Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

radiografia torácica

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A radiografia torácica é apropriada para imagens iniciais, mas normalmente é mais útil no diagnóstico diferencial.[43]

As diretrizes recomendam uma radiografia torácica para os pacientes com sintomas e sinais relevantes (por exemplo, dispneia, dor torácica e perda de peso).[43][44][45][46]​​​

A radiografia torácica proporciona uma visualização insatisfatória da pleura, não detecta anormalidades sutis e não avalia os linfonodos mediastinais.[43]

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derrame pleural unilateral, espessamento pleural irregular, volumes pulmonares reduzidos e/ou alterações parenquimais relacionadas à exposição ao asbesto (por exemplo, fibrose intersticial linear da zona inferior).

TC do tórax e abdome superior (com contraste)

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Se a suspeita clínica for alta, deve-se obter uma TC com contraste intravenoso. A TC com contraste é mais sensível que a radiografia torácica ou a TC sem contraste e fornece mais detalhes da pleura, dos pulmões e do mediastino.[43][44][47][48]

A diferenciação entre anormalidades pleurais benignas e malignas usando apenas TC não é confiável.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia computadorizada (TC) do pulmão mostrando mesotelioma pleural no lado direito e placa pleural calcificada do lado esquerdoDo acervo do Dr Chris R. Kelsey; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@31665d73[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia computadorizada (TC) do mediastino mostrando mesotelioma pleural no lado direito e placa pleural calcificada do lado esquerdoDo acervo do Dr Chris R. Kelsey; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@115ca336

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podem ocorrer espessamento pleural e/ou placas pleurais distintas, derrames pleurais e/ou pericárdicos; linfonodos mediastinais e/ou hilares aumentados; invasão da parede torácica e/ou disseminação ao longo do trajeto de agulha

Investigações a serem consideradas

toracocentese

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A sensibilidade da citologia para o mesotelioma é relativamente baixa e geralmente requer avaliações patológicas adicionais.[50]


Demonstração animada de uma aspiração pleural
Demonstração animada de uma aspiração pleural

Vídeo demonstrando como realizar uma aspiração pleural


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exsudato; pode mostrar células malignas no líquido pleural

biópsia pleural

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A citologia do líquido pleural obtida por meio de biópsia por aspiração transtorácica com agulha (normalmente usando orientação por TC) facilita a confirmação patológica de neoplasia maligna. Isto não é, no entanto, tão confiável para o diagnóstico quanto uma amostra de tecido central.

Biópsias pleurais realizadas durante a exploração por cirurgia toracoscópica videoassistida (CTVA) são recomendadas.[45][47]​ Faça a biópsia em três locais distantes sempre que possível.[45]

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amostra para diagnóstico patológico

cirurgia toracoscópica videoassistida (CTVA)

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A CTVA é usada para avaliar o revestimento pleural do pulmão e obter biópsias ideais.[45][47]​ Faça a biópsia em três locais distantes sempre que possível.[45]

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espessamento pleural ou placas distintas; linfadenopatia

imuno-histoquímica

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Recomendada para todos os diagnósticos primários.[44][47]

Os estudos devem usar marcadores selecionados que se espera serem positivos no mesotelioma (isto é, calretinina, citoqueratina 5/6, D2-40 e WT1 nuclear) e marcadores que se espera serem negativos no mesotelioma (isto é, antígeno carcinoembriogênico [CEA], claudina 4 e fator de transcrição da tireoide 1 [TTF-1]).[2][51][52]

Outros marcadores também podem ser utilizados para ajudar a excluir diagnósticos diferenciais.[47]

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resultados positivos para certos marcadores (isto é, calretinina, citoqueratina 5/6, D2-40 e WT1 nuclear) tornam o mesotelioma mais provável; resultados positivos para outros marcadores (ou seja, CEA, claudina 4, TTF-1) tornam o mesotelioma menos provável

ressonância nuclear magnética (RNM) do tórax

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Não recomendada para imagens iniciais, mas é frequentemente usada para resolver achados ambíguos na TC.[43][49]​​​​ A RNM pode diferenciar mesotelioma fibroso benigno (baixa intensidade de sinal em imagens ponderadas em T2) e mesotelioma maligno (alta intensidade de sinal).

A RNM não é tão confiável quanto a biópsia e raramente altera o tratamento.

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grau de extensão do tumor, especialmente até a parede torácica e o diafragma

PET com fluordesoxiglucose (FDG)/TC

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A FDG-PET/TC pode distinguir anormalidades pleurais benignas de processos malignos.[56]

Quando realizada da base do crânio até a parte superior das coxas, a FDG-PET/TC pode ajudar a definir a extensão da doença intratorácica e mediastinal e pode detectar quaisquer metástases regionais ou à distância.[43][47][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia por emissão de pósitrons (PET) mostrando mesotelioma pleural hipermetabólico do lado direitoDo acervo do Dr Chris R. Kelsey; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@282aad9f

​A FDG-PET/TC é usada para estadiar mesotelioma e metástases pleurais.[43]

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avalia melhor o local e a extensão do tumor primário; avalia a presença de metástases à distância

mediastinoscopia cervical

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A mediastinoscopia, especialmente em pacientes com linfonodos anormais na TC ou na PET, deve ser considerada antes da cirurgia.

O envolvimento dos linfonodos mediastinais (N2) é um fator de prognóstico desfavorável; esses pacientes não são candidatos ideais para terapia multimodal agressiva.[57]

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disseminação para linfonodos mediastinais

testes de função pulmonar

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Os testes de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e capacidade de difusão do monóxido de carbono (CDCO) devem ser realizados em todos os pacientes com mesotelioma que estejam sendo avaliados para cirurgia. Pacientes com função marginal podem ser mais bem avaliados por estudos com radionuclídeos, conforme necessário.

Em geral, o VEF1 e a CDCO no período pós-operatório devem ser >40% dos valores preditos.

A espirometria é um preditor sensível de complicações pós-operatórias após a toracotomia.

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espirometria e volumes pulmonares

Hemograma completo

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É necessário fazer os exames de sangue iniciais antes do início do tratamento ou da realização de procedimentos invasivos.

A quimioterapia e, em menor grau, a radioterapia podem reduzir a hematopoiese, exigindo análise inicial e periódica das contagens sanguíneas.

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geralmente normal; hemoglobina baixa, contagem plaquetária elevada e contagem de leucócitos elevada são geralmente observadas em doença avançada e constituem fatores de prognóstico desfavorável

perfil metabólico básico

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Exame recomendado para determinação basal antes do início do tratamento.

Alguns agentes quimioterápicos, em especial a cisplatina, podem afetar os eletrólitos e a função renal.

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geralmente normais

Novos exames

biomarcadores diagnósticos

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Os níveis de peptídeo relacionado à mesotelina solúvel (SMRP) podem estar correlacionados com o estado da doença.[2]

Entretanto, potenciais biomarcadores diagnósticos, incluindo SMRP, não podem ser usados isoladamente para confirmar o mesotelioma pleural maligno.​[44][45]​​​​[53][54]

A pesquisa sobre potenciais biomarcadores de diagnóstico e prognóstico está em andamento.​

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positivo para marcador

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