Prognóstico

Embora a mortalidade por neutropenia febril tenha diminuído de forma constante, a condição ainda está associada a morbidade e mortalidade consideráveis. Aproximadamente 20% a 30% dos pacientes com neutropenia febril apresentam complicações que requerem tratamento hospitalar.[20] Um estudo retrospectivo sobre pacientes oncológicos hospitalizados com neutropenia febril constatou uma mortalidade global de 9.5% em pacientes hospitalizados.[17]

Duração da hospitalização e complicações em pacientes de alto risco

A duração da internação hospitalar difere entre os estudos, mas a duração média relatada é de até 10 dias em pacientes internados por neutropenia febril.[119][120][121]

A duração da hospitalização e as complicações por neutropenia febril estão associadas a >65 anos de idade, estágio avançado da doença, duração e magnitude da neutropenia, disfunção de órgãos e comorbidades preexistentes, capacidade funcional comprometida e hipoalbuminemia.[6][48]

Pacientes que apresentam hipotensão, infecção documentada na corrente sanguínea ou pneumonia apresentam aumento do risco de complicações e morte.[122][123][124][125][126][127]

Risco de neutropenia febril recorrente

Pacientes com história de neutropenia febril apresentam risco de episódios subsequentes de neutropenia febril.

Se um paciente tiver desenvolvido neutropenia febril durante um ciclo anterior de quimioterapia e a profilaxia com fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) não tiver sido usada, então a profilaxia com G-CSF deve ser considerada para uso com os ciclos subsequentes de quimioterapia.[45][57][58]​​​ A avaliação do risco de neutropenia febril deve ser realizada após cada ciclo de quimioterapia.

O sargramostim, um fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF), é usado principalmente para o tratamento de neutropenia febril e o uso profilático não é recomendado.[45]

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