História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
dor periorbital/retro-ocular
Periorbital ou retro-ocular, exacerbada ao fazer movimentos oculares. Intensidade variável.
perda da acuidade visual com escotoma
A perda da acuidade visual varia de mínima a grave e alcança o nadir em 1 a 2 semanas. Descrita como visão através de nuvem, névoa, janela com gotas de chuva escorrendo.
dessaturação das cores/perda da visão das cores
Sintomas geralmente descritos como cores dos objetos não tão vivas quanto antes.
defeito pupilar aferente relativo (DPAR)
Quantificado como um traço para grau 4+. Diagnosticado com o uso do teste de balançar uma lanterna. Patognomônico de disfunção da via visual anterior. Presente na maioria dos casos de neurite óptica (NO).
Outros fatores diagnósticos
comuns
edema do disco óptico
Indica papilite (envolvimento da porção intrabulbar, mais distal do nervo óptico).
anormalidades neurológicas da esclerose múltipla
Variadas; presentes se a neurite óptica for parte da esclerose múltipla.
Incomuns
fosfenos
Fenômeno visual positivo, descrito como círculos interrompidos brilhantes.
fenômeno de Uhthoff
Agravamento de sintomas visuais ou de outros sintomas neurológicos que acompanha um aumento na temperatura corporal, por exemplo, ao praticar corrida
fenômeno de Pulfrich
Ilusão, alteração da percepção de objetos em movimento.
revestimento perivenoso
Indica inflamação vascular da retina.
Fatores de risco
Fortes
idade entre 30 e 50 anos
Normalmente terceira e quarta décadas.
sexo feminino
etnia branca
Pessoas brancas têm maior risco que outros grupos raciais.
genótipo HLA-DRB1*1501
O genótipo HLA-DRB1*1501 é um fator de risco para neurite óptica (NO) e para conversão da NO para esclerose múltipla clinicamente definitiva.
Fracos
fatores de risco para esclerose múltipla (EM; infecção pelo vírus Epstein-Barr [EBV], deficiência de vitamina D e tabagismo)
Outros fatores de risco para esclerose múltipla, e, portanto, de maneira implícita para neurite óptica, incluem uma infecção primária por EBV (sintomática) na infância tardia, adolescência ou fase adulta, diminuição da exposição à vitamina D e tabagismo.[13][14][15][16] A magnitude desses fatores de risco não é conhecida, mas provavelmente é modesta para cada um isoladamente. ConsulteEsclerose múltipla (história e exame)
infância em latitudes mais altas
Pessoas que passaram a primeira infância (até cerca de 15 anos de idade) em uma área de alta latitude estão em maior risco, mesmo se elas tiverem migrado para áreas de latitude mais baixa após os 15 anos de idade.
presença de doença autoimune
Alguns estudos revelam um aumento na incidência de outras doenças autoimunes em pacientes com esclerose múltipla e em seus parentes de primeiro grau.[17]
exposição a doenças infecciosas, como doença de Lyme e sífilis
Fatores de risco para neurite óptica associados a esses agentes infecciosos.
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