Adenocarcinoma de sítio primário desconhecido
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
identificação do sítio primário pendente
cuidados de suporte
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
As estratégias iniciais de tratamento têm o objetivo de controlar os sintomas atribuídos ao processo subjacente, como dor ou obstrução local, e o foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
início da quimioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A quimioterapia tem sido a base do tratamento do adenocarcinoma de sítio primário desconhecido (ASPD) e é usada empiricamente com intenção paliativa em pacientes com um subtipo desfavorável.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com
Muitos esquemas quimioterápicos foram avaliados, mas as revisões sistemáticas e as metanálises não conseguiram demonstrar superioridade de um esquema em relação ao outro.[34]Amela EY, Lauridant-Philippin G, Cousin S, et al. Management of "unfavourable" carcinoma of unknown primary site: synthesis of recent literature. Crit Rev Oncol Hematol. 2012 Nov;84(2):213-23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22503530?tool=bestpractice.com [35]Golfinopoulos V, Pentheroudakis G, Salanti G, et al. Comparative survival with diverse chemotherapy regimens for cancer of unknown primary site: multiple-treatments meta-analysis. Cancer Treat Rev. 2009 Nov;35(7):570-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19539430?tool=bestpractice.com [36]Lee J, Hahn S, Kim DW, et al. Evaluation of survival benefits by platinums and taxanes for an unfavourable subset of carcinoma of unknown primary: a systematic review and meta-analysis. Br J Cancer. 2013 Jan 15;108(1):39-48. https://www.nature.com/articles/bjc2012516 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23175147?tool=bestpractice.com Uma metanálise relatou uma tendência de melhora na sobrevida com esquemas contendo agentes de platina ou taxanos.[36]Lee J, Hahn S, Kim DW, et al. Evaluation of survival benefits by platinums and taxanes for an unfavourable subset of carcinoma of unknown primary: a systematic review and meta-analysis. Br J Cancer. 2013 Jan 15;108(1):39-48. https://www.nature.com/articles/bjc2012516 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23175147?tool=bestpractice.com
A capacidade funcional do paciente é um determinante crítico do tratamento. A escala do Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG), que varia de 0 (totalmente ativo) a 5 (morto), é comumente usada para avaliar a capacidade funcional. Consulte Critérios de diagnóstico.
A maioria dos pacientes com ASPD é formada por idosos, com um pouco de comprometimento funcional relacionado à doença avançada.
As diretrizes da National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomendam a consideração de terapia sistêmica para pacientes que sejam: sintomáticos com capacidade funcional de 1-2; ou assintomáticos com câncer agressivo e capacidade funcional 0.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
subtipo desfavorável: metástases múltiplas e/ou sem provável sítio primário
quimioterapia
Para pacientes com adenocarcinoma de sítio primário desconhecido (ASPD) nos quais não é identificado um subtipo clínico-patológico favorável, o tratamento inicial recomendado é a quimioterapia empírica.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com
A quimioterapia empírica padrão para pacientes com ASPD é um esquema duplo que compreende um agente de platina combinado com um taxano (paclitaxel ou docetaxel) ou gencitabina.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com As respostas não são duráveis (sobrevida mediana de, aproximadamente, 12 meses entre pacientes com boa capacidade funcional).[37]Gross-Goupil M, Fourcade A, Blot E, et al. Cisplatin alone or combined with gemcitabine in carcinomas of unknown primary: results of the randomised GEFCAPI 02 trial. Eur J Cancer. 2012 Mar;48(5):721-7. https://www.ejcancer.com/article/S0959-8049(12)00018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22317952?tool=bestpractice.com [38]Zarkavelis G, Mauri D, Pentheroudakis G. How I treat cancers of unknown primary. ESMO Open. 2019 May 10;4(suppl 2):e000502. https://www.esmoopen.com/article/S2059-7029(20)32606-5/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31231571?tool=bestpractice.com
Não existe consenso sobre a terapia de segunda linha adequada para pacientes tratados previamente com esquemas que contêm platina; nenhum agente único ou combinação se mostrou benéfico (taxa de resposta ou sobrevida mediana). As decisões sobre a terapia de segunda linha se baseiam na preferência do oncologista ou em outras características do paciente que podem impedir o uso de determinadas classes de medicamentos citotóxicos.
Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.
Opções primárias
carboplatina
ou
cisplatina
--E--
gencitabina
ou
carboplatina
ou
cisplatina
--E--
docetaxel
ou
paclitaxel
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: mulheres com linfadenopatia axilar isolada (provavelmente primária da mama)
protocolo de tratamento para câncer de mama primário
As pacientes do sexo feminino que apresentam adenopatia axilar isolada e adenocarcinoma documentado devem ser submetidas à mamografia para suspeita de câncer de mama.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A RNM da mama com contraste e/ou a ultrassonografia da mama são indicadas se a mamografia não for diagnóstica, mas houver evidências histopatológicas de câncer de mama.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Estudos retrospectivos indicam que a RNM da mama pode ajudar a identificar o câncer primário em aproximadamente dois terços dos pacientes com exame clínico negativo e mamografia negativa.[39]de Bresser J, de Vos B, van der Ent F, et al. Breast MRI in clinically and mammographically occult breast cancer presenting with an axillary metastasis: a systematic review. Eur J Surg Oncol. 2010 Feb;36(2):114-9. https://www.ejso.com/article/S0748-7983(09)00468-5/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19822403?tool=bestpractice.com
A avaliação de marcadores de câncer de mama por coloração imuno-histoquímica (por exemplo, GATA3; receptor estrogênico/receptor de progesterona [RE/RP]) é recomendada em mulheres com linfadenopatia axilar isolada.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Os tumores positivos para RE/RP podem ser tratados com terapia hormonal.
Pacientes com provável câncer de mama primário devem ser tratados de acordo com os protocolos para câncer de mama primário.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com Consulte Câncer de mama invasivo primário.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: mulheres com carcinomatose peritoneal de um adenocarcinoma papilar seroso (provavelmente de sítio primário ovariano)
protocolo de tratamento do câncer de ovário
Histologicamente análogo ao câncer de ovário de estádio III.
Mutação das linhas germinativas de BRCA1/2 podem estar presentes, e CA-125 normalmente está elevado, consistente com o perfil de câncer de ovário.
A terapia de primeira linha é semelhante à usada para câncer de ovário em estádio avançado, que inclui redução cirúrgica ideal e quimioterapia adjuvante à base de platina, geralmente dupla com taxano/platina.[3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com
Há evidências, embora não consistentes, para dar suporte ao uso de quimioterapia intraperitoneal para câncer de ovário em estádio avançado; seu potencial papel no manejo do adenocarcinoma papilar da cavidade peritoneal ainda não foi analisado.[40]van Driel WJ, Koole SN, Sikorska K, et al. Hyperthermic intraperitoneal chemotherapy in ovarian cancer. N Engl J Med. 2018 Jan 18;378(3):230-40. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1708618 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29342393?tool=bestpractice.com [41]Lim MC, Chang SJ, Park B, et al. Survival after hyperthermic intraperitoneal chemotherapy and primary or interval cytoreductive surgery in ovarian cancer: a randomized clinical trial. JAMA Surg. 2022 May 1;157(5):374-83. https://jamanetwork.com/journals/jamasurgery/fullarticle/2789724 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35262624?tool=bestpractice.com [42]Walker JL, Brady MF, Wenzel L, et al. Randomized trial of intravenous versus intraperitoneal chemotherapy plus bevacizumab in advanced ovarian carcinoma: an NRG Oncology/Gynecologic Oncology Group study. J Clin Oncol. 2019 Jun 1;37(16):1380-90. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.18.01568 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31002578?tool=bestpractice.com
As pacientes com câncer de sítio primário desconhecido (CSPD) do tipo câncer de ovário são tratadas de acordo com as diretrizes para câncer de ovário.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com Consulte Câncer de ovário.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: carcinoma pouco diferenciado com características neuroendócrinas (provavelmente câncer pulmonar de células pequenas primário)
protocolo de tratamento do câncer pulmonar de células pequenas
Uma minoria significativa de carcinomas pouco diferenciados ou indiferenciados tem características neuroendócrinas identificadas pela avaliação histológica. Subtipos favoráveis de carcinoma neuroendócrino não são considerados nas diretrizes europeias porque um câncer primário indefinido é um achado comum.[3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com
A quimioterapia combinada com paclitaxel, carboplatina e etoposídeo foi associada com uma importante taxa de resposta de 53% (sobrevida mediana de 14.5 meses; taxas de sobrevida em 2 e 3 anos de 33% e 24%, respectivamente), em um ensaio clínico de fase 2 com pacientes virgens de tratamento com carcinoma neuroendócrino metastático pouco diferenciado.[43]Hainsworth JD, Spigel DR, Litchy S, et al. Phase II trial of paclitaxel, carboplatin, and etoposide in advanced poorly differentiated neuroendocrine carcinoma: a Minnie Pearl Cancer Research Network study. J Clin Oncol. 2006 Aug 1;24(22):3548-54. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2005.05.0575 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16877720?tool=bestpractice.com Em um estudo subsequente de fase 2, irinotecano e cisplatina não foram inferiores a etoposídeo e cisplatina em pacientes com carcinoma neuroendócrino gastroenteropancreático pouco diferenciado.[44]Zhang P, Li J, Li J, et al. Etoposide and cisplatin versus irinotecan and cisplatin as the first-line therapy for patients with advanced, poorly differentiated gastroenteropancreatic neuroendocrine carcinoma: a randomized phase 2 study. Cancer. 2020 May 1;126 Suppl 9:2086-92. https://acsjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/cncr.32750 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32293725?tool=bestpractice.com A participação no estudo terminou mais cedo (n=66 pacientes) porque as análises iniciais relataram taxas de resposta similares.[44]Zhang P, Li J, Li J, et al. Etoposide and cisplatin versus irinotecan and cisplatin as the first-line therapy for patients with advanced, poorly differentiated gastroenteropancreatic neuroendocrine carcinoma: a randomized phase 2 study. Cancer. 2020 May 1;126 Suppl 9:2086-92. https://acsjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/cncr.32750 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32293725?tool=bestpractice.com
Tumores neuroendócrinos pouco diferenciados são tratados de acordo com as diretrizes para câncer pulmonar de células pequenas.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [45]Eads JR. Poorly differentiated neuroendocrine tumors. Hematol Oncol Clin North Am. 2016 Feb;30(1):151-62. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26614374?tool=bestpractice.com Consulte Câncer pulmonar de células pequenas.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: tumores neuroendócrinos bem diferenciados (provavelmente sítio primário neuroendócrino)
protocolos de tratamento do tumor neuroendócrino
Tumores neuroendócrinos incluem tumores de ilhotas, tumores carcinoides e gastrinomas, entre outros. Subtipos favoráveis de carcinoma neuroendócrino não são considerados nas diretrizes europeias porque um câncer primário indefinido é um achado comum.[3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com
Se for viável, a citorredução cirúrgica ou quimioembolização é preferida como terapia inicial, pois o controle da massa tumoral parece retardar a progressão da doença sistêmica. A quimioterapia tem efetividade variável, dependendo do tipo de tumor subjacente, com tumores neuroendócrinos pancreáticos exibindo taxas de resposta muito melhores que tumores carcinoides derivados de outros sítios primários. Devem ser considerados tratamentos adequados para tumores neuroendócrinos metastáticos bem diferenciados, inclusive análogos da somatostatina (por exemplo, octreotida, lanreotida), everolimo, sunitinibe ou radioterapia com receptor de peptídeo.[4]Lee MS, Sanoff HK. Cancer of unknown primary. BMJ. 2020 Dec 7;371:m4050. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33288500?tool=bestpractice.com
Tumores neuroendócrinos bem diferenciados devem ser tratados como tumores carcinoides.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Consulte VIPoma.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: adenocarcinoma com imuno-histoquímica colorretal (provavelmente sítio primário colorretal)
protocolo de tratamento do câncer colorretal
Os pacientes com coloração imuno-histoquímica que sugere sítio primário colorretal (CDX2-positivo, CK20-positivo, CK7-negativo) podem se beneficiar de esquemas de quimioterapia usados para o tratamento de câncer colorretal metastático (por exemplo, capecitabina associada a oxaliplatina [CapeOX]; fluoruracila/ácido folínico associado a oxaliplatina [FOLFOX ou FLOX] ou irinotecano [FOLFIRI], com ou sem bevacizumabe).[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com [46]Hainsworth JD, Schnabel CA, Erlander MG, et al. A retrospective study of treatment outcomes in patients with carcinoma of unknown primary site and a colorectal cancer molecular profile. Clin Colorectal Cancer. 2012 Jun;11(2):112-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22000811?tool=bestpractice.com Consulte Câncer colorretal.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: carcinoma pouco diferenciado do mediastino ou retroperitônio em homens <40 anos (provavelmente sítio primário testicular)
protocolo de tratamento do câncer de testículo
Esses pacientes devem ser avaliados para tumores de células germinativas (usando os marcadores tumorais séricos alfafetoproteína [AFP] e gonadotrofina coriônica humana beta [hCG]).[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [4]Lee MS, Sanoff HK. Cancer of unknown primary. BMJ. 2020 Dec 7;371:m4050. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33288500?tool=bestpractice.com Pacientes do sexo masculino devem ser considerados para ultrassonografia testicular, particularmente se os marcadores tumorais estiverem elevados, e tratados principalmente com intenção de cura, com um esquema baseado em cisplatina (por exemplo, bleomicina, etoposídeo, cisplatina [BEP]).[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Consulte Câncer de testículo.
Historicamente, muitos pacientes com carcinoma pouco diferenciado com distribuição na linha média, na verdade tinham tumores extragonadais de células germinativas. Assim, as diretrizes europeias sugerem que o carcinoma pouco diferenciado com subtipo de distribuição na linha média não deve mais ser usado.[3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: metástases ósseas blásticas com imuno-histoquímica/antígeno prostático específico sérico (provavelmente próstata como sítio primário)
protocolo de tratamento do câncer de próstata
Metástases ósseas blásticas em homens mais velhos (com idade ≥40 anos) com antígeno prostático específico (PSA) elevado provavelmente indicam um tumor primário de próstata.
Deve-se administrar tratamento com terapia de privação androgênica (com ou sem radioterapia), ou outros tratamentos adequados para câncer de próstata recém-diagnosticado.[4]Lee MS, Sanoff HK. Cancer of unknown primary. BMJ. 2020 Dec 7;371:m4050. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33288500?tool=bestpractice.com Consulte Câncer de próstata.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: lesão metastática única
terapia local definitiva
Pacientes que apresentam uma única lesão metastática de sítio primário desconhecido são raros, e o tratamento deve ser individualizado. No entanto, há consenso geral de considerar a terapia local definitiva, geralmente cirúrgica; a radioterapia definitiva pode ser adequada, dependendo do local anatômico.[2]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: occult primary [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com A quimioterapia adjuvante pode ser considerada para controlar os focos metastáticos que ainda não estão evidentes.[4]Lee MS, Sanoff HK. Cancer of unknown primary. BMJ. 2020 Dec 7;371:m4050. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33288500?tool=bestpractice.com
Sítios comuns das lesões solitárias incluem o fígado, a glândula adrenal, o cérebro e os ossos.
O tratamento varia dependendo do sítio primário suspeitado. O teste imuno-histoquímico pode ajudar a determinar um sítio primário provável e orientar o tratamento. Um esquema quimioterápico com atividade ampla em vários tipos de tumor (englobando os sítios mais prováveis da doença, como carcinoma pulmonar ou tumores gastrointestinais) normalmente é preferível.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
subtipo favorável: doença oligometastática
cirurgia ablativa e/ou radioterapia
As diretrizes europeias sugerem que pacientes selecionados com doença oligometastática podem ser tratados com o uso de cirurgia ablativa local e/ou radioterapia.[3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com [47]Pouyiourou M, Wohlfromm T, Kraft B, et al. Local ablative treatment with surgery and/or radiotherapy in single-site and oligometastatic carcinoma of unknown primary. Eur J Cancer. 2021 Nov;157:179-89. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34521064?tool=bestpractice.com Os pacientes candidatos devem satisfazer aos seguintes critérios: o tratamento ablativo local de todas as lesões por cirurgia e/ou radioterapia é considerado viável; o estado oligometastático foi confirmado por exame de imagem, inclusive tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética cranioencefálica; o número de metástases não passa de cinco; ausência de envolvimento de órgão difuso, como carcinomatose maligna pleural, peritoneal ou leptomeníngea.[3]Krämer A, Bochtler T, Pauli C, et al. Cancer of unknown primary: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2023 Mar;34(3):228-46. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)04769-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36563965?tool=bestpractice.com
Medianas de sobrevida livre de eventos e sobrevida global de 15.6 e 52.5 meses, respectivamente, foram relatadas após o tratamento ablativo local de sítio único e carcinoma oligometastático de sítio primário desconhecido.[47]Pouyiourou M, Wohlfromm T, Kraft B, et al. Local ablative treatment with surgery and/or radiotherapy in single-site and oligometastatic carcinoma of unknown primary. Eur J Cancer. 2021 Nov;157:179-89. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34521064?tool=bestpractice.com
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.
O foco deve ser o alívio dos sintomas.
Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.
Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).
Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.
Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.
Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.
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