Complicações
Os efeitos adversos mais comuns das terapias inibidoras da proteína de morte celular programada 1 (PD-1) ou do ligante de morte celular programada 1 (PD-L1) são: anemia (45.4%), fadiga (34.3%), disfagia (30.0%) , neutropenia (19.6%), linfopenia (10.2%), hipertensão (9.3%) e lipase elevada (7.2%).[107] Outros efeitos adversos potenciais incluem colite, miocardite, pericardite e toxicidades cutâneas.[234]
Diretrizes para monitoramento de pacientes e manejo de complicações estão disponíveis.[235]
Mulheres na pré-menopausa podem apresentar sintomas de menopausa significativos e debilitantes após uma ooforectomia bilateral, inclusive fogachos, sudorese noturna e atrofia do trato genital.
Existe um risco teórico de promover crescimento tumoral residual e aumentar a chance de recorrência se estiverem usando terapia de reposição hormonal (TRH) com estrogênio.
Evidências limitadas sugerem que a TRH não causa danos significativos se usada após o tratamento para câncer de endométrio de baixo grau em estágio inicial.[231][232] Abordagens não hormonais para o tratamento dos sintomas da menopausa são recomendadas em mulheres com doença avançada ou câncer em estágio inicial de alto risco.[232]
As pacientes podem ter dor na bexiga, incontinência, urgência, hematúria ou sintomas de cistite.
Geralmente, é um complexo de instabilidade e denervação.
A cirurgia com preservação nervosa pode ser uma das vantagens da cirurgia robótica.
Consequências tardias da radiação.
A manutenção da patência vaginal com dilatadores vaginais durante a radioterapia é importante para preservar a função sexual e para permitir exames pélvicos adequados de acompanhamento.[223]
Ocorre em aproximadamente 25% das pacientes.[223]
A conscientização e o aconselhamento da paciente (de preferência envolvendo os dois parceiros) são componentes muito importantes do tratamento da disfunção sexual.
As abordagens farmacológicas incluem estrogênios tópicos e testosterona transcutânea.
Os seguintes padrões de disseminação da doença podem ocorrer em mulheres com câncer de endométrio: local, envolvendo a vagina, linfático (linfonodos pélvicos, para-aórticos ou inguinais), hematogênico (pulmões, ossos, fígado, adrenais, cérebro), transcelômico para a bexiga e o intestino.[132]
O edema de membros inferiores pode ocorrer depois da linfadenectomia com ou sem radioterapia.
Geralmente descartado, mas comum, desfigurante e comprometedor.
Manifestação e previsibilidade variáveis; as pacientes podem apresentar erupção cutânea, náuseas, queda de cabelo, úlceras orais, perda de peso, dor gastrointestinal, sangramento, diarreia ou neuropatia periférica.[233]
A incontinência é uma consequência tardia devastadora da radioterapia e normalmente requer desvio cirúrgico (isto é, colostomia, urostomia), pois a reconstrução primária pode ser difícil em virtude da má cicatrização do tecido.[223]
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