Monitoramento
Nos primeiros 2 dias após um episódio de hipertermia maligna (HM), o paciente requer uma documentação contínua, e depois frequente, dos sinais vitais incluindo frequência e profundidade respiratórias, e temperatura central. O tônus muscular também deve ser frequentemente observado. Dependendo da gravidade da doença, gases sanguíneos (idealmente venosos centrais) e eletrólitos venosos devem ser avaliados em intervalos para o monitoramento da acidose e da concentração de potássio. O equilíbrio hídrico, incluindo o débito urinário, deve ser documentado. Se a terapia intensiva não for necessária e as funções neurológica e muscular estiverem normais, o paciente pode ser transferido para um local de acuidade mais baixa. A creatina quinase deve ser analisada diariamente até que esteja estável.
Exames de acompanhamento para confirmar o diagnóstico de HM e investigar doenças musculares ocultas devem ser planejados. Estes incluem consulta com um neurologista voltado para doença muscular e encaminhamento para um centro de teste de contratura para o diagnóstico de HM. Os testes genéticos serão mais úteis quando guiados pelas recomendações desses especialistas. É muito importante buscar um diagnóstico definitivo para o paciente, porque os sintomas de HM são inespecíficos. O diagnóstico definitivo possui implicações importantes para a família. Todos os familiares consanguíneos devem ser informados dos resultados dos testes diagnósticos do paciente para que sejam também submetidos a testes caso indicado.[1]
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