Embolia pulmonar
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
EP de alto risco (maciça) ou alta probabilidade clínica de EP com choque ou hipotensão (ou seja, PA sistólica <90 mmHg), sem contraindicação à anticoagulação ou trombólise
suporte respiratório
Deve-se administrar oxigênio suplementar em alta concentração, visando saturações de oxigênio de 94% a 98% (ou 88% a 92% em pacientes com risco de insuficiência respiratória hipercápnica).[211]O'Driscoll BR, Howard LS, Earis J, et al; British Thoracic Society Emergency Oxygen Guideline Group; BTS Emergency Oxygen Guideline Development Group. BTS guideline for oxygen use in adults in healthcare and emergency settings. Thorax. 2017 Jun;72(Suppl 1):ii1-90. https://www.brit-thoracic.org.uk/document-library/clinical-information/oxygen/2017-emergency-oxygen-guideline/bts-guideline-for-oxygen-use-in-adults-in-healthcare-and-emergency-settings http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28507176?tool=bestpractice.com
A intubação e a ventilação mecânica podem ser necessárias para pacientes com hipoxemia grave/insuficiência respiratória grave. A ventilação mecânica pode causar hipotensão; portanto, a pressão arterial (PA) deve ser monitorada rigorosamente.
A terapia de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) pode ser empregada em pacientes com EP de alto risco, geralmente em conjunto com terapias de reperfusão.[201]Kobayashi T, Pugliese S, Sethi SS, et al. Contemporary management and outcomes of patients with high-risk pulmonary embolism. J Am Coll Cardiol. 2024 Jan 2;83(1):35-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38171708?tool=bestpractice.com
fluidoterapia intravenosa
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se a PA sistólica for <90 mmHg, fluidoterapia intravenosa deverá ser administrada. Insuficiência aguda do ventrículo direito com débito sistêmico baixo resultante é a principal causa de morte em pacientes com EP.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
Estudos indicam que a expansão agressiva do volume não tem benefícios e pode até agravar a função do ventrículo direito causando distensão mecânica excessiva ou mecanismos de reflexo que deprimem a contratilidade. No entanto, prova volêmica modesta (ou seja, 500 mL de cristaloide) pode ser benéfica em pacientes com EP, índice cardíaco baixo e PA normal.[215]Mercat A, Diehl JL, Meyer G, et al. Hemodynamic effects of fluid loading in acute massive pulmonary embolism. Crit Care Med. 1999 Mar;27(3):540-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10199533?tool=bestpractice.com
agentes vasoativos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Caso a PA sistólica seja <90 mmHg, os vasopressores podem ser administrados em paralelo com (ou enquanto se aguarda) tratamento farmacológico, cirúrgico ou reperfusão intervencionista.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
A noradrenalina pode melhorar a função ventricular direita e a perfusão coronária ventricular direita.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 Seu uso provavelmente deve ser limitado a pacientes hipotensos.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
A dobutamina eleva a contratilidade com um aumento no volume sistólico e no débito cardíaco. No entanto, seu efeito vasodilatador sistêmico pode causar hipotensão.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
A adrenalina combina as propriedades benéficas da noradrenalina (vasoconstrição com aumento da perfusão ventricular direita, inotropismo positivo) e da dobutamina (inotropismo positivo), mas sem os efeitos vasodilatadores associados a esta última.[216]Layish DT, Tapson VF. Pharmacologic hemodynamic support in massive pulmonary embolism. Chest. 1997 Jan;111(1):218-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8996020?tool=bestpractice.com
Opções primárias
noradrenalina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
dobutamina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
adrenalina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
anticoagulação parenteral inicial
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para pacientes com EP de alto risco (maciça) ou alta probabilidade clínica de EP com choque ou hipotensão (ou seja, PA sistólica < 90 mmHg), nos quais a terapia intervencionista está sendo planejada ou considerada, a heparina não fracionada (HNF) intravenosa é preferencial, pois a maioria dos estudos de terapias intervencionistas foi realizada com esse anticoagulante. Ela também pode ser ajustada, se necessário, durante a intervenção e tem uma meia-vida relativamente curta caso ocorra sangramento.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [248]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: compendium and review of CHEST guidelines 2012-2021. Chest. 2024 Aug;166(2):388-404. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(24)00292-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38458430?tool=bestpractice.com
A HNF geralmente é iniciada com uma dose de ataque intravenosa em bolus com a dose calculada de acordo com o peso, seguida imediatamente de uma infusão contínua com a dose calculada de acordo com o peso. Também é necessário monitorar o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) ou a atividade de anti-Xa calibrada para heparina, que é utilizada para ajustar a dosagem para a faixa desejada.
Se a EP for descartada subsequentemente, a anticoagulação poderá ser descontinuada.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [124]Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.com
Opções primárias
heparina: 80 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por 18 unidades/kg/hora em infusão intravenosa, ajustar a dose de acordo com TTPa; 333 unidades/kg por via subcutânea inicialmente, seguidas por 250 unidades/kg a cada 12 horas
mudar para anticoagulação de longo prazo
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia anticoagulante deve ser mantida após a terapia intervencionista. Dependendo do grau de preocupação com o sangramento pós-procedimento, o tratamento com HNF pode ser retomado, seguido pela conversão para a terapia da fase de tratamento quando o risco de sangramento diminuir, ou a terapia da fase de tratamento pode ser iniciada imediatamente. A escolha da terapia da fase de tratamento é guiada pela escolha da terapia de longo prazo mais apropriada. Geralmente, este será um anticoagulante oral direto (AOD), mas há exceções para populações específicas de pacientes.
A escolha do agente depende de fatores do paciente, como função hepática, função renal, gravidez, presença de câncer, obesidade, medicações concomitantes que o paciente possa estar recebendo e capacidade de monitorar as interações medicamentosas e o risco de sangramento. A escolha também pode depender da preferência do médico ou do paciente ou de recomendações das diretrizes locais.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Os AODs (apixabana, edoxabana, rivaroxabana, dabigatrana) são geralmente recomendados em vez de um antagonista da vitamina K (geralmente varfarina). Se um AOD for escolhido, há uma fase de iniciação com uma dose oral mais alta (apixabana e rivaroxabana) ou um tratamento inicial com um anticoagulante parenteral por 5 a 10 dias enquanto o tratamento é estabelecido (edoxabana e dabigatrana). Em seguida, é realizada a monoterapia oral na fase de tratamento com a dosagem do agente escolhido. Os AODs são tão eficazes quanto a HNF, a heparina de baixo peso molecular (HBPM) e a varfarina para o tratamento de tromboembolismo venoso, e geralmente são mais recomendados do que esses medicamentos fora de populações especiais.[236]EINSTEIN Investigators, Bauersachs R, Berkowitz SD, et al. Oral rivaroxaban for symptomatic venous thromboembolism. N Engl J Med. 2010 Dec 23;363(26):2499-510. https://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa1007903 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21128814?tool=bestpractice.com Não é necessário monitorar o coagulograma, e as complicações hemorrágicas são semelhantes às da varfarina, mas há uma incidência menor ou semelhante de tromboembolismo venoso.[237]Wang X, Ma Y, Hui X, et al. Oral direct thrombin inhibitors or oral factor Xa inhibitors versus conventional anticoagulants for the treatment of deep vein thrombosis. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Apr 14;4(4):CD010956. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10105633 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37058421?tool=bestpractice.com [238]Su X, Yan B, Wang L, et al. Comparative efficacy and safety of oral anticoagulants for the treatment of venous thromboembolism in the patients with different renal functions: a systematic review, pairwise and network meta-analysis. BMJ Open. 2022 Feb 21;12(2):e048619. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8862458 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35190410?tool=bestpractice.com Todas têm meia-vida maior que a HNF ou HBPM e uma meia-vida menor que a da varfarina, e todas têm rápido início de ação. Os AODs não interagem com alimentos; no entanto, eles sofrem algumas interações medicamentosas. Interações medicamentosas importantes incluem: inibidores ou indutores fortes da glicoproteína P (com edoxabana e dabigatrana); e inibidores ou indutores fortes da glicoproteína P e CYP3A4 (com apixabana e rivaroxabana).
Em pacientes que farão a transição de HNF para varfarina, a HNF deve ser mantida enquanto o tratamento com varfarina estiver estabelecido, a menos que haja um risco muito alto de sangramento. Se o risco de sangramento for alto, é aconselhável observar o paciente por 1 a 2 dias apenas com HNF. Três estratégias podem ser utilizadas para selecionar a dose inicial de varfarina: um algoritmo clínico calcula a dose estável estimada e a dose inicial com base em várias características do paciente; um algoritmo genético calcula a dose estável estimada e a dose inicial com base nos resultados dos testes genéticos, como o genótipo CYP450-2C9 e o haplótipo VKOR-C1, bem como variáveis clínicas; uma abordagem de dose fixa usa nomogramas de iniciação.[240]International Warfarin Pharmacogenetics Consortium, Klein TE, Altman RB, et al. Estimation of the warfarin dose with clinical and pharmacogenetic data. N Engl J Med. 2009 Feb 19;360(8):753-64. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2722908 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19228618?tool=bestpractice.com [241]Anderson JL, Horne BD, Stevens SM, et al. Randomized trial of genotype-guided versus standard warfarin dosing in patients initiating oral anticoagulation. Circulation. 2007 Nov 27;116(22):2563-70. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.107.737312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17989110?tool=bestpractice.com Depois de iniciada a varfarina, ela é mantida concomitantemente com o anticoagulante parenteral enquanto a dose é ajustada. A dosagem subsequente de varfarina é baseada na razão normalizada internacional (INR). A faixa de INR terapêutica é de 2 a 3 (meta de 2.5, a menos que seja usada concomitantemente para anticoagulação de valvas cardíacas mecânicas). A HNF deve ser mantida por no mínimo 5 dias e até que a INR seja 2 ou maior por pelo menos 24 horas, momento em que o anticoagulante parenteral pode ser descontinuado.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [247]Witt DM, Clark NP, Kaatz S, et al. Guidance for the practical management of warfarin therapy in the treatment of venous thromboembolism. J Thromb Thrombolysis. 2016 Jan;41(1):187-205. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4715850 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26780746?tool=bestpractice.com
A HNF é preferencial quando um agente de ação curta é necessário devido a preocupações com sangramento. O tratamento requer monitoramento do TTPa ou da atividade de anti-Xa calibrada com heparina, que é usada para ajustar a dose até a faixa-alvo. A HBPM pode ser usada se houver indicações para HBPM prolongada (por exemplo, em pacientes que não podem tomar um medicamento oral, pacientes com câncer com medicamentos concomitantes que têm interação medicamentosa significativa que impede o uso de AOD, pacientes com neoplasia maligna gastrointestinal intraluminal e alto risco de hemorragia digestiva e pacientes com doença hepática grave nos quais nem varfarina nem AODs podem ser usados). A HBPM é administrada por via subcutânea de acordo com o peso do paciente. A contagem plaquetária é medida regularmente durante o tratamento com HNF ou HBPM devido à possibilidade de TIH como complicação.
Aumento do risco de sangramento: é preferível tratar os pacientes com aumento do risco de sangramento (por exemplo, cirurgia recente, ulceração péptica) inicialmente com HNF intravenosa, pois ela tem meia-vida curta e seu efeito pode ser rapidamente revertido com protamina.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com Uma vez que esteja claro que a anticoagulação é tolerada, a seleção de um esquema de anticoagulação apropriado pode ser feita.
Câncer ativo: em pacientes com tromboembolismo venoso e câncer ativo, um AOD (apixabana, edoxabana, rivaroxabana) é recomendado em vez de HBPM.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [20]National Institute for Health and Care Excellence. Venous thromboembolic diseases: diagnosis, management and thrombophilia testing. Aug 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng158 HBPM, HNF, fondaparinux, rivaroxabana ou apixabana podem ser usados para anticoagulação inicial.[46]Key NS, Khorana AA, Kuderer NM, et al. Venous thromboembolism prophylaxis and treatment in patients with cancer: ASCO guideline update. J Clin Oncol. 2023 Jun 1;41(16):3063-71. https://ascopubs.org/doi/full/10.1200/JCO.23.00294?role=tab http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37075273?tool=bestpractice.com AODs (particularmente edoxabana e rivaroxabana) estão associados a um maior risco de hemorragia digestiva do que a HBPM. Em pacientes com câncer gastrointestinal luminal, o American College of Chest Physicians (ACCP) recomenda apixabana ou HBPM como os agentes de preferência.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [249]Ageno W, Vedovati MC, Cohen A, et al. Bleeding with apixaban and dalteparin in patients with cancer-associated venous thromboembolism: results from the caravaggio study. Thromb Haemost. 2021 May;121(5):616-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33202447?tool=bestpractice.com
Comprometimento renal: para pacientes com comprometimento renal (isto é, clearance da creatinina <30 mL/minuto), HNF intravenosa ou subcutânea, seguida por varfarina, é atualmente o anticoagulante de escolha. A apixabana é aprovada para uso em doença renal grave e tem desfechos semelhantes à HNF seguida pela varfarina, além de representar uma opção alternativa.[250]Ifeanyi J, See S. A review of the safety and efficacy of apixaban in patients with severe renal impairment. Sr Care Pharm. 2023 Mar 1;38(3):86-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36803700?tool=bestpractice.com A HBPM apresenta um clearance renal imprevisível entre os pacientes com insuficiência renal. Para pacientes que recebem HBPM, o monitoramento laboratorial do efeito anticoagulante (isto é, pelo teste de antifator Xa) geralmente não é necessário, mas deve ser considerado em pacientes com comprometimento renal grave e em pacientes com comprometimento renal moderado se o uso da HBPM for prolongado (ou seja, >10 dias).[130]van der Hulle T, Cheung WY, Kooij S, et al. Simplified diagnostic management of suspected pulmonary embolism (the YEARS study): a prospective, multicentre, cohort study. Lancet. 2017 Jul 15;390(10091):289-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28549662?tool=bestpractice.com [251]Nutescu EA, Spinler SA, Wittkowsky A, et al. Low-molecular-weight heparins in renal impairment and obesity: available evidence and clinical practice recommendations across medical and surgical settings. Ann Pharmacother. 2009 Jun;43(6):1064-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19458109?tool=bestpractice.com Fondaparinux, edoxabana, rivaroxabana e dabigatrana geralmente não são recomendados em pessoas com comprometimento renal grave e os pacientes com clearance da creatinina <25 a 30 mL/minuto foram excluídos dos grandes ensaios clínicos randomizados e controlados. Apixabana, edoxabana e rivaroxabana podem ser usadas em alguns pacientes com comprometimento renal; no entanto, consulte as orientações locais, pois as recomendações variam entre os países.
Comprometimento hepático: HNF ou HBPM são recomendadas nesses pacientes e devem ser combinadas com varfarina, a menos que haja câncer.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A varfarina deve ser usada com cautela se a INR basal estiver elevada; a HBPM de duração prolongada pode ser preferencial.[21]Witt DM, Nieuwlaat R, Clark NP, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: optimal management of anticoagulation therapy. Blood Adv. 2022 Jul 27;2(22):3257-91. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/2/22/3257/16107/American-Society-of-Hematology-2018-guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482765?tool=bestpractice.com [252]Ribic C, Crowther M. Thrombosis and anticoagulation in the setting of renal or liver disease. Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 2016 Dec 2;2016(1):188-95. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6142494 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27913479?tool=bestpractice.com Os AODs geralmente não são recomendados em pacientes com comprometimento hepático, especialmente naqueles com comprometimento moderado a grave (classe B ou C de Child-Pugh).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com
Obesidade: HNF ou HBPM são opções para a fase de iniciação de tratamento em pacientes obesos. O uso do peso corporal real é adequado para o cálculo da dose terapêutica em pacientes obesos. O monitoramento laboratorial do efeito anticoagulante da HBPM (isto é, pelo teste de antifator Xa) geralmente não é necessário, mas deve ser considerado em pacientes com obesidade classe III (índice de massa corporal [IMC] 40 ou superior).[21]Witt DM, Nieuwlaat R, Clark NP, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: optimal management of anticoagulation therapy. Blood Adv. 2022 Jul 27;2(22):3257-91. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/2/22/3257/16107/American-Society-of-Hematology-2018-guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482765?tool=bestpractice.com [84]Gigante B, Tamargo J, Agewall S, et al. Update on antithrombotic therapy and body mass: a clinical consensus statement of the European Society of cardiology working group on cardiovascular pharmacotherapy and the European Society of cardiology working group on thrombosis. Eur Heart J Cardiovasc Pharmacother. 2024 Nov 6;10(7):614-45. https://academic.oup.com/ehjcvp/article/10/7/614/7750039 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39237457?tool=bestpractice.com [251]Nutescu EA, Spinler SA, Wittkowsky A, et al. Low-molecular-weight heparins in renal impairment and obesity: available evidence and clinical practice recommendations across medical and surgical settings. Ann Pharmacother. 2009 Jun;43(6):1064-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19458109?tool=bestpractice.com Não há limite de peso conhecido para o uso de AODs; entretanto, eles não foram amplamente estudados em pacientes com pesos extremos. O Comitê Científico e de Padronização da International Society on Thrombosis and Haemostasis recomenda que dabigatrana e edoxabana sejam evitadas em pacientes com IMC >40 kg/m² ou peso >120 kg devido à falta de dados de desfechos clínicos. Rivaroxabana e apixabana podem ser consideradas nesses pacientes.[253]Martin KA, Beyer-Westendorf J, Davidson BL, et al. Use of direct oral anticoagulants in patients with obesity for treatment and prevention of venous thromboembolism: updated communication from the ISTH SSC subcommittee on control of anticoagulation. J Thromb Haemost. 2021 Aug;19(8):1874-82. https://www.jthjournal.org/article/S1538-7836(22)01848-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34259389?tool=bestpractice.com Dois grandes estudos retrospectivos de coortes pareadas demonstraram desfechos semelhantes em pacientes que receberam rivaroxabana, apixabana ou dabigatrana versus varfarina, embora não exista nenhuma evidência comparativa prospectiva.[254]Spyropoulos AC, Ashton V, Chen YW, et al. Rivaroxaban versus warfarin treatment among morbidly obese patients with venous thromboembolism: comparative effectiveness, safety, and costs. Thromb Res. 2019 Oct;182:159-66. https://www.thrombosisresearch.com/article/S0049-3848(19)30351-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31493618?tool=bestpractice.com [255]Coons JC, Albert L, Bejjani A, et al. Effectiveness and safety of direct oral anticoagulants versus warfarin in obese patients with acute venous thromboembolism. Pharmacotherapy. 2020 Mar;40(3):204-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31968126?tool=bestpractice.com Se AODs forem usados nesses pacientes, o monitoramento específico do medicamento apropriado pode ser considerado, embora haja evidências limitadas de que os níveis específicos do medicamento predigam desfechos clínicos importantes.[84]Gigante B, Tamargo J, Agewall S, et al. Update on antithrombotic therapy and body mass: a clinical consensus statement of the European Society of cardiology working group on cardiovascular pharmacotherapy and the European Society of cardiology working group on thrombosis. Eur Heart J Cardiovasc Pharmacother. 2024 Nov 6;10(7):614-45. https://academic.oup.com/ehjcvp/article/10/7/614/7750039 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39237457?tool=bestpractice.com
Gravidez: mulheres que desenvolvem tromboembolismo venoso e que estão grávidas ou podem ficar grávidas podem ser tratadas com HNF subcutânea ou monoterapia de HBPM.[256]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Thrombosis and embolism during pregnancy and the puerperium: acute management (green-top guideline no. 37b). Apr 2015 [internet publication]. https://www.rcog.org.uk/guidance/browse-all-guidance/green-top-guidelines/thrombosis-and-embolism-during-pregnancy-and-the-puerperium-acute-management-green-top-guideline-no-37b Em decorrência das alterações na farmacodinâmica da HNF subcutânea durante a gestação, a HBPM é preferencial.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [257]Linnemann B, Scholz U, Rott H, et al. Treatment of pregnancy-associated venous thromboembolism - position paper from the Working Group in Women's Health of the Society of Thrombosis and Haemostasis (GTH). Vasa. 2016;45(2):103-18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27058796?tool=bestpractice.com A medição de rotina da intensidade máxima da atividade de anti-Xa para pacientes gestantes ou no período pós-parto tratadas com HBPM não é recomendada, exceto em mulheres com extremos de peso corporal (ou seja, <50 kg ou >90 kg) ou com outros fatores complicadores (por exemplo, comprometimento renal ou tromboembolismo venoso recorrente) que as colocam sob alto risco. Sabe-se que a varfarina causa efeitos teratogênicos quando utilizada na gravidez e deve ser evitada. Se o aleitamento materno for planejado, então a HBPM é o agente de escolha. A varfarina é uma alternativa; ela é minimamente secretada no leite materno, mas existe experiência clínica extensa sugerindo que não há nenhum efeito negativo no lactente.[197]Bates SM, Greer IA, Middeldorp S, et al. VTE, thrombophilia, antithrombotic therapy, and pregnancy. Antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 Suppl):e691S-736. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(12)60136-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315276?tool=bestpractice.com [258]Ageno W, Gallus AS, Wittkowsky A, et al. Oral anticoagulant therapy: antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 suppl):e44S-88S. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3278051 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315269?tool=bestpractice.com A segurança dos AODs na gravidez e na lactação é desconhecida e eles devem ser evitados em ambas as situações (mas podem ser usados no período pós-parto se a paciente não estiver amamentando).
Trombocitopenia induzida por heparina (TIH): em pacientes com TIH, a anticoagulação é feita com argatrobana. Fondaparinux, apixabana, rivaroxabana e dabigatrana também foram sugeridos, embora não sejam aprovados para pacientes com TIH ativa.[234]Kelton JG, Arnold DM, Bates SM. Nonheparin anticoagulants for heparin-induced thrombocytopenia. N Engl J Med. 2013 Feb 21;368(8):737-44.[235]Cuker A, Arepally GM, Chong BH, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: heparin-induced thrombocytopenia. Blood Adv. 2018 Nov 27;2(22):3360-92. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6258919 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482768?tool=bestpractice.com A argatrobana é preferível para pacientes com TIH com alto risco de sangramento ou comprometimento renal. Consulte Trombocitopenia induzida por heparina (TIH).
A anticoagulação na fase de tratamento é recomendada após a fase inicial de anticoagulação. As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam que os pacientes que não tenham contraindicação recebam uma fase de tratamento de 3 meses de anticoagulação. Os AODs são recomendados em vez da varfarina.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Uma vez que a fase de tratamento tenha sido concluída, todos os pacientes devem ser avaliados para terapia de fase prolongada.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Durante a fase de tratamento, o acompanhamento e a reavaliação se baseiam no nível de risco de sangramento do paciente, nas comorbidades e no agente anticoagulante selecionado.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Pacientes tomando edoxabana ou dabigatrana devem permanecer na mesma dose iniciada na fase de iniciação, a menos que a função renal diminua substancialmente, justificando a descontinuação.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com [149]van Belle A, Büller HR, Huisman MV, et al. Effectiveness of managing suspected pulmonary embolism using an algorithm combining clinical probability, D-dimer testing, and computed tomography. JAMA. 2006 Jan 11;295(2):172-9. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/202176 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16403929?tool=bestpractice.com As doses de apixabana e rivaroxabana devem ser ajustadas após a fase de iniciação.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com Pacientes tratados com varfarina devem continuar monitorando a INR. A frequência das medições depende da estabilidade dos valores de INR em cada consulta. Comumente, a INR é medida uma ou duas vezes por semana após o ajuste da dose inicial, com o tempo entre medições estendendo-se progressivamente se os valores permanecerem no intervalo. O intervalo alvo de 2 a 3 (INR-alvo de 2.5) é mantido, a menos que seja usado concomitantemente para anticoagulação de valvas cardíacas mecânicas.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com [149]van Belle A, Büller HR, Huisman MV, et al. Effectiveness of managing suspected pulmonary embolism using an algorithm combining clinical probability, D-dimer testing, and computed tomography. JAMA. 2006 Jan 11;295(2):172-9. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/202176 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16403929?tool=bestpractice.com Se for utilizada a HBPM prolongada, a dose depende do agente. Se for escolhida a dalteparina, a dose é reduzida após 1 mês. Se for escolhida a enoxaparina, alguns especialistas sugerem reduzir a dose inicial após 1 mês, embora isso se baseie apenas em opiniões, e a dose inicial pode ser mantida. A dose de HBPM deve ser ajustada para mudar o peso do paciente ou clearance da creatinina.
Opções primárias
Anticoagulante oral direto (AOD)
apixabana: 10 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 dias, seguidos por 5 mg duas vezes ao dia
Mais apixabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. A opção adequada para pacientes com câncer ativo e uma opção alternativa para pacientes com comprometimento renal grave.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
edoxabana: peso corporal ≤60 kg: 30 mg por via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 após o tratamento com um anticoagulante parenteral; peso corporal >60 kg: 60 mg por via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 dias após o tratamento com um anticoagulante parenteral
Mais edoxabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. Opção adequada para pacientes com câncer ativo.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
rivaroxabana: 15 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente por 21 dias, seguidos por 20 mg uma vez ao dia
Mais rivaroxabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. Opção adequada para pacientes com câncer ativo.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
dabigatrana: 150 mg por via oral duas vezes ao dia, iniciar 5-10 dias após o tratamento com um anticoagulante parenteral
Mais dabigatranaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes.
ou
Antagonista da vitamina K
varfarina: 2-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente
Mais varfarinaA dose inicial também pode ser calculada usando uma ferramenta online que leva em conta as características do pacientes e/ou informações de genótipo CYP2C9/VKORC1 (se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin dosing Opens in new window
ou
Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
enoxaparina: 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas; ou 1.5 mg/kg por via subcutânea a cada 24 horas
Mais enoxaparinaOpção adequada para pacientes com câncer ativo, comprometimento renal (com monitoramento), insuficiência hepática ou obesidade, bem como gestantes (a dose de 12 horas é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral (a menos que seja recomendado tratamento prolongado com HBPM).
ou
Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
dalteparina: 200 unidades/kg por via subcutânea a cada 24 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia; ou 100 unidades/kg por via subcutânea a cada 12 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia
Mais dalteparinaOpção adequada para pacientes com câncer ativo, comprometimento renal (com monitoramento), comprometimento hepático ou obesidade, bem como gestantes (uma dose alternativa é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral (a menos que seja recomendado tratamento prolongado com HBPM).
ou
Heparina não fracionada (HNF)
heparina: 80 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por 18 unidades/kg/hora em infusão intravenosa, ajustar a dose de acordo com TTPa; 333 unidades/kg por via subcutânea inicialmente, seguidas por 250 unidades/kg a cada 12 horas
Mais heparinaOpção adequada para pacientes com aumento do risco de sangramento (dose intravenosa), câncer ativo, comprometimento renal, comprometimento hepático ou obesidade, bem como gestantes (uma dose subcutânea alternativa é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral quando possível.
ou
Inibidor do fator Xa
fondaparinux: peso corporal <50 kg: 5 mg por via subcutânea uma vez ao dia; peso corporal 50-100 kg: 7.5 mg por via subcutânea uma vez ao dia; peso corporal >100 kg: 10 mg por via subcutânea uma vez ao dia
Mais fondaparinuxOpção adequada para pacientes com câncer ativo. Pode ser usado em pacientes com trombocitopenia induzida por heparina.
ou
Inibidor direto da trombina
argatrobana: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Mais argatrobanaOpção adequada para pacientes com trombocitopenia induzida por heparina.
trombólise ou embolectomia ou terapia dirigida por cateter
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia trombolítica sistêmica é recomendada em pacientes com comprometimento hemodinâmico (choque, PA sistólica <90 mmHg ou necessidade de vasopressor para manter a PA sistólica >90 mmHg), pois esse grupo de pacientes tem uma alta taxa de mortalidade.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [22]Ortel TL, Neumann I, Ageno W, et al. American Society of Hematology 2020 guidelines for management of venous thromboembolism: treatment of deep vein thrombosis and pulmonary embolism. Blood Adv. 2020 Aug 13;4(19):4693-738. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/4/19/4693/463998/American-Society-of-Hematology-2020-Guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33007077?tool=bestpractice.com [124]Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.com [217]Zuo Z, Yue J, Dong BR, et al. Thrombolytic therapy for pulmonary embolism. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Apr 15;4:CD004437. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004437.pub6/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33857326?tool=bestpractice.com [218]Chatterjee S, Chakraborty A, Weinberg I, et al. Thrombolysis for pulmonary embolism and risk of all-cause mortality, major bleeding, and intracranial hemorrhage: a meta-analysis. JAMA. 2014 Jun 18;311(23):2414-21. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1881311 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24938564?tool=bestpractice.com [219]Meyer G, Vicaut E, Danays T, et al; PEITHO Investigators. Fibrinolysis for patients with intermediate-risk pulmonary embolism. N Engl J Med. 2014 Apr 10;370(15):1402-11. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1302097 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24716681?tool=bestpractice.com [220]Kline JA, Hernandez-Nino J, Jones AE. Tenecteplase to treat pulmonary embolism in the emergency department. J Thromb Thrombolysis. 2007 Apr;23(2):101-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17221330?tool=bestpractice.com [221]Tebbe U, Graf A, Kamke W, et al. Hemodynamic effects of double bolus reteplase versus alteplase infusion in massive pulmonary embolism. Am Heart J. 1999 Jul;138(1 pt 1):39-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10385761?tool=bestpractice.com O American College of Chest Physicians (ACCP) recomenda a terapia trombolítica sistêmica (a menos que seja contraindicada) usando uma veia periférica para pacientes com EP aguda associada à hipotensão que não apresentam alto risco de sangramento. O American College of Chest Physicians (ACCP) não faz recomendações específicas sobre agentes preferenciais devido à falta de dados comparativos.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
A terapia trombolítica sistêmica está associada a uma taxa de mortalidade por todas as causas mais baixa que a anticoagulação isolada em pacientes com EP de alto-risco (maciça) (EP aguda com hipotensão sustentada [ou seja, PA sistólica <90 mmHg por, pelo menos, 15 minutos]).[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [217]Zuo Z, Yue J, Dong BR, et al. Thrombolytic therapy for pulmonary embolism. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Apr 15;4:CD004437. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004437.pub6/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33857326?tool=bestpractice.com [218]Chatterjee S, Chakraborty A, Weinberg I, et al. Thrombolysis for pulmonary embolism and risk of all-cause mortality, major bleeding, and intracranial hemorrhage: a meta-analysis. JAMA. 2014 Jun 18;311(23):2414-21. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1881311 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24938564?tool=bestpractice.com [222]Marti C, John G, Konstantinides S, et al. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: a systematic review and meta-analysis. Eur Heart J. 2015 Mar 7;36(10):605-14. https://academic.oup.com/eurheartj/article/36/10/605/514452 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24917641?tool=bestpractice.com
Idealmente, a EP deve ser confirmada por exame de imagem antes da administração da terapia trombolítica.[124]Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.com Entretanto, caso o paciente apresente risco iminente de parada cardíaca, o tratamento pode ser iniciado apenas por meios clínicos.[126]Gayen S, Katz A, Dikengil F, et al. Contemporary practice patterns and outcomes of systemic thrombolysis in acute pulmonary embolism. J Vasc Surg Venous Lymphat Disord. 2022 Sep;10(5):1119-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35714905?tool=bestpractice.com
A terapia trombolítica sistêmica induz a dissolução de coágulos e melhora a função ventricular direita, o fluxo sanguíneo pulmonar e a perfusão pulmonar.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [222]Marti C, John G, Konstantinides S, et al. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: a systematic review and meta-analysis. Eur Heart J. 2015 Mar 7;36(10):605-14. https://academic.oup.com/eurheartj/article/36/10/605/514452 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24917641?tool=bestpractice.com A trombólise associada à heparina foi associada a uma taxa de mortalidade consideravelmente reduzida no prazo de 30 dias, comparada à heparina isolada (2.3% [24/1033] vs. 3.9% [40/1024], respectivamente; razão de chances [RC] combinada de 0.59, IC de 95%: 0.36 a 0.96, P=0.03) em uma metanálise de pacientes com EP aguda.[222]Marti C, John G, Konstantinides S, et al. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: a systematic review and meta-analysis. Eur Heart J. 2015 Mar 7;36(10):605-14. https://academic.oup.com/eurheartj/article/36/10/605/514452 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24917641?tool=bestpractice.com A trombólise está associada a um aumento do risco significativo de sangramentos importantes e não importantes, incluindo AVC hemorrágico.[217]Zuo Z, Yue J, Dong BR, et al. Thrombolytic therapy for pulmonary embolism. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Apr 15;4:CD004437. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004437.pub6/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33857326?tool=bestpractice.com [218]Chatterjee S, Chakraborty A, Weinberg I, et al. Thrombolysis for pulmonary embolism and risk of all-cause mortality, major bleeding, and intracranial hemorrhage: a meta-analysis. JAMA. 2014 Jun 18;311(23):2414-21. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1881311 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24938564?tool=bestpractice.com [222]Marti C, John G, Konstantinides S, et al. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: a systematic review and meta-analysis. Eur Heart J. 2015 Mar 7;36(10):605-14. https://academic.oup.com/eurheartj/article/36/10/605/514452 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24917641?tool=bestpractice.com
As contraindicações absolutas à trombólise incluem: AVC hemorrágico ou AVC de origem desconhecida a qualquer momento; AVC isquêmico nos 6 meses precedentes; danos ou neoplasias no sistema nervoso central; trauma maior/cirurgia/traumatismo cranioencefálico recente (nas 3 semanas precedentes); hemorragia digestiva dentro do último mês; risco de sangramento conhecido.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [223]Van de Werf F, Ardissino D, Betriu A, et al; task force on the management of acute myocardial infarction of the European Society of Cardiology. Management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation. Eur Heart J. 2003 Jan;24(1):28-66. https://academic.oup.com/eurheartj/article/24/1/28/562262 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12559937?tool=bestpractice.com
As contraindicações relativas à trombólise incluem: ataque isquêmico transitório nos 6 meses precedentes; terapia anticoagulante oral; gestação ou dentro de 1 semana pós-parto; ressuscitação traumática (em relação a este episódio de EP); hipertensão refratária (PA sistólica >180 mmHg); doença hepática avançada; endocardite infecciosa; úlcera péptica ativa.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [223]Van de Werf F, Ardissino D, Betriu A, et al; task force on the management of acute myocardial infarction of the European Society of Cardiology. Management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation. Eur Heart J. 2003 Jan;24(1):28-66. https://academic.oup.com/eurheartj/article/24/1/28/562262 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12559937?tool=bestpractice.com
Os agentes trombolíticos preferenciais são alteplase ou reteplase; tenecteplase é uma opção alternativa.[219]Meyer G, Vicaut E, Danays T, et al; PEITHO Investigators. Fibrinolysis for patients with intermediate-risk pulmonary embolism. N Engl J Med. 2014 Apr 10;370(15):1402-11. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1302097 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24716681?tool=bestpractice.com [220]Kline JA, Hernandez-Nino J, Jones AE. Tenecteplase to treat pulmonary embolism in the emergency department. J Thromb Thrombolysis. 2007 Apr;23(2):101-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17221330?tool=bestpractice.com [221]Tebbe U, Graf A, Kamke W, et al. Hemodynamic effects of double bolus reteplase versus alteplase infusion in massive pulmonary embolism. Am Heart J. 1999 Jul;138(1 pt 1):39-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10385761?tool=bestpractice.com
A terapia trombolítica sistêmica aumenta o risco de sangramento, inclusive sangramento intracraniano.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [222]Marti C, John G, Konstantinides S, et al. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: a systematic review and meta-analysis. Eur Heart J. 2015 Mar 7;36(10):605-14. https://academic.oup.com/eurheartj/article/36/10/605/514452 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24917641?tool=bestpractice.com
A embolectomia pulmonar cirúrgica e a terapia dirigida por cateter (que geralmente envolve uma combinação de fragmentação mecânica e farmacoterapêutica do trombo) provavelmente apresentam menor risco de sangramento do que a terapia sistêmica.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [210]Konstantinides SV, Barco S. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: who is a candidate? Semin Respir Crit Care Med. 2017 Feb;38(1):56-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28208199?tool=bestpractice.com [224]Dolovich LR, Ginsberg JS, Douketis JD, et al. A meta-analysis comparing low-molecular-weight heparins with unfractionated heparin in the treatment of venous thromboembolism: examining some unanswered questions regarding location of treatment, product type, and dosing frequency. Arch Intern Med. 2000 Jan 24;160(2):181-8. https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/485206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10647756?tool=bestpractice.com [225]Goldberg JB, Giri J, Kobayashi T, et al. Surgical management and mechanical circulatory support in high-risk pulmonary embolisms: historical context, current status, and future directions: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2023 Feb 28;147(9):e628-47. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001117 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36688837?tool=bestpractice.com [226]Harvey JJ, Huang S, Uberoi R. Catheter-directed therapies for the treatment of high risk (massive) and intermediate risk (submassive) acute pulmonary embolism. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 8;8(8):CD013083. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9358724 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35938605?tool=bestpractice.com
A embolectomia pulmonar cirúrgica é recomendada para pacientes para quem a terapia trombolítica sistêmica não funcionou ou é totalmente contraindicada.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [225]Goldberg JB, Giri J, Kobayashi T, et al. Surgical management and mechanical circulatory support in high-risk pulmonary embolisms: historical context, current status, and future directions: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2023 Feb 28;147(9):e628-47. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001117 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36688837?tool=bestpractice.com
A terapia direcionada por cateter pode ser considerada para pacientes com EP aguda associada à hipotensão que também apresentam alto risco de sangramento, falha na trombólise sistêmica ou choque que provavelmente causará morte antes de a trombólise sistêmica poder ter efeito (por exemplo, em poucas horas), se houver conhecimento e recursos apropriados.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A terapia direcionada por cateter usa uma dose mais baixa do medicamento trombolítico e acredita-se que reduza os riscos de sangramento em locais remotos (por exemplo, intracraniano ou gastrointestinal).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Opções primárias
alteplase: 100 mg por via intravenosa administrada ao longo de 2 horas
ou
reteplase: 10 unidades por via intravenosa inicialmente, seguidas por uma segunda dose de 10 unidades 30 minutos depois
Opções secundárias
tenecteplase: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
alto risco ou risco alto-intermediário, contraindicação à anticoagulação ou trombólise
suporte respiratório
Deve-se administrar oxigênio suplementar em alta concentração, visando saturações de oxigênio de 94% a 98% (ou 88% a 92% em pacientes com risco de insuficiência respiratória hipercápnica).[211]O'Driscoll BR, Howard LS, Earis J, et al; British Thoracic Society Emergency Oxygen Guideline Group; BTS Emergency Oxygen Guideline Development Group. BTS guideline for oxygen use in adults in healthcare and emergency settings. Thorax. 2017 Jun;72(Suppl 1):ii1-90. https://www.brit-thoracic.org.uk/document-library/clinical-information/oxygen/2017-emergency-oxygen-guideline/bts-guideline-for-oxygen-use-in-adults-in-healthcare-and-emergency-settings http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28507176?tool=bestpractice.com
A intubação e a ventilação mecânica podem ser necessárias para pacientes com hipoxemia grave/insuficiência respiratória grave. A ventilação mecânica pode causar hipotensão; portanto a PA deve ser monitorada rigorosamente.
A terapia com ECMO pode ser empregada nos pacientes com EP de alto risco, geralmente em conjunto com as terapias de reperfusão.[201]Kobayashi T, Pugliese S, Sethi SS, et al. Contemporary management and outcomes of patients with high-risk pulmonary embolism. J Am Coll Cardiol. 2024 Jan 2;83(1):35-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38171708?tool=bestpractice.com
fluidoterapia intravenosa
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se a PA sistólica for <90 mmHg, fluidoterapia intravenosa deverá ser administrada. Insuficiência aguda do ventrículo direito com débito sistêmico baixo resultante é a principal causa de morte em pacientes com EP.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
Estudos indicam que a expansão agressiva do volume não tem benefícios e pode até agravar a função do ventrículo direito causando distensão mecânica excessiva ou mecanismos de reflexo que deprimem a contratilidade. No entanto, prova volêmica modesta (ou seja, 500 mL de cristaloide) pode ser benéfica em pacientes com EP, índice cardíaco baixo e PA normal.[215]Mercat A, Diehl JL, Meyer G, et al. Hemodynamic effects of fluid loading in acute massive pulmonary embolism. Crit Care Med. 1999 Mar;27(3):540-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10199533?tool=bestpractice.com
agentes vasoativos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Caso a PA sistólica seja <90 mmHg, os vasopressores podem ser administrados em paralelo com (ou enquanto se aguarda) tratamento farmacológico, cirúrgico ou reperfusão intervencionista.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
A noradrenalina pode melhorar a função ventricular direita e a perfusão coronária ventricular direita.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 Seu uso provavelmente deve ser limitado a pacientes hipotensos.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
A dobutamina eleva a contratilidade com um aumento no volume sistólico e no débito cardíaco. No entanto, seu efeito vasodilatador sistêmico pode causar hipotensão.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
A adrenalina combina as propriedades benéficas da noradrenalina (vasoconstrição com aumento da perfusão ventricular direita, inotropismo positivo) e da dobutamina (inotropismo positivo), mas sem os efeitos vasodilatadores associados a esta última.[216]Layish DT, Tapson VF. Pharmacologic hemodynamic support in massive pulmonary embolism. Chest. 1997 Jan;111(1):218-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8996020?tool=bestpractice.com
Opções primárias
noradrenalina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
dobutamina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
adrenalina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
embolectomia e/ou filtro de veia cava inferior
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A embolectomia pulmonar cirúrgica tem menor risco de sangramento concomitante do que a terapia sistêmica.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [210]Konstantinides SV, Barco S. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: who is a candidate? Semin Respir Crit Care Med. 2017 Feb;38(1):56-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28208199?tool=bestpractice.com [224]Dolovich LR, Ginsberg JS, Douketis JD, et al. A meta-analysis comparing low-molecular-weight heparins with unfractionated heparin in the treatment of venous thromboembolism: examining some unanswered questions regarding location of treatment, product type, and dosing frequency. Arch Intern Med. 2000 Jan 24;160(2):181-8. https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/485206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10647756?tool=bestpractice.com [225]Goldberg JB, Giri J, Kobayashi T, et al. Surgical management and mechanical circulatory support in high-risk pulmonary embolisms: historical context, current status, and future directions: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2023 Feb 28;147(9):e628-47. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001117 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36688837?tool=bestpractice.com [226]Harvey JJ, Huang S, Uberoi R. Catheter-directed therapies for the treatment of high risk (massive) and intermediate risk (submassive) acute pulmonary embolism. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 8;8(8):CD013083. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9358724 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35938605?tool=bestpractice.com É recomendado para pacientes nos quais a terapia trombolítica sistêmica falhou ou é absolutamente contraindicada.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [225]Goldberg JB, Giri J, Kobayashi T, et al. Surgical management and mechanical circulatory support in high-risk pulmonary embolisms: historical context, current status, and future directions: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2023 Feb 28;147(9):e628-47. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001117 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36688837?tool=bestpractice.com
As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam o uso de um filtro de veia cava inferior (VCI) apenas para pacientes com EP aguda (por exemplo, diagnosticada no mês anterior) e uma contraindicação absoluta à terapia anticoagulante (por exemplo, sangramento importante ativo, trombocitopenia grave, risco de sangramento, lesão do sistema nervoso central).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com Outras diretrizes consideram que as indicações relativas para o uso de filtro de VCI incluem a EP maciça com trombo venoso profundo residual em um paciente em risco de EP adicional, trombo iliofemoral ou de VCI flutuante e doença cardiopulmonar grave e trombose venosa profunda (TVP; por exemplo, cor pulmonale com hipertensão pulmonar).[267]American College of Radiology; Society of Interventional Radiology. ACR-SIR-SPR practice parameter for the performance of inferior vena cava (IVC) filter placement for the prevention of pulmonary embolism. 2021 [internet publication]. https://www.acr.org/clinical-resources/clinical-tools-and-reference/practice-parameters-and-technical-standards
Alguns centros inserem filtros de VCI de maneira intraoperatória ou imediatamente no pós-operatório em pacientes submetidos a embolectomia pulmonar cirúrgica.[268]Leacche M, Unic D, Goldhaber SZ, et al. Modern surgical treatment of massive pulmonary embolism: Results in 47 consecutive patients after rapid diagnosis and aggressive surgical approach. J Thorac Cardiovasc Surg. 2005 May;129(5):1018-23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15867775?tool=bestpractice.com [269]Aklog L, Williams CS, Byrne JG, et al. Acute pulmonary embolectomy: a contemporary approach. Circulation. 2002 Mar 26;105(12):1416-9. http://circ.ahajournals.org/content/105/12/1416.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11914247?tool=bestpractice.com [270]Greelish JP, Leacche M, Solenkova NS, et al. Improved midterm outcomes for type A (central) pulmonary emboli treated surgically. J Thorac Cardiovasc Surg. 2011 Dec;142(6):1423-9. https://www.jtcvs.org/article/S0022-5223(11)00280-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21481423?tool=bestpractice.com
A colocação do filtro de VCI deve ocorrer assim que possível, caso seja o único tratamento que possa ser iniciado. Há pouca evidência disponível para sugerir o momento ideal da colocação.
Estudos observacionais sugerem que a colocação de um filtro venoso pode reduzir as taxas de mortalidade relacionadas à EP na fase aguda, mas com um aumento do risco de tromboembolismo venoso associado ao filtro.[271]Stein PD, Matta F, Keyes DC, et al. Impact of vena cava filters on in-hospital case fatality rate from pulmonary embolism. Am J Med. 2012 May;125(5):478-84. https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(11)00481-5/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22310013?tool=bestpractice.com [272]Muriel A, Jiménez D, Aujesky D, et al. Survival effects of inferior vena cava filter in patients with acute symptomatic venous thromboembolism and a significant bleeding risk. J Am Coll Cardiol. 2014 Apr 29;63(16):1675-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576432?tool=bestpractice.com
Complicações associadas aos filtros de VCI permanentes são comuns, embora raramente sejam fatais.[272]Muriel A, Jiménez D, Aujesky D, et al. Survival effects of inferior vena cava filter in patients with acute symptomatic venous thromboembolism and a significant bleeding risk. J Am Coll Cardiol. 2014 Apr 29;63(16):1675-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576432?tool=bestpractice.com Complicações precoces (inclusive trombose no local da colocação) ocorrem em aproximadamente 10% dos pacientes. Complicações tardias são mais frequentes e incluem TVP recorrente (aproximadamente 20% dos pacientes) e síndrome pós-trombótica (até 40% dos pacientes).[273]Rajasekhar A, Streiff MB. Vena cava filters for management of venous thromboembolism: a clinical review. Blood Rev. 2013 Sep;27(5):225-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23932118?tool=bestpractice.com [274]PREPIC Study Group. Eight-year follow-up of patients with permanent vena cava filters in the prevention of pulmonary embolism: the PREPIC (Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave) randomized study. Circulation. 2005 Jul 19;112(3):416-22. http://circ.ahajournals.org/content/112/3/416.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16009794?tool=bestpractice.com A oclusão da VCI afeta aproximadamente 22% dos pacientes em 5 anos e 33% em 9 anos, independentemente do uso e da duração de anticoagulação.[274]PREPIC Study Group. Eight-year follow-up of patients with permanent vena cava filters in the prevention of pulmonary embolism: the PREPIC (Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave) randomized study. Circulation. 2005 Jul 19;112(3):416-22. http://circ.ahajournals.org/content/112/3/416.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16009794?tool=bestpractice.com
A anticoagulação pós-filtro deve ser considerada caso a caso, de acordo com as contraindicações relativas e absolutas.[276]Decousus H, Leizorovicz A, Parent F, et al; Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave Study Group. A clinical trial of vena caval filters in the prevention of pulmonary embolism in patients with proximal deep-vein thrombosis. N Engl J Med. 1998 Feb 12;338(7):409-15. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJM199802123380701 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9459643?tool=bestpractice.com A anticoagulação deve ser iniciada se a contraindicação for resolvida ou se uma análise de risco/benefício sugerir que essa é uma conduta razoável.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com Quando se usam filtros recuperáveis, eles devem ser removidos se a anticoagulação tiver sido instituída e quando ela estiver sendo claramente tolerada.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
risco alto-intermediário no escore PESI/sPESI, nenhuma contraindicação à anticoagulação ou trombólise
suporte respiratório
Deve-se administrar oxigênio suplementar em alta concentração, visando saturações de oxigênio de 94% a 98% (ou 88% a 92% em pacientes com risco de insuficiência respiratória hipercápnica).[211]O'Driscoll BR, Howard LS, Earis J, et al; British Thoracic Society Emergency Oxygen Guideline Group; BTS Emergency Oxygen Guideline Development Group. BTS guideline for oxygen use in adults in healthcare and emergency settings. Thorax. 2017 Jun;72(Suppl 1):ii1-90. https://www.brit-thoracic.org.uk/document-library/clinical-information/oxygen/2017-emergency-oxygen-guideline/bts-guideline-for-oxygen-use-in-adults-in-healthcare-and-emergency-settings http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28507176?tool=bestpractice.com
A intubação e a ventilação mecânica podem ser necessárias para pacientes com hipoxemia grave/insuficiência respiratória grave. A ventilação mecânica pode causar hipotensão; portanto a PA deve ser monitorada rigorosamente.
A terapia com ECMO pode ser empregada nos pacientes com EP de alto risco, geralmente em conjunto com as terapias de reperfusão.[201]Kobayashi T, Pugliese S, Sethi SS, et al. Contemporary management and outcomes of patients with high-risk pulmonary embolism. J Am Coll Cardiol. 2024 Jan 2;83(1):35-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38171708?tool=bestpractice.com
anticoagulação
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com EP confirmada sem choque ou hipotensão requerem outra estratificação de risco, por exemplo com o índice de gravidade da embolia pulmonar (PESI) ou o índice simplificado de gravidade da embolia pulmonar (sPESI).[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [124]Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.com Os pacientes com estratificação de risco PESI ≥III, ou sPESI ≥1, com disfunção ventricular direita e exame positivo para troponina cardíaca pertencem a um grupo de risco intermediário-alto.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 Esses pacientes devem receber um anticoagulante dosado de acordo com a fase de início da terapia, a menos que haja contraindicação.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [233]Willoughby L, Adams DM, Evans RS, et al. Preemptive anticoagulation in patients with a high pretest probability of pulmonary embolism: are guidelines followed? Chest. 2018 May;153(5):1153-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29154971?tool=bestpractice.com
A escolha do agente depende de fatores do paciente, como função hepática, função renal, gravidez, presença de câncer, obesidade, medicações concomitantes e capacidade de monitorar as interações medicamentosas e o risco de sangramento. A escolha também pode depender da preferência do médico ou do paciente ou de recomendações das diretrizes locais.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Em pacientes estáveis, a escolha do anticoagulante inicial é guiada pela escolha da terapia de longo prazo mais apropriada. Geralmente, este será um AOD, mas há exceções para populações específicas de pacientes.
Se o tratamento foi iniciado antes da confirmação diagnóstica e a EP for posteriormente descartada, a anticoagulação pode ser descontinuada. Em pacientes com EP confirmada, a anticoagulação deve ser ajustada à dose da fase de tratamento após a conclusão da fase de iniciação, e deve continuar por pelo menos 3 meses.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [124]Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.com
Os AODs (apixabana, edoxabana, rivaroxabana, dabigatrana) são geralmente recomendados em vez de um antagonista da vitamina K (geralmente varfarina). Se um AOD for escolhido, há uma fase de iniciação com uma dose oral mais alta (apixabana e rivaroxabana) ou um tratamento inicial com um anticoagulante parenteral por 5 a 10 dias enquanto o tratamento é estabelecido (edoxabana e dabigatrana). Em seguida, é realizada a monoterapia oral na fase de tratamento com a dosagem do agente escolhido. Os AODs são tão eficazes quanto a HNF, a HBPM e a varfarina para o tratamento de tromboembolismo venoso e geralmente são mais recomendados do que esses medicamentos fora de populações especiais.[236]EINSTEIN Investigators, Bauersachs R, Berkowitz SD, et al. Oral rivaroxaban for symptomatic venous thromboembolism. N Engl J Med. 2010 Dec 23;363(26):2499-510. https://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa1007903 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21128814?tool=bestpractice.com Não é necessário monitorar o coagulograma, e as complicações hemorrágicas são semelhantes às da varfarina, mas há uma incidência menor ou semelhante de tromboembolismo venoso.[237]Wang X, Ma Y, Hui X, et al. Oral direct thrombin inhibitors or oral factor Xa inhibitors versus conventional anticoagulants for the treatment of deep vein thrombosis. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Apr 14;4(4):CD010956. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10105633 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37058421?tool=bestpractice.com [238]Su X, Yan B, Wang L, et al. Comparative efficacy and safety of oral anticoagulants for the treatment of venous thromboembolism in the patients with different renal functions: a systematic review, pairwise and network meta-analysis. BMJ Open. 2022 Feb 21;12(2):e048619. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8862458 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35190410?tool=bestpractice.com Todas têm meia-vida maior que a HNF ou HBPM e uma meia-vida menor que a da varfarina, e todas têm rápido início de ação. Os AODs não interagem com alimentos; no entanto, eles sofrem algumas interações medicamentosas. Interações medicamentosas importantes incluem: inibidores ou indutores fortes da glicoproteína P (com edoxabana e dabigatrana); e inibidores ou indutores fortes da glicoproteína P e CYP3A4 (com apixabana e rivaroxabana).
Em pacientes que farão a transição de HNF, HBPM ou fondaparinux para varfarina, o tratamento com o agente inicial deve ser continuado enquanto a anticoagulação for estabelecida com varfarina, a menos que haja um risco muito alto de sangramento. Se o risco de sangramento for alto, é aconselhável observar o paciente por 1 a 2 dias apenas com HNF. Três estratégias podem ser utilizadas para selecionar a dose inicial de varfarina: um algoritmo clínico calcula a dose estável estimada e a dose inicial com base em várias características do paciente; um algoritmo genético calcula a dose estável estimada e a dose inicial com base nos resultados dos testes genéticos, como o genótipo CYP450-2C9 e o haplótipo VKOR-C1, bem como variáveis clínicas; uma abordagem de dose fixa usa nomogramas de iniciação.[240]International Warfarin Pharmacogenetics Consortium, Klein TE, Altman RB, et al. Estimation of the warfarin dose with clinical and pharmacogenetic data. N Engl J Med. 2009 Feb 19;360(8):753-64. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2722908 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19228618?tool=bestpractice.com [241]Anderson JL, Horne BD, Stevens SM, et al. Randomized trial of genotype-guided versus standard warfarin dosing in patients initiating oral anticoagulation. Circulation. 2007 Nov 27;116(22):2563-70. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.107.737312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17989110?tool=bestpractice.com Depois de iniciada a varfarina, ela é mantida concomitantemente com o anticoagulante parenteral enquanto a dose é ajustada. A dosagem subsequente de varfarina é baseada na INR. A faixa de INR terapêutica é de 2 a 3 (meta de 2.5, a menos que seja usada concomitantemente para anticoagulação de valvas cardíacas mecânicas). A HNF deve ser mantida por no mínimo 5 dias e até que a INR seja 2 ou maior por pelo menos 24 horas, momento em que o anticoagulante parenteral pode ser descontinuado.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [247]Witt DM, Clark NP, Kaatz S, et al. Guidance for the practical management of warfarin therapy in the treatment of venous thromboembolism. J Thromb Thrombolysis. 2016 Jan;41(1):187-205. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4715850 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26780746?tool=bestpractice.com
A HNF é preferencial quando um agente de ação curta é necessário devido a preocupações com sangramento. O tratamento requer monitoramento do TTPa ou da atividade de anti-Xa calibrada com heparina, que é usada para ajustar a dose até a faixa-alvo. A HBPM pode ser usada na fase de iniciação, aguardando a transição subsequente para um AOD (dabigatrana ou edoxabana) ou varfarina na fase de tratamento. A HBPM é administrada por via subcutânea de acordo com o peso do paciente. A contagem plaquetária é medida regularmente durante o tratamento com HNF ou HBPM devido à possibilidade de TIH como complicação.
Aumento do risco de sangramento: é preferível tratar os pacientes com aumento do risco de sangramento (por exemplo, cirurgia recente, ulceração péptica) inicialmente com HNF intravenosa, pois ela tem meia-vida curta e seu efeito pode ser rapidamente revertido com protamina.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com Uma vez que esteja claro que a anticoagulação é tolerada, a seleção de um esquema de anticoagulação apropriado pode ser feita.
Câncer ativo: em pacientes com tromboembolismo venoso e câncer ativo, um AOD (apixabana, edoxabana, rivaroxabana) é recomendado em vez de HBPM.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [20]National Institute for Health and Care Excellence. Venous thromboembolic diseases: diagnosis, management and thrombophilia testing. Aug 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng158 HBPM, HNF, fondaparinux, rivaroxabana ou apixabana podem ser usados para anticoagulação inicial.[46]Key NS, Khorana AA, Kuderer NM, et al. Venous thromboembolism prophylaxis and treatment in patients with cancer: ASCO guideline update. J Clin Oncol. 2023 Jun 1;41(16):3063-71. https://ascopubs.org/doi/full/10.1200/JCO.23.00294?role=tab http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37075273?tool=bestpractice.com AODs (particularmente edoxabana e rivaroxabana) estão associados a um maior risco de hemorragia digestiva do que a HBPM. Em pacientes com câncer gastrointestinal luminal, o American College of Chest Physicians (ACCP) recomenda apixabana ou HBPM como os agentes de preferência.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [249]Ageno W, Vedovati MC, Cohen A, et al. Bleeding with apixaban and dalteparin in patients with cancer-associated venous thromboembolism: results from the caravaggio study. Thromb Haemost. 2021 May;121(5):616-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33202447?tool=bestpractice.com
Comprometimento renal: para pacientes com comprometimento renal (isto é, clearance da creatinina <30 mL/minuto), HNF intravenosa ou subcutânea, seguida por varfarina, é atualmente o anticoagulante de escolha. A apixabana é aprovada para uso em doença renal grave e tem desfechos semelhantes à HNF seguida pela varfarina, além de representar uma opção alternativa.[250]Ifeanyi J, See S. A review of the safety and efficacy of apixaban in patients with severe renal impairment. Sr Care Pharm. 2023 Mar 1;38(3):86-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36803700?tool=bestpractice.com A HBPM apresenta um clearance renal imprevisível entre os pacientes com insuficiência renal. Para pacientes que recebem HBPM, o monitoramento laboratorial do efeito anticoagulante (isto é, pelo teste de antifator Xa) geralmente não é necessário, mas deve ser considerado em pacientes com comprometimento renal grave e em pacientes com comprometimento renal moderado se o uso da HBPM for prolongado (ou seja, >10 dias).[130]van der Hulle T, Cheung WY, Kooij S, et al. Simplified diagnostic management of suspected pulmonary embolism (the YEARS study): a prospective, multicentre, cohort study. Lancet. 2017 Jul 15;390(10091):289-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28549662?tool=bestpractice.com [251]Nutescu EA, Spinler SA, Wittkowsky A, et al. Low-molecular-weight heparins in renal impairment and obesity: available evidence and clinical practice recommendations across medical and surgical settings. Ann Pharmacother. 2009 Jun;43(6):1064-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19458109?tool=bestpractice.com Fondaparinux, edoxabana, rivaroxabana e dabigatrana geralmente não são recomendados em pessoas com comprometimento renal grave e os pacientes com clearance da creatinina <25 a 30 mL/minuto foram excluídos dos grandes ensaios clínicos randomizados e controlados. Apixabana, edoxabana e rivaroxabana podem ser usadas em alguns pacientes com comprometimento renal; no entanto, consulte as orientações locais, pois as recomendações variam entre os países.
Comprometimento hepático: HNF ou HBPM são recomendadas nesses pacientes e devem ser combinadas com varfarina, a menos que haja câncer.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A varfarina deve ser usada com cautela se a INR basal estiver elevada; a HBPM de duração prolongada pode ser preferencial.[21]Witt DM, Nieuwlaat R, Clark NP, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: optimal management of anticoagulation therapy. Blood Adv. 2022 Jul 27;2(22):3257-91. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/2/22/3257/16107/American-Society-of-Hematology-2018-guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482765?tool=bestpractice.com [252]Ribic C, Crowther M. Thrombosis and anticoagulation in the setting of renal or liver disease. Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 2016 Dec 2;2016(1):188-95. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6142494 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27913479?tool=bestpractice.com Os AODs geralmente não são recomendados em pacientes com comprometimento hepático, especialmente naqueles com comprometimento moderado a grave (classe B ou C de Child-Pugh).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com
Obesidade: HNF ou HBPM são opções para a fase de iniciação de tratamento em pacientes obesos. O uso do peso corporal real é adequado para o cálculo da dose terapêutica em pacientes obesos. O monitoramento laboratorial do efeito anticoagulante da HBPM (isto é, pelo teste de antifator Xa) geralmente não é necessário, mas deve ser considerado em pacientes com obesidade classe III (IMC 40 ou acima).[21]Witt DM, Nieuwlaat R, Clark NP, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: optimal management of anticoagulation therapy. Blood Adv. 2022 Jul 27;2(22):3257-91. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/2/22/3257/16107/American-Society-of-Hematology-2018-guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482765?tool=bestpractice.com [84]Gigante B, Tamargo J, Agewall S, et al. Update on antithrombotic therapy and body mass: a clinical consensus statement of the European Society of cardiology working group on cardiovascular pharmacotherapy and the European Society of cardiology working group on thrombosis. Eur Heart J Cardiovasc Pharmacother. 2024 Nov 6;10(7):614-45. https://academic.oup.com/ehjcvp/article/10/7/614/7750039 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39237457?tool=bestpractice.com [251]Nutescu EA, Spinler SA, Wittkowsky A, et al. Low-molecular-weight heparins in renal impairment and obesity: available evidence and clinical practice recommendations across medical and surgical settings. Ann Pharmacother. 2009 Jun;43(6):1064-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19458109?tool=bestpractice.com Não há limite de peso conhecido para o uso de AODs; entretanto, eles não foram amplamente estudados em pacientes com pesos extremos. O Comitê Científico e de Padronização da International Society on Thrombosis and Haemostasis recomenda que dabigatrana e edoxabana sejam evitadas em pacientes com IMC >40 kg/m² ou peso >120 kg devido à falta de dados de desfechos clínicos. Rivaroxabana e apixabana podem ser consideradas nesses pacientes.[253]Martin KA, Beyer-Westendorf J, Davidson BL, et al. Use of direct oral anticoagulants in patients with obesity for treatment and prevention of venous thromboembolism: updated communication from the ISTH SSC subcommittee on control of anticoagulation. J Thromb Haemost. 2021 Aug;19(8):1874-82. https://www.jthjournal.org/article/S1538-7836(22)01848-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34259389?tool=bestpractice.com Dois grandes estudos retrospectivos de coortes pareadas demonstraram desfechos semelhantes em pacientes que receberam rivaroxabana, apixabana ou dabigatrana versus varfarina, embora não exista nenhuma evidência comparativa prospectiva.[254]Spyropoulos AC, Ashton V, Chen YW, et al. Rivaroxaban versus warfarin treatment among morbidly obese patients with venous thromboembolism: comparative effectiveness, safety, and costs. Thromb Res. 2019 Oct;182:159-66. https://www.thrombosisresearch.com/article/S0049-3848(19)30351-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31493618?tool=bestpractice.com [255]Coons JC, Albert L, Bejjani A, et al. Effectiveness and safety of direct oral anticoagulants versus warfarin in obese patients with acute venous thromboembolism. Pharmacotherapy. 2020 Mar;40(3):204-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31968126?tool=bestpractice.com Se AODs forem usados nesses pacientes, o monitoramento específico do medicamento apropriado pode ser considerado, embora haja evidências limitadas de que os níveis específicos do medicamento predigam desfechos clínicos importantes.[84]Gigante B, Tamargo J, Agewall S, et al. Update on antithrombotic therapy and body mass: a clinical consensus statement of the European Society of cardiology working group on cardiovascular pharmacotherapy and the European Society of cardiology working group on thrombosis. Eur Heart J Cardiovasc Pharmacother. 2024 Nov 6;10(7):614-45. https://academic.oup.com/ehjcvp/article/10/7/614/7750039 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39237457?tool=bestpractice.com
Gravidez: mulheres que desenvolvem tromboembolismo venoso e que estão grávidas ou podem ficar grávidas podem ser tratadas com HNF subcutânea ou monoterapia de HBPM.[256]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Thrombosis and embolism during pregnancy and the puerperium: acute management (green-top guideline no. 37b). Apr 2015 [internet publication]. https://www.rcog.org.uk/guidance/browse-all-guidance/green-top-guidelines/thrombosis-and-embolism-during-pregnancy-and-the-puerperium-acute-management-green-top-guideline-no-37b Em decorrência das alterações na farmacodinâmica da HNF subcutânea durante a gestação, a HBPM é preferencial.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [257]Linnemann B, Scholz U, Rott H, et al. Treatment of pregnancy-associated venous thromboembolism - position paper from the Working Group in Women's Health of the Society of Thrombosis and Haemostasis (GTH). Vasa. 2016;45(2):103-18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27058796?tool=bestpractice.com A medição de rotina da intensidade máxima da atividade de anti-Xa para pacientes gestantes ou no período pós-parto tratadas com HBPM não é recomendada, exceto em mulheres com extremos de peso corporal (ou seja, <50 kg ou >90 kg) ou com outros fatores complicadores (por exemplo, comprometimento renal ou tromboembolismo venoso recorrente) que as colocam sob alto risco. Sabe-se que a varfarina causa efeitos teratogênicos quando utilizada na gravidez e deve ser evitada. Se o aleitamento materno for planejado, então a HBPM é o agente de escolha. A varfarina é uma alternativa; ela é minimamente secretada no leite materno, mas existe experiência clínica extensa sugerindo que não há nenhum efeito negativo no lactente.[197]Bates SM, Greer IA, Middeldorp S, et al. VTE, thrombophilia, antithrombotic therapy, and pregnancy. Antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 Suppl):e691S-736. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(12)60136-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315276?tool=bestpractice.com [258]Ageno W, Gallus AS, Wittkowsky A, et al. Oral anticoagulant therapy: antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 suppl):e44S-88S. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3278051 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315269?tool=bestpractice.com A segurança dos AODs na gravidez e na lactação é desconhecida e eles devem ser evitados em ambas as situações (mas podem ser usados no período pós-parto se a paciente não estiver amamentando).
TIH: em pacientes com TIH, a anticoagulação é realizada com argatrobana. Fondaparinux, apixabana, rivaroxabana e dabigatrana também foram sugeridos, embora não sejam aprovados para pacientes com TIH ativa.[234]Kelton JG, Arnold DM, Bates SM. Nonheparin anticoagulants for heparin-induced thrombocytopenia. N Engl J Med. 2013 Feb 21;368(8):737-44.[235]Cuker A, Arepally GM, Chong BH, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: heparin-induced thrombocytopenia. Blood Adv. 2018 Nov 27;2(22):3360-92. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6258919 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482768?tool=bestpractice.com A argatrobana é preferível para pacientes com TIH com alto risco de sangramento ou comprometimento renal. Consulte Trombocitopenia induzida por heparina (TIH).
A anticoagulação na fase de tratamento é recomendada após a fase inicial de anticoagulação. As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam que os pacientes que não tenham contraindicação recebam uma fase de tratamento de 3 meses de anticoagulação. Os AODs são recomendados em vez da varfarina.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Uma vez que a fase de tratamento tenha sido concluída, todos os pacientes devem ser avaliados para terapia de fase prolongada.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Durante a fase de tratamento, o acompanhamento e a reavaliação se baseiam no nível de risco de sangramento do paciente, nas comorbidades e no agente anticoagulante selecionado.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Pacientes tomando edoxabana ou dabigatrana devem permanecer na mesma dose iniciada na fase de iniciação, a menos que a função renal diminua substancialmente, justificando a descontinuação.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com [149]van Belle A, Büller HR, Huisman MV, et al. Effectiveness of managing suspected pulmonary embolism using an algorithm combining clinical probability, D-dimer testing, and computed tomography. JAMA. 2006 Jan 11;295(2):172-9. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/202176 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16403929?tool=bestpractice.com As doses de apixabana e rivaroxabana devem ser ajustadas após a fase de iniciação.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com Pacientes tratados com varfarina devem continuar monitorando a INR. A frequência das medições depende da estabilidade dos valores de INR em cada consulta. Comumente, a INR é medida uma ou duas vezes por semana após o ajuste da dose inicial, com o tempo entre medições estendendo-se progressivamente se os valores permanecerem no intervalo. O intervalo alvo de 2 a 3 (INR-alvo de 2.5) é mantido, a menos que seja usado concomitantemente para anticoagulação de valvas cardíacas mecânicas.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com [149]van Belle A, Büller HR, Huisman MV, et al. Effectiveness of managing suspected pulmonary embolism using an algorithm combining clinical probability, D-dimer testing, and computed tomography. JAMA. 2006 Jan 11;295(2):172-9. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/202176 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16403929?tool=bestpractice.com Se for utilizada a HBPM prolongada, a dose depende do agente. Se for escolhida a dalteparina, a dose é reduzida após 1 mês. Se for escolhida a enoxaparina, alguns especialistas sugerem reduzir a dose inicial após 1 mês, embora isso se baseie apenas em opiniões, e a dose inicial pode ser mantida. A dose de HBPM deve ser ajustada para mudar o peso do paciente ou clearance da creatinina.
Opções primárias
Anticoagulante oral direto (AOD)
apixabana: 10 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 dias, seguidos por 5 mg duas vezes ao dia
Mais apixabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. A opção adequada para pacientes com câncer ativo e uma opção alternativa para pacientes com comprometimento renal grave.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
edoxabana: peso corporal ≤60 kg: 30 mg por via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 após o tratamento com um anticoagulante parenteral; peso corporal >60 kg: 60 mg por via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 dias após o tratamento com um anticoagulante parenteral
Mais edoxabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. Opção adequada para pacientes com câncer ativo.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
rivaroxabana: 15 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente por 21 dias, seguidos por 20 mg uma vez ao dia
Mais rivaroxabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. Opção adequada para pacientes com câncer ativo.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
dabigatrana: 150 mg por via oral duas vezes ao dia, iniciar 5-10 dias após o tratamento com um anticoagulante parenteral
Mais dabigatranaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes.
ou
Antagonista da vitamina K
varfarina: 2-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente
Mais varfarinaA dose inicial também pode ser calculada usando uma ferramenta online que leva em conta as características do pacientes e/ou informações de genótipo CYP2C9/VKORC1 (se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin dosing Opens in new window
ou
Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
enoxaparina: 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas; ou 1.5 mg/kg por via subcutânea a cada 24 horas
Mais enoxaparinaOpção adequada para pacientes com câncer ativo, comprometimento renal (com monitoramento), insuficiência hepática ou obesidade, bem como gestantes (a dose de 12 horas é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral (a menos que seja recomendado tratamento prolongado com HBPM).
ou
Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
dalteparina: 200 unidades/kg por via subcutânea a cada 24 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia; ou 100 unidades/kg por via subcutânea a cada 12 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia
Mais dalteparinaOpção adequada para pacientes com câncer ativo, comprometimento renal (com monitoramento), comprometimento hepático ou obesidade, bem como gestantes (uma dose alternativa é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral (a menos que seja recomendado tratamento prolongado com HBPM).
ou
Heparina não fracionada (HNF)
heparina: 80 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por 18 unidades/kg/hora em infusão intravenosa, ajustar a dose de acordo com TTPa; 333 unidades/kg por via subcutânea inicialmente, seguidas por 250 unidades/kg a cada 12 horas
Mais heparinaOpção adequada para pacientes com aumento do risco de sangramento (dose intravenosa), câncer ativo, comprometimento renal, comprometimento hepático ou obesidade, bem como gestantes (uma dose subcutânea alternativa é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral quando possível.
ou
Inibidor do fator Xa
fondaparinux: peso corporal <50 kg: 5 mg por via subcutânea uma vez ao dia; peso corporal 50-100 kg: 7.5 mg por via subcutânea uma vez ao dia; peso corporal >100 kg: 10 mg por via subcutânea uma vez ao dia
Mais fondaparinuxOpção adequada para pacientes com câncer ativo. Pode ser usado em pacientes com trombocitopenia induzida por heparina.
ou
Inibidor direto da trombina
argatrobana: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Mais argatrobanaOpção adequada para pacientes com trombocitopenia induzida por heparina.
fluidoterapia intravenosa
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se a PA sistólica ficar abaixo de 90 mmHg, a fluidoterapia intravenosa deverá ser administrada. Insuficiência aguda do ventrículo direito com débito sistêmico baixo resultante é a principal causa de morte em pacientes com EP.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
Estudos indicam que a expansão agressiva do volume não tem benefícios e pode até agravar a função do ventrículo direito causando distensão mecânica excessiva ou mecanismos de reflexo que deprimem a contratilidade. No entanto, prova volêmica modesta (ou seja, 500 mL) pode ser benéfica em pacientes com EP, índice cardíaco baixo e PA normal.[215]Mercat A, Diehl JL, Meyer G, et al. Hemodynamic effects of fluid loading in acute massive pulmonary embolism. Crit Care Med. 1999 Mar;27(3):540-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10199533?tool=bestpractice.com
trombólise ou embolectomia ou terapia dirigida por cateter
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com estratificação de risco PESI ≥III, ou sPESI ≥1, com disfunção ventricular direita e teste positivo para troponina cardíaca pertencem a um grupo de risco intermediário-alto.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 A trombólise de resgate pode ser indicada para pacientes com risco intermediário a alto e para pacientes com outras características clínicas de comprometimento cardiopulmonar (por exemplo, elevada frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão venosa jugular) que já tiverem iniciado terapia anticoagulante e: estiverem piorando (como observado por uma redução na PA sistólica, aumento da frequência cardíaca, agravamento da troca gasosa, sinais de perfusão inadequada, agravamento da função ventricular direita ou aumento dos biomarcadores cardíacos), mas ainda não tiverem desenvolvido hipotensão; apresentarem sinais de descompensação hemodinâmica (por exemplo, PA sistólica <90 mmHg por, pelo menos, 15 minutos, ou queda da PA sistólica de ao menos 40 mmHg por, pelo menos, 15 minutos, com sinais de hipoperfusão de órgãos alvo).[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [210]Konstantinides SV, Barco S. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: who is a candidate? Semin Respir Crit Care Med. 2017 Feb;38(1):56-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28208199?tool=bestpractice.com A consideração do risco de sangramento determinará a escolha da terapia trombolítica.
As contraindicações absolutas à trombólise incluem: AVC hemorrágico ou AVC de origem desconhecida a qualquer momento; AVC isquêmico nos 6 meses precedentes; danos ou neoplasias no sistema nervoso central; trauma maior/cirurgia/traumatismo cranioencefálico recente (nas 3 semanas precedentes); hemorragia digestiva dentro do último mês; risco de sangramento conhecido.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [223]Van de Werf F, Ardissino D, Betriu A, et al; task force on the management of acute myocardial infarction of the European Society of Cardiology. Management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation. Eur Heart J. 2003 Jan;24(1):28-66. https://academic.oup.com/eurheartj/article/24/1/28/562262 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12559937?tool=bestpractice.com
A embolectomia pulmonar cirúrgica e a terapia dirigida por cateter (que normalmente envolve uma combinação de fragmentação mecânica e farmacoterapêutica do trombo) apresentam menor risco de sangramento associado do que a terapia sistêmica.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [210]Konstantinides SV, Barco S. Systemic thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: who is a candidate? Semin Respir Crit Care Med. 2017 Feb;38(1):56-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28208199?tool=bestpractice.com [224]Dolovich LR, Ginsberg JS, Douketis JD, et al. A meta-analysis comparing low-molecular-weight heparins with unfractionated heparin in the treatment of venous thromboembolism: examining some unanswered questions regarding location of treatment, product type, and dosing frequency. Arch Intern Med. 2000 Jan 24;160(2):181-8. https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/485206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10647756?tool=bestpractice.com [225]Goldberg JB, Giri J, Kobayashi T, et al. Surgical management and mechanical circulatory support in high-risk pulmonary embolisms: historical context, current status, and future directions: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2023 Feb 28;147(9):e628-47. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001117 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36688837?tool=bestpractice.com [226]Harvey JJ, Huang S, Uberoi R. Catheter-directed therapies for the treatment of high risk (massive) and intermediate risk (submassive) acute pulmonary embolism. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 8;8(8):CD013083. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9358724 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35938605?tool=bestpractice.com
A embolectomia pulmonar cirúrgica é recomendada para pacientes para quem a terapia trombolítica sistêmica não funcionou ou é totalmente contraindicada.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [225]Goldberg JB, Giri J, Kobayashi T, et al. Surgical management and mechanical circulatory support in high-risk pulmonary embolisms: historical context, current status, and future directions: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2023 Feb 28;147(9):e628-47. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001117 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36688837?tool=bestpractice.com
A terapia direcionada por cateter pode ser considerada para pacientes com EP aguda associada à hipotensão que também apresentam alto risco de sangramento, falha na trombólise sistêmica ou choque que provavelmente causará morte antes de a trombólise sistêmica poder ter efeito (por exemplo, em poucas horas), se houver conhecimento e recursos apropriados.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A terapia direcionada por cateter utiliza um medicamento trombolítico de dose mais baixa (aproximadamente um terço da terapia trombolítica sistêmica de dose completa), e acredita-se que reduz os riscos de sangramentos em locais remotos (por exemplo, sangramento intracraniano ou gastrointestinal).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Opções primárias
alteplase: 100 mg por via intravenosa administrada ao longo de 2 horas
ou
reteplase: 10 unidades por via intravenosa inicialmente, seguidas por uma segunda dose de 10 unidades 30 minutos depois
Opções secundárias
tenecteplase: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
risco alto-intermediário ou risco baixo no escore PESI/sPESI, nenhuma contraindicação à anticoagulação
oxigênio
Oxigênio suplementar em alta concentração pode ser necessário. Visa saturações de oxigênio de 94% a 98% (ou 88% a 92% em pacientes com risco de insuficiência respiratória hipercápnica).[211]O'Driscoll BR, Howard LS, Earis J, et al; British Thoracic Society Emergency Oxygen Guideline Group; BTS Emergency Oxygen Guideline Development Group. BTS guideline for oxygen use in adults in healthcare and emergency settings. Thorax. 2017 Jun;72(Suppl 1):ii1-90. https://www.brit-thoracic.org.uk/document-library/clinical-information/oxygen/2017-emergency-oxygen-guideline/bts-guideline-for-oxygen-use-in-adults-in-healthcare-and-emergency-settings http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28507176?tool=bestpractice.com
anticoagulação
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com EP confirmada sem choque ou hipotensão requerem estratificação de risco adicional: por exemplo, com o PESI ou o sPESI.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [124]Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.com Pacientes que apresentam suspeita de EP e probabilidade intermediária-baixa de doença (≥III ou sPESI ≥1 com ecocardiografia normal e/ou com biomarcadores cardíacos negativos) ou baixa probabilidade de doença (classe PESI I ou II ou pontuação sPESI de 0) devem receber um anticoagulante dosado de acordo com a fase de iniciação da terapia, a menos que haja contraindicação.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [233]Willoughby L, Adams DM, Evans RS, et al. Preemptive anticoagulation in patients with a high pretest probability of pulmonary embolism: are guidelines followed? Chest. 2018 May;153(5):1153-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29154971?tool=bestpractice.com
A escolha do agente depende de fatores do paciente, como função hepática, função renal, gravidez, presença de câncer, obesidade, medicações concomitantes e capacidade de monitorar as interações medicamentosas e o risco de sangramento. A escolha também pode depender da preferência do médico ou do paciente ou de recomendações das diretrizes locais.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Em pacientes estáveis, a escolha do anticoagulante inicial é guiada pela escolha da terapia de longo prazo mais apropriada. Geralmente, este será um AOD, mas há exceções para populações específicas de pacientes.
Se o tratamento foi iniciado antes da confirmação diagnóstica e a EP for posteriormente descartada, a anticoagulação pode ser descontinuada. Em pacientes com EP confirmada, a anticoagulação deve ser ajustada à dose da fase de tratamento após a conclusão da fase de iniciação, e deve continuar por pelo menos 3 meses.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [124]Konstantinides SV, Barco S, Lankeit M, et al. Management of pulmonary embolism: an update. J Am Coll Cardiol. 2016 Mar 1;67(8):976-90. http://www.onlinejacc.org/content/67/8/976 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26916489?tool=bestpractice.com
Os AODs (apixabana, edoxabana, rivaroxabana, dabigatrana) são geralmente recomendados em vez de um antagonista da vitamina K (geralmente varfarina). Se um AOD for escolhido, há uma fase de iniciação com uma dose oral mais alta (apixabana e rivaroxabana) ou um tratamento inicial com um anticoagulante parenteral por 5 a 10 dias enquanto o tratamento é estabelecido (edoxabana e dabigatrana). Em seguida, é realizada a monoterapia oral na fase de tratamento com a dosagem do agente escolhido. Os AODs são tão eficazes quanto a HNF, a HBPM e a varfarina para o tratamento de tromboembolismo venoso e geralmente são mais recomendados do que esses medicamentos fora de populações especiais.[236]EINSTEIN Investigators, Bauersachs R, Berkowitz SD, et al. Oral rivaroxaban for symptomatic venous thromboembolism. N Engl J Med. 2010 Dec 23;363(26):2499-510. https://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa1007903 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21128814?tool=bestpractice.com Não é necessário monitorar o coagulograma, e as complicações hemorrágicas são semelhantes às da varfarina, mas há uma incidência menor ou semelhante de tromboembolismo venoso.[237]Wang X, Ma Y, Hui X, et al. Oral direct thrombin inhibitors or oral factor Xa inhibitors versus conventional anticoagulants for the treatment of deep vein thrombosis. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Apr 14;4(4):CD010956. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10105633 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37058421?tool=bestpractice.com [238]Su X, Yan B, Wang L, et al. Comparative efficacy and safety of oral anticoagulants for the treatment of venous thromboembolism in the patients with different renal functions: a systematic review, pairwise and network meta-analysis. BMJ Open. 2022 Feb 21;12(2):e048619. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8862458 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35190410?tool=bestpractice.com Todos têm meia-vida maior que a HNF ou HBPM e uma meia-vida menor que a da varfarina, e todos têm rápido início de ação. Os AODs não interagem com alimentos; no entanto, eles sofrem algumas interações medicamentosas. Interações medicamentosas importantes incluem: inibidores ou indutores fortes da glicoproteína P (com edoxabana e dabigatrana); e inibidores ou indutores fortes da glicoproteína P e CYP3A4 (com apixabana e rivaroxabana).
Em pacientes que farão a transição de HNF, HBPM ou fondaparinux para varfarina, o tratamento com o agente inicial deve ser continuado enquanto a anticoagulação for estabelecida com varfarina, a menos que haja um risco muito alto de sangramento. Se o risco de sangramento for alto, é aconselhável observar o paciente por 1 a 2 dias apenas com HNF. Três estratégias podem ser utilizadas para selecionar a dose inicial de varfarina: um algoritmo clínico calcula a dose estável estimada e a dose inicial com base em várias características do paciente; um algoritmo genético calcula a dose estável estimada e a dose inicial com base nos resultados dos testes genéticos, como o genótipo CYP450-2C9 e o haplótipo VKOR-C1, bem como variáveis clínicas; uma abordagem de dose fixa usa nomogramas de iniciação.[240]International Warfarin Pharmacogenetics Consortium, Klein TE, Altman RB, et al. Estimation of the warfarin dose with clinical and pharmacogenetic data. N Engl J Med. 2009 Feb 19;360(8):753-64. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2722908 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19228618?tool=bestpractice.com [241]Anderson JL, Horne BD, Stevens SM, et al. Randomized trial of genotype-guided versus standard warfarin dosing in patients initiating oral anticoagulation. Circulation. 2007 Nov 27;116(22):2563-70. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.107.737312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17989110?tool=bestpractice.com Depois de iniciada a varfarina, ela é mantida concomitantemente com o anticoagulante parenteral enquanto a dose é ajustada. A dosagem subsequente de varfarina é baseada na INR. A faixa de INR terapêutica é de 2 a 3 (meta de 2.5, a menos que seja usada concomitantemente para anticoagulação de valvas cardíacas mecânicas). A HNF deve ser mantida por no mínimo 5 dias e até que a INR seja 2 ou maior por pelo menos 24 horas, momento em que o anticoagulante parenteral pode ser descontinuado.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [247]Witt DM, Clark NP, Kaatz S, et al. Guidance for the practical management of warfarin therapy in the treatment of venous thromboembolism. J Thromb Thrombolysis. 2016 Jan;41(1):187-205. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4715850 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26780746?tool=bestpractice.com
A HNF é preferencial quando um agente de ação curta é necessário devido a preocupações com sangramento. O tratamento requer monitoramento do TTPa ou da atividade de anti-Xa calibrada com heparina, que é usada para ajustar a dose até a faixa-alvo. A HBPM pode ser usada na fase de iniciação, aguardando a transição subsequente para um AOD (dabigatrana ou edoxabana) ou varfarina na fase de tratamento. A HBPM é administrada por via subcutânea de acordo com o peso do paciente. A contagem plaquetária é medida regularmente durante o tratamento com HNF ou HBPM devido à possibilidade de TIH como complicação.
Aumento do risco de sangramento: é preferível tratar os pacientes com aumento do risco de sangramento (por exemplo, cirurgia recente, ulceração péptica) inicialmente com HNF intravenosa, pois ela tem meia-vida curta e seu efeito pode ser rapidamente revertido com protamina.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com Uma vez que esteja claro que a anticoagulação é tolerada, a seleção de um esquema de anticoagulação apropriado pode ser feita.
Câncer ativo: em pacientes com tromboembolismo venoso e câncer ativo, um AOD (apixabana, edoxabana, rivaroxabana) é recomendado em vez de HBPM.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [20]National Institute for Health and Care Excellence. Venous thromboembolic diseases: diagnosis, management and thrombophilia testing. Aug 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng158 HBPM, HNF, fondaparinux, rivaroxabana ou apixabana podem ser usados para anticoagulação inicial.[46]Key NS, Khorana AA, Kuderer NM, et al. Venous thromboembolism prophylaxis and treatment in patients with cancer: ASCO guideline update. J Clin Oncol. 2023 Jun 1;41(16):3063-71. https://ascopubs.org/doi/full/10.1200/JCO.23.00294?role=tab http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37075273?tool=bestpractice.com AODs (particularmente edoxabana e rivaroxabana) estão associados a um maior risco de hemorragia digestiva do que a HBPM. Em pacientes com câncer gastrointestinal luminal, o American College of Chest Physicians (ACCP) recomenda apixabana ou HBPM como os agentes de preferência.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [249]Ageno W, Vedovati MC, Cohen A, et al. Bleeding with apixaban and dalteparin in patients with cancer-associated venous thromboembolism: results from the caravaggio study. Thromb Haemost. 2021 May;121(5):616-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33202447?tool=bestpractice.com
Comprometimento renal: para pacientes com comprometimento renal (isto é, clearance da creatinina <30 mL/minuto), HNF intravenosa ou subcutânea, seguida por varfarina, é atualmente o anticoagulante de escolha. A apixabana é aprovada para uso em doença renal grave e tem desfechos semelhantes à HNF seguida pela varfarina, além de representar uma opção alternativa.[250]Ifeanyi J, See S. A review of the safety and efficacy of apixaban in patients with severe renal impairment. Sr Care Pharm. 2023 Mar 1;38(3):86-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36803700?tool=bestpractice.com A HBPM apresenta um clearance renal imprevisível entre os pacientes com insuficiência renal. Para pacientes que recebem HBPM, o monitoramento laboratorial do efeito anticoagulante (isto é, pelo teste de antifator Xa) geralmente não é necessário, mas deve ser considerado em pacientes com comprometimento renal grave e em pacientes com comprometimento renal moderado se o uso da HBPM for prolongado (ou seja, >10 dias).[130]van der Hulle T, Cheung WY, Kooij S, et al. Simplified diagnostic management of suspected pulmonary embolism (the YEARS study): a prospective, multicentre, cohort study. Lancet. 2017 Jul 15;390(10091):289-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28549662?tool=bestpractice.com [251]Nutescu EA, Spinler SA, Wittkowsky A, et al. Low-molecular-weight heparins in renal impairment and obesity: available evidence and clinical practice recommendations across medical and surgical settings. Ann Pharmacother. 2009 Jun;43(6):1064-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19458109?tool=bestpractice.com Fondaparinux, edoxabana, rivaroxabana e dabigatrana geralmente não são recomendados em pessoas com comprometimento renal grave e os pacientes com clearance da creatinina <25 a 30 mL/minuto foram excluídos dos grandes ensaios clínicos randomizados e controlados. Apixabana, edoxabana e rivaroxabana podem ser usadas em alguns pacientes com comprometimento renal; no entanto, consulte as orientações locais, pois as recomendações variam entre os países.
Comprometimento hepático: HNF ou HBPM são recomendadas nesses pacientes e devem ser combinadas com varfarina, a menos que haja câncer.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A varfarina deve ser usada com cautela se a INR basal estiver elevada; a HBPM de duração prolongada pode ser preferencial.[21]Witt DM, Nieuwlaat R, Clark NP, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: optimal management of anticoagulation therapy. Blood Adv. 2022 Jul 27;2(22):3257-91. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/2/22/3257/16107/American-Society-of-Hematology-2018-guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482765?tool=bestpractice.com [252]Ribic C, Crowther M. Thrombosis and anticoagulation in the setting of renal or liver disease. Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 2016 Dec 2;2016(1):188-95. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6142494 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27913479?tool=bestpractice.com Os AODs geralmente não são recomendados em pacientes com comprometimento hepático, especialmente naqueles com comprometimento moderado a grave (classe B ou C de Child-Pugh).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com
Obesidade: HNF ou HBPM são opções para a fase de iniciação de tratamento em pacientes obesos. O uso do peso corporal real é adequado para o cálculo da dose terapêutica em pacientes obesos. O monitoramento laboratorial do efeito anticoagulante da HBPM (isto é, pelo teste de antifator Xa) geralmente não é necessário, mas deve ser considerado em pacientes com obesidade classe III (IMC 40 ou acima).[21]Witt DM, Nieuwlaat R, Clark NP, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: optimal management of anticoagulation therapy. Blood Adv. 2022 Jul 27;2(22):3257-91. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/2/22/3257/16107/American-Society-of-Hematology-2018-guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482765?tool=bestpractice.com [84]Gigante B, Tamargo J, Agewall S, et al. Update on antithrombotic therapy and body mass: a clinical consensus statement of the European Society of cardiology working group on cardiovascular pharmacotherapy and the European Society of cardiology working group on thrombosis. Eur Heart J Cardiovasc Pharmacother. 2024 Nov 6;10(7):614-45. https://academic.oup.com/ehjcvp/article/10/7/614/7750039 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39237457?tool=bestpractice.com [251]Nutescu EA, Spinler SA, Wittkowsky A, et al. Low-molecular-weight heparins in renal impairment and obesity: available evidence and clinical practice recommendations across medical and surgical settings. Ann Pharmacother. 2009 Jun;43(6):1064-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19458109?tool=bestpractice.com Não há limite de peso conhecido para o uso de AODs; entretanto, eles não foram amplamente estudados em pacientes com pesos extremos. O Comitê Científico e de Padronização da International Society on Thrombosis and Haemostasis recomenda que dabigatrana e edoxabana sejam evitadas em pacientes com IMC >40 kg/m² ou peso >120 kg devido à falta de dados de desfechos clínicos. Rivaroxabana e apixabana podem ser consideradas nesses pacientes.[253]Martin KA, Beyer-Westendorf J, Davidson BL, et al. Use of direct oral anticoagulants in patients with obesity for treatment and prevention of venous thromboembolism: updated communication from the ISTH SSC subcommittee on control of anticoagulation. J Thromb Haemost. 2021 Aug;19(8):1874-82. https://www.jthjournal.org/article/S1538-7836(22)01848-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34259389?tool=bestpractice.com Dois grandes estudos retrospectivos de coortes pareadas demonstraram desfechos semelhantes em pacientes que receberam rivaroxabana, apixabana ou dabigatrana versus varfarina, embora não exista nenhuma evidência comparativa prospectiva.[254]Spyropoulos AC, Ashton V, Chen YW, et al. Rivaroxaban versus warfarin treatment among morbidly obese patients with venous thromboembolism: comparative effectiveness, safety, and costs. Thromb Res. 2019 Oct;182:159-66. https://www.thrombosisresearch.com/article/S0049-3848(19)30351-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31493618?tool=bestpractice.com [255]Coons JC, Albert L, Bejjani A, et al. Effectiveness and safety of direct oral anticoagulants versus warfarin in obese patients with acute venous thromboembolism. Pharmacotherapy. 2020 Mar;40(3):204-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31968126?tool=bestpractice.com Se forem usados AODs nesses pacientes, o monitoramento específico do medicamento apropriado pode ser considerado, embora haja evidências limitadas de que os níveis específicos do medicamento predigam desfechos clínicos importantes.[84]Gigante B, Tamargo J, Agewall S, et al. Update on antithrombotic therapy and body mass: a clinical consensus statement of the European Society of cardiology working group on cardiovascular pharmacotherapy and the European Society of cardiology working group on thrombosis. Eur Heart J Cardiovasc Pharmacother. 2024 Nov 6;10(7):614-45. https://academic.oup.com/ehjcvp/article/10/7/614/7750039 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39237457?tool=bestpractice.com
Gravidez: mulheres que desenvolvem tromboembolismo venoso e que estão grávidas ou podem ficar grávidas podem ser tratadas com HNF subcutânea ou monoterapia de HBPM.[256]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Thrombosis and embolism during pregnancy and the puerperium: acute management (green-top guideline no. 37b). Apr 2015 [internet publication]. https://www.rcog.org.uk/guidance/browse-all-guidance/green-top-guidelines/thrombosis-and-embolism-during-pregnancy-and-the-puerperium-acute-management-green-top-guideline-no-37b Em decorrência das alterações na farmacodinâmica da HNF subcutânea durante a gestação, a HBPM é preferencial.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A medição de rotina da intensidade máxima da atividade de anti-Xa para pacientes gestantes ou no período pós-parto tratadas com HBPM não é recomendada, exceto em mulheres com extremos de peso corporal (ou seja, <50 kg ou >90 kg) ou com outros fatores complicadores (por exemplo, comprometimento renal ou tromboembolismo venoso recorrente) que as colocam sob alto risco. Sabe-se que a varfarina causa efeitos teratogênicos quando utilizada na gravidez e deve ser evitada. Se o aleitamento materno for planejado, então a HBPM é o agente de escolha. A varfarina é uma alternativa; ela é minimamente secretada no leite materno, mas existe experiência clínica extensa sugerindo que não há nenhum efeito negativo no lactente.[197]Bates SM, Greer IA, Middeldorp S, et al. VTE, thrombophilia, antithrombotic therapy, and pregnancy. Antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 Suppl):e691S-736. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(12)60136-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315276?tool=bestpractice.com [258]Ageno W, Gallus AS, Wittkowsky A, et al. Oral anticoagulant therapy: antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 suppl):e44S-88S. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3278051 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315269?tool=bestpractice.com A segurança dos AODs na gravidez e na lactação é desconhecida e eles devem ser evitados em ambas as situações (mas podem ser usados no período pós-parto se a paciente não estiver amamentando).
TIH: em pacientes com TIH, a anticoagulação é realizada com argatrobana. Fondaparinux, apixabana, rivaroxabana e dabigatrana também foram sugeridos, embora não sejam aprovados para pacientes com TIH ativa.[234]Kelton JG, Arnold DM, Bates SM. Nonheparin anticoagulants for heparin-induced thrombocytopenia. N Engl J Med. 2013 Feb 21;368(8):737-44.[235]Cuker A, Arepally GM, Chong BH, et al. American Society of Hematology 2018 guidelines for management of venous thromboembolism: heparin-induced thrombocytopenia. Blood Adv. 2018 Nov 27;2(22):3360-92. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6258919 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482768?tool=bestpractice.com A argatrobana é preferível para pacientes com TIH com alto risco de sangramento ou comprometimento renal. Consulte Trombocitopenia induzida por heparina (TIH).
A anticoagulação na fase de tratamento é recomendada após a fase inicial de anticoagulação. As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam que os pacientes que não tenham contraindicação recebam uma fase de tratamento de 3 meses de anticoagulação. Os AODs são recomendados em vez da varfarina.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Uma vez que a fase de tratamento tenha sido concluída, todos os pacientes devem ser avaliados para terapia de fase prolongada.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Durante a fase de tratamento, o acompanhamento e a reavaliação se baseiam no nível de risco de sangramento do paciente, nas comorbidades e no agente anticoagulante selecionado.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Pacientes tomando edoxabana ou dabigatrana devem permanecer na mesma dose iniciada na fase de iniciação, a menos que a função renal diminua substancialmente, justificando a descontinuação.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com [149]van Belle A, Büller HR, Huisman MV, et al. Effectiveness of managing suspected pulmonary embolism using an algorithm combining clinical probability, D-dimer testing, and computed tomography. JAMA. 2006 Jan 11;295(2):172-9. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/202176 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16403929?tool=bestpractice.com As doses de apixabana e rivaroxabana devem ser ajustadas após a fase de iniciação.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com Pacientes tratados com varfarina devem continuar monitorando a INR. A frequência das medições depende da estabilidade dos valores de INR em cada consulta. Comumente, a INR é medida uma ou duas vezes por semana após o ajuste da dose inicial, com o tempo entre medições estendendo-se progressivamente se os valores permanecerem no intervalo. O intervalo alvo de 2 a 3 (INR-alvo de 2.5) é mantido, a menos que seja usado concomitantemente para anticoagulação de valvas cardíacas mecânicas.[45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com [149]van Belle A, Büller HR, Huisman MV, et al. Effectiveness of managing suspected pulmonary embolism using an algorithm combining clinical probability, D-dimer testing, and computed tomography. JAMA. 2006 Jan 11;295(2):172-9. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/202176 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16403929?tool=bestpractice.com Se for utilizada a HBPM prolongada, a dose depende do agente. Se for escolhida a dalteparina, a dose é reduzida após 1 mês. Se for escolhida a enoxaparina, alguns especialistas sugerem reduzir a dose inicial após 1 mês, embora isso se baseie apenas em opiniões, e a dose inicial pode ser mantida. A dose de HBPM deve ser ajustada para mudar o peso do paciente ou clearance da creatinina.
Opções primárias
Anticoagulante oral direto (AOD)
apixabana: 10 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 dias, seguidos por 5 mg duas vezes ao dia
Mais apixabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. A opção adequada para pacientes com câncer ativo e uma opção alternativa para pacientes com comprometimento renal grave.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
edoxabana: peso corporal ≤60 kg: 30 mg por via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 após o tratamento com um anticoagulante parenteral; peso corporal >60 kg: 60 mg por via oral uma vez ao dia, iniciando 5-10 dias após o tratamento com um anticoagulante parenteral
Mais edoxabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. Opção adequada para pacientes com câncer ativo.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
rivaroxabana: 15 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente por 21 dias, seguidos por 20 mg uma vez ao dia
Mais rivaroxabanaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes. Opção adequada para pacientes com câncer ativo.
ou
Anticoagulante oral direto (AOD)
dabigatrana: 150 mg por via oral duas vezes ao dia, iniciar 5-10 dias após o tratamento com um anticoagulante parenteral
Mais dabigatranaOs AODs são a opção de escolha na maioria dos pacientes.
ou
Antagonista da vitamina K
varfarina: 2-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente
Mais varfarinaA dose inicial também pode ser calculada usando uma ferramenta online que leva em conta as características do pacientes e/ou informações de genótipo CYP2C9/VKORC1 (se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin dosing Opens in new window
ou
Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
enoxaparina: 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas; ou 1.5 mg/kg por via subcutânea a cada 24 horas
Mais enoxaparinaOpção adequada para pacientes com câncer ativo, comprometimento renal (com monitoramento), insuficiência hepática ou obesidade, bem como gestantes (a dose de 12 horas é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral (a menos que seja recomendado tratamento prolongado com HBPM).
ou
Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
dalteparina: 200 unidades/kg por via subcutânea a cada 24 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia; ou 100 unidades/kg por via subcutânea a cada 12 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia
Mais dalteparinaOpção adequada para pacientes com câncer ativo, comprometimento renal (com monitoramento), comprometimento hepático ou obesidade, bem como gestantes (uma dose alternativa é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral (a menos que seja recomendado tratamento prolongado com HBPM).
ou
Heparina não fracionada (HNF)
heparina: 80 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por 18 unidades/kg/hora em infusão intravenosa, ajustar a dose de acordo com TTPa; 333 unidades/kg por via subcutânea inicialmente, seguidas por 250 unidades/kg a cada 12 horas
Mais heparinaOpção adequada para pacientes com aumento do risco de sangramento (dose intravenosa), câncer ativo, comprometimento renal, comprometimento hepático ou obesidade, bem como gestantes (uma dose subcutânea alternativa é recomendada). Deve ser feita a transição para terapia anticoagulante oral quando possível.
ou
Inibidor do fator Xa
fondaparinux: peso corporal <50 kg: 5 mg por via subcutânea uma vez ao dia; peso corporal 50-100 kg: 7.5 mg por via subcutânea uma vez ao dia; peso corporal >100 kg: 10 mg por via subcutânea uma vez ao dia
Mais fondaparinuxOpção adequada para pacientes com câncer ativo. Pode ser usado em pacientes com trombocitopenia induzida por heparina.
ou
Inibidor direto da trombina
argatrobana: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Mais argatrobanaOpção adequada para pacientes com trombocitopenia induzida por heparina.
risco alto-intermediário ou risco baixo no escore PESI/sPESI, contraindicação à anticoagulação
oxigênio
Oxigênio suplementar em alta concentração pode ser necessário. Visa saturações de oxigênio de 94% a 98% (ou 88% a 92% em pacientes com risco de insuficiência respiratória hipercápnica).[211]O'Driscoll BR, Howard LS, Earis J, et al; British Thoracic Society Emergency Oxygen Guideline Group; BTS Emergency Oxygen Guideline Development Group. BTS guideline for oxygen use in adults in healthcare and emergency settings. Thorax. 2017 Jun;72(Suppl 1):ii1-90. https://www.brit-thoracic.org.uk/document-library/clinical-information/oxygen/2017-emergency-oxygen-guideline/bts-guideline-for-oxygen-use-in-adults-in-healthcare-and-emergency-settings http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28507176?tool=bestpractice.com
filtro de veia cava inferior
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
As diretrizes do ACCP recomendam o uso de um filtro de veia cava inferior (VCI) apenas para pacientes com EP aguda (por exemplo, diagnosticado no mês anterior) e uma contraindicação absoluta à terapia anticoagulante (por exemplo, sangramento importante ativo, trombocitopenia grave, alto risco de sangramento, lesão do sistema nervoso central).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com Outras diretrizes consideram que as indicações relativas para o uso de filtro de VCI incluem a EP maciça com trombo venoso profundo residual em um paciente em risco de EP adicional, trombo iliofemoral ou de VCI flutuante e doença cardiopulmonar grave e TVP (por exemplo, cor pulmonale com hipertensão pulmonar).[267]American College of Radiology; Society of Interventional Radiology. ACR-SIR-SPR practice parameter for the performance of inferior vena cava (IVC) filter placement for the prevention of pulmonary embolism. 2021 [internet publication]. https://www.acr.org/clinical-resources/clinical-tools-and-reference/practice-parameters-and-technical-standards
A colocação do filtro de VCI deve ocorrer assim que possível, caso seja o único tratamento que possa ser iniciado. Há pouca evidência disponível para sugerir o momento ideal da colocação.
Estudos observacionais sugerem que a colocação de um filtro venoso pode reduzir as taxas de mortalidade relacionadas à EP na fase aguda, mas com um aumento do risco de tromboembolismo venoso associado ao filtro.[271]Stein PD, Matta F, Keyes DC, et al. Impact of vena cava filters on in-hospital case fatality rate from pulmonary embolism. Am J Med. 2012 May;125(5):478-84. https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(11)00481-5/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22310013?tool=bestpractice.com [272]Muriel A, Jiménez D, Aujesky D, et al. Survival effects of inferior vena cava filter in patients with acute symptomatic venous thromboembolism and a significant bleeding risk. J Am Coll Cardiol. 2014 Apr 29;63(16):1675-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576432?tool=bestpractice.com
Complicações associadas aos filtros de VCI permanentes são comuns, embora raramente sejam fatais.[272]Muriel A, Jiménez D, Aujesky D, et al. Survival effects of inferior vena cava filter in patients with acute symptomatic venous thromboembolism and a significant bleeding risk. J Am Coll Cardiol. 2014 Apr 29;63(16):1675-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576432?tool=bestpractice.com Complicações precoces (inclusive trombose no local da colocação) ocorrem em aproximadamente 10% dos pacientes. Complicações tardias são mais frequentes e incluem TVP recorrente (aproximadamente 20% dos pacientes) e síndrome pós-trombótica (até 40% dos pacientes).[273]Rajasekhar A, Streiff MB. Vena cava filters for management of venous thromboembolism: a clinical review. Blood Rev. 2013 Sep;27(5):225-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23932118?tool=bestpractice.com [274]PREPIC Study Group. Eight-year follow-up of patients with permanent vena cava filters in the prevention of pulmonary embolism: the PREPIC (Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave) randomized study. Circulation. 2005 Jul 19;112(3):416-22. http://circ.ahajournals.org/content/112/3/416.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16009794?tool=bestpractice.com A oclusão da VCI afeta aproximadamente 22% dos pacientes em 5 anos e 33% em 9 anos, independentemente do uso e da duração de anticoagulação.[274]PREPIC Study Group. Eight-year follow-up of patients with permanent vena cava filters in the prevention of pulmonary embolism: the PREPIC (Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave) randomized study. Circulation. 2005 Jul 19;112(3):416-22. http://circ.ahajournals.org/content/112/3/416.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16009794?tool=bestpractice.com
A anticoagulação pós-filtro deve ser considerada caso a caso, de acordo com as contraindicações relativas e absolutas.[276]Decousus H, Leizorovicz A, Parent F, et al; Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave Study Group. A clinical trial of vena caval filters in the prevention of pulmonary embolism in patients with proximal deep-vein thrombosis. N Engl J Med. 1998 Feb 12;338(7):409-15. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJM199802123380701 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9459643?tool=bestpractice.com A anticoagulação deve ser iniciada se a contraindicação for resolvida ou se uma análise de risco/benefício sugerir que essa é uma conduta razoável.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com Quando se usam filtros recuperáveis, eles devem ser removidos se a anticoagulação tiver sido instituída e quando ela estiver sendo claramente tolerada.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
EP confirmada: com fator precipitante
considerar anticoagulação prolongada
A meta para a continuação da terapia anticoagulante na fase prolongada (além dos primeiros 3 meses, e sem data de interrupção programada) é a prevenção secundária do tromboembolismo venoso recorrente.
As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam que pacientes diagnosticados com EP provocada por um fator de risco persistente recebam anticoagulação de fase prolongada.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Esses pacientes devem receber um AOD, a menos que haja contraindicação, caso em que devem receber um antagonista da vitamina K (geralmente varfarina). A anticoagulação de fase prolongada não é recomendada em pacientes com EP diagnosticados no contexto de um fator de risco transitório maior ou menor.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam o uso de apixabana ou rivaroxabana em dose reduzida para pacientes que recebem apixabana ou rivaroxabana; a escolha de um determinado medicamento e dose deve considerar o IMC, a função renal e a adesão terapêutica ao esquema posológico do paciente.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A decisão de iniciar ou continuar a terapia prolongada deve ser baseada na preferência do paciente e no risco predito de tromboembolismo venoso recorrente ou sangramento.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A continuação do tratamento com anticoagulação de fase prolongada deve ser reavaliada pelo menos anualmente, assim como sempre que houver mudança significativa no estado de saúde do paciente.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Para EP com fator precipitante (fatores de risco transitórios menores ou maiores), a anticoagulação é descontinuada após um ciclo de pelo menos 3 meses. Há um consenso de que pacientes com um episódio índice de EP no cenário de um fator precipitante transitório maior apresentam um risco relativamente baixo de evoluírem para tromboembolismo venoso recorrente nos próximos 5 anos, com estimativas ao redor de 15%.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com Nesses pacientes, sugere-se um ciclo de coagulação com tempo limitado em pelo menos 3 meses.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
A presença de uma trombofilia hereditária não altera esta recomendação, e as diretrizes recomendam não realizar exames para trombofilias em pacientes com EP que tenha ocorrido após um fator precipitante maior transitório.[60]American Society of Hematology. Ten things physicians and patients should question. Choosing Wisely, an initiative of the ABIM Foundation, 2021. https://web.archive.org/web/20230316185857/https://www.choosingwisely.org/societies/american-society-of-hematology
O risco de tromboembolismo venoso recorrente é modestamente maior nos pacientes que apresentam EP no cenário de um fator precipitante menor transitório. As diretrizes diferem quanto ao oferecimento de anticoagulação prolongada para o tromboembolismo venoso associado a fatores de risco precipitantes menores transitórios.[22]Ortel TL, Neumann I, Ageno W, et al. American Society of Hematology 2020 guidelines for management of venous thromboembolism: treatment of deep vein thrombosis and pulmonary embolism. Blood Adv. 2020 Aug 13;4(19):4693-738. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/4/19/4693/463998/American-Society-of-Hematology-2020-Guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33007077?tool=bestpractice.com [248]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: compendium and review of CHEST guidelines 2012-2021. Chest. 2024 Aug;166(2):388-404. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(24)00292-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38458430?tool=bestpractice.com
Opções primárias
apixabana: 5 mg por via oral duas vezes ao dia; considere 2.5 mg por via oral duas vezes ao dia após completar pelo menos 6 meses de tratamento
ou
edoxabana: ≤60 kg de peso corporal: 30 mg por via oral uma vez ao dia; >60 kg de peso corporal: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
rivaroxabana: 20 mg por via oral uma vez ao dia; considere 10 mg por via oral uma vez ao dia após completar pelo menos 6 meses de tratamento
ou
dabigatrana: 150 mg por via oral duas vezes ao dia
Opções secundárias
varfarina: 2-5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a INR-alvo
Mais varfarinaA dose inicial também pode ser calculada usando uma ferramenta online que leva em conta as características do pacientes e/ou informações de genótipo CYP2C9/VKORC1 (se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin dosing Opens in new window
EP confirmada: sem fator precipitante
anticoagulação prolongada ou aspirina
A meta para a continuação da terapia anticoagulante na fase prolongada (ou seja, além dos primeiros 3 meses, e sem data de interrupção programada) é a prevenção secundária do tromboembolismo venoso.
As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam que pacientes diagnosticados com EP na ausência de fator precipitante transitório (EP sem fator precipitante) recebam anticoagulação de fase prolongada.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [283]Minges KE, Bikdeli B, Wang Y, et al. National trends in pulmonary embolism hospitalization rates and outcomes for adults aged ≥65 years in the United States (1999 to 2010). Am J Cardiol. 2015 Nov 1;116(9):1436-42. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4841688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26409636?tool=bestpractice.com Esses pacientes devem receber um AOD, a menos que haja contraindicação, caso em que devem receber um antagonista da vitamina K (geralmente varfarina).
Para pacientes com uma primeira EP sem fatores precipitantes e com risco de sangramento baixo ou moderado, a terapia anticoagulante prolongada é recomendada (sem data de interrupção programada e reavaliação da terapia em andamento em intervalos regulares, como anualmente). Para os pacientes com um alto risco de sangramento, recomenda-se um tratamento de apenas 3 meses. Para pacientes com um segundo episódio de EP sem fatores precipitantes que apresentem um risco de sangramento baixo ou moderado, recomenda-se a terapia anticoagulante prolongada (sem data de interrupção programada) por mais de 3 meses. Em pacientes com um alto risco de sangramento, recomenda-se um tratamento de apenas 3 meses.
Muitos estudos tentaram identificar subgrupos de pacientes com tromboembolismo venoso não provocado que não precisam de tratamento por tempo indeterminado com anticoagulação oral. Há evidências robustas de que o risco de tromboembolismo venoso recorrente seja maior nos seguintes pacientes: sexo masculino; pacientes com diagnóstico de TVP proximal (em vez de um coágulo na panturrilha); pacientes com evidências de coágulo residual à ultrassonografia; pacientes com níveis elevados de dímero D 1 mês após a interrupção de um curso de anticoagulação oral de 3 a 6 meses; e aqueles que apresentaram TVP sem fatores precipitantes.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [45]Mazzolai L, Ageno W, Alatri A, et al. Second consensus document on diagnosis and management of acute deep vein thrombosis: updated document elaborated by the ESC Working Group on aorta and peripheral vascular diseases and the ESC working group on pulmonary circulation and right ventricular function. Eur J Prev Cardiol. 2022 May 27;29(8):1248-63. https://academic.oup.com/eurjpc/article/29/8/1248/6319853 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34254133?tool=bestpractice.com Vários modelos de avaliação de risco foram desenvolvidos para esta finalidade, incluindo o escore DASH, o Modelo de Predição de Viena e o modelo "Men Continue and HER-DOO2".[259]Kyrle PA, Eichinger S. Clinical scores to predict recurrence risk of venous thromboembolism. Thromb Haemost. 2012 Dec;108(6):1061-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22872143?tool=bestpractice.com Este último modelo identifica um subconjunto de mulheres com baixo risco para tromboembolismo venoso recorrente após um evento inicial sem fatores precipitantes, e um estudo prospectivo de validação deste modelo foi publicado.[260]Rodger MA, Le Gal G, Anderson DR, et al. Validating the HERDOO2 rule to guide treatment duration for women with unprovoked venous thrombosis: multinational prospective cohort management study. BMJ. 2017 Mar 17;356:j1065. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6287588 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28314711?tool=bestpractice.com
As diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam o uso de apixabana ou rivaroxabana em dose reduzida para pacientes que recebem apixabana ou rivaroxabana; a escolha de um determinado medicamento e dose deve considerar o IMC, a função renal e a adesão terapêutica ao esquema posológico do paciente.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com A decisão de iniciar ou continuar a terapia prolongada deve ser baseada na preferência do paciente e no risco predito de tromboembolismo venoso recorrente ou sangramento.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
A continuação do tratamento com anticoagulação de fase prolongada deve ser reavaliado pelo menos anualmente, assim como sempre que houver mudança significativa no estado de saúde do paciente.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
A evidência para continuar a terapia prolongada além de 4 anos é incerta. O American College of Chest Physicians (ACCP) recomenda a tomada de decisão compartilhada, levando em consideração os valores e preferências do paciente. Os pacientes devem ser reavaliados periodicamente quanto ao risco de sangramento, as responsabilidades da terapia e qualquer mudança nos valores e preferências.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Se a decisão for interromper a anticoagulação de fase prolongada em pacientes com EP proximal sem fatores precipitantes, as diretrizes do American College of Chest Physicians (ACCP) recomendam aspirina em baixas doses (a menos que seja contraindicada) para prevenir o tromboembolismo venoso recorrente.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [280]Peñaloza-Martínez E, Demelo-Rodríguez P, Proietti M, Update on extended treatment for venous thromboembolism. Ann Med. 2018 Dec;50(8):666-74. https://www.tandfonline.com/doi/10.1080/07853890.2018.1538564 [281]Becattini C, Agnelli G, Schenone A, et al. Aspirin for preventing the recurrence of venous thromboembolism. N Engl J Med. 2012 May 24;366(21):1959-67. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1114238 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22621626?tool=bestpractice.com Os benefícios do uso de aspirina devem ser equilibrados com o risco de sangramento e inconveniência do uso.[280]Peñaloza-Martínez E, Demelo-Rodríguez P, Proietti M, Update on extended treatment for venous thromboembolism. Ann Med. 2018 Dec;50(8):666-74. https://www.tandfonline.com/doi/10.1080/07853890.2018.1538564 [281]Becattini C, Agnelli G, Schenone A, et al. Aspirin for preventing the recurrence of venous thromboembolism. N Engl J Med. 2012 May 24;366(21):1959-67. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1114238 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22621626?tool=bestpractice.com No entanto, a aspirina não deve ser considerada uma alternativa razoável para pacientes dispostos a se submeter à terapia de anticoagulação de ação prolongada, pois a aspirina é muito menos eficaz. Em todo caso, o uso de aspirina deve ser reavaliado quando os pacientes interrompem a terapia anticoagulante, pois ela pode ter sido interrompida quando a terapia anticoagulante foi iniciada.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Opções primárias
apixabana: 5 mg por via oral duas vezes ao dia; considere 2.5 mg por via oral duas vezes ao dia após completar pelo menos 6 meses de tratamento
ou
edoxabana: ≤60 kg de peso corporal: 30 mg por via oral uma vez ao dia; >60 kg de peso corporal: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
rivaroxabana: 20 mg por via oral uma vez ao dia; considere 10 mg por via oral uma vez ao dia após completar pelo menos 6 meses de tratamento
ou
dabigatrana: 150 mg por via oral duas vezes ao dia
Opções secundárias
varfarina: 2-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente
Mais varfarinaA dose inicial também pode ser calculada usando uma ferramenta online que leva em conta as características do pacientes e/ou informações de genótipo CYP2C9/VKORC1 (se disponível). WarfarinDosing.org: warfarin dosing Opens in new window
Opções terciárias
aspirina: 75-100 mg por via oral uma vez ao dia
EP confirmada: gestante
anticoagulação prolongada
A fase de tratamento/prolongada da anticoagulação difere em pacientes grávidas. Pacientes com tromboembolismo venoso associado à gravidez são submetidas à anticoagulação na fase de tratamento por pelo menos 3 meses ou até 6 semanas pós-parto, o que for mais longo.[256]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Thrombosis and embolism during pregnancy and the puerperium: acute management (green-top guideline no. 37b). Apr 2015 [internet publication]. https://www.rcog.org.uk/guidance/browse-all-guidance/green-top-guidelines/thrombosis-and-embolism-during-pregnancy-and-the-puerperium-acute-management-green-top-guideline-no-37b [257]Linnemann B, Scholz U, Rott H, et al. Treatment of pregnancy-associated venous thromboembolism - position paper from the Working Group in Women's Health of the Society of Thrombosis and Haemostasis (GTH). Vasa. 2016;45(2):103-18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27058796?tool=bestpractice.com Ao concluir essa fase do período pós-parto, as decisões são tomadas de acordo com os planos da paciente de amamentar ou não. As diretrizes diferem quanto à oferta de anticoagulação prolongada para tromboembolismo venoso associado à gravidez, pois há um risco intermediário de tromboembolismo venoso sem fatores precipitantes futuro.[22]Ortel TL, Neumann I, Ageno W, et al. American Society of Hematology 2020 guidelines for management of venous thromboembolism: treatment of deep vein thrombosis and pulmonary embolism. Blood Adv. 2020 Aug 13;4(19):4693-738. Reaffirmed 2022. https://ashpublications.org/bloodadvances/article/4/19/4693/463998/American-Society-of-Hematology-2020-Guidelines-for http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33007077?tool=bestpractice.com [248]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: compendium and review of CHEST guidelines 2012-2021. Chest. 2024 Aug;166(2):388-404. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(24)00292-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38458430?tool=bestpractice.com
O tratamento prolongado com monoterapia com HBPM é recomendado em pacientes grávidas.[256]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Thrombosis and embolism during pregnancy and the puerperium: acute management (green-top guideline no. 37b). Apr 2015 [internet publication]. https://www.rcog.org.uk/guidance/browse-all-guidance/green-top-guidelines/thrombosis-and-embolism-during-pregnancy-and-the-puerperium-acute-management-green-top-guideline-no-37b
A medição de rotina da intensidade máxima da atividade de anti-Xa para pacientes gestantes ou no período pós-parto tratadas com HBPM não é recomendada, exceto em mulheres com extremos de peso corporal (ou seja, <50 kg ou >90 kg) ou com outros fatores complicadores (por exemplo, comprometimento renal ou tromboembolismo venoso recorrente) que as colocam sob alto risco.
Sabe-se que a varfarina causa efeitos teratogênicos quando utilizada na gravidez e deve ser evitada.
Se o aleitamento materno for planejado, então a HBPM é o agente de escolha. A varfarina é uma alternativa; ela é minimamente secretada no leite materno, nas existe experiência clínica extensa sugerindo que não há nenhum efeito negativo no lactente.[197]Bates SM, Greer IA, Middeldorp S, et al. VTE, thrombophilia, antithrombotic therapy, and pregnancy. Antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 Suppl):e691S-736. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(12)60136-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315276?tool=bestpractice.com [258]Ageno W, Gallus AS, Wittkowsky A, et al. Oral anticoagulant therapy: antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(2 suppl):e44S-88S. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3278051 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315269?tool=bestpractice.com
Opções primárias
enoxaparina: 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas
ou
dalteparina: 200 unidades/kg por via subcutânea a cada 24 horas, uma vez ao dia, máximo de 18,000 unidades/dose; ou 100 unidades/kg por via subcutânea a cada 12 horas, máximo de 18,000 unidades/dose
EP confirmada: associada ao câncer
anticoagulação prolongada
O câncer representa um fator precipitante persistente para o tromboembolismo venoso até ser curado. Entre os pacientes diagnosticados com EP e que têm um câncer ativo (por exemplo, câncer sob qualquer forma de terapia ativa ou paliação) existe um risco muito alto de tromboembolismo venoso recorrente e a anticoagulação indefinida é recomendada. As diretrizes recomendam o uso de um AOD (apixabana, edoxabana, rivaroxabana) ou HBPM por pelo menos os 6 meses iniciais de terapia.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [20]National Institute for Health and Care Excellence. Venous thromboembolic diseases: diagnosis, management and thrombophilia testing. Aug 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng158
Um AOD (apixabana, edoxabana, rivaroxabana) ou HBPM é o agente preferencial para pacientes com maior risco de sangramento, especialmente aqueles com câncer gastrointestinal. A HBPM é preferencial para aqueles com potencial de interações medicamentosas com apixabana, rivaroxabana ou dabigatrana.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [249]Ageno W, Vedovati MC, Cohen A, et al. Bleeding with apixaban and dalteparin in patients with cancer-associated venous thromboembolism: results from the caravaggio study. Thromb Haemost. 2021 May;121(5):616-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33202447?tool=bestpractice.com [261]Mai V, Tanguay VF, Guay CA, et al. DOAC compared to LMWH in the treatment of cancer related-venous thromboembolism: a systematic review and meta-analysis. J Thromb Thrombolysis. 2020 Oct;50(3):661-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32052314?tool=bestpractice.com [262]Haykal T, Zayed Y, Deliwala S, et al. Direct oral anticoagulant versus low-molecular-weight heparin for treatment of venous thromboembolism in cancer patients: an updated meta-analysis of randomized controlled trials. Thromb Res. 2020 Oct;194:57-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32788122?tool=bestpractice.com [263]Mulder FI, Bosch FTM, Young AM, et al. Direct oral anticoagulants for cancer-associated venous thromboembolism: a systematic review and meta-analysis. Blood. 2020 Sep 17;136(12):1433-41. https://ashpublications.org/blood/article/136/12/1433/455308/Direct-oral-anticoagulants-for-cancer-associated http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32396939?tool=bestpractice.com
Opções primárias
apixabana: 5 mg por via oral duas vezes ao dia; considere 2.5 mg por via oral duas vezes ao dia após completar pelo menos 6 meses de tratamento
ou
edoxabana: ≤60 kg de peso corporal: 30 mg por via oral uma vez ao dia; >60 kg de peso corporal: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
rivaroxabana: 20 mg por via oral uma vez ao dia; considere 10 mg por via oral uma vez ao dia após completar pelo menos 6 meses de tratamento
ou
enoxaparina: 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas; ou 1.5 mg/kg por via subcutânea a cada 24 horas
ou
dalteparina: 200 unidades/kg por via subcutânea a cada 24 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia; ou 100 unidades/kg por via subcutânea a cada 12 horas durante 1 mês, seguidas por 150 unidades/kg a cada 24 horas, máximo de 18,000 unidades/dia
EP confirmada: EP recorrente durante o uso de anticoagulação
investigações adicionais + mudança para HBPM
O tromboembolismo venoso recorrente é incomum entre os pacientes que recebem terapia anticoagulante com dose terapêutica, com exceção do câncer (7% a 9% de recorrência em terapia com HBPM).[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com [282]Posch F, Königsbrügge O, Zielinski C, et al. Treatment of venous thromboembolism in patients with cancer: a network meta-analysis comparing efficacy and safety of anticoagulants. Thromb Res. 2015 Sep;136(3):582-9. https://www.doi.org/10.1016/j.thromres.2015.07.011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26210891?tool=bestpractice.com Além de se estabelecer de maneira definitiva a presença de EP recidivante, deve-se levar em consideração a adesão à terapia anticoagulante ou a presença de neoplasia maligna subjacente.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
As diretrizes do ACCP recomendam uma mudança temporária para HBPM (por pelo menos 1 mês) para pacientes com EP recorrente que, acredita-se, aderiram a um anticoagulante diferente de HBPM (ou dentro da faixa terapêutica se estiverem recebendo terapia com antagonista da vitamina K, geralmente varfarina).[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com Uma dose mais alta de HBPM (de um quarto a um terço maior) é adequada para os pacientes com EP recidivante que estiverem recebendo HBPM.[19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Para pacientes que não estão mais recebendo terapia anticoagulante e que apresentam uma segunda EP sem fatores de risco não identificáveis (isto é, não-provocada), as diretrizes recomendam as seguintes durações do tratamento anticoagulante: risco de sangramento baixo ou moderado : terapia anticoagulante prolongada com reavaliação periódica para rever a relação risco-benefício; alto risco de sangramento: 3 meses.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136 [19]Stevens SM, Woller SC, Baumann Kreuziger L, et al. Antithrombotic therapy for VTE disease: second update of the CHEST guideline and expert panel report. 2021 Dec;160(6):e545-608. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(21)01506-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34352278?tool=bestpractice.com
Opções primárias
enoxaparina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
dalteparina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
filtro de veia cava inferior
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um filtro de veia cava inferior (VCI) pode ser colocado em pacientes com EP recorrente confirmada, apesar da anticoagulação adequada; entretanto, a evidência direta que dê suporte a esta intervenção seja muito limitada.[3]Konstantinides SV, Meyer G, Becattini C, et al. 2019 ESC guidelines for the diagnosis and management of acute pulmonary embolism developed in collaboration with the European Respiratory Society (ERS). Eur Heart J. 2020 Jan 21;41(4):543-603. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/4/543/5556136
Complicações associadas aos filtros de VCI permanentes são comuns, embora raramente sejam fatais.[272]Muriel A, Jiménez D, Aujesky D, et al. Survival effects of inferior vena cava filter in patients with acute symptomatic venous thromboembolism and a significant bleeding risk. J Am Coll Cardiol. 2014 Apr 29;63(16):1675-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576432?tool=bestpractice.com Em geral, complicações precoces (inclusive trombose no local da colocação) ocorrem em aproximadamente 10% dos pacientes. Complicações tardias são mais frequentes e incluem TVP recorrente (aproximadamente 20% dos pacientes) e síndrome pós-trombótica (até 40% dos pacientes).[273]Rajasekhar A, Streiff MB. Vena cava filters for management of venous thromboembolism: a clinical review. Blood Rev. 2013 Sep;27(5):225-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23932118?tool=bestpractice.com [274]PREPIC Study Group. Eight-year follow-up of patients with permanent vena cava filters in the prevention of pulmonary embolism: the PREPIC (Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave) randomized study. Circulation. 2005 Jul 19;112(3):416-22. http://circ.ahajournals.org/content/112/3/416.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16009794?tool=bestpractice.com A oclusão da VCI afeta aproximadamente 22% dos pacientes em 5 anos e 33% em 9 anos, independentemente do uso e da duração de anticoagulação.[274]PREPIC Study Group. Eight-year follow-up of patients with permanent vena cava filters in the prevention of pulmonary embolism: the PREPIC (Prévention du Risque d'Embolie Pulmonaire par Interruption Cave) randomized study. Circulation. 2005 Jul 19;112(3):416-22. http://circ.ahajournals.org/content/112/3/416.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16009794?tool=bestpractice.com
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal