Prognóstico

Dados de registros de pacientes coletados entre 2000 e 2011 na Suécia relataram uma sobrevida de 5 anos de cerca de 61% em todos os pacientes com AA.[9]

O prognóstico para aqueles que não atendem aos critérios para anemia aplásica (AA) grave é excelente, com sobrevida >90%.[38] Alguns entram em remissão espontaneamente; outros vivem muitos anos sem progressão da doença.

O prognóstico para pacientes com AA grave ou muito grave melhorou acentuadamente ao longo dos últimos 30 anos. A sobrevida de 5 anos com terapia imunossupressora, utilizando globulina antitimocítica (GAT) equina mais ciclosporina, é de cerca de 75% a 80%, mas mais baixa com GAT de coelho.[9][53]No entanto, a taxa de sobrevida pode ser dependente da idade. Em um estudo, pacientes mais jovens (19 a 39 anos) tratados com terapia imunossupressora tiveram uma sobrevida significativamente maior em 5 anos do que pacientes mais velhos (com ≥60 anos de idade) tratados com terapia imunossupressora (90% vs. 52%, respectivamente).[9]

Com o transplante de células-tronco (TCT), pacientes jovens com um doador compatível aparentado têm uma probabilidade de sobrevida a longo prazo >80%; para pacientes idosos, o prognóstico não é tão bom. Os resultados após o TCT de doador compatível não aparentado melhoraram significativamente, de tal forma que a sobrevida global é semelhante ao TCT de doador compatível aparentado ao usar esquemas de condicionamento baseados em GAT, embora com um risco maior de doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH).[73] Em contraste, o uso de condicionamento baseado em alentuzumabe está associado a um menor risco de DECH no cenário de TCT de doador não aparentado.[74]

O impacto dos melhores cuidados de suporte é extremamente importante para os pacientes em todos os estágios da doença. Os desenvolvimentos nos cuidados de suporte causaram uma redução nos óbitos relacionados a infecção, aumentando a sobrevida de pacientes refratários.[75]

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