Complicações
Uma crise hipertensiva pode ser desencadeada por: medicamentos que inibem a captação de catecolaminas, como antidepressivos tricíclicos e cocaína, opiáceos, indução de anestesia e meios de contraste radiográfico. As possíveis consequências de uma crise hipertensiva são hemorragia cerebral, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, encefalopatia e insuficiência cardíaca.[82]
O tratamento da crise hipertensiva inclui bloqueio alfa imediato com um bloqueador alfa-1 (por exemplo, terazosina, doxazosina ou prazosina) ou com o alfabloqueador não seletivo, fenoxibenzamina.[48]
Agentes intravenosos (nitroprussiato, fentolamina ou nicardipino) são de ação curta e ajustáveis e podem ser usados como primeira linha.[63] Nitroprussiato, fentolamina ou nicardipino podem ser adicionados, conforme a necessidade, ao bloqueador alfa-1 no manejo inicial da crise hipertensiva.[48]
Uma crise hipertensiva induzida por feocromocitoma pode desencadear uma encefalopatia hipertensiva, caracterizada por sinais e sintomas neurológicos focais, estado mental alterado e convulsão. Uma hemorragia intracerebral pode ocorrer secundariamente a uma crise hipertensiva. Acidentes vasculares cerebrais secundários a fenômenos isquêmicos e embólicos também foram descritos.
A hipotensão pós-operatória pode ser evitada com terapia adequada de reposição de fluidos intravenosos no pré-operatório. Na ocorrência do evento, é necessário manejá-lo com expansão do volume intravascular com expansores do volume sanguíneo ou plasmático. Ocasionalmente, inotrópicos e o uso de vasopressina podem ser necessários no contexto da hipotensão resistente a catecolaminas após excisão do feocromocitoma.[93]
Arritmias pós-operatórias devem ser tratadas com lidocaína ou esmolol.
Em uma série de casos, observou-se hipoglicemia pós-operatória em 13% de 45 pacientes, decorrente de efeito rebote da hiperinsulinemia após remoção do feocromocitoma, exigindo reposição de glicose intravenosa.[81]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal