Monitoramento

Características que podem predizer a recorrência incluem doença bilateral, doença que ocorre em pouca idade, tumores maiores e feocromocitomas hereditários.

A avaliação e o monitoramento diferem para pacientes no pós-operatório e aqueles com doença irressecável.

doença ressecável

A National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomenda a medição de metanefrinas fracionadas (também conhecidas como metadrenalinas) livres no plasma ou na urina de 24 horas, de 3 a 12 meses após a ressecção, dependendo dos sintomas.[48] Recomenda-se vigilância incluindo exame físico e aferição de pressão arterial a cada 6 a 12 meses durante o 1º ao 3º ano de pós-operatório. Recomenda-se vigilância anual para pacientes com feocromocitoma removido do 4º ao 10º ano de pós-operatório.[48]

A European Society of Endocrinology recomenda a avaliação de metanefrinas e normetanefrinas (também conhecidas como normetadrenalinas) plasmáticas ou urinárias de 2 a 6 semanas após a recuperação da cirurgia.[55] Pacientes com níveis elevados de metanefrinas ou normetanefrinas no pós-operatório devem ser submetidos a um exame de imagem em 3 meses para avaliar a persistência do tumor.[55]

doença irressecável

Pacientes com feocromocitoma irressecável ou metástases à distância devem receber acompanhamento a cada 3-12 meses, dependendo dos sintomas.[48]

Teste genético

Indicado para todos os pacientes com feocromocitomas para identificar potenciais doenças tumorais hereditárias que necessitariam de avaliação e acompanhamento mais detalhados.[1][3][94][95]

Exames indicados podem ser orientados pelas características do tumor, pelos hormônios produzidos, além das comorbidades e da história familiar.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal