Prognóstico

Recorrência

O carcinoma ductal in situ (CDIS) pode recidivar se for tratado inadequadamente ou se houver doença desconhecida na área tratada ou em outras áreas da mama.

A mastectomia apresenta o risco mais baixo de recidiva da doença, de aproximadamente 2%. Tumores maiores, de alto grau histológico, também sugeridos pela presença de comedo-necrose, e alta expressão de proteína p16 nuclear estão associados ao aumento do risco de recidiva.[123] Margem de ressecção positiva ou estreita e ausência de radioterapia também aumentam o risco de recidiva. O status de estrogênio e de progesterona não afetam o risco de recidiva, enquanto a expressão de HER2/neu é preditivo de recidiva.

Outros fatores associados ao aumento do risco de doença invasiva após o diagnóstico de CDIS incluem idade abaixo de 60 anos, status pré-menopáusico, raça afro-americana e detecção por palpação.[123] O carcinoma lobular in situ (CLIS) não é tanto um câncer quanto um indicador de risco elevado; sendo assim, as taxas de sobrevida não são pertinentes. A sobrevida de 5 anos nos casos de CDIS é de 98%.[124]

Apesar de causas competitivas de óbito, o câncer de mama é a causa do óbito em muitas mulheres idosas, com até 40% das mulheres acima de 80 anos morrendo em decorrência dele.[125]

A recidiva do CDIS em homens é inaceitavelmente alta após tratamento de conservação da mama sem irradiação após a operação. A conservação da mama com irradiação também não é geralmente recomendada.[126]

Há estudos e iniciativas em andamento para identificar pacientes com CDIS de baixo risco, para quem a radiação adjuvante pode trazer algum benefício ou, potencialmente, constituir um tratamento excessivo.[83][84]

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