Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 35 anos de idade com história de diabetes do tipo 1, uso de substâncias ilícitas e não adesão terapêutica à insulinoterapia apresenta queixa de 2 a 3 dias de dor na parte esquerda do rosto e no olho, visão turva, proptose e descoloração purpúrea da área periorbital.

Caso clínico #2

Uma mulher de 25 anos com diagnóstico recente de leucemia mieloide aguda é submetida a quimioterapia de indução resultando em neutropenia prolongada. Sua evolução é complicada com febre neutropênica, para a qual ela é tratada com vancomicina e cefepima por 7 dias sem identificação da fonte definitiva. A febre remite em 48 horas, e os antibióticos são interrompidos. Agora, ela apresenta tosse seca, hemoptise ocasional e episódios febris. A tomografia computadorizada torácica revela infiltrados pulmonares nodulares, que não respondem à terapia empírica com voriconazol.

Outras apresentações

A mucormicose pode se apresentar como uma doença cutânea primária envolvendo cicatrizes cirúrgicas, locais de inserção de cateter ou lesões por queimadura em pacientes imunossuprimidos. Uma manifestação típica é necrose da pele comprometida, do tecido subcutâneo e, em alguns casos, da fáscia, músculo e osso. Fasciite necrosante pode complicar a doença. O comprometimento cutâneo, como parte da doença disseminada, é raro e caracterizado por lesões nodulares múltiplas, que progridem rapidamente, com o desenvolvimento de um centro equimótico. O comprometimento gastrointestinal é raro mas fatal, geralmente apresentando sinais e sintomas de peritonite decorrente de perfuração intestinal.[7]

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