História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
cefaleia episódica intenso
Cefaleias episódicas moderadas a intensas e retorno completo à linha basal entre ataques são típicos de enxaqueca.
náuseas e vômitos
Vômitos são comuns na enxaqueca pediátrica. Em pacientes mais jovens, pode ser difícil a menção de náuseas como sintoma.
sensibilidade à luz e a ruídos
Fotofobia e fonofobia são sintomas comuns na enxaqueca pediátrica. Em crianças mais novas, esses sintomas são inferidos pelo comportamento.
impacto funcional
Crianças e adolescentes geralmente não conseguem funcionar (frequentar atividades escolares e extraescolares) durante um ataque de enxaqueca.
Incomuns
sintomas de aura
É incomum identificar outros sintomas de aura além de “visão embaçada” em crianças pequenas. A aura visual pode assumir a forma de escotomas ou espectros de cintilação.
sensação latejante
Pode ser difícil avaliar a característica de uma cefaleia em pacientes pediátricos, e a ausência da sensação latejante não deve afastar o médico da probabilidade de enxaqueca como diagnóstico.
Fatores de risco
Fortes
história familiar de enxaqueca
A enxaqueca é 50% mais provável em parentes de pessoas com a doença do que naqueles sem enxaquecas na família.[8]
A maioria dos casos de enxaqueca é herdada de forma poligênica. Os genes de suscetibilidade identificados por meio de estudos de associação genômica ampla geralmente codificam proteínas que afetam redes neuronais e vasculares complexas e pouco compreendidas.[17]
sexo feminino e alterações hormonais
Enquanto antes da puberdade a incidência de enxaqueca é igual entre os dois sexos, após a puberdade mais mulheres são afetadas do que homens. Na metade da adolescência, duas vezes mais mulheres do que homens sofrem de enxaqueca.[6]
A incidência de enxaqueca perimenstrual aumenta durante a adolescência e pode preceder a ocorrência da menstruação, conforme demonstrado por seu padrão recorrente mensal.[18]
má qualidade do sono
estresse
O estresse, geralmente relacionado a dificuldades acadêmicas e relacionamentos interpessoais, pode desempenhar um papel na frequência e gravidade das crises de enxaqueca em até 25% das crianças com enxaqueca.[21]
Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.
uso excessivo de medicamentos
O uso frequente de medicamentos para alívio muitas vezes causa cefaleia de efeito rebote e é um dos fatores responsáveis pela transformação da enxaqueca episódica em enxaqueca crônica.[22]
Fracos
síndromes periódicas
Existe uma associação entre várias síndromes periódicas da infância e o desenvolvimento de cefaleia enxaquecosa. Entidades mais bem caracterizadas que precedem o desenvolvimento da enxaqueca incluem torcicolo paroxístico benigno, vertigem paroxística benigna da infância, enxaqueca abdominal e vômitos cíclicos.[23] Outras entidades, como epistaxe e cinetose, são frequentemente associadas à enxaqueca pediátrica.[24]
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