Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

adolescentes e adultos: LLA-B Ph+ recém-diagnosticada

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terapia de indução

A terapia de indução é a primeira fase do tratamento. O objetivo é obter a remissão completa (RC; isto é, erradicação da leucemia determinada por critérios morfológicos).

Os esquemas e protocolos de tratamento são complexos e devem ser individualizados com base no subtipo da LLA, na presença de anormalidades citogenéticas/moleculares (por exemplo, cromossomo Filadélfia) e em fatores do paciente (por exemplo, idade, comorbidades).

Quando o esquema e o protocolo de tratamento tiverem sido decididos, deve-se aderir a eles em sua totalidade, desde a indução até a consolidação e a manutenção (salvo complicação importante ou resposta inadequada).

Deve-se tomar cuidado para garantir que os adultos jovens sejam tratados em instalações adequadas à sua idade.

Um inibidor de tirosina quinase (TKI; por exemplo, imatinibe, dasatinibe, bosutinibe, nilotinibe, ponatinibe) combinado com terapia de vários agentes, ou um corticosteroide, ou blinatumomabe (um acoplador de células T biespecífico que tem como alvo o CD19) deve ser usado para terapia de indução em pacientes com LLA-B positiva para o cromossomo Filadélfia (Ph+).

Os esquemas de terapia de indução para LLA-B Ph+ incluem (classificados da alta para baixa intensidade): TKI associado a ciclofosfamida, citarabina, dexametasona, doxorrubicina, mercaptopurina, pegaspargase, tioguanina e vincristina (esquema EsPhALL); TKI associado a ciclofosfamida hiperfracionada, vincristina, doxorrubicina e dexametasona, alternando com alta dose de metotrexato e citarabina com dose ajustada (esquema hyper-CVAD com dose ajustada); TKI associado a ciclofosfamida, daunorrubicina, dexametasona e vincristina (esquema CALGB 10701); TKI associado a ciclofosfamida, dexametasona e vincristina (esquema EWALL); TKI associado a vincristina e dexametasona; TKI associado a um corticosteroide (por exemplo, prednisolona, metilprednisolona, dexametasona); TKI associado a blinatumomabe (requer citorredução até contagem leucocitária <10,000/microlitro antes do início; por exemplo, com TKI associado a um corticosteroide).[60]

O esquema EsPhALL é recomendado apenas para adolescentes e adultos jovens sem comorbidades substanciais.[60] Esquemas de baixa intensidade (por exemplo, um TKI associado a um corticosteroide) podem ser mais adequados para adultos mais velhos (idade ≥65 anos) com comorbidades substanciais.[60]

A asparaginase é comumente adicionada à terapia de indução (para todos os subtipos de LLA, mas mais comumente em LLA Ph-), particularmente em adolescentes e adultos jovens (com idade <40 anos).[122] A pegaspargase é normalmente recomendada como a asparaginase de escolha. Calaspargase pegol pode ser preferível em pacientes com idade ≤21 anos para atividade de asparaginase mais sustentada. Crisantaspase (asparaginase de Erwinia chrysanthemi recombinante) deve ser usada em pacientes que desenvolvem sensibilidade à pegaspargase ou calaspargase pegol.[60]

O TKI é direcionado à proteína de fusão BCR::ABL associada ao cromossomo Filadélfia, e deve ser administrado de maneira contínua a pacientes com LLA-B Ph+ em cada fase de tratamento (indução, consolidação, manutenção) até a recidiva ou a intolerância. Se um TKI falhar ou não for tolerado, outro TKI deverá ser testado.

O ponatinibe é o único TKI efetivo nos indivíduos que apresentam a mutação T315I no domínio da quinase ABL. Nos pacientes com LLA Ph+ recém-diagnosticada, o ponatinibe associado à terapia com vários agentes parece estar associado a melhores desfechos (por exemplo, resposta molecular completa, doença residual mensurável [DRM], sobrevida global), em comparação com TKIs de gerações mais antigas associados à terapia com vários agentes.[115][116]​​​​​ Devido ao risco de eventos adversos graves (por exemplo, eventos cardiovasculares graves, hepatotoxicidade e síndrome de encefalopatia posterior reversível), o ponatinibe deve ser usado com precaução nos pacientes com comorbidades associadas. É necessário interromper o ponatinibe imediatamente caso ocorram eventos adversos graves, e a decisão do reinício deve ser orientada por uma avaliação de risco-benefício.

Uma fase de redução celular cautelosa pode ser considerada antes da terapia de indução para pacientes com alta carga leucêmica (isto é, contagem leucocitária >100 × 10⁹/L [>100,000/microlitro]).[125][126]​​​ Isso pode ser alcançado com citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides.

Os pacientes com alta carga leucêmica deverão ser monitorados rigorosamente quanto à síndrome da lise tumoral.[57][98]​​​ Consulte Síndrome da lise tumoral.

Os pacientes que não alcançam a RC após a terapia de indução são considerados portadores de doença refratária, que tem um prognóstico muito desfavorável.[60]

A avaliação da DRM deve ser realizada após a terapia de indução (junto com a avaliação da RC). Os pacientes com remissão positiva para DRM podem ser considerados para uma terapia de indução intensificada e encaminhamento para terapia pós-indução com transplante alogênico de células-tronco (TCT).[127]​ Os pacientes com remissão negativa para DRM podem prosseguir para a terapia de consolidação, de acordo com o protocolo de tratamento escolhido.

Os pacientes devem ser sempre incentivados a participar de um ensaio clínico, se aptos para tal.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

TKI + esquema EsPhALL

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

ciclofosfamida

e

citarabina

e

dexametasona

e

doxorrubicina

e

mercaptopurina

e

tioguanina

e

vincristina

--E--

pegaspargase

ou

calaspargase pegol

ou

asparaginase (recombinante)

ou

TKI + esquema hyper-CVAD com dose ajustada

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

ciclofosfamida

e

vincristina

e

doxorrubicina

e

dexametasona

e

metotrexato

e

citarabina

ou

TKI + esquema CALGB 10701

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

ciclofosfamida

e

daunorrubicina

e

dexametasona

e

vincristina

ou

TKI + esquema EWALL

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

ciclofosfamida

e

dexametasona

e

vincristina

ou

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

vincristina

e

dexametasona

ou

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

prednisolona

ou

metilprednisolona

ou

dexametasona

ou

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

blinatumomabe

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associado a – 

Profilaxia ou tratamento do SNC

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber profilaxia direcionada ao SNC ou tratamento direcionado ao SNC (se for detectada doença do SNC) em todas as fases do tratamento.

Os pacientes podem desenvolver uma recidiva do SNC apesar de receberem profilaxia para o SNC, embora ela geralmente se desenvolva após a conclusão do ciclo de tratamento.[72]

A profilaxia direcionada ao SNC consiste em esquemas de terapia de indução intensificados com metotrexato intratecal intermitente isolado ou com citarabina intratecal e hidrocortisona intratecal (“terapia intratecal tripla”).[9][60][134]​​ Os esquemas geralmente incluem terapia sistêmica intensiva com alta dose de citarabina ou alta dose de metotrexato para garantir uma boa penetração hematoencefálica.[60] O prazo, a frequência e os agentes específicos utilizados variam de acordo com o protocolo de tratamento.

A terapia intraventricular via um reservatório de Ommaya deverá ser considerada se a via intratecal não for possível.

Se houver alguma doença do SNC, o esquema de tratamento recomendado geralmente é similar ao esquema profilático, exceto pelo fato de se poder aumentar a frequência das injeções intratecais (por exemplo, duas vezes por semana).

Possíveis efeitos adversos da profilaxia ou tratamento do SNC incluem neurotoxicidade aguda ou crônica, apresentando-se como pirexia, aracnoidite, leucoencefalopatia e disfunções subclínicas mais leves do SNC.[9][134]

A irradiação craniana ou cranioespinhal é efetiva na prevenção e no tratamento da doença do SNC, mas pode causar efeitos adversos graves, como disfunção neurocognitiva e neoplasias malignas secundárias. Atualmente, geralmente ela é reservada para o tratamento da doença do SNC evidente ao diagnóstico ou recidiva, ou como profilaxia em determinados pacientes de alto risco, ou como parte de um ensaio clínico.[74][135]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Terapia intratecal

metotrexato

ou

Terapia intratecal tripla

metotrexato

e

citarabina

e

succinato sódico de hidrocortisona

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Considere medidas de suporte para todos os pacientes, em todos os estágios de tratamento, para prevenir ou controlar as seguintes complicações.

Síndrome da lise tumoral (SLT): uma emergência oncológica. Uso de hidratação vigorosa (com fluidoterapia intravenosa), agentes quelantes do fosfato e agentes hipouricêmicos (por exemplo, alopurinol ou rasburicase) para prevenir ou tratar a síndrome da lise tumoral (SLT). A SLT é caracterizada por hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipocalcemia e/ou lactato desidrogenase sérica elevada, que pode ocorrer após quimioterapia (ou espontaneamente em casos raros), particularmente se a contagem leucocitária (carga tumoral) for elevada. A SLT pode levar a arritmias cardíacas, convulsões, insuficiência renal aguda e morte, se não for tratada. Consulte Síndrome da lise tumoral.

Infecções e neutropenia febril: use antibióticos, antifúngicos e antivirais para prevenir ou tratar as infecções e a neutropenia febril.[62][161][162][163][164] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de infecção é maior após a quimioterapia de indução quando a neutropenia é profunda e prolongada. A neutropenia febril é uma emergência oncológica. A taxa de mortalidade associada à neutropenia febril em pacientes hospitalizados com leucemia é de aproximadamente 14%.[165]​ O uso de fatores estimuladores de colônias de granulócitos (G-CSFs; por exemplo, filgrastim, pegfilgrastim) para prevenir a neutropenia febril é recomendado durante a terapia mielossupressora, ou conforme orientado pelo protocolo de tratamento.[60][166]​ Consulte Neutropenia febril.

Sangramento: use transfusões de plaquetas para prevenir ou tratar complicações hemorrágicas.[167][168] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ O risco de complicações hemorrágicas é maior durante a terapia de indução em decorrência de supressão da medula óssea. Os hemoderivados devem ser irradiados, desleucocitados e negativos para citomegalovírus.[60]

Trombocitopenia grave: use noretisterona (ou um medicamento similar) nas pacientes mulheres em idade menstrual para suprimir a menstruação.

Cardiotoxicidade: uso de dexrazoxano com quimioterapia para prevenir cardiotoxicidade (por exemplo, quando a dose cumulativa de doxorrubicina é ≥300 mg/m²), embora a experiência com este agente em adultos seja limitada.[169]

Mucosite oral: devem-se iniciar cuidados bucais para minimizar a mucosite oral.

Leucostase sintomática (hiperleucocitose): a leucaférese pode ser considerada nos pacientes com leucostase sintomática antes do início da terapia de indução. A terapia sistêmica (por exemplo, citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides) pode também alcançar uma citorredução urgente nesta situação.

Orientações sobre a fertilidade e a preservação da fertilidade devem ser discutidas com todos os pacientes. A preservação da fertilidade para os pacientes do sexo masculino inclui a criopreservação de sêmen pós-puberdade. As opções para as pacientes do sexo feminino são limitadas e merecem ser discutidas com um centro de fertilidade. Normalmente não haverá tempo suficiente para estimular a produção de oócitos e permitir a criopreservação do oócito ou do embrião (caso haja um parceiro disponível). Além disso, o tecido ovariano criopreservado das pacientes do sexo feminino com LLA pode abrigar células malignas, as quais podem causar recorrência da doença quando reimplantadas.[170]

adolescentes e adultos: LLA-B negativa para Ph ou LLA-T recém-diagnosticada

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terapia de indução

A terapia de indução é a primeira fase do tratamento. O objetivo é obter a remissão completa (RC; isto é, erradicação da leucemia determinada por critérios morfológicos).

Os esquemas e protocolos de tratamento são complexos e devem ser individualizados com base no subtipo da LLA, na presença de anormalidades citogenéticas/moleculares (por exemplo, cromossomo Filadélfia) e em fatores do paciente (por exemplo, idade, comorbidades).

Quando o esquema e o protocolo de tratamento tiverem sido decididos, deve-se aderir a eles em sua totalidade, desde a indução até a consolidação e a manutenção (salvo complicação importante ou resposta inadequada).

Deve-se tomar cuidado para garantir que os adultos jovens sejam tratados em instalações adequadas à sua idade.

Esquemas de terapia com vários agentes ou esquemas baseados em inotuzumabe ozogamicina (um anticorpo monoclonal humanizado direcionado ao CD22 conjugado ao agente citotóxico caliqueamicina) devem ser usados para terapia de indução em pacientes com LLA-B negativa para o cromossomo Filadélfia (Ph-)

Os esquemas de terapia com vários agentes devem ser usados para terapia de indução em pacientes com LLA-T.

Os esquemas de terapia de indução para LLA-B e LLA-T negativas para Ph incluem: daunorrubicina, vincristina, prednisolona e pegaspargase (esquemas CALGB 10403 e Linker 4-drug); doxorrubicina, vincristina, prednisolona, metotrexato e pegaspargase (esquema DFCI ALL); daunorrubicina, vincristina, prednisolona, pegaspargase e ciclofosfamida (GRAALL-2005, CALGB 8811 Larson com dose ajustada, CALGB 9111 e PETHEMA ALL-96); ciclofosfamida hiperfracionada, vincristina, doxorrubicina e dexametasona, alternando com alta dose de metotrexato e citarabina com dose ajustada (esquema hyper-CVAD com dose ajustada); ciclofosfamida, citarabina, daunorrubicina, mercaptopurina, pegaspargase, prednisolona e vincristina (esquema USC/MSKCC ALL); mercaptopurina, vincristina, metotrexato e prednisolona (esquema POMP); vincristina associado a prednisolona.[60]

Outros esquemas de terapia de indução para LLA-B Ph-negativo incluem: ciclofosfamida, citarabina, daunorrubicina, dexametasona, mercaptopurina, pegaspargase e vincristina (esquema ECOG1910); ciclofosfamida hiperfracionada, vincristina, dexametasona e inotuzumabe ozogamicina alternados com citarabina, metotrexato e inotuzumabe ozogamicina (esquema de inotuzumabe ozogamicina associado a mini-hyper-CVD); inotuzumabe ozogamicina com ou sem dexametasona.[60]

A lista de esquemas não é exaustiva; consulte as diretrizes locais para esquemas recomendados.

Protocolos intensivos inspirados em pediatria (por exemplo, esquemas CALGB 10403, DFCI ALL, PETHEMA ALL-96, GRAALL-2005 e USC/MSKCC ALL) são preferenciais para adolescentes e adultos jovens (ou seja, com idade <40 anos).[60][100][123] Os protocolos inspirados na pediatria geralmente têm doses cumulativas maiores de medicamentos não mielossupressores, como os corticosteroides, a vincristina e a pegaspargase; uma terapia direcionada ao SNC mais longa e mais intensa; e uma tendência menor para transplante alogênico de células-tronco (TCT) na primeira remissão. Idosos (com idade ≥65 anos) ou aqueles com comorbidades significativas podem receber terapia com vários agentes com modificações de dose, ou inotuzumabe ozogamicina isolado (para aqueles com LLA-B Ph-) ou corticosteroides paliativos.[60]

A asparaginase é comumente adicionada à terapia de indução (para todos os subtipos de LLA, mas mais comumente na LLA-B Ph-), particularmente em adolescentes e adultos jovens (com idade <40 anos).[122] A pegaspargase é normalmente recomendada como a asparaginase de escolha. Calaspargase pegol pode ser preferível em pacientes com idade ≤21 anos para atividade de asparaginase mais sustentada. Crisantaspase (asparaginase de Erwinia chrysanthemi recombinante) deve ser usada em pacientes que desenvolvem sensibilidade à pegaspargase ou calaspargase pegol.[60]

Uma fase de redução celular cautelosa pode ser considerada antes da terapia de indução para pacientes com alta carga leucêmica (isto é, leucócitos >100 × 10⁹/L [>100,000/microlitro]).[125][126]​ Isso pode ser alcançado com citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides.

Os pacientes com alta carga leucêmica deverão ser monitorados rigorosamente quanto à síndrome da lise tumoral.[57][98]​​​ Consulte Síndrome da lise tumoral.

Os pacientes que não alcançam a RC após a terapia de indução são considerados portadores de doença refratária, que tem um prognóstico muito desfavorável.[60]

A avaliação da doença residual mensurável (DRM) deve ser realizada após a terapia de indução (junto com a avaliação da RC). Os pacientes com remissão positiva para DRM podem ser considerados para a terapia de indução intensificada e encaminhamento para terapia pós-indução com TCT alogênico.[127]​ Os pacientes com remissão negativa para DRM podem prosseguir para a terapia de consolidação, de acordo com o protocolo de tratamento escolhido.

Os pacientes devem ser sempre incentivados a participar de um ensaio clínico, se aptos para tal.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Esquemas CALGB 10403 e Linker 4-drug

daunorrubicina

e

vincristina

e

prednisolona

--E--

pegaspargase

ou

calaspargase pegol

ou

asparaginase (recombinante)

ou

Esquema para LLA DFCI

doxorrubicina

e

vincristina

e

prednisolona

e

metotrexato

--E--

pegaspargase

ou

calaspargase pegol

ou

asparaginase (recombinante)

ou

Esquemas GRAALL-2005, CALGB 8811 Larson com dose ajustada, CALGB 9111 e PETHEMA ALL-96

daunorrubicina

e

vincristina

e

prednisolona

e

ciclofosfamida

--E--

pegaspargase

ou

calaspargase pegol

ou

asparaginase (recombinante)

ou

Esquema hyper-CVAD com dose ajustada

ciclofosfamida

e

vincristina

e

doxorrubicina

e

dexametasona

e

metotrexato

e

citarabina

ou

Esquema para LLA USC/MSKCC

ciclofosfamida

e

citarabina

e

daunorrubicina

e

mercaptopurina

e

prednisolona

e

vincristina

--E--

pegaspargase

ou

calaspargase pegol

ou

asparaginase (recombinante)

ou

Esquema POMP

mercaptopurina

e

vincristina

e

metotrexato

e

prednisolona

ou

vincristina

e

prednisolona

ou

Esquema ECOG1910

ciclofosfamida

e

citarabina

e

daunorrubicina

e

dexametasona

e

mercaptopurina

e

vincristina

--E--

pegaspargase

ou

calaspargase pegol

ou

asparaginase (recombinante)

ou

Inotuzumabe ozogamicina associado ao esquema mini-hyper-CVD

ciclofosfamida

e

vincristina

e

dexametasona

e

inotuzumabe ozogamicina

e

citarabina

e

metotrexato

ou

inotuzumabe ozogamicina

e

dexametasona

ou

inotuzumabe ozogamicina

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associado a – 

Profilaxia ou tratamento do SNC

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber profilaxia direcionada ao SNC ou tratamento direcionado ao SNC (se for detectada doença do SNC) em todas as fases do tratamento.

Os pacientes podem desenvolver uma recidiva do SNC apesar de receberem profilaxia para o SNC, embora ela geralmente se desenvolva após a conclusão do ciclo de tratamento.[72]

A profilaxia direcionada ao SNC consiste em esquemas de terapia de indução intensificados com metotrexato intratecal intermitente isolado ou com citarabina intratecal e hidrocortisona intratecal (“terapia intratecal tripla”).[9][60][134]​ Os esquemas geralmente incluem terapia sistêmica intensiva com altas doses de citarabina ou altas doses de metotrexato para garantir uma boa penetração hematoencefálica.[60] O prazo, a frequência e os agentes específicos utilizados variam de acordo com o protocolo de tratamento.

A terapia intraventricular via um reservatório de Ommaya deverá ser considerada se a via intratecal não for possível.

Se houver alguma doença do SNC, o esquema de tratamento recomendado geralmente é similar ao esquema profilático, exceto pelo fato de se poder aumentar a frequência das injeções intratecais (por exemplo, duas vezes por semana).

Possíveis efeitos adversos da profilaxia ou tratamento do SNC incluem neurotoxicidade aguda ou crônica, apresentando-se como pirexia, aracnoidite, leucoencefalopatia e disfunções subclínicas mais leves do SNC.[9][134]

A irradiação craniana ou cranioespinhal é efetiva na prevenção e no tratamento da doença do SNC, mas pode causar efeitos adversos graves, como disfunção neurocognitiva e neoplasias malignas secundárias. Atualmente, geralmente ela é reservada para o tratamento da doença do SNC evidente ao diagnóstico ou recidiva, ou como profilaxia em determinados pacientes de alto risco, ou como parte de um ensaio clínico.[74][135]​​

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Terapia intratecal

metotrexato

ou

Terapia intratecal tripla

metotrexato

e

citarabina

e

succinato sódico de hidrocortisona

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Considere medidas de suporte para todos os pacientes, em todos os estágios de tratamento, para prevenir ou controlar as seguintes complicações.

Síndrome da lise tumoral (SLT): uma emergência oncológica. Uso de hidratação vigorosa (com fluidoterapia intravenosa), agentes quelantes do fosfato e agentes hipouricêmicos (por exemplo, alopurinol ou rasburicase) para prevenir ou tratar a síndrome da lise tumoral (SLT). A SLT é caracterizada por hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipocalcemia e/ou lactato desidrogenase sérica elevada, que pode ocorrer após quimioterapia (ou espontaneamente em casos raros), particularmente se a contagem leucocitária (carga tumoral) for elevada. A SLT pode levar a arritmias cardíacas, convulsões, insuficiência renal aguda e morte, se não for tratada. Consulte Síndrome da lise tumoral.

Infecções e neutropenia febril: use antibióticos, antifúngicos e antivirais para prevenir ou tratar as infecções e a neutropenia febril.[62][161][162][163][164] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de infecção é maior após a quimioterapia de indução quando a neutropenia é profunda e prolongada. A neutropenia febril é uma emergência oncológica. A taxa de mortalidade associada à neutropenia febril em pacientes hospitalizados com leucemia é de aproximadamente 14%.[165]​ O uso de fatores estimuladores de colônias de granulócitos (G-CSFs; por exemplo, filgrastim, pegfilgrastim) para prevenir a neutropenia febril é recomendado durante a terapia mielossupressora, ou conforme orientado pelo protocolo de tratamento.[60][166] Consulte Neutropenia febril.

Sangramento: use transfusões de plaquetas para prevenir ou tratar complicações hemorrágicas.[167][168] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de complicações hemorrágicas é maior durante a terapia de indução em decorrência de supressão da medula óssea. Os hemoderivados devem ser irradiados, desleucocitados e negativos para citomegalovírus.[60]

Trombocitopenia grave: use noretisterona (ou um medicamento similar) nas pacientes mulheres em idade menstrual para suprimir a menstruação.

Cardiotoxicidade: uso de dexrazoxano com quimioterapia para prevenir cardiotoxicidade (por exemplo, quando a dose cumulativa de doxorrubicina é ≥300 mg/m²), embora a experiência com este agente em adultos seja limitada.[169]

Mucosite oral: devem-se iniciar cuidados bucais para minimizar a mucosite oral.

Leucostase sintomática (hiperleucocitose): a leucaférese pode ser considerada nos pacientes com leucostase sintomática antes do início da terapia de indução. A terapia sistêmica (por exemplo, citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides) pode também alcançar uma citorredução urgente nesta situação.

Orientações sobre a fertilidade e a preservação da fertilidade devem ser discutidas com todos os pacientes. A preservação da fertilidade para os pacientes do sexo masculino inclui a criopreservação de sêmen pós-puberdade. As opções para as pacientes do sexo feminino são limitadas e merecem ser discutidas com um centro de fertilidade. Normalmente não haverá tempo suficiente para estimular a produção de oócitos e permitir a criopreservação do oócito ou do embrião (caso haja um parceiro disponível). Além disso, o tecido ovariano criopreservado das pacientes do sexo feminino com LLA pode abrigar células malignas, as quais podem causar recorrência da doença quando reimplantadas.[170]

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rituximabe

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O rituximabe (um anticorpo monoclonal anti-CD20) pode ser adicionado aos esquemas de terapia de indução para pacientes com LLA-B CD20+ Ph-.

Em um estudo randomizado, o rituximabe melhorou a sobrevida livre de eventos em pacientes com LLA-B negativa para Ph CD20+, especialmente adultos jovens.[124]​ Nesse estudo, o rituximabe foi administrado em todas as fases do tratamento (inclusive manutenção).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

rituximabe

CONTÍNUA

remissão completa: LLA-B positiva para Ph

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terapia de consolidação

A terapia de consolidação é a segunda fase do tratamento (após a terapia de indução).

O objetivo da terapia de consolidação é eliminar a leucemia residual não detectável clinicamente, evitando, assim, a recidiva e o desenvolvimento de células resistentes a medicamentos. Essa fase é conhecida por prolongar a sobrevida sem leucemia.

A estratificação de risco é necessária para selecionar pacientes de alto risco para terapia de consolidação sistêmica e potencial consolidação com transplante alogênico de células-tronco (TCT).

Os pacientes podem ser identificados como de alto risco com base no seguinte: idade (adultos >35 anos de idade são considerados de alto risco); contagem leucocitária na apresentação (por exemplo, >30 × 10⁹/L [>30,000/microlitro] para LLA-B e >100 × 10⁹/L [>100,000/microlitro] para LLA-T são considerados de alto risco para adultos); perfil citogenético ou molecular desfavorável (por exemplo, rearranjo de KMT2A; consulte Critérios de diagnóstico); subtipo imunofenotípico desfavorável (por exemplo, CD20+ e subtipo de LLA com precursor precoce de células T [ETP]); resposta insatisfatória à terapia de indução (isto é, não atingir remissão completa [RC]); presença de doença residual mensurável (DRM; por exemplo, ≥0.01%) após terapia de indução.[60][84][85][86]​​[87][88][89]​​​

As opções de terapia de consolidação para pacientes com LLA-B positiva para o cromossomo Filadélfia (Ph+) incluem: blinatumomabe com ou sem um inibidor de tirosina quinase (TKI), como imatinibe, dasatinibe, bosutinibe, nilotinibe ou ponatinibe (se a DRM for persistente ou crescente); continuação da terapia com vários agentes (ou corticosteroide) associado a um TKI (se a DRM for persistente, crescente ou negativa); inotuzumabe ozogamicina com ou sem um TKI (se a DRM for persistente ou crescente); blinatumomabe associado a um TKI (se a DRM for negativa); TKI isolado (se a DRM for persistente, crescente ou negativa e o paciente não estiver apto para terapias adicionais).[60]

O ponatinibe é o único TKI efetivo nos indivíduos que apresentam a mutação T315I no domínio da quinase ABL. Nos pacientes com LLA Ph+ recém-diagnosticada, o ponatinibe associado à terapia com vários agentes parece estar associado com melhores desfechos (por exemplo, resposta molecular completa, DRM, sobrevida global), em comparação com os TKIs de gerações mais antigas associados à terapia com vários agentes.[115][116]​ Devido ao risco de eventos adversos graves (por exemplo, eventos cardiovasculares graves, hepatotoxicidade e síndrome de encefalopatia posterior reversível), o ponatinibe deve ser usado com precaução nos pacientes com comorbidades associadas. É necessário interromper o ponatinibe imediatamente caso ocorram eventos adversos graves, e a decisão do reinício deve ser orientada por uma avaliação de risco-benefício.

O TCT alogênico (de um doador irmão compatível ou de um doador não relacionado compatível) é recomendado para pacientes com LLA-B Ph+ em primeira remissão completa (por exemplo, como terapia de consolidação em vez de terapia sistêmica), se elegível (por exemplo, com base na idade, comorbidades, capacidade funcional).[127][128][129]

O adiamento do TCT alogênico (e a continuação da terapia sistêmica para consolidação e manutenção) pode ser uma opção em alguns pacientes com LLA-B Ph+.[108][136]

​​​Os pacientes com envolvimento do SNC (particularmente recidiva no SNC) geralmente justificam a consideração de TCT alogênico pós-remissão.[74][82]​​

O momento ideal para o TCT alogênico não está claro. No entanto, é recomendável alcançar a negatividade de DRM antes de se proceder ao TCT alogênico, pois isso pode melhorar os desfechos.[60][138][139]

As complicações do TCT incluem doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH), complicações pulmonares de rejeição do enxerto (que se apresentam como febre, infiltrados pulmonares, hipóxia e síndrome do desconforto respiratório do adulto) e síndrome de obstrução sinusoidal. Consulte Doença do enxerto contra o hospedeiro.

Para os pacientes submetidos a TCT alogênico, as diretrizes da National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomendam que a terapia com TKI seja retomada assim que possível após o transplante e mantida por pelo menos 2 anos em pacientes com LLA-B Ph+.[60] Um painel de especialistas europeus recomenda a continuação da terapia com TKI até 12 meses de negatividade contínua de DRM alcançada pós-transplante (para os pacientes em RC1).[140]

Os benefícios da terapia com TKI pós-transplante nos pacientes com LLA-B Ph+ não estão claros devido às evidências de estudos randomizados limitadas; no entanto, alguns dados sugerem uma melhor sobrevida global, especialmente em pacientes positivos para DRM.[140][141]

Consulte o protocolo local de especialistas para obter as diretrizes de dosagem e esquemas de tratamento.

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Considerar – 

terapia de manutenção

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de manutenção é a terceira fase do tratamento (após a terapia de indução e consolidação). A meta da terapia de manutenção é eliminar a doença residual mensurável (DRM) e manter a remissão em longo prazo.

A terapia de manutenção é recomendada para todos os pacientes em primeira remissão completa que não forem submetidos a consolidação com transplante alogênico de células-tronco (TCT).[60]

A terapia de manutenção é recomendada para todos os subtipos de LLA, exceto a LLA-B madura (linfoma de Burkitt/leucemia).[60] Pacientes com LLA-B madura geralmente conseguem remissão de longo prazo após terapia intensiva precoce, e a maioria das recidivas ocorre precocemente (dentro de 1 ano).[60][130]

O esquema de manutenção padrão geralmente inclui mercaptopurina, vincristina, metotrexato e prednisolona (esquema de manutenção POMP) por 2 a 3 anos. No entanto, o esquema medicamentoso ideal para a manutenção é desconhecido. Alguns grupos de cooperação internacional estão reduzindo a duração da terapia de manutenção para os meninos.[131]

O fenótipo da tiopurina metiltransferase (TPMT) e da nudix hidrolase 15 (NUDT15) pode ser avaliado no diagnóstico para permitir a dosagem individualizada da mercaptopurina.[76]

Pacientes com LLA-B positiva para o cromossomo Filadélfia (Ph+) que estão em terapia de manutenção devem continuar a terapia com inibidor de tirosina quinase (TKI) (por exemplo, imatinibe, dasatinibe, bosutinibe, nilotinibe ou ponatinibe), além do esquema de manutenção POMP.[60]

Um TKI isolado pode ser considerado para terapia de manutenção em pacientes com LLA-B Ph+ que receberam anteriormente blinatumomabe associado a um TKI e não são aptos para terapias adicionais.[60] A duração ideal da terapia com TKI no cenário de manutenção não é clara, pois recidivas moleculares tardias podem ocorrer após a descontinuação do TKI de manutenção.[132]

O ponatinibe é o único TKI efetivo nos indivíduos que apresentam a mutação T315I no domínio da quinase ABL. Nos pacientes com LLA Ph+ recém-diagnosticada, o ponatinibe associado à terapia com vários agentes parece estar associado com melhores desfechos (por exemplo, resposta molecular completa, DRM, sobrevida global), em comparação com os TKIs de gerações mais antigas associados à terapia com vários agentes.[115][116]​ Devido ao risco de eventos adversos graves (por exemplo, eventos cardiovasculares graves, hepatotoxicidade e síndrome de encefalopatia posterior reversível), o ponatinibe deve ser usado com precaução nos pacientes com comorbidades associadas. É necessário interromper o ponatinibe imediatamente caso ocorram eventos adversos graves, e a decisão do reinício deve ser orientada por uma avaliação de risco-benefício.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

TKI + esquema de manutenção POMP

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

--E--

mercaptopurina

e

vincristina

e

metotrexato

e

prednisolona

ou

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

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associado a – 

Profilaxia ou tratamento do SNC

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber profilaxia direcionada ao SNC ou tratamento direcionado ao SNC (se for detectada doença do SNC) em todas as fases do tratamento.

Os pacientes podem desenvolver uma recidiva do SNC apesar de receberem profilaxia para o SNC, embora ela geralmente se desenvolva após a conclusão do ciclo de tratamento.[72]

A profilaxia direcionada ao SNC consiste em esquemas de terapia de consolidação intensificados com metotrexato intratecal intermitente isolado ou com citarabina intratecal e hidrocortisona intratecal (“terapia intratecal tripla”).[9][60][134]​ Os esquemas geralmente incluem terapia sistêmica intensiva com alta dose de citarabina ou alta dose de metotrexato para garantir uma boa penetração hematoencefálica.[60] O prazo, a frequência e os agentes específicos utilizados variam de acordo com o protocolo de tratamento.

A terapia intraventricular via um reservatório de Ommaya deverá ser considerada se a via intratecal não for possível.

Se houver alguma doença do SNC, o esquema de tratamento recomendado geralmente é similar ao esquema profilático, exceto pelo fato de se poder aumentar a frequência das injeções intratecais (por exemplo, duas vezes por semana).

Possíveis efeitos adversos da profilaxia ou tratamento do SNC incluem neurotoxicidade aguda ou crônica, apresentando-se como pirexia, aracnoidite, leucoencefalopatia e disfunções subclínicas mais leves do SNC.[9][134]

A irradiação craniana ou cranioespinhal é efetiva na prevenção e no tratamento da doença do SNC, mas pode causar efeitos adversos graves, como disfunção neurocognitiva e neoplasias malignas secundárias. Atualmente, geralmente ela é reservada para o tratamento da doença do SNC evidente ao diagnóstico ou recidiva, ou como profilaxia em determinados pacientes de alto risco, ou como parte de um ensaio clínico.[74][135]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Terapia intratecal

metotrexato

ou

Terapia intratecal tripla

metotrexato

e

citarabina

e

succinato sódico de hidrocortisona

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Considere medidas de suporte para todos os pacientes, em todos os estágios de tratamento, para prevenir ou controlar as seguintes complicações.

Síndrome da lise tumoral (SLT): uma emergência oncológica. Uso de hidratação vigorosa (com fluidoterapia intravenosa), agentes quelantes do fosfato e agentes hipouricêmicos (por exemplo, alopurinol ou rasburicase) para prevenir ou tratar a síndrome da lise tumoral (SLT). A SLT é caracterizada por hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipocalcemia e/ou lactato desidrogenase sérica elevada, que pode ocorrer após quimioterapia (ou espontaneamente em casos raros), particularmente se a contagem leucocitária (carga tumoral) for elevada. A SLT pode levar a arritmias cardíacas, convulsões, insuficiência renal aguda e morte, se não for tratada. Consulte Síndrome da lise tumoral.

Infecções e neutropenia febril: use antibióticos, antifúngicos e antivirais para prevenir ou tratar as infecções e a neutropenia febril.[62][161][162][163][164] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de infecção é maior após a quimioterapia de indução quando a neutropenia é profunda e prolongada. A neutropenia febril é uma emergência oncológica. A taxa de mortalidade associada à neutropenia febril em pacientes hospitalizados com leucemia é de aproximadamente 14%.[165] O uso de fatores estimuladores de colônias de granulócitos (G-CSFs; por exemplo, filgrastim, pegfilgrastim) para prevenir a neutropenia febril é recomendado durante a terapia mielossupressora, ou conforme orientado pelo protocolo de tratamento.[60][166] Consulte Neutropenia febril.

Sangramento: use transfusões de plaquetas para prevenir ou tratar complicações hemorrágicas.[167][168] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de complicações hemorrágicas é maior durante a terapia de indução em decorrência de supressão da medula óssea. Os hemoderivados devem ser irradiados, desleucocitados e negativos para citomegalovírus.[60]

Trombocitopenia grave: use noretisterona (ou um medicamento similar) nas pacientes mulheres em idade menstrual para suprimir a menstruação.

Cardiotoxicidade: uso de dexrazoxano com quimioterapia para prevenir cardiotoxicidade (por exemplo, quando a dose cumulativa de doxorrubicina é ≥300 mg/m²), embora a experiência com este agente em adultos seja limitada.[169]

Mucosite oral: devem-se iniciar cuidados bucais para minimizar a mucosite oral.

Leucostase sintomática (hiperleucocitose): a leucaférese pode ser considerada nos pacientes com leucostase sintomática antes do início da terapia de indução. A terapia sistêmica (por exemplo, citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides) pode também alcançar uma citorredução urgente nesta situação.

Orientações sobre a fertilidade e a preservação da fertilidade devem ser discutidas com todos os pacientes. A preservação da fertilidade para os pacientes do sexo masculino inclui a criopreservação de sêmen pós-puberdade. As opções para as pacientes do sexo feminino são limitadas e merecem ser discutidas com um centro de fertilidade. Normalmente não haverá tempo suficiente para estimular a produção de oócitos e permitir a criopreservação do oócito ou do embrião (caso haja um parceiro disponível). Além disso, o tecido ovariano criopreservado das pacientes do sexo feminino com LLA pode abrigar células malignas, as quais podem causar recorrência da doença quando reimplantadas.[170]

remissão completa: LLA-B negativa para Ph

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terapia de consolidação

A terapia de consolidação é a segunda fase do tratamento (após a terapia de indução).

O objetivo da terapia de consolidação é eliminar a leucemia residual não detectável clinicamente, evitando, assim, a recidiva e o desenvolvimento de células resistentes a medicamentos. Essa fase é conhecida por prolongar a sobrevida sem leucemia.

A estratificação de risco é necessária para selecionar pacientes de alto risco para terapia de consolidação sistêmica e potencial consolidação com transplante alogênico de células-tronco (TCT).

Os pacientes podem ser identificados como de alto risco com base no seguinte: idade (adultos >35 anos de idade são considerados de alto risco); contagem leucocitária na apresentação (por exemplo, >30,000/microlitro para LLA-B e >100,000/microlitro para LLA-T são considerados de alto risco para adultos); perfil citogenético ou molecular desfavorável (por exemplo, rearranjo de KMT2A; consulte Critérios de diagnóstico); subtipo imunofenotípico desfavorável (por exemplo, CD20+ e subtipo de LLA com precursor precoce de células T [ETP]); resposta insatisfatória à terapia de indução (isto é, não atingir remissão completa [RC]); presença de doença residual mensurável (DRM; por exemplo, ≥0.01%) após terapia de indução.[60][84]​​​[85][86][87][88]​​​​[89]​​

As opções de terapia de consolidação para pacientes com LLA-B negativa para cromossomo Filadélfia (Ph-negativo) incluem: blinatumomabe (se a DRM for persistente, crescente, negativa ou estiver indisponível); inotuzumabe ozogamicina (se a DRM for persistente ou crescente); continuação da terapia com vários agentes alternando com blinatumomabe (se a DRM for negativa ou estiver indisponível).[60]

O TCT alogênico (de um doador irmão compatível ou de um doador não relacionado compatível) é recomendado para pacientes com LLA-B Ph- de alto risco em primeira remissão completa (por exemplo, como terapia de consolidação em vez de terapia sistêmica), se elegíveis.[127][129]

Há algumas evidências que dão suporte ao uso de TCT alogênico em pacientes com doença de risco padrão em primeira remissão completa, mas isso é controverso e não é uma prática padrão.[129][137]

Os pacientes com envolvimento do SNC (particularmente recidiva no SNC) geralmente justificam a consideração de um transplante alogênico de células-tronco (TCT) pós-remissão.[74][82]

O momento ideal para o TCT alogênico não está claro. No entanto, é recomendável alcançar a negatividade de DRM antes de se proceder ao TCT alogênico, pois isso pode melhorar os desfechos.[60][138][139]

As complicações do TCT incluem doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH), complicações pulmonares de rejeição do enxerto (que se apresentam como febre, infiltrados pulmonares, hipóxia e síndrome do desconforto respiratório do adulto) e síndrome de obstrução sinusoidal. Consulte Doença do enxerto contra o hospedeiro.

Consulte o protocolo local de especialistas para obter as diretrizes de dosagem e esquemas de tratamento.

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Considerar – 

terapia de manutenção

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de manutenção é a terceira fase do tratamento (após a terapia de indução e consolidação). A meta da terapia de manutenção é eliminar a doença residual mensurável (DRM) e manter a remissão em longo prazo.

A terapia de manutenção é recomendada para todos os pacientes em primeira remissão completa que não forem submetidos a consolidação com transplante alogênico de células-tronco (TCT).[60]

A terapia de manutenção é recomendada para todos os subtipos de LLA, exceto a LLA-B madura (linfoma de Burkitt/leucemia).[60] Pacientes com LLA-B madura geralmente conseguem remissão de longo prazo após terapia intensiva precoce, e a maioria das recidivas ocorre precocemente (dentro de 1 ano).[60][130]

O esquema de manutenção padrão geralmente inclui mercaptopurina, vincristina, metotrexato e prednisolona (esquema de manutenção POMP) por 2 a 3 anos. No entanto, o esquema medicamentoso ideal para a manutenção é desconhecido. Alguns grupos de cooperação internacional estão reduzindo a duração da terapia de manutenção para os meninos.[131]

O fenótipo da tiopurina metiltransferase (TPMT) e da nudix hidrolase 15 (NUDT15) pode ser avaliado no diagnóstico para permitir a dosagem individualizada da mercaptopurina.[76]

Pacientes com LLA-B Ph- podem ser considerados para terapia de manutenção com: esquema de manutenção POMP; ou blinatumomabe alternando com esquema de manutenção POMP (se induzido com inotuzumabe ozogamicina associado a mini-hyper-CVD e esquema de blinatumomabe, ou esquema hyper-CVAD com dose ajustada associado a blinatumomabe).[60][121][133]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Esquema de manutenção POMP

mercaptopurina

e

vincristina

e

metotrexato

e

prednisolona

ou

Blinatumomabe + esquema de manutenção POMP

blinatumomabe

e

mercaptopurina

e

vincristina

e

metotrexato

e

prednisolona

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associado a – 

Profilaxia ou tratamento do SNC

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber profilaxia direcionada ao SNC ou tratamento direcionado ao SNC (se for detectada doença do SNC) em todas as fases do tratamento.

Os pacientes podem desenvolver uma recidiva do SNC apesar de receberem profilaxia para o SNC, embora ela geralmente se desenvolva após a conclusão do ciclo de tratamento.[72]

A profilaxia direcionada ao SNC consiste em esquemas de terapia de consolidação intensificados com metotrexato intratecal intermitente isolado ou com citarabina intratecal e hidrocortisona intratecal (“terapia intratecal tripla”).[9][60][134] Os esquemas geralmente incluem terapia sistêmica intensiva com altas doses de citarabina ou altas doses de metotrexato para garantir uma boa penetração hematoencefálica.[60] O prazo, a frequência e os agentes específicos utilizados variam de acordo com o protocolo de tratamento.

A terapia intraventricular via um reservatório de Ommaya deverá ser considerada se a via intratecal não for possível.

Se houver alguma doença do SNC, o esquema de tratamento recomendado geralmente é similar ao esquema profilático, exceto pelo fato de se poder aumentar a frequência das injeções intratecais (por exemplo, duas vezes por semana).

Possíveis efeitos adversos da profilaxia ou tratamento do SNC incluem neurotoxicidade aguda ou crônica, apresentando-se como pirexia, aracnoidite, leucoencefalopatia e disfunções subclínicas mais leves do SNC.[9][134]

A irradiação craniana ou cranioespinhal é efetiva na prevenção e no tratamento da doença do SNC, mas pode causar efeitos adversos graves, como disfunção neurocognitiva e neoplasias malignas secundárias. Atualmente, geralmente ela é reservada para o tratamento da doença do SNC evidente ao diagnóstico ou recidiva, ou como profilaxia em determinados pacientes de alto risco, ou como parte de um ensaio clínico.[74][135]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Terapia intratecal

metotrexato

ou

Terapia intratecal tripla

metotrexato

e

citarabina

e

succinato sódico de hidrocortisona

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Considere medidas de suporte para todos os pacientes, em todos os estágios de tratamento, para prevenir ou controlar as seguintes complicações.

Síndrome da lise tumoral (SLT): uma emergência oncológica. Uso de hidratação vigorosa (com fluidoterapia intravenosa), agentes quelantes do fosfato e agentes hipouricêmicos (por exemplo, alopurinol ou rasburicase) para prevenir ou tratar a síndrome da lise tumoral (SLT). A SLT é caracterizada por hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipocalcemia e/ou lactato desidrogenase sérica elevada, que pode ocorrer após quimioterapia (ou espontaneamente em casos raros), particularmente se a contagem leucocitária (carga tumoral) for elevada. A SLT pode levar a arritmias cardíacas, convulsões, insuficiência renal aguda e morte, se não for tratada. Consulte Síndrome da lise tumoral.

Infecções e neutropenia febril: use antibióticos, antifúngicos e antivirais para prevenir ou tratar as infecções e a neutropenia febril.[62][161][162][163][164] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de infecção é maior após a quimioterapia de indução quando a neutropenia é profunda e prolongada. A neutropenia febril é uma emergência oncológica. A taxa de mortalidade associada à neutropenia febril em pacientes hospitalizados com leucemia é de aproximadamente 14%.[165] O uso de fatores estimuladores de colônias de granulócitos (G-CSFs; por exemplo, filgrastim, pegfilgrastim) para prevenir a neutropenia febril é recomendado durante a terapia mielossupressora, ou conforme orientado pelo protocolo de tratamento.[60][166] Consulte Neutropenia febril.

Sangramento: use transfusões de plaquetas para prevenir ou tratar complicações hemorrágicas.[167][168] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de complicações hemorrágicas é maior durante a terapia de indução em decorrência de supressão da medula óssea. Os hemoderivados devem ser irradiados, desleucocitados e negativos para citomegalovírus.[60]

Trombocitopenia grave: usar noretindrona (ou um medicamento similar) nas pacientes mulheres em idade menstrual para suprimir a menstruação.

Cardiotoxicidade: uso de dexrazoxano com quimioterapia para prevenir cardiotoxicidade (por exemplo, quando a dose cumulativa de doxorrubicina é ≥300 mg/m²), embora a experiência com este agente em adultos seja limitada.[169]

Mucosite oral: devem-se iniciar cuidados bucais para minimizar a mucosite oral.

Leucostase sintomática (hiperleucocitose): a leucaférese pode ser considerada nos pacientes com leucostase sintomática antes do início da terapia de indução. A terapia sistêmica (por exemplo, citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides) pode também alcançar uma citorredução urgente nesta situação.

Orientações sobre fertilidade e a preservação da fertilidade devem ser discutidas com todos os pacientes. A preservação da fertilidade para pacientes do sexo masculino inclui a criopreservação do sêmen pós-puberdade. As opções para pacientes do sexo feminino são limitadas e merecem ser discutidas com o centro de fertilidade. Normalmente, não haverá tempo suficiente para estimular a produção de oócitos e permitir a criopreservação do oócito ou do embrião (caso haja um parceiro disponível). Além disso, o tecido ovariano criopreservado de pacientes do sexo feminino com LLA pode abrigar células malignas, que podem causar recorrência da doença quando reimplantadas.[170]

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rituximabe (com terapia de consolidação)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Rituximabe (um anticorpo monoclonal anti-CD20) pode ser adicionado aos esquemas de terapia de consolidação para pacientes com LLA-B CD20+ Ph-.

Em um estudo randomizado, o rituximabe melhorou a sobrevida livre de eventos em pacientes com LLA-B negativa para Ph CD20+, especialmente adultos jovens.[124]​​ Nesse estudo, o rituximabe foi administrado em todas as fases do tratamento (inclusive a de manutenção).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

rituximabe

remissão completa: LLA-T

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1ª linha – 

terapia de consolidação

A terapia de consolidação é a segunda fase do tratamento (após a terapia de indução).

O objetivo da terapia de consolidação é eliminar a leucemia residual não detectável clinicamente, evitando, assim, a recidiva e o desenvolvimento de células resistentes a medicamentos. Essa fase é conhecida por prolongar a sobrevida sem leucemia.

A estratificação de risco é necessária para selecionar pacientes de alto risco para terapia de consolidação sistêmica e potencial consolidação com transplante alogênico de células-tronco (TCT).

Os pacientes podem ser identificados como de alto risco com base no seguinte: idade (adultos >35 anos de idade são considerados de alto risco); contagem leucocitária na apresentação (por exemplo, >30,000/microlitro para LLA-B e >100,000/microlitro para LLA-T são considerados de alto risco para adultos); perfil citogenético ou molecular desfavorável (por exemplo, rearranjo de KMT2A; consulte Critérios de diagnóstico); subtipo imunofenotípico desfavorável (por exemplo, CD20+ e subtipo de LLA com precursor precoce de células T [ETP]); resposta insatisfatória à terapia de indução (isto é, não atingir remissão completa [RC]); presença de doença residual mensurável (DRM; por exemplo, ≥0.01%) após terapia de indução.[60][84]​​[85][86]​​​[87][88][89]​​​​

A terapia de consolidação para pacientes com LLA-T é uma continuação da terapia com vários agentes.[60]

O TCT alogênico (de um doador irmão compatível ou de um doador não relacionado compatível) é recomendado para pacientes com LLA-T de alto risco em primeira remissão completa (por exemplo, como terapia de consolidação em vez de terapia sistêmica), se elegíveis.[127][129]

Há algumas evidências que dão suporte ao uso de TCT alogênico em pacientes com doença de risco padrão em primeira remissão completa, mas isso é controverso e não é uma prática padrão.[129][137]

Os pacientes com envolvimento do SNC (particularmente recidiva no SNC) geralmente justificam a consideração de um transplante alogênico de células-tronco (TCT) pós-remissão.[74][82]​​

O momento ideal para o TCT alogênico não está claro. No entanto, é recomendável alcançar a negatividade de DRM antes de se proceder ao TCT alogênico, pois isso pode melhorar os desfechos.[60][138][139]

As complicações do TCT incluem doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH), complicações pulmonares de rejeição do enxerto (que se apresentam como febre, infiltrados pulmonares, hipóxia e síndrome do desconforto respiratório do adulto) e síndrome de obstrução sinusoidal. Consulte Doença do enxerto contra o hospedeiro.

Consulte o protocolo local de especialistas para obter as diretrizes de dosagem e esquemas de tratamento.

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Considerar – 

terapia de manutenção

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de manutenção é a terceira fase do tratamento (após a terapia de indução e consolidação). A meta da terapia de manutenção é eliminar a doença residual mensurável (DRM) e manter a remissão em longo prazo.

A terapia de manutenção é recomendada para todos os pacientes em primeira remissão completa que não forem submetidos a consolidação com transplante alogênico de células-tronco (TCT).[60]

A terapia de manutenção é recomendada para todos os subtipos de LLA, exceto a LLA-B madura (linfoma de Burkitt/leucemia).[60] Pacientes com LLA-B madura geralmente conseguem remissão de longo prazo após terapia intensiva precoce, e a maioria das recidivas ocorre precocemente (dentro de 1 ano).[60][130]

O esquema de manutenção padrão geralmente inclui mercaptopurina, vincristina, metotrexato e prednisolona (esquema de manutenção POMP) por 2 a 3 anos. No entanto, o esquema medicamentoso ideal para a manutenção é desconhecido. Alguns grupos de cooperação internacional estão reduzindo a duração da terapia de manutenção para os meninos.[131]

O fenótipo da tiopurina metiltransferase (TPMT) e da nudix hidrolase 15 (NUDT15) pode ser avaliado no diagnóstico para permitir a dosagem individualizada da mercaptopurina.[76]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Esquema de manutenção POMP

mercaptopurina

e

vincristina

e

metotrexato

e

prednisolona

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associado a – 

Profilaxia ou tratamento do SNC

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber profilaxia direcionada ao SNC ou tratamento direcionado ao SNC (se for detectada doença do SNC) em todas as fases do tratamento.

Os pacientes podem desenvolver uma recidiva do SNC apesar de receberem profilaxia para o SNC, embora ela geralmente se desenvolva após a conclusão do ciclo de tratamento.[72]

A profilaxia direcionada ao SNC consiste em esquemas de terapia de consolidação intensificados com metotrexato intratecal intermitente isolado ou com citarabina intratecal e hidrocortisona intratecal (“terapia intratecal tripla”).[9][60][134] Os esquemas geralmente incluem terapia sistêmica intensiva com altas doses de citarabina ou altas doses de metotrexato para garantir uma boa penetração hematoencefálica.[60] O prazo, a frequência e os agentes específicos utilizados variam de acordo com o protocolo de tratamento.

A terapia intraventricular via um reservatório de Ommaya deverá ser considerada se a via intratecal não for possível.

Se houver alguma doença do SNC, o esquema de tratamento recomendado geralmente é similar ao esquema profilático, exceto pelo fato de se poder aumentar a frequência das injeções intratecais (por exemplo, duas vezes por semana).

Possíveis efeitos adversos da profilaxia ou tratamento do SNC incluem neurotoxicidade aguda ou crônica, apresentando-se como pirexia, aracnoidite, leucoencefalopatia e disfunções subclínicas mais leves do SNC.[9][134]

A irradiação craniana ou cranioespinhal é efetiva na prevenção e no tratamento da doença do SNC, mas pode causar efeitos adversos graves, como disfunção neurocognitiva e neoplasias malignas secundárias. Atualmente, geralmente ela é reservada para o tratamento da doença do SNC evidente ao diagnóstico ou recidiva, ou como profilaxia em determinados pacientes de alto risco, ou como parte de um ensaio clínico.[74][135]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Terapia intratecal

metotrexato

ou

Terapia intratecal tripla

metotrexato

e

citarabina

e

succinato sódico de hidrocortisona

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Considere medidas de suporte para todos os pacientes, em todos os estágios de tratamento, para prevenir ou controlar as seguintes complicações.

Síndrome da lise tumoral (SLT): uma emergência oncológica. Uso de hidratação vigorosa (com fluidoterapia intravenosa), agentes quelantes do fosfato e agentes hipouricêmicos (por exemplo, alopurinol ou rasburicase) para prevenir ou tratar a síndrome da lise tumoral (SLT). A SLT é caracterizada por hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipocalcemia e/ou lactato desidrogenase sérica elevada, que pode ocorrer após quimioterapia (ou espontaneamente em casos raros), particularmente se a contagem leucocitária (carga tumoral) for elevada. A SLT pode levar a arritmias cardíacas, convulsões, insuficiência renal aguda e morte, se não for tratada. Consulte Síndrome da lise tumoral.

Infecções e neutropenia febril: use antibióticos, antifúngicos e antivirais para prevenir ou tratar as infecções e a neutropenia febril.[62][161][162][163][164] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de infecção é maior após a quimioterapia de indução quando a neutropenia é profunda e prolongada. A neutropenia febril é uma emergência oncológica. A taxa de mortalidade associada à neutropenia febril em pacientes hospitalizados com leucemia é de aproximadamente 14%.[165] O uso de fatores estimuladores de colônias de granulócitos (G-CSFs; por exemplo, filgrastim, pegfilgrastim) para prevenir a neutropenia febril é recomendado durante a terapia mielossupressora, ou conforme orientado pelo protocolo de tratamento.[60][166] Consulte Neutropenia febril.

Sangramento: use transfusões de plaquetas para prevenir ou tratar complicações hemorrágicas.[167][168] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de complicações hemorrágicas é maior durante a terapia de indução em decorrência de supressão da medula óssea. Os hemoderivados devem ser irradiados, desleucocitados e negativos para citomegalovírus.[60]

Trombocitopenia grave: usar noretindrona (ou um medicamento similar) nas pacientes mulheres em idade menstrual para suprimir a menstruação.

Cardiotoxicidade: uso de dexrazoxano com quimioterapia para prevenir cardiotoxicidade (por exemplo, quando a dose cumulativa de doxorrubicina é ≥300 mg/m²), embora a experiência com este agente em adultos seja limitada.[169]

Mucosite oral: devem-se iniciar cuidados bucais para minimizar a mucosite oral.

Leucostase sintomática (hiperleucocitose): a leucaférese pode ser considerada nos pacientes com leucostase sintomática antes do início da terapia de indução. A terapia sistêmica (por exemplo, citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides) pode também alcançar uma citorredução urgente nesta situação.

Orientações sobre a fertilidade e a preservação da fertilidade devem ser discutidas com todos os pacientes. A preservação da fertilidade para os pacientes do sexo masculino inclui a criopreservação de sêmen pós-puberdade. As opções para as pacientes do sexo feminino são limitadas e merecem ser discutidas com um centro de fertilidade. Normalmente não haverá tempo suficiente para estimular a produção de oócitos e permitir a criopreservação do oócito ou do embrião (caso haja um parceiro disponível). Além disso, o tecido ovariano criopreservado das pacientes do sexo feminino com LLA pode abrigar células malignas, as quais podem causar recorrência da doença quando reimplantadas.[170]

doença recidivante ou refratária

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quimioterapia de resgate ou imunoterapia ou terapia direcionada ± transplante de células-tronco (TCT) e/ou infusão de linfócitos de doador

Os pacientes que não alcançam remissão completa (RC) ou aqueles com recidiva devem ser considerados para terapia de resgate.

Não há uma abordagem de tratamento aceita universalmente para a terapia de resgate. Assim, o tratamento deve ser individualizado com base na capacidade funcional, comorbidades, opções de transplante e duração da primeira resposta.

Os pacientes devem ser encorajados a participar em um ensaio clínico.

A terapia de resgate com quimioterapia convencional pode ser considerada para doença refratária ou recidiva, mas a resposta costuma ser ruim.[142][143][144][145]​ Se ocorrer recidiva ≥3 anos após o diagnóstico (isto é, recidiva tardia) em pacientes com LLA-B e LLA-T negativas para o cromossomo Filadélfia (Ph-), o mesmo esquema usado para terapia de indução pode ser considerado para terapia de resgate.[60]

Imunoterapia e terapias direcionadas são aprovadas para pacientes com LLA recidivante ou refratária, mas a sequência ideal é desconhecida.[146]

O blinatumomabe (um acoplador de células T CD3 direcionado ao CD19) está aprovado para a LLA-B CD19+ recidivante ou refratária.[147][148][149][150]

O inotuzumabe ozogamicina (um anticorpo monoclonal humanizado direcionado ao CD22 conjugado ao agente citotóxico caliqueamicina) está aprovado para LLA-B CD22+ recidivada ou refratária.[151]

O tisagenlecleucel (imunoterapia com células T de receptores quiméricos de antígeno [CAR] direcionadas ao CD19) está aprovado para uso em pacientes de até 25 anos de idade com LLA-B refratária ou em segunda ou recidiva tardia, mas nos EUA somente por meio de um programa de Estratégia de Avaliação e Mitigação de Riscos (REMS).[152]

O brexucabtagene autoleucel (uma imunoterapia com células T CAR direcionadas ao CD19) está aprovado para uso em adultos com LLA-B recidivante ou refratária, mas nos EUA somente por meio de um programa REMS.[79]

O obecabtagene autoleucel (imunoterapia com células T CAR direcionadas ao CD19) está aprovado para uso em adultos com LLA-B recidivada ou refratária.[153]

O revumenibe (um inibidor de menin) está aprovado para uso em pacientes com leucemia aguda recidivante ou refratária com translocação de KMT2A.[154]​​

Imunoterapias e terapias direcionadas estão associadas a efeitos adversos graves. Pode ocorrer hepatotoxicidade grave (incluindo síndrome de obstrução sinusoidal) com inotuzumabe ozogamicina.[151][155][156]​​​​ Podem ocorrer síndrome de liberação de citocinas (SLC) e toxicidade neurológica com o blinatumomabe e as imunoterapias de células T CAR direcionadas ao CD19.[79][147][152][153]​​​​​​[157][158]​​​​​​​​​ O tocilizumabe é recomendado para o tratamento de pacientes com SLC associada às células T CAR prolongada ou grave.[159]​ Também podem ocorrer neoplasias malignas de células T após o tratamento com imunoterapias de células T CAR direcionadas ao CD19.[160]​ Alguns casos ocorreram semanas após o tratamento, e alguns foram fatais. Síndrome de diferenciação de risco de vida ou fatal pode ocorrer com revumenibe.[154]​​

Os pacientes com doença recidivante que alcançam uma segunda RC com quimioterapia de resgate ou imunoterapia devem ser considerados para TCT alogênico, caso não tenham recebido um TCT alogênico anteriormente.[60] Se ocorrer recidiva após o TCT alogênico, um segundo TCT alogênico e/ou infusão de linfócitos do doador podem ser considerados em pacientes selecionados.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

blinatumomabe

ou

inotuzumabe ozogamicina

ou

tisagenlecleucel

ou

brexucabtagene autoleucel

ou

obecabtagene autoleucel

ou

Revumenibe

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associado a – 

Profilaxia ou tratamento do SNC

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber profilaxia direcionada ao SNC ou tratamento direcionado ao SNC (se for detectada doença do SNC) em todas as fases do tratamento.

Os pacientes podem desenvolver uma recidiva do SNC apesar de receberem profilaxia para o SNC, embora ela geralmente se desenvolva após a conclusão do ciclo de tratamento.[72]

A profilaxia direcionada ao SNC consiste em esquemas de terapia de resgate intensificados com metotrexato intratecal intermitente isolado ou com citarabina intratecal e hidrocortisona intratecal (“terapia intratecal tripla”).[9][60][134]​​ Os esquemas geralmente incluem terapia sistêmica intensiva com alta dose de citarabina ou alta dose de metotrexato para garantir uma boa penetração hematoencefálica.[60]​ O prazo, a frequência e os agentes utilizados específicos variam de acordo com o protocolo de tratamento.

A terapia intraventricular via um reservatório de Ommaya deverá ser considerada se a via intratecal não for possível.

Se houver alguma doença do SNC, o esquema de tratamento recomendado geralmente é similar ao esquema profilático, exceto pelo fato de se poder aumentar a frequência das injeções intratecais (por exemplo, duas vezes por semana).

Possíveis efeitos adversos da profilaxia ou tratamento do SNC incluem neurotoxicidade aguda ou crônica, apresentando-se como pirexia, aracnoidite, leucoencefalopatia e disfunções subclínicas mais leves do SNC.[9][134]

A irradiação craniana ou cranioespinhal é eficaz na prevenção e no tratamento da doença do SNC, mas pode causar efeitos adversos graves, como disfunção neurocognitiva e neoplasias malignas secundárias. No momento, geralmente é reservada para o tratamento de doença do SNC evidente no diagnóstico ou recidiva, ou como profilaxia em determinados pacientes de alto risco, ou como parte de um ensaio clínico.​[74][135]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

Terapia intratecal

metotrexato

ou

Terapia intratecal tripla

metotrexato

e

citarabina

e

succinato sódico de hidrocortisona

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Considere medidas de suporte para todos os pacientes, em todos os estágios de tratamento, para prevenir ou controlar as seguintes complicações.

Síndrome da lise tumoral (SLT): uma emergência oncológica. Uso de hidratação vigorosa (com fluidoterapia intravenosa), agentes quelantes do fosfato e agentes hipouricêmicos (por exemplo, alopurinol ou rasburicase) para prevenir ou tratar a síndrome da lise tumoral (SLT). A SLT é caracterizada por hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipocalcemia e/ou lactato desidrogenase sérica elevada, que pode ocorrer após quimioterapia (ou espontaneamente em casos raros), particularmente se a contagem leucocitária (carga tumoral) for elevada. A SLT pode levar a arritmias cardíacas, convulsões, insuficiência renal aguda e morte, se não for tratada. Consulte Síndrome da lise tumoral.

Infecções e neutropenia febril: use antibióticos, antifúngicos e antivirais para prevenir ou tratar as infecções e a neutropenia febril.[62][161][162][163][164] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de infecção é maior após a quimioterapia de indução quando a neutropenia é profunda e prolongada. A neutropenia febril é uma emergência oncológica. A taxa de mortalidade associada à neutropenia febril em pacientes hospitalizados com leucemia é de aproximadamente 14%.[165]​ O uso de fatores estimuladores de colônias de granulócitos (G-CSFs; por exemplo, filgrastim, pegfilgrastim) para prevenir a neutropenia febril é recomendado durante a terapia mielossupressora, ou conforme orientado pelo protocolo de tratamento.[60][166] Consulte Neutropenia febril.

Sangramento: use transfusões de plaquetas para prevenir ou tratar complicações hemorrágicas.[167][168] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O risco de complicações hemorrágicas é maior durante a terapia de indução em decorrência de supressão da medula óssea. Os hemoderivados devem ser irradiados, desleucocitados e negativos para citomegalovírus.[60]

Trombocitopenia grave: use noretisterona (ou um medicamento similar) nas pacientes mulheres em idade menstrual para suprimir a menstruação.

Cardiotoxicidade: uso de dexrazoxano com quimioterapia para prevenir cardiotoxicidade (por exemplo, quando a dose cumulativa de doxorrubicina é ≥300 mg/m²), embora a experiência com este agente em adultos seja limitada.[169]

Mucosite oral: devem-se iniciar cuidados bucais para minimizar a mucosite oral.

Leucostase sintomática (hiperleucocitose): a leucaférese pode ser considerada nos pacientes com leucostase sintomática antes do início da terapia de indução. A terapia sistêmica (por exemplo, citarabina, hidroxiureia e/ou corticosteroides) pode também alcançar uma citorredução urgente nesta situação.

Orientações sobre a fertilidade e a preservação da fertilidade devem ser discutidas com todos os pacientes. A preservação da fertilidade para os pacientes do sexo masculino inclui a criopreservação de sêmen pós-puberdade. As opções para as pacientes do sexo feminino são limitadas e merecem ser discutidas com um centro de fertilidade. Normalmente não haverá tempo suficiente para estimular a produção de oócitos e permitir a criopreservação do oócito ou do embrião (caso haja um parceiro disponível). Além disso, o tecido ovariano criopreservado das pacientes do sexo feminino com LLA pode abrigar células malignas, as quais podem causar recorrência da doença quando reimplantadas.[170]

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Considerar – 

inibidor de tirosina quinase (TKI)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um TKi alternativo (diferente daquele usado na terapia de indução) pode ser adicionado à quimioterapia de resgate ou usado de maneira isolada nos pacientes com LLA-B Ph+ recidivante ou refratária, com base na análise mutacional do domínio da ABL1 quinase.[60]

Os TKIs são administrados continuamente até a recidiva ou a intolerância. Se um TKI falhar ou não for tolerado, outro TKI deverá ser testado.

Os TKIs têm como alvo a proteína de fusão BCR::ABL associada ao cromossomo Filadélfia.

O ponatinibe é o único TKI efetivo nos indivíduos que apresentam a mutação T315I no domínio da quinase ABL. Nos pacientes com LLA Ph+ recém-diagnosticada, o ponatinibe associado à terapia com vários agentes parece estar associado a melhores desfechos (por exemplo, resposta molecular completa, doença residual mensurável [DRM], sobrevida global), em comparação com TKIs de gerações mais antigas associados à terapia com vários agentes.[115][116]

Devido ao risco de eventos adversos graves (por exemplo, eventos cardiovasculares graves, hepatoxicidade e síndrome de encefalopatia posterior reversível), o ponatinibe deve ser usado com precaução nos pacientes com comorbidades associadas. É necessário interromper o ponatinibe imediatamente caso ocorram eventos adversos graves, e a decisão do reinício deve ser orientada por uma avaliação de risco-benefício.

Para os pacientes submetidos a TCT alogênico, as diretrizes da National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomendam que a terapia com TKI seja retomada assim que possível após o transplante e mantida por pelo menos 2 anos em pacientes com LLA-B Ph+.[60] Um painel de especialistas europeus recomenda a continuação da terapia com TKI até 12 meses de negatividade contínua de DRM alcançada pós-transplante (para os pacientes em RC1).[140]

Os benefícios da terapia com TKI pós-transplante nos pacientes com LLA-B Ph+ não estão claros devido às evidências de estudos randomizados limitadas; no entanto, alguns dados sugerem uma melhor sobrevida global, especialmente em pacientes positivos para DRM.[140][141]​​​

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

imatinibe

ou

dasatinibe

ou

bosutinibe

ou

nilotinibe

ou

ponatinibe

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