Epidemiologia

No mundo desenvolvido, a deficiência de vitamina B1 que se manifesta como a encefalopatia de Wernicke ocorre principalmente naqueles que apresentam uso indevido crônico de álcool, particularmente no contexto de ingestão nutricional pobre.[3][11]​​

A deficiência de vitamina B1 em bebês e crianças é extremamente rara no mundo desenvolvido, pois há acesso a alimentos ricos em tiamina e ingestão adequada.[10] Acredita-se que a deficiência de vitamina B1 seja mais prevalente em alguns países de renda baixa e média, onde as dietas têm baixo teor de tiamina. Pode haver maior prevalência de deficiência de vitamina B1, principalmente beribéri infantil, em países do sudeste asiático onde há alto consumo de arroz polido deficiente em tiamina.[10][12]​​​ A deficiência de vitamina B1 também pode ser prevalente em alguns países africanos onde a mandioca (um fonte pobre em tiamina) é a principal fonte de energia, algumas áreas do continente americano onde condições como fome e deslocamento causam insegurança alimentar, principalmente em indivíduos com maior necessidade metabólica (por exemplo, gestação, primeira infância, doença grave).[10][12]​​

A falta de padronização dos dados de diferentes laboratórios e métodos de ensaio e a ausência de consenso sobre definições de casos clínicos complicam a avaliação da prevalência global de distúrbios causados pela deficiência de tiamina.[10][12]

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