a um tempo de cirurgia mais longo e aumentou consideravelmente o risco de infecção e sangramento.[82]Bhandari M, Devereaux PJ, Swiontkowski MF, et al. Internal fixation compared with arthroplasty for displaced fractures of the femoral neck: a meta-analysis. J Bone Joint Surg Am. 2003 Sep;85-A(9):1673-81.
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[83]Parker MJ, Gurusamy K. Internal fixation versus arthroplasty for intracapsular proximal femoral fractures in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2006 Oct 18;(4):CD001708.
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Para pacientes adequadamente selecionados com 65 anos ou mais com fratura instável do colo do fêmur (com desvio), pode haver um benefício funcional da artroplastia total de quadril comparada com a hemiartroplastia, em relação ao risco de aumento de complicações.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Vários estudos demonstram um pequeno benefício no desfecho funcional e um número menor de reoperações nos pacientes que receberam artroplastia total do quadril. No entanto, o tamanho do efeito nesses estudos é pequeno, e as taxas de mortalidade não foram afetadas nos primeiros 4 anos após o tratamento.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
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[84]Lewis DP, Wæver D, Thorninger R, et al. Hemiarthroplasty vs total hip arthroplasty for the management of displaced neck of femur fractures: a systematic review and meta-analysis. J Arthroplasty. 2019 Aug;34(8):1837-43.
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[85]Burgers PT, Van Geene AR, Van den Bekerom MP, et al. Total hip arthroplasty versus hemiarthroplasty for displaced femoral neck fractures in the healthy elderly: a meta-analysis and systematic review of randomized trials. Int Orthop. 2012 Aug;36(8):1549-60.
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[86]HEALTH Investigators; Bhandari M, Einhorn TA, Guyatt G, et al. Total hip arthroplasty or hemiarthroplasty for hip fracture. N Engl J Med. 2019 Dec 5;381(23):2199-208.
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[87]Sharma V, Awasthi B, Kumar K, et al. Outcome analysis of hemiarthroplasty vs. total hip replacement in displaced femoral neck fractures in the elderly. J Clin Diagn Res. 2016 May;10(5):RC11-3.
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A AAOS também observa que os critérios de exclusão de pacientes em alguns desses estudos refletem o viés geral entre cirurgiões para a realização da artroplastia total do quadril nos pacientes com melhor funcionamento e maior probabilidade de serem deambulantes comunitários independentes.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Assim, a AAOS recomenda que a precaução na tomada de decisão sobre a artroplastia total de quadril versus a hemiartroplastia para os pacientes com menor funcionamento pode ser justificada considerando-se o viés e o risco de complicações.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Apesar dos aparentes benefícios da artroplastia total do quadril (refletidos em algumas diretrizes dos EUA e do Reino Unido como recomendações para artroplastia total do quadril em pacientes que deambulam com fraturas do colo do fêmur com desvio), muitos cirurgiões preferem a hemiartroplastia para os pacientes idosos com fratura do colo do fêmur com desvio.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
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O estado ambulatório e o menor risco de luxação (instabilidade) foram citados como fatores para se optar pela hemiartroplastia.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
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Um cirurgião experiente está associado à redução do risco de luxação e revisão em pacientes submetidos à artroplastia total do quadril primária.[91]Ravi B, Jenkinson R, Austin PC, et al. Relation between surgeon volume and risk of complications after total hip arthroplasty: propensity score matched cohort study. BMJ. 2014 May 23;348:g3284.
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A maioria dos cirurgiões prefere a hemiartroplastia para os pacientes com mais de 80 anos de idade.[21]National Institutes of Health (NIH). Osteoporosis prevention, diagnosis, and therapy. NIH Consens Statement. 2000 Mar 27-29;17(1):1-45.
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[88]Bhandari M, Devereaux PJ, Tornetta P 3rd, et al. Operative management of displaced femoral neck fractures in elderly patients: an international survey. J Bone Joint Surg Am. 2005 Sep;87(9):2122-30.
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As diretrizes da AAOS afirmam que a hemiartroplastia unipolar ou bipolar em pacientes com 65 anos ou mais pode ser igualmente benéfica.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Preferências do paciente
Em um estudo de conselho de decisão em que os pacientes foram questionados sobre qual procedimento prefeririam se tivessem uma fratura com desvio no colo do fêmur, 93% dos participantes escolheram a artroplastia total de quadril em vez da hemiartroplastia como tratamento de primeira escolha. Os fatores importantes nessa decisão foram a percepção de uma distância maior de caminhada, menos dor residual e o risco de reoperação.[92]Alolabi N, Alolabi B, Mundi R, et al. Surgical preferences of patients at risk of hip fractures: hemiarthroplasty versus total hip arthroplasty. BMC Musculoskelet Disord. 2011 Dec 23;12:289.
http://bmcmusculoskeletdisord.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2474-12-289
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22196211?tool=bestpractice.com
Hemiartroplastia cimentada ou não cimentada
As diretrizes recomendam o uso de hastes femorais cimentadas em pacientes submetidos à artroplastia para fratura do colo do fêmur, com base em estudos que demonstraram melhora nos desfechos (redução da dor e aumento da mobilidade) quando as hastes cimentadas foram comparadas com hastes não cimentadas de primeira geração (por exemplo, próteses de Austin-Moore).[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
[93]Parker MI, Pryor G, Gurusamy K. Cemented versus uncemented hemiarthroplasty for intracapsular hip fractures: a randomised controlled trial in 400 patients. J Bone Joint Surg Br. 2010 Jan;92(1):116-22.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20044689?tool=bestpractice.com
Ensaios clínicos, revisões sistemáticas e metanálises subsequentes confirmaram esses achados ou não relataram diferenças entre hastes femorais cimentadas e não cimentadas.[94]Inngul C, Blomfeldt R, Ponzer S, et al. Cemented versus uncemented arthroplasty in patients with a displaced fracture of the femoral neck: a randomised controlled trial. Bone Joint J. 2015 Nov;97-B(11):1475-80.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26530648?tool=bestpractice.com
[95]Deangelis JP, Ademi A, Staff I, et al. Cemented versus uncemented hemiarthroplasty for displaced femoral neck fractures: a prospective randomized trial with early follow-up. J Orthop Trauma. 2012 Mar;26(3):135-40.
https://www.doi.org/10.1097/BOT.0b013e318238b7a5
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22198652?tool=bestpractice.com
[96]Ning GZ, Li YL, Wu Q, et al. Cemented versus uncemented hemiarthroplasty for displaced femoral neck fractures: an updated meta-analysis. Eur J Orthop Surg Traumatol. 2014 Jan;24(1):7-14.
https://www.doi.org/10.1007/s00590-012-1151-4
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23412274?tool=bestpractice.com
[97]Luo X, He S, Li Z, et al. Systematic review of cemented versus uncemented hemiarthroplasty for displaced femoral neck fractures in older patients. Arch Orthop Trauma Surg. 2012 Apr;132(4):455-63.
https://www.doi.org/10.1007/s00402-011-1436-9
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22160512?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática e metanálise de 2017 sobre hastes contemporâneas para fraturas do colo do fêmur com desvio constataram que as hastes femorais cimentadas foram associadas a menos complicações relacionadas ao implante que as hastes não cimentadas, mas a mortalidade não foi diferente entre os dois métodos de fixação.[98]Veldman HD, Heyligers IC, Grimm B, et al. Cemented <i>versus</i> cementless hemiarthroplasty for a displaced fracture of the femoral neck: a systematic review and meta-analysis of current generation hip stems. Bone Joint J. 2017 Apr;99-B(4):421-431.
https://www.doi.org/10.1302/0301-620X.99B4.BJJ-2016-0758.R1
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28385929?tool=bestpractice.com
Um pequeno ECRC monocêntrico de pacientes com fratura de colo do fêmur (n=141) tratados com artroplastia sugeriu que as hastes cimentadas oferecem escores de desfecho funcional melhores, comparadas com as hastes femorais não cimentadas modernas.[94]Inngul C, Blomfeldt R, Ponzer S, et al. Cemented versus uncemented arthroplasty in patients with a displaced fracture of the femoral neck: a randomised controlled trial. Bone Joint J. 2015 Nov;97-B(11):1475-80.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26530648?tool=bestpractice.com
Está em andamento um ECRC multicêntrico maior para comparar a hemiartroplastia cimentada com a hemiartroplastia moderna contemporânea não cimentada revestida de hidroxiapatita.[99]Fernandez MA, Achten J, Lerner RG, et al. Randomised controlled trial comparing hydroxyapatite coated uncemented hemiarthroplasty with cemented hemiarthroplasty for the treatment of displaced intracapsular hip fractures: a protocol for the WHITE 5 study. BMJ Open. 2019 Dec 9;9(12):e033957.
https://www.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-033957
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31822548?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane identificou evidências de certeza moderada de um benefício com hemiartroplastia cimentada consistente com diferenças clinicamente pequenas a grandes na qualidade de vida relacionada à saúde e na redução do risco de mortalidade em 12 meses, mas pouca ou nenhuma diferença do desempenho de atividades da vida diária e na mobilidade independente. O risco da marioria dos eventos adversos foi similar. No entanto, a hemiartroplastia cimentada causou menos fraturas periprotéticas no intraoperatório e no pós-operatório, mas apresentou alto risco de embolia pulmonar.[100]Lewis SR, Macey R, Parker MJ, et al. Arthroplasties for hip fracture in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Feb 14;2(2):CD013410.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013410.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35156194?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia pélvica anteroposterior mostrando uma fratura intracapsular esquerda fixada com uma estrutura com parafusos deslizantes de quadrilDo acervo de Bradley A. Petrisor, MSc, MD, FRCSC e Mohit Bhandari, MD, MSc, FRCSC [Citation ends].
Fratura extracapsular (intertrocantérica)
Sem desvio
Com desvio (estável ou instável)
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Haste intramedular (cefalomedular) para o tratamento de uma fratura intertrocantérica instávelDo acervo de Bradley A. Petrisor, MSc, MD, FRCSC e Mohit Bhandari, MD, MSc, FRCSC [Citation ends].
Escolha do dispositivo
As tendências gerais no tratamento fizeram com que as hastes cefalomedulares sejam selecionadas mais comumente (68%) que os parafusos deslizantes de quadril (19%) para o manejo de fraturas do quadril intertrocantéricas estáveis e instáveis, sendo a facilidade da técnica cirúrgica o motivo citado com maior frequência.[101]Niu E, Yang A, Harris AH, et al. Which Fixation Device is Preferred for Surgical Treatment of Intertrochanteric Hip Fractures in the United States? A Survey of Orthopaedic Surgeons. Clin Orthop Relat Res. 2015 Nov;473(11):3647-55.
https://www.doi.org/10.1007/s11999-015-4469-5
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26208608?tool=bestpractice.com
Um ECRC sugeriu uma tendência de mobilidade precoce melhorada (<12 meses) em pacientes tratados com hastes cefalomedulares.[102]Parker MJ, Cawley S. Sliding hip screw versus the Targon PFT nail for trochanteric hip fractures: a randomised trial of 400 patients. Bone Joint J. 2017 Sep;99-B(9):1210-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28860402?tool=bestpractice.com
Estudos de coorte maiores indicam que pode haver uma taxa mais alta de mortalidade em 30 dias e sangramento, complicações respiratórias e coágulos em pacientes tratados com um dispositivo cefalomedular.[103]Pandarinath R, Amdur R, DeBritz JN, et al. Comparison of Short-term Complication Rates Between Cephalomedullary Hip Screw Devices and Sliding Hip Screws: An Analysis of the National Surgical Quality Improvement Program Database. J Am Acad Orthop Surg. 2018 Dec 1;26(23):845-851.
https://www.doi.org/10.5435/JAAOS-D-16-00818
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30252786?tool=bestpractice.com
Isso, combinado com a falta de diferenças em longo prazo, indica que os implantes cefalomedulares provavelmente são utilizados em excesso no lugar dos parafusos deslizantes de quadril, com a facilidade notável da técnica cirúrgica e tempo de cirurgia mais curto clinicamente não significativo como os principais fatores de seleção do implante.
As diretrizes da AAOS recomendam fortemente o uso de um parafuso deslizante de quadril ou de um dispositivo cefalomedular nos pacientes com fraturas intertrocantéricas estáveis.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
A fixação com implante extramedular ou intramedular apresenta desfechos clínicos similares.[104]Cai L, Wang T, Di L, et al. Comparison of intramedullary and extramedullary fixation of stable intertrochanteric fractures in the elderly: a prospective randomised controlled trial exploring hidden perioperative blood loss. BMC Musculoskelet Disord. 2016 Nov 15;17(1):475.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5109735
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27846888?tool=bestpractice.com
[105]Varela-Egocheaga JR, Iglesias-Colao R, Suárez-Suárez MA, et al. Minimally invasive osteosynthesis in stable trochanteric fractures: a comparative study between Gotfried percutaneous compression plate and Gamma 3 intramedullary nail. Arch Orthop Trauma Surg. 2009 Oct;129(10):1401-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19672606?tool=bestpractice.com
Resultados de ensaios clínicos iniciais sugeriram que as hastes intramedulares estavam associadas ao aumento do risco de fratura femoral intra ou pós-operatória em pacientes com fratura femoral proximal extracapsular estável ou instável (comparadas com parafusos dinâmicos de quadril).[106]Lewis SR, Macey R, Gill JR, et al. Cephalomedullary nails versus extramedullary implants for extracapsular hip fractures in older adults. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Jan 26;1(1):CD000093.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000093.pub6/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35080771?tool=bestpractice.com
Em grande parte, isso ocorreu devido a uma incompatibilidade entre a geometria da haste intramedular e a anatomia femoral; o implante tinha um raio de curvatura menor que o arqueamento femoral. As hastes intramedulares de gerações subsequentes resolveram isso ao ajustar o design das hastes para aprimorar a compatibilidade com o fêmur, reduzindo a probabilidade de associação com fraturas periprotéticas.[93]Parker MI, Pryor G, Gurusamy K. Cemented versus uncemented hemiarthroplasty for intracapsular hip fractures: a randomised controlled trial in 400 patients. J Bone Joint Surg Br. 2010 Jan;92(1):116-22.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20044689?tool=bestpractice.com
Vários estudos, incluindo coortes prospectivas e ECRCs, continuam mostrando desfechos equivalentes entre as duas opções de fixação em relação à mortalidade, taxas de fracasso, necessidade de reoperação, tempo de permanência no hospital, complicações e mobilidade a 1 ano.[102]Parker MJ, Cawley S. Sliding hip screw versus the Targon PFT nail for trochanteric hip fractures: a randomised trial of 400 patients. Bone Joint J. 2017 Sep;99-B(9):1210-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28860402?tool=bestpractice.com
[106]Lewis SR, Macey R, Gill JR, et al. Cephalomedullary nails versus extramedullary implants for extracapsular hip fractures in older adults. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Jan 26;1(1):CD000093.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000093.pub6/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35080771?tool=bestpractice.com
[107]Whale CS, Hulet DA, Beebe MJ, et al. Cephalomedullary nail versus sliding hip screw for fixation of AO 31 A1/2 intertrochanteric femoral fracture: a 12-year comparison of failure, complications, and mortality. Curr Orthop Pract. 2016 Nov-Dec;27(6):604-613.
https://www.doi.org/10.1097/BCO.0000000000000424
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28348717?tool=bestpractice.com
[108]Warren JA, Sundaram K, Hampton R, et al. Cephalomedullary nailing versus sliding hip screws for Intertrochanteric and basicervical hip fractures: a propensity-matched study of short-term outcomes in over 17,000 patients. Eur J Orthop Surg Traumatol. 2020 Feb;30(2):243-250.
https://www.doi.org/10.1007/s00590-019-02543-y
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31486944?tool=bestpractice.com
Um ensaio clínico randomizado prospectivo não encontrou diferenças no desfecho funcional, tempo de internação, colapso da fratura ou mortalidade entre a haste cefalomedular, o parafuso deslizante de quadril extramedular e o dispositivo de placa que oferece dois pontos de fixação na cabeça do fêmur.[105]Varela-Egocheaga JR, Iglesias-Colao R, Suárez-Suárez MA, et al. Minimally invasive osteosynthesis in stable trochanteric fractures: a comparative study between Gotfried percutaneous compression plate and Gamma 3 intramedullary nail. Arch Orthop Trauma Surg. 2009 Oct;129(10):1401-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19672606?tool=bestpractice.com
A AAOS recomenda fortemente que os pacientes com fraturas intertrocantéricas instáveis sejam tratados com um dispositivo cefalomedular.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Em pacientes com fraturas subtrocantéricas ou obliquidade reversa, a AAOS recomenda um dispositivo cefalomedular.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Essa recomendação se baseia no benefício aparente do tratamento, com uma taxa menor de complicações gerais e de infecção da ferida, melhor mobilidade e redução no encurtamento dos membros.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
[109]Miedel R, Ponzer S, Törnkvist H, et al. The standard Gamma nail or the Medoff sliding plate for unstable trochanteric and subtrochanteric fractures. A randomised, controlled trial. J Bone Joint Surg Br. 2005 Jan;87(1):68-75.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15686240?tool=bestpractice.com
Cuidados de suporte
Os cuidados de suporte pós-operatórios abrangem otimizar o controle da dor, programas de nutrição, de fisioterapia e de reabilitação multidisciplinar para mobilidade pós-operatória.[110]Cameron ID. Coordinated multidisciplinary rehabilitation after hip fracture. Disabil Rehabil. 2005 Sep 30-Oct 15;27(18-19):1081-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16315427?tool=bestpractice.com
A AAOS sugere um limiar de transfusão de sangue de, no máximo, 80 g/L (8 g/dL) nos pacientes assintomáticos com fratura do quadril no pós-operatório, com 65 anos ou mais, para reduzir a probabilidade de complicações e os custos associados à transfusão.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
A AAOS recomenda fortemente o uso de ácido tranexâmico para reduzir o sangramento e as transfusões de sangue nos pacientes com fratura do quadril.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Controle da dor pós-operatória
A analgesia pode ser administrada na forma de bloqueio de nervo (ou seja, bloqueio do compartimento da fáscia ilíaca), analgesia controlada pelo paciente ou prescrição de opioides de rotina (por exemplo, morfina) ou analgesia epidural.[111]Foss NB, Kristensen MT, Kristensen BB, et al. Effect of postoperative epidural analgesia on rehabilitation and pain after hip fracture surgery: a randomized, double-blind, placebo-cotrolled trial. Anesthesiology. 2005 Jun;102(6):1197-204.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15915033?tool=bestpractice.com
Os requisitos podem estar relacionados, em parte, à cirurgia específica que foi realizada (por exemplo, parafusos dinâmicos de quadril, dispositivo cefalomedular, hemiartroplastia, etc.).[112]Foss NB, Kristensen MT, Palm H, et al. Postoperative pain after hip fracture is procedure specific. Br J Anaesth. 2009 Jan;102(1):111-6.
https://academic.oup.com/bja/article/102/1/111/230174/Postoperative-pain-after-hip-fracture-is-procedure
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19059921?tool=bestpractice.com
Evidências de alta qualidade indicam que os bloqueios de nervos periféricos pré ou pós-operatórios para fraturas de quadril reduzem a dor ao movimento dentro de 30 minutos após a instalação do bloqueio. Evidências de qualidade moderada mostram um risco reduzido de pneumonia e um tempo reduzido para a primeira mobilização com o bloqueio de nervo periférico (bloqueios de dose única).[113]Guay J, Kopp S. Peripheral nerve blocks for hip fractures in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Nov 25;11(11):CD001159.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001159.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33238043?tool=bestpractice.com
Fisioterapia e reabilitação
Geralmente, os pacientes recebem prescrição de fisioterapia e reabilitação; atividades como levantamento de peso e de amplitude de movimento geralmente ficam a critério do cirurgião responsável pelo tratamento. Com base em evidências limitadas, a AAOS sugere considerar imediatamente a sustentação do peso corporal total conforme tolerada.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Programas de cuidados interdisciplinares devem ser usados nos cuidados de pacientes com fratura do quadril para reduzir as complicações e melhorar os desfechos.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Isso pode incluir profissionais de cuidados geriátricos e ortopédicos, em conjunto com profissionais de enfermagem, nutrição e reabilitação, como terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
Os programas de reabilitação multidisciplinar coordenada podem resultar no aumento da porcentagem de pacientes que retornam e permanecem em casa após uma fratura do quadril.[110]Cameron ID. Coordinated multidisciplinary rehabilitation after hip fracture. Disabil Rehabil. 2005 Sep 30-Oct 15;27(18-19):1081-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16315427?tool=bestpractice.com
[114]Momsen AM, Rasmussen JO, Nielsen CV, et al. Multidisciplinary team care in rehabilitation: an overview of reviews. J Rehabil Med. 2012 Nov;44(11):901-12.
https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1040
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23026978?tool=bestpractice.com
[115]Handoll HH, Cameron ID, Mak JC, et al. Multidisciplinary rehabilitation for older people with hip fractures. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Nov 12;11(11):CD007125.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007125.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34766330?tool=bestpractice.com
Mais especificamente, os pacientes monitorados por um geriatra após a operação, que recebem terapia ocupacional e fisioterapia frequentes em um ambiente de reabilitação ou de cuidados agudos, podem ter melhor recuperação das capacidades ambulatoriais e funcionais.[116]Chudyk AM, Jutai JW, Petrella RJ, et al. Systematic review of hip fracture rehabilitation practices in the elderly. Arch Phys Med Rehabil. 2009 Feb;90(2):246-62.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19236978?tool=bestpractice.com
[117]Prestmo A, Hagen G, Sletvold O, et al. Comprehensive geriatric care for patients with hip fractures: a prospective, randomised, controlled trial. Lancet. 2015 Apr 25;385(9978):1623-33.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25662415?tool=bestpractice.com
Os cuidados clínicos podem estar associados a uma menor duração da internação hospitalar.[110]Cameron ID. Coordinated multidisciplinary rehabilitation after hip fracture. Disabil Rehabil. 2005 Sep 30-Oct 15;27(18-19):1081-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16315427?tool=bestpractice.com
A implementação de programas de avaliação geriátrica abrangente (CGA) pode ser benéfica no período pós-operatório. A avaliação geriátrica abrangente (CGA) é uma avaliação multidisciplinar coordenada das capacidades e limitações médica, psicossocial e funcional de pacientes idosos e comprovou melhorar os desfechos (mortalidade, tempo de permanência no hospital, nova internação, custo, alta para um nível maior de cuidados) em indivíduos com fratura do quadril.[118]Eamer G, Taheri A, Chen SS, et al. Comprehensive geriatric assessment for older people admitted to a surgical service. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Jan 31;(1):CD012485.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012485.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29385235?tool=bestpractice.com
Há evidências limitadas de que a reabilitação doméstica após a alta melhora os desfechos em longo prazo.[119]Crotty M, Unroe K, Cameron ID, et al. Rehabilitation interventions for improving physical and psychosocial functioning after hip fracture in older people. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Jan 20;(1):CD007624.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007624.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20091644?tool=bestpractice.com
Sugeriu-se que a reabilitação prolongada pode ser benéfica.[120]Auais MA, Eilayyan O, Mayo NE. Extended exercise rehabilitation after hip fracture improves patients' physical function: a systematic review and meta-analysis. Phys Ther. 2012 Nov;92(11):1437-51.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22822235?tool=bestpractice.com
Suplementação alimentar
Há evidências de baixa qualidade de que os suplementos orais multinutrientes (energia não proteica, proteína, vitaminas e minerais) iniciados antes ou logo após a cirurgia podem prevenir complicações nos primeiros 12 meses após a fratura de quadril, sem efeito claro sobre a mortalidade.[121]Avenell A, Smith TO, Curtain JP, et al. Nutritional supplementation for hip fracture aftercare in older people. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 30;11:CD001880.
https://www.doi.org/10.1002/14651858.CD001880.pub6
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27898998?tool=bestpractice.com
[
]
For older adults recovering from hip fracture surgery, what are the effects of multinutrient supplements?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2174/fullMostre-me a resposta
Alguns estudos avaliaram o uso de esteroides anabolizantes, separados ou combinados com suplementos nutricionais, após o tratamento cirúrgico de pacientes com fratura do quadril geriátrica; no entanto, não há evidências suficientes para estabelecer seu efeito.[122]Farooqi V, van den Berg ME, Cameron ID, et al. Anabolic steroids for rehabilitation after hip fracture in older people. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct 6;(10):CD008887.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25284341?tool=bestpractice.com
Cobertura da ferida
A cobertura da ferida por 7 dias após a data da lesão é recomendada pela AAOS.[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
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[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
Após a fixação da fratura fechada, o tratamento de feridas com pressão negativa pode mitigar o risco de cirurgia de revisão ou de infecção no local da cirurgia para lesões de energia mais alta com desluvamento interno (ou seja, lesões de Morel-Lavallée), ou em pacientes com índice de massa corporal elevado; no entanto, após a fixação de fratura exposta, o tratamento de feridas com pressão negativa não parece oferecer uma vantagem, quando comparado com curativos selados, pois não reduz as complicações da ferida ou as amputações.[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumacpg.pdf
[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
Os curativos revestidos de prata não são recomendados, pois não melhoram os desfechos nem reduzem as infecções no local do pino.[61]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: evidence-based clinical practice guideline. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumacpg.pdf
[62]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Prevention of surgical site infections after major extremity trauma: appropriate use criteria. March 2022 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/dod/ssitrauma/ssitraumaauc.pdf
Tração pré-operatória
A tração pré-operatória, incluindo tração cutânea e esquelética, não deve ser usada de modo rotineiro.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
A tração pré-operatória não traz benefícios em relação a dor, facilidade de obter redução ou qualidade de redução no momento da cirurgia.[17]American Academy of Orthopaedic Surgeons. Management of hip fractures in older adults: evidence-based clinical practice guideline. December 2021 [internet publication].
https://www.aaos.org/globalassets/quality-and-practice-resources/hip-fractures-in-the-elderly/hipfxcpg.pdf
[58]Mak JC, Cameron ID, March LM; National Health and Medical Research Council. Evidence-based guidelines for the management of hip fractures in older persons: an update. Med J Aust. 2010 Jan 4;192(1):37-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20047547?tool=bestpractice.com
[123]Handoll HH, Queally JM, Parker MJ. Pre-operative traction for hip fractures in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2011 Dec 7;(12):CD000168.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000168.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22161361?tool=bestpractice.com