Caso clínico

Caso clínico

Um menino de 10 semanas de idade é levado ao clínico geral em janeiro porque a mãe sente que a sua respiração é esforçada. Sua gravidez, trabalho de parto e parto ocorreram sem complicações. Sua mãe fumou durante a gestação e continua a fazê-lo. A história familiar é negativa para asma ou alergia. Desenvolveu rinite e sensação de pele quente ao toque 3 dias antes da apresentação. Ao longo dos próximos dias, ele desenvolveu aumento da tosse e do esforço respiratório e diminuição da ingestão oral. No exame físico, a temperatura é de 38.0°C (100.4°F), a frequência respiratória é 42 respirações por minuto e a saturação de oxiemoglobina, medida por oximetria de pulso, é de 93% em ar ambiente. Ele tem tosse produtiva. Seu exame torácico revela retrações intercostais e subcostais leves, estertores disseminados bilateralmente e sibilos expiratórios bilateralmente.

Outras apresentações

Os lactentes com bronquiolite podem se apresentar com apneia. Às vezes esse pode ser o único sinal de apresentação, e ocorre em até 20% dos bebês hospitalizados com infecções pelo vírus sincicial respiratório (VSR).[1]​ Os fatores de risco para apneia incluem a idade <1 mês nos lactentes nascidos a termo ou <8 semanas de idade pós-concepção para os lactentes prematuros, baixo peso ao nascer, e a presença de algum evento apneico prévio no momento da apresentação ao hospital.[2][3]​ A infecção por VSR também pode estar associada a crupe. Convulsões e disritmias cardíacas têm sido relatadas com as infecções por VSR graves.[4]

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