Mucormicose
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
adequado para cirurgia
cirurgia
A cirurgia é essencial para remover o tecido necrótico e conter a disseminação da infecção. A necrose resulta de trombose vascular, que impede a passagem adequada dos agentes antifúngicos.[3]Spellberg B, Edwards J Jr, Ibrahim A. Novel perspectives on mucormycosis: pathophysiology, presentation, and management. Clin Microbiol Rev. 2005 Jul;18(3):556-69. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1195964 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16020690?tool=bestpractice.com A cirurgia exerce um papel vital em todas as formas de mucormicose, sempre que for possível realizá-la.
Em pacientes com mucormicose rino-órbito-cerebral, o desbridamento cirúrgico extensivo frequentemente requer a remoção dos seios paranasais junto com a doença do nariz e da órbita, caso estejam comprometidos.[55]Arndt S, Aschendorff A, Echternach M, et al. Rhino-orbital-cerebral mucormycosis and aspergillosis: differential diagnosis and treatment. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2009 Jan;266(1):71-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18470529?tool=bestpractice.com
Em pacientes com doença cutânea isolada causada por queimadura ou em pacientes com trauma, o desbridamento cirúrgico agressivo para remover todo o tecido necrótico é essencial.
terapia de indução antifúngica intravenosa
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Anfotericina B é recomendada como tratamento de primeira linha.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com A anfotericina B pertence à classe de antifúngicos polienos, e é a terapia mais efetiva contra os agentes da mucormicose. Formulações lipossomais ou lipídicas são preferíveis à formulação de desoxicolato, pois minimizam a disfunção renal, as reações à infusão e a toxicidade.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com A anfotericina desoxicolato é eficaz, mas deve ser evitada; seu uso é limitado pela toxicidade substancial das doses e da duração do tratamento necessário para mucormicose. Ela só deverá ser usada quando não houver nenhuma outra opção de tratamento antifúngico disponível.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
O posaconazol ou o isavuconazol são antifúngicos azólicos e podem ser usados por via intravenosa como tratamento de segunda linha. São os tratamentos de escolha em pacientes com comprometimento renal preexistente, pois a anfotericina B pode causar nefrotoxicidade, mesmo em formulações lipídicas ou lipossomais.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
O isavuconazol está aprovado em alguns países para o tratamento da mucormicose invasiva. Ele apresenta menos potencial nefrotóxico que outros azóis intravenosos.[57]Falci DR, Pasqualotto AC. Profile of isavuconazole and its potential in the treatment of severe invasive fungal infections. Infect Drug Resist. 2013 Oct 22;6:163-74. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3810441 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24187505?tool=bestpractice.com Não é necessário monitoramento terapêutico dos medicamentos.
Posaconazol requer cerca de 1 semana para atingir o estado estável de concentração sérica e não deve ser a terapia inicial para um paciente com mucormicose.[58]Enoch DA, Aliyu SH, Sule O, et al. Posaconazole for the treatment of mucormycosis. Int J Antimicrob Agents. 2011 Dec;38(6):465-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21782392?tool=bestpractice.com [59]Andes D, Pascual A, Marchetti O. Antifungal therapeutic drug monitoring: established and emerging indications. Antimicrob Agents Chemother. 2009 Jan;53(1):24-34. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2612175 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18955533?tool=bestpractice.com Recomenda-se monitoramento terapêutico rotineiro dos medicamentos com um nível de vale >1 mg/L.[1]Pham D, Howard-Jones AR, Sparks R, et al. Epidemiology, modern diagnostics, and the management of mucorales infections. J Fungi (Basel). 2023 Jun 12;9(6):659. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10304757 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37367595?tool=bestpractice.com
A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia, anemia e reações adversas relacionadas à infusão. Os antifúngicos azólicos são hepatotóxicos (monitore a função hepática durante a terapia) e apresentam uma série de possíveis interações medicamentosas.
A terapia antifúngica combinada pode ser usada em determinados pacientes (por exemplo, imunocomprometidos) sob orientação de um especialista. No entanto, faltam evidências de benefícios claros e há aumento do risco de toxicidade.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Os esquemas de tratamento iniciais são apresentados aqui. Esses esquemas dependem da localização geográfica, pois nem todos os tratamentos recomendados têm aprovação regulamentar em todas as regiões ou estão disponíveis para uso em todos os ambientes clínicos.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
A duração da terapia depende da resposta clínica e da resolução de qualquer defeito imunológico; geralmente, são necessárias semanas a meses de terapia. Consulte um especialista em doenças infecciosas para obter mais orientações sobre quando fazer a transição para a terapia oral ou reduzir gradualmente ou interromper a terapia.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Consulte um especialista em doenças infecciosas se a doença for progressiva.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: 5-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Mais anfotericina B lipossomalRecomenda-se uma dose de 10 mg/kg/dia em pacientes com comprometimento do sistema nervoso central ou que realizaram transplante de órgão sólido.
ou
complexo lipídico de anfotericina B: 5-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Mais complexo lipídico de anfotericina BRecomenda-se uma dose de 10 mg/kg/dia em pacientes com comprometimento do sistema nervoso central ou que realizaram transplante de órgão sólido.
Opções secundárias
posaconazol: 300 mg por via intravenosa a cada 12 horas para 2 doses, seguidas de 300 mg a cada 24 horas
ou
isavuconazol: 200 mg por via intravenosa a cada 8 horas para 6 doses, seguidas de 200 mg a cada 24 horas
manejo específico do problema médico subjacente
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em pacientes com diabetes mellitus, a reversão da acidose é essencial.
Em receptores de transplante (órgão sólido/célula-tronco), encoraja-se suspender ou reduzir os agentes imunossupressores, como corticosteroides e quimioterapia, sempre que possível.[3]Spellberg B, Edwards J Jr, Ibrahim A. Novel perspectives on mucormycosis: pathophysiology, presentation, and management. Clin Microbiol Rev. 2005 Jul;18(3):556-69. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1195964 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16020690?tool=bestpractice.com O fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF), o fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF) e gamainterferona podem ser benéficos por reverter a neutropenia induzida por terapia.[2]Steinbrink JM, Miceli MH. Mucormycosis. Infect Dis Clin North Am. 2021 Jun;35(2):435-52. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10110349 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34016285?tool=bestpractice.com Em pacientes hematológicos com mucormicose e neutropenia contínua, o G-CSF tem sido usado como adjuvante da terapia antifúngica em vários pequenos grupos de pacientes.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com Vários relatos de casos sugerem que a gamainterferona gama pode ser um tratamento eficaz, inclusive um caso de mucormicose abdominal sem resposta clínica à terapia convencional que melhorou com nivolumabe e gamainterferona.[62]Grimaldi D, Pradier O, Hotchkiss RS, et al. Nivolumab plus interferon-γ in the treatment of intractable mucormycosis. Lancet Infect Dis. 2017 Jan;17(1):18. https://www.thelancet.com/journals/laninf/article/PIIS1473-3099(16)30541-2/fulltext A gamainterferona foi também usada com sucesso em um paciente imunocompetente com mucormicose cutânea invasiva após queimaduras graves, resultando em rápida melhora clínica e recuperação imunológica.[63]Tawfik DM, Dereux C, Tremblay JA, et al. Interferon gamma as an immune modulating adjunct therapy for invasive mucormycosis after severe burn - a case report. Front Immunol. 2022 Aug 22;13:883638. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9442803 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36072605?tool=bestpractice.com No entanto, faltam ensaios controlados adequados.[3]Spellberg B, Edwards J Jr, Ibrahim A. Novel perspectives on mucormycosis: pathophysiology, presentation, and management. Clin Microbiol Rev. 2005 Jul;18(3):556-69. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1195964 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16020690?tool=bestpractice.com
Pacientes com sobrecarga de ferro que são tratados com desferroxamina como quelante de ferro devem trocar por um quelante de ferro alternativo e adequado (por exemplo, deferiprona, deferasirox).[64]Ibrahim AS, Edwards JE Jr, Fu Y, et al. Deferiprone iron chelation as a novel therapy for experimental mucormycosis. J Antimicrob Chemother. 2006 Nov;58(5):1070-3. http://jac.oxfordjournals.org/content/58/5/1070.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16928702?tool=bestpractice.com
terapia de manutenção com antifúngico oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia antifúngica adicional depende da resposta clínica inicial e da toxicidade apresentada pelo paciente com os esquemas de tratamento iniciais.
Quando o paciente estiver estável ou apresentar resposta parcial, dê continuidade ao esquema terapêutico de primeira linha ou mude para um esquema oral adequado.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
O isavuconazol ou o posaconazol oral são as opções preferidas para a redução gradual do tratamento. A formulação do posaconazol em comprimidos de liberação retardada é preferida à suspensão, pois esta oferece uma biodisponibilidade aquém da ideal.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Os antifúngicos azólicos são hepatotóxicos (monitore a função hepática durante a terapia) e apresentam uma série de possíveis interações medicamentosas.
A duração da terapia depende da resposta clínica e da resolução de qualquer defeito imunológico; geralmente, são necessárias semanas a meses de terapia. Consulte um especialista em doenças infecciosas para obter mais orientações sobre quando reduzir gradualmente ou interromper a terapia.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Opções primárias
posaconazol: 300 mg por via oral (comprimido de liberação retardada) duas vezes ao dia por 2 doses, seguidas por 300 mg uma vez ao dia
Mais posaconazolUma dose de ataque não será necessária se o posaconazol intravenoso tiver sido usado para a terapia de indução.
ou
isavuconazol: 200 mg por via oral a cada 8 horas para 6 doses, seguidas de 200 mg a cada 24 horas
Mais isavuconazolUma dose de ataque não será necessária se o isavuconazol intravenoso tiver sido usado para a terapia de indução.
não adequado para cirurgia
terapia de indução antifúngica intravenosa
Alguns pacientes podem estar muito indispostos para passar por uma cirurgia e devem receber terapia antifúngica como primeira linha.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Anfotericina B é recomendada como tratamento de primeira linha.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com A anfotericina B pertence à classe de antifúngicos polienos, e é a terapia mais efetiva contra os agentes da mucormicose. Formulações lipossomais ou lipídicas são preferíveis à formulação de desoxicolato, pois minimizam a disfunção renal, as reações à infusão e a toxicidade.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com A anfotericina desoxicolato é eficaz, mas deve ser evitada; seu uso é limitado pela toxicidade substancial das doses e da duração do tratamento necessário para mucormicose. Ela só deverá ser usada quando não houver nenhuma outra opção de tratamento antifúngico disponível.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
O posaconazol ou o isavuconazol são antifúngicos azólicos e podem ser usados por via intravenosa como tratamento de segunda linha. São os tratamentos de escolha em pacientes com comprometimento renal preexistente, pois a anfotericina B pode causar nefrotoxicidade, mesmo em formulações lipídicas ou lipossomais.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
O isavuconazol está aprovado em alguns países para o tratamento da mucormicose invasiva. Ele apresenta menos potencial nefrotóxico que outros azóis intravenosos.[57]Falci DR, Pasqualotto AC. Profile of isavuconazole and its potential in the treatment of severe invasive fungal infections. Infect Drug Resist. 2013 Oct 22;6:163-74. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3810441 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24187505?tool=bestpractice.com Não é necessário monitoramento terapêutico dos medicamentos.
Posaconazol requer cerca de 1 semana para atingir o estado estável de concentração sérica e não deve ser a terapia inicial para um paciente com mucormicose.[58]Enoch DA, Aliyu SH, Sule O, et al. Posaconazole for the treatment of mucormycosis. Int J Antimicrob Agents. 2011 Dec;38(6):465-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21782392?tool=bestpractice.com [59]Andes D, Pascual A, Marchetti O. Antifungal therapeutic drug monitoring: established and emerging indications. Antimicrob Agents Chemother. 2009 Jan;53(1):24-34. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2612175 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18955533?tool=bestpractice.com Recomenda-se monitoramento terapêutico rotineiro dos medicamentos com um nível de vale >1 mg/L.[1]Pham D, Howard-Jones AR, Sparks R, et al. Epidemiology, modern diagnostics, and the management of mucorales infections. J Fungi (Basel). 2023 Jun 12;9(6):659. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10304757 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37367595?tool=bestpractice.com
A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia, anemia e reações adversas relacionadas à infusão. Os antifúngicos azólicos são hepatotóxicos (monitore a função hepática durante a terapia) e apresentam uma série de possíveis interações medicamentosas.
A terapia antifúngica combinada pode ser usada em determinados pacientes (por exemplo, imunocomprometidos) sob orientação de um especialista. No entanto, faltam evidências de benefícios claros e há aumento do risco de toxicidade.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Os esquemas de tratamento iniciais são apresentados aqui. Esses esquemas dependem da localização geográfica, pois nem todos os tratamentos recomendados têm aprovação regulamentar em todas as regiões ou estão disponíveis para uso em todos os ambientes clínicos.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com A duração da terapia depende da resposta clínica.
A duração da terapia depende da resposta clínica e da resolução de qualquer defeito imunológico; geralmente, são necessárias semanas a meses de terapia. Consulte um especialista em doenças infecciosas para obter mais orientações sobre quando fazer a transição para a terapia oral ou reduzir gradualmente ou interromper a terapia.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Consulte um especialista em doenças infecciosas se a doença for progressiva.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: 5-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Mais anfotericina B lipossomalRecomenda-se uma dose de 10 mg/kg/dia em pacientes com comprometimento do sistema nervoso central ou que realizaram transplante de órgão sólido.
ou
complexo lipídico de anfotericina B: 5-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Mais complexo lipídico de anfotericina BRecomenda-se uma dose de 10 mg/kg/dia em pacientes com comprometimento do sistema nervoso central ou que realizaram transplante de órgão sólido.
Opções secundárias
posaconazol: 300 mg por via intravenosa a cada 12 horas para 2 doses, seguidas de 300 mg a cada 24 horas
ou
isavuconazol: 200 mg por via intravenosa a cada 8 horas para 6 doses, seguidas de 200 mg a cada 24 horas
manejo específico do problema médico subjacente
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em pacientes com diabetes mellitus, a reversão da acidose é essencial.
Em receptores de transplante (órgão sólido/célula-tronco), encoraja-se suspender ou reduzir os agentes imunossupressores, como corticosteroides e quimioterapia, sempre que possível.[3]Spellberg B, Edwards J Jr, Ibrahim A. Novel perspectives on mucormycosis: pathophysiology, presentation, and management. Clin Microbiol Rev. 2005 Jul;18(3):556-69. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1195964 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16020690?tool=bestpractice.com O fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF), o fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF) e gamainterferona podem ser benéficos por reverter a neutropenia induzida por terapia.[2]Steinbrink JM, Miceli MH. Mucormycosis. Infect Dis Clin North Am. 2021 Jun;35(2):435-52. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10110349 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34016285?tool=bestpractice.com Em pacientes hematológicos com mucormicose e neutropenia contínua, o G-CSF tem sido usado como adjuvante da terapia antifúngica em vários pequenos grupos de pacientes.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com Vários relatos de casos sugerem que a gamainterferona gama pode ser um tratamento eficaz, inclusive um caso de mucormicose abdominal sem resposta clínica à terapia convencional que melhorou com nivolumabe e gamainterferona.[62]Grimaldi D, Pradier O, Hotchkiss RS, et al. Nivolumab plus interferon-γ in the treatment of intractable mucormycosis. Lancet Infect Dis. 2017 Jan;17(1):18. https://www.thelancet.com/journals/laninf/article/PIIS1473-3099(16)30541-2/fulltext A gamainterferona foi também usada com sucesso em um paciente imunocompetente com mucormicose cutânea invasiva após queimaduras graves, resultando em rápida melhora clínica e recuperação imunológica.[63]Tawfik DM, Dereux C, Tremblay JA, et al. Interferon gamma as an immune modulating adjunct therapy for invasive mucormycosis after severe burn - a case report. Front Immunol. 2022 Aug 22;13:883638. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9442803 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36072605?tool=bestpractice.com No entanto, faltam ensaios controlados adequados.[3]Spellberg B, Edwards J Jr, Ibrahim A. Novel perspectives on mucormycosis: pathophysiology, presentation, and management. Clin Microbiol Rev. 2005 Jul;18(3):556-69. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1195964 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16020690?tool=bestpractice.com
Pacientes com sobrecarga de ferro que são tratados com desferroxamina como quelante de ferro devem trocar por um quelante de ferro alternativo e adequado (por exemplo, deferiprona, deferasirox).[64]Ibrahim AS, Edwards JE Jr, Fu Y, et al. Deferiprone iron chelation as a novel therapy for experimental mucormycosis. J Antimicrob Chemother. 2006 Nov;58(5):1070-3. http://jac.oxfordjournals.org/content/58/5/1070.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16928702?tool=bestpractice.com
terapia de manutenção com antifúngico oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia antifúngica adicional depende da resposta clínica inicial e da toxicidade apresentada pelo paciente com os esquemas de tratamento iniciais.
Quando o paciente estiver estável ou apresentar resposta parcial, dê continuidade ao esquema terapêutico de primeira linha ou mude para um esquema oral adequado.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
O isavuconazol ou o posaconazol oral são as opções preferidas para a redução gradual do tratamento. A formulação do posaconazol em comprimidos de liberação retardada é preferida à suspensão, pois esta oferece uma biodisponibilidade aquém da ideal.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Os antifúngicos azólicos são hepatotóxicos (monitore a função hepática durante a terapia) e apresentam uma série de possíveis interações medicamentosas.
A duração da terapia depende da resposta clínica e da resolução de qualquer defeito imunológico; geralmente, são necessárias semanas a meses de terapia. Consulte um especialista em doenças infecciosas para obter mais orientações sobre quando reduzir gradualmente ou interromper a terapia.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Opções primárias
posaconazol: 300 mg por via oral (comprimido de liberação retardada) duas vezes ao dia por 2 doses, seguidas por 300 mg uma vez ao dia
Mais posaconazolUma dose de ataque não será necessária se o posaconazol intravenoso tiver sido usado para a terapia de indução.
ou
isavuconazol: 200 mg por via oral a cada 8 horas para 6 doses, seguidas de 200 mg a cada 24 horas
Mais isavuconazolUma dose de ataque não será necessária se o isavuconazol intravenoso tiver sido usado para a terapia de indução.
falha do tratamento
terapia antifúngica de resgate
A terapia antifúngica de resgate é recomendada em pacientes que não obtiveram sucesso com o tratamento (ou seja, em decorrência de mucormicose refratária ou toxicidade/intolerância aos esquemas de primeira linha). A escolha do medicamento para a terapia de resgate depende do medicamento utilizado inicialmente. Como apenas duas classes de medicamentos são recomendadas para a mucormicose, a terapia de resgate geralmente envolve a troca por outra classe de medicamentos.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
A terapia de resgate com isavuconazol ou posaconazol pode ser considerada em pacientes que não respondem ao tratamento inicial com anfotericina B ou apresentam toxicidade a esse tratamento. A anfotericina B lipossomal e o complexo lipídico de anfotericina B são opções de resgate adequadas para casos de fracasso do tratamento primário com antifúngicos azólicos.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia, anemia e reações adversas relacionadas à infusão. Os antifúngicos azólicos são hepatotóxicos (monitore a função hepática durante a terapia) e apresentam uma série de possíveis interações medicamentosas.
A terapia antifúngica combinada pode ser usada em determinados pacientes sob orientação de um especialista. No entanto, faltam evidências de benefícios claros e há aumento do risco de toxicidade.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
A duração da terapia depende da resposta clínica e da resolução de qualquer defeito imunológico; geralmente, são necessárias semanas a meses de terapia. Consulte um especialista em doenças infecciosas para obter mais orientações sobre quando fazer a transição para a terapia oral ou reduzir gradualmente ou interromper a terapia.[12]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-21. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8559573 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: 5-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Mais anfotericina B lipossomalRecomenda-se uma dose de 10 mg/kg/dia em pacientes com comprometimento do sistema nervoso central ou que realizaram transplante de órgão sólido.
ou
complexo lipídico de anfotericina B: 5-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Mais complexo lipídico de anfotericina BRecomenda-se uma dose de 10 mg/kg/dia em pacientes com comprometimento do sistema nervoso central ou que realizaram transplante de órgão sólido.
ou
posaconazol: 300 mg por via intravenosa/oral (comprimido de liberação retardada) a cada 12 horas para 2 doses, seguidas de 300 mg a cada 24 horas
ou
isavuconazol: 200 mg por via intravenosa/oral a cada 8 horas para 6 doses, seguidas de 200 mg a cada 24 horas
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