Novos tratamentos

Sangue do cordão umbilical como fonte de células-tronco

O sangue do cordão umbilical está sendo cada vez mais usado como uma fonte de células-tronco, já que permite o transplante em pacientes sem um doador com antígeno leucocitário humano (HLA) compatível. Os resultados mostram que essa abordagem é viável na anemia aplásica, mas mais experiência é necessária para determinar o desfecho em longo prazo.[90][91][92][93][94]​​​ Além disso, é um procedimento caro, pois é necessária uma dose elevada de células-tronco (geralmente duas unidades de cordão) para reduzir o risco de rejeição do enxerto.

Transplante de células-tronco (TCT) haploidêntico

O TCT haploidêntico pode ser considerado em pacientes cuja doença não respondeu ao tratamento imunossupressor, ou para os quais um doador irmão ou doador não relacionado compatível não está disponível, sendo preferível ao TCT de sangue de cordão umbilical nesses pacientes.​[1]​ Doadores haploidênticos estão prontamente disponíveis e a maioria dos pacientes terá pelo menos um potencial doador de células-tronco haploidênticas na família.[1][95]​​ As evidências de metanálise sugerem resultados promissores em termos de taxas de sobrevivência do enxerto e risco de complicações.[96]​ As taxas de sobrevida global em estudos de TCT haploidêntico (com ciclofosfamida pós-transplante para prevenir a doença do enxerto contra o hospedeiro) foram relatadas como 81% a 94% em 1 ano, 78% em 2 anos e 63% em 3 anos.[97][98][99][100][101]

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