Esferocitose hereditária
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
neonatos (<28 dias de idade)
cuidados de suporte ± transfusões de eritrócitos
Quando a esferocitose hereditária é diagnosticada no período neonatal é provável que seja mais grave, com até 76% dos neonatos atingidos necessitando de uma ou mais transfusões durante os primeiros 6 a 12 meses de vida, apesar de frequentemente apresentarem valores de hemoglobina normais logo após o nascimento.[43]Delhommeau F, Cynober T, Schischmanoff PO, et al. Natural history of hereditary spherocytosis during the first year of life. Blood. 2000 Jan 15;95(2):393-7. http://www.bloodjournal.org/content/95/2/393.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10627440?tool=bestpractice.com
A necessidade de transfusão no início da vida não parece predizer a gravidade da doença ou a necessidade de transfusões regulares contínuas após o primeiro ano de vida.[43]Delhommeau F, Cynober T, Schischmanoff PO, et al. Natural history of hereditary spherocytosis during the first year of life. Blood. 2000 Jan 15;95(2):393-7. http://www.bloodjournal.org/content/95/2/393.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10627440?tool=bestpractice.com
suplementação com ácido fólico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com hemólise significativa podem beneficiar da suplementação com ácido fólico.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ácido fólico: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
fototerapia ou exsanguineotransfusão
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A icterícia neonatal é comum na esferocitose hereditária.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [23]Christensen RD, Yaish HM, Gallagher PG. A pediatrician's practical guide to diagnosing and treating hereditary spherocytosis in neonates. Pediatrics. 2015 Jun;135(6):1107-14. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4444801 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26009624?tool=bestpractice.com A icterícia tipicamente ocorre nas primeiras 24 horas de vida e os níveis de bilirrubina podem alcançar níveis em que o tratamento com fototerapia e/ou exsanguineotransfusão é indicado. As diretrizes atuais para icterícia neonatal devem ser seguidas para se determinar uma terapia adequada.[44]Kemper AR, Newman TB, Slaughter JL, et al. Clinical practice guideline revision: management of hyperbilirubinemia in the newborn infant 35 or more weeks of gestation. Pediatrics. 2022 Sep 1;150(3):e2022058859. https://publications.aap.org/pediatrics/article/150/3/e2022058859/188726/Clinical-Practice-Guideline-Revision-Management-of http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35927462?tool=bestpractice.com Consulte Icterícia neonatal.
bebês (>28 dias de idade), crianças e adultos: esferocitose hereditária (EH) grave
cuidados de suporte + transfusões de eritrócitos para anemia sintomática
Os pacientes devem ser tratados com transfusões para a anemia sintomática até que seja considerado adequado para a realização da esplenectomia.
Após o período neonatal, a maioria dos pacientes pode tolerar um valor de hemoglobina tão baixo quanto 60 g/L (6 g/dL) sem a necessidade de transfusões regulares. Cuidados de suporte com transfusões eritrocitárias podem ser necessários, particularmente se infecção por parvovírus B19 causar crise aplástica, ou durante episódios de crises hiper-hemolíticas.
Procura-se evitar a esplenectomia cirúrgica em crianças com idade inferior a 5-6 anos de idade para reduzir o risco de sepse pós-esplenectomia.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com No entanto, pacientes com anemia muito grave que necessitam de transfusões regulares podem ser candidatos à esplenectomia com uma idade mais jovem (geralmente não antes dos 2 anos de idade).
suplementação com ácido fólico
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com hemólise significativa (por exemplo, uma contagem de reticulócitos >5%) podem beneficiar da suplementação com ácido fólico para prevenir a anemia megaloblástica. Não há estudos que estabeleçam as boas práticas.
Opções primárias
ácido fólico: 2-5 mg por via oral uma vez ao dia
esplenectomia com esquema de vacinação pré-operatório
Esplenectomia geralmente é considerada o tratamento de primeira escolha em pacientes com EH grave.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [45]Schilling RF. Risks and benefits of splenectomy versus no splenectomy for hereditary spherocytosis - a personal view. Br J Haematol. 2009 Jun;145(6):728-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19388926?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com
Procura-se evitar a esplenectomia cirúrgica em crianças com idade inferior a 5-6 anos de idade para reduzir o risco de sepse pós-esplenectomia.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com Transfusões em casos de anemia sintomática podem ser necessárias até a esplenectomia, embora os pacientes com anemia muito grave possam submeter-se à esplenectomia com uma idade mais jovem (geralmente não antes dos 2 anos de idade).
A esplenectomia é melhor quando realizada por laparoscopia, uma vez que esta está associada a menos dor e a uma melhora mais rápida que a laparotomia, mas isso dependerá dos especialistas e equipamentos locais.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com
Uma alternativa à esplenectomia completa é a remoção de parte do baço (esplenectomia parcial) com a intenção de deixar uma parte suficiente de tecido esplênico para preservar a função imunológica.[52]Seims AD, Breckler FD, Hardacker KD, et al. Partial versus total splenectomy in children with hereditary spherocytosis. Surgery. 2013 Oct;154:849-53; discussion 853-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24074424?tool=bestpractice.com Teoricamente, a esplenectomia parcial pode reduzir o risco de sepse pós-esplenectomia, mas a esplenectomia completa pode ser necessária para abordar a recorrência de problemas hematológicos ou dor abdominal clinicamente significativa.[46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com [53]Guizzetti L. Total versus partial splenectomy in pediatric hereditary spherocytosis: a systematic review and meta-analysis. Pediatr Blood Cancer. 2016 Oct;63(10):1713-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27300151?tool=bestpractice.com [54]Buesing KL, Tracy ET, Kiernan C, et al. Partial splenectomy for hereditary spherocytosis: a multi-institutional review. J Pediatr Surg. 2011 Jan;46(1):178-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21238662?tool=bestpractice.com [55]Tang X, Xue J, Zhang J, et al. The efficacy of partial versus total splenectomy in the treatment of hereditary spherocytosis in children: a systematic review and meta-analysis. Pediatr Surg Int. 2024 Oct 29;40(1):280. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39470805?tool=bestpractice.com São necessários ensaios clínicos formais com acompanhamento de longo prazo.[45]Schilling RF. Risks and benefits of splenectomy versus no splenectomy for hereditary spherocytosis - a personal view. Br J Haematol. 2009 Jun;145(6):728-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19388926?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com [57]Tracy ET, Rice HE. Partial splenectomy for hereditary spherocytosis. Pediatr Clin North Am. 2008 Apr;55(2):503-19. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18381098?tool=bestpractice.com
A vacinação pré-esplenectomia e os antibióticos pós-esplenectomia reduzem o risco de sepse pós-esplenectomia, mas não o eliminam.[46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com [47]Davies JM, Lewis MP, Wimperis J, et al. Review of guidelines for the prevention and treatment of infection in patients with an absent or dysfunctional spleen: prepared on behalf of the British Committee for Standards in Haematology by a working party of the Haemato-Oncology task force. Br J Haematol. 2011 Nov;155(3):308-17. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08843.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21988145?tool=bestpractice.com CDC: ACIP vaccine recommendations and guidelines Opens in new window
Os pacientes submetidos à esplenectomia devem receber vacinas contra Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae tipo b e Neisseria meningitidis.[47]Davies JM, Lewis MP, Wimperis J, et al. Review of guidelines for the prevention and treatment of infection in patients with an absent or dysfunctional spleen: prepared on behalf of the British Committee for Standards in Haematology by a working party of the Haemato-Oncology task force. Br J Haematol. 2011 Nov;155(3):308-17. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08843.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21988145?tool=bestpractice.com [48]Centers for Disease Control and Prevention. Vaccines and immunizations: altered immunocompetence. Aug 2023 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-best-practices/altered-immunocompetence.html CDC: ACIP vaccine recommendations and guidelines Opens in new window[59]UK Health Security Agency. Immunisation of individuals with underlying medical conditions: the green book, chapter 7. Jan 2020 [internet publication]. https://www.gov.uk/government/publications/immunisation-of-individuals-with-underlying-medical-conditions-the-green-book-chapter-7 São recomendadas duas vacinas contra a doença pneumocócica: uma vacina pneumocócica conjugada (PCV15, PCV20 ou PCV21) ou uma vacina pneumocócica polissacarídica (PPSV23). A escolha da vacina pneumocócica depende da idade do paciente e do quadro clínico.[50]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 18 years or younger, United States, 2025: child immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/child-adolescent-notes.html [51]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 19 years or older, United States, 2025: adult immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/adult-notes.html
As crianças com asplenia (anatômica ou funcional) devem ser vacinadas com a vacina meningocócica quadrivalente conjugada (MenACWY-CRM ou MenACWY-TT); aquelas com idade ≥10 anos também devem receber a vacina meningocócica do sorogrupo B (MenB-4C ou MenB-FHbp).[50]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 18 years or younger, United States, 2025: child immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/child-adolescent-notes.html Crianças com 10 anos ou mais podem receber uma dose da vacina meningocócica pentavalente (MenACWY-TT/MenB-FHbp) como uma alternativa à administração separada da vacina meningocócica quadrivalente e a vacina meningocócica do sorogrupo B quando ambas as vacinas devem ser administradas no mesmo dia clínico.[50]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 18 years or younger, United States, 2025: child immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/child-adolescent-notes.html As vacinas devem ser administradas de acordo com os esquemas de vacinação recomendados e no pré-operatório, conforme necessário. CDC: Immunization schedules Opens in new window UK HSA: UK immunisation schedule: the green book, chapter 11 Opens in new window
O ácido fólico não é necessário após a esplenectomia.
colecistectomia ou colecistostomia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os cálculos biliares são comuns na EH e podem estar presentes na primeira década, aumentando com a idade para até 50% aos 50 anos de idade.[14]Perrotta S, Gallagher PG, Mohandas N. Hereditary spherocytosis. Lancet. 2008 Oct 18;372(9647):1411-26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18940465?tool=bestpractice.com
Uma ultrassonografia da vesícula biliar deve ser realizada antes da esplenectomia. Se houver cálculos sintomáticos à época da esplenectomia, a vesícula biliar é removida simultaneamente (colecistectomia).[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com
Se forem detectados cálculos biliares assintomáticos, as opções incluem esplenectomia isolada, remoção de cálculos que saem da vesícula biliar (colecistotomia) com esplenectomia ou colecistectomia com esplenectomia.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com
profilaxia antibiótica pneumocócica pós-esplenectomia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A penicilina profilática deve ser administrada por pelo menos 3 anos após esplenectomia; alguns médicos defendem a profilaxia vitalícia com penicilina.[47]Davies JM, Lewis MP, Wimperis J, et al. Review of guidelines for the prevention and treatment of infection in patients with an absent or dysfunctional spleen: prepared on behalf of the British Committee for Standards in Haematology by a working party of the Haemato-Oncology task force. Br J Haematol. 2011 Nov;155(3):308-17. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08843.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21988145?tool=bestpractice.com As diretrizes variam e não há dados claros para guiar a prática.[24]Bolton-Maggs PH, King MJ. Hereditary spherocytosis, hereditary elliptocytosis and related disorders. In: Young NS, Gershon SL, High KA, eds. Clinical hematology. Philadelphia, PA: Mosby Elsevier; 2006:293-307.
A profilaxia antibiótica por toda a vida deve ser oferecida aos seguintes pacientes que apresentam alto risco de infecção generalizada após a esplenectomia: acima de 50 anos de idade; com resposta inadequada à vacinação documentada; com história de doença pneumocócica invasiva prévia; com neoplasia hematológica subjacente, particularmente se houver imunossupressão em andamento.
Os pacientes devem carregar uma provisão de antibióticos adequados para uso emergencial.
Se a penicilina não for usada (por exemplo, em regiões com cepas resistentes documentadas), um antibiótico alternativo para proteger contra infecção pneumocócica pode ser adequado. Amoxicilina tem sido recomendada; pessoas alérgicas à penicilina podem usar eritromicina.[47]Davies JM, Lewis MP, Wimperis J, et al. Review of guidelines for the prevention and treatment of infection in patients with an absent or dysfunctional spleen: prepared on behalf of the British Committee for Standards in Haematology by a working party of the Haemato-Oncology task force. Br J Haematol. 2011 Nov;155(3):308-17. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08843.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21988145?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fenoximetilpenicilina: crianças <5 anos de idade: 125 mg por via oral duas vezes ao dia; crianças ≥5 anos e adultos: 250 mg por via oral duas vezes ao dia
Opções secundárias
amoxicilina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 250 mg/dia; adultos: 250 mg por via oral uma vez ao dia
ou
eritromicina base: crianças: 7.5 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 250 mg/dia; adultos: 250 mg por via oral uma vez ao dia
bebês (>28 dias de idade), crianças e adultos: esferocitose hereditária (EH) leve a moderada
cuidados de suporte + transfusões de eritrócitos para anemia sintomática
O tratamento da EH leve a moderada geralmente é de suporte, pelo menos durante a primeira infância.
Transfusões eritrocitárias podem ser necessárias, particularmente se infecção pelo parvovírus B19 resulta em crise aplástica ou durante episódios de crises hiper-hemolíticas.
suplementação com ácido fólico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com hemólise significativa (por exemplo, uma contagem de reticulócitos >5%) podem beneficiar da suplementação com ácido fólico para prevenir a anemia megaloblástica. Não há estudos que estabeleçam as boas práticas.
Ela provavelmente é desnecessária na doença leve já que muitos alimentos são suplementados com ácido fólico, e a deficiência é rara em países desenvolvidos.
Opções primárias
ácido fólico: 2-5 mg por via oral uma vez ao dia
esplenectomia com esquema de vacinação pré-operatório
Pacientes com probabilidade de beneficiarem de esplenectomia incluem os com anemia sintomática moderada; aqueles com crises hiper-hemolíticas recorrentes; e pacientes que necessitam de transfusões múltiplas.
Em pacientes com doença mais leve, os riscos e benefícios da esplenectomia devem ser cuidadosamente considerados individualmente.[45]Schilling RF. Risks and benefits of splenectomy versus no splenectomy for hereditary spherocytosis - a personal view. Br J Haematol. 2009 Jun;145(6):728-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19388926?tool=bestpractice.com A esplenectomia pode ser justificada na EH leve com problemas relacionados a uma qualidade de vida reduzida, como icterícia incômoda, fadiga, baixo crescimento ou baixo desempenho escolar.
Procura-se evitar a esplenectomia cirúrgica em crianças com idade inferior a 5-6 anos de idade para reduzir o risco de sepse pós-esplenectomia.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com Transfusões em casos de anemia sintomática podem ser necessárias até a esplenectomia, embora os pacientes com anemia muito grave possam submeter-se à esplenectomia com uma idade mais jovem (geralmente não antes dos 2 anos de idade).
A esplenectomia é melhor quando realizada por laparoscopia, uma vez que esta está associada a menos dor e a uma melhora mais rápida que a laparotomia, mas isso dependerá dos especialistas e equipamentos locais.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com
Uma alternativa à esplenectomia completa é a remoção de parte do baço (esplenectomia parcial) com a intenção de deixar uma parte suficiente de tecido esplênico para preservar a função imunológica.[52]Seims AD, Breckler FD, Hardacker KD, et al. Partial versus total splenectomy in children with hereditary spherocytosis. Surgery. 2013 Oct;154:849-53; discussion 853-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24074424?tool=bestpractice.com Teoricamente, a esplenectomia parcial pode reduzir o risco de sepse pós-esplenectomia, mas a esplenectomia completa pode ser necessária para abordar a recorrência de problemas hematológicos ou dor abdominal clinicamente significativa.[46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com [53]Guizzetti L. Total versus partial splenectomy in pediatric hereditary spherocytosis: a systematic review and meta-analysis. Pediatr Blood Cancer. 2016 Oct;63(10):1713-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27300151?tool=bestpractice.com [54]Buesing KL, Tracy ET, Kiernan C, et al. Partial splenectomy for hereditary spherocytosis: a multi-institutional review. J Pediatr Surg. 2011 Jan;46(1):178-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21238662?tool=bestpractice.com [55]Tang X, Xue J, Zhang J, et al. The efficacy of partial versus total splenectomy in the treatment of hereditary spherocytosis in children: a systematic review and meta-analysis. Pediatr Surg Int. 2024 Oct 29;40(1):280. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39470805?tool=bestpractice.com São necessários ensaios clínicos formais com acompanhamento de longo prazo.[45]Schilling RF. Risks and benefits of splenectomy versus no splenectomy for hereditary spherocytosis - a personal view. Br J Haematol. 2009 Jun;145(6):728-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19388926?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com [57]Tracy ET, Rice HE. Partial splenectomy for hereditary spherocytosis. Pediatr Clin North Am. 2008 Apr;55(2):503-19. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18381098?tool=bestpractice.com
Os pacientes submetidos à esplenectomia devem receber vacinas contra Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae tipo b e Neisseria meningitidis.[47]Davies JM, Lewis MP, Wimperis J, et al. Review of guidelines for the prevention and treatment of infection in patients with an absent or dysfunctional spleen: prepared on behalf of the British Committee for Standards in Haematology by a working party of the Haemato-Oncology task force. Br J Haematol. 2011 Nov;155(3):308-17. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08843.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21988145?tool=bestpractice.com CDC: ACIP vaccine recommendations and guidelines Opens in new window São recomendadas duas vacinas contra a doença pneumocócica: uma vacina pneumocócica conjugada (PCV15, PCV20 ou PCV21) ou uma vacina pneumocócica polissacarídica (PPSV23). A escolha da vacina pneumocócica depende da idade do paciente e do quadro clínico.[50]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 18 years or younger, United States, 2025: child immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/child-adolescent-notes.html [51]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 19 years or older, United States, 2025: adult immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/adult-notes.html
As crianças com asplenia (anatômica ou funcional) devem ser vacinadas com a vacina meningocócica quadrivalente conjugada (MenACWY-CRM ou MenACWY-TT); aquelas com idade ≥10 anos também devem receber a vacina meningocócica do sorogrupo B (MenB-4C ou MenB-FHbp).[50]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 18 years or younger, United States, 2025: child immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/child-adolescent-notes.html Crianças com 10 anos ou mais podem receber uma dose da vacina meningocócica pentavalente (MenACWY-TT/MenB-FHbp) como uma alternativa à administração separada da vacina meningocócica quadrivalente e a vacina meningocócica do sorogrupo B quando ambas as vacinas devem ser administradas no mesmo dia clínico.[50]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations for ages 18 years or younger, United States, 2025: child immunization schedule notes. Nov 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/vaccines/hcp/imz-schedules/child-adolescent-notes.html As vacinas devem ser administradas de acordo com os esquemas de vacinação recomendados e no pré-operatório, conforme necessário. CDC: Immunization schedules Opens in new window UK HSA: UK immunisation schedule: the green book, chapter 11 Opens in new window
colecistectomia ou colecistostomia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os cálculos biliares são comuns na EH e podem estar presentes na primeira década, aumentando com a idade para até 50% aos 50 anos de idade.[14]Perrotta S, Gallagher PG, Mohandas N. Hereditary spherocytosis. Lancet. 2008 Oct 18;372(9647):1411-26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18940465?tool=bestpractice.com
Uma ultrassonografia da vesícula biliar deve ser realizada antes da esplenectomia. Se houver cálculos sintomáticos à época da esplenectomia, a vesícula biliar é removida simultaneamente (colecistectomia).[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com [46]Iolascon A, Andolfo I, Barcellini W, et al. Recommendations regarding splenectomy in hereditary hemolytic anemias. Haematologica. 2017 Aug;102(8):1304-13. http://www.haematologica.org/content/102/8/1304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550188?tool=bestpractice.com Se forem detectados cálculos biliares assintomáticos, as opções incluem esplenectomia isolada, remoção de cálculos que saem da vesícula biliar (colecistotomia) com esplenectomia ou colecistectomia com esplenectomia.[7]Bolton-Maggs PH, Langer JC, Iolascon A, et al; General Haematology Task Force of the British Committee for Standards in Haematology. Guidelines for the diagnosis and management of hereditary spherocytosis - 2011 update. Br J Haematol. 2012 Jan;156(1):37-49. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08921.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055020?tool=bestpractice.com
Há alguma evidência de que nem sempre é necessário remover o baço ao mesmo tempo em que se realiza cirurgia para cálculos biliares sintomáticos; cada caso deve ser avaliado isoladamente.[58]Ruparel RK, Bogert JN, Moir CR, et al. Synchronous splenectomy during cholecystectomy for hereditary spherocytosis: is it really necessary? J Pediatr Surg. 2014 Mar;49(3):433-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24650472?tool=bestpractice.com
profilaxia antibiótica pneumocócica pós-esplenectomia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A penicilina profilática deve ser administrada por pelo menos 3 anos após esplenectomia; alguns médicos defendem a profilaxia vitalícia com penicilina.[47]Davies JM, Lewis MP, Wimperis J, et al. Review of guidelines for the prevention and treatment of infection in patients with an absent or dysfunctional spleen: prepared on behalf of the British Committee for Standards in Haematology by a working party of the Haemato-Oncology task force. Br J Haematol. 2011 Nov;155(3):308-17. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08843.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21988145?tool=bestpractice.com As diretrizes variam e não há dados claros para guiar a prática.[24]Bolton-Maggs PH, King MJ. Hereditary spherocytosis, hereditary elliptocytosis and related disorders. In: Young NS, Gershon SL, High KA, eds. Clinical hematology. Philadelphia, PA: Mosby Elsevier; 2006:293-307.
A profilaxia antibiótica por toda a vida deve ser oferecida aos seguintes pacientes que apresentam alto risco de infecção generalizada após a esplenectomia: acima de 50 anos de idade; com resposta inadequada à vacinação documentada; com história de doença pneumocócica invasiva prévia; com neoplasia hematológica subjacente, particularmente se houver imunossupressão em andamento.
Os pacientes devem carregar uma provisão de antibióticos adequados para uso emergencial.
Se a penicilina não for usada (por exemplo, em regiões com cepas resistentes documentadas), um antibiótico alternativo para proteger contra infecção pneumocócica pode ser adequado. Amoxicilina tem sido recomendada; pessoas alérgicas à penicilina podem usar eritromicina.[47]Davies JM, Lewis MP, Wimperis J, et al. Review of guidelines for the prevention and treatment of infection in patients with an absent or dysfunctional spleen: prepared on behalf of the British Committee for Standards in Haematology by a working party of the Haemato-Oncology task force. Br J Haematol. 2011 Nov;155(3):308-17. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08843.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21988145?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fenoximetilpenicilina: crianças <5 anos de idade: 125 mg por via oral duas vezes ao dia; crianças ≥5 anos e adultos: 250 mg por via oral duas vezes ao dia
Opções secundárias
amoxicilina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 250 mg/dia; adultos: 250 mg por via oral uma vez ao dia
ou
eritromicina base: crianças: 7.5 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 250 mg/dia; adultos: 250 mg por via oral uma vez ao dia
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal