Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

identificação do sítio primário pendente

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cuidados de suporte

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

As estratégias iniciais de tratamento têm o objetivo de controlar os sintomas atribuídos ao processo subjacente, como dor ou obstrução local, e o foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

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início da quimioterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A quimioterapia tem sido a base do tratamento do adenocarcinoma de sítio primário desconhecido (ASPD) e é usada empiricamente com intenção paliativa em pacientes com um subtipo desfavorável.[2][3]

Muitos esquemas quimioterápicos foram avaliados, mas as revisões sistemáticas e as metanálises não conseguiram demonstrar superioridade de um esquema em relação ao outro.​[34][35][36]​​ Uma metanálise relatou uma tendência de melhora na sobrevida com esquemas contendo agentes de platina ou taxanos.[36]

A capacidade funcional do paciente é um determinante crítico do tratamento. A escala do Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG), que varia de 0 (totalmente ativo) a 5 (morto), é comumente usada para avaliar a capacidade funcional. Consulte Critérios de diagnóstico.

A maioria dos pacientes com ASPD é formada por idosos, com um pouco de comprometimento funcional relacionado à doença avançada.

As diretrizes da National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomendam a consideração de terapia sistêmica para pacientes que sejam: sintomáticos com capacidade funcional de 1-2; ou assintomáticos com câncer agressivo e capacidade funcional 0.[2]

AGUDA

subtipo desfavorável: metástases múltiplas e/ou sem provável sítio primário

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quimioterapia

Para pacientes com adenocarcinoma de sítio primário desconhecido (ASPD) nos quais não é identificado um subtipo clínico-patológico favorável, o tratamento inicial recomendado é a quimioterapia empírica.[2][3]

A quimioterapia empírica padrão para pacientes com ASPD é um esquema duplo que compreende um agente de platina combinado com um taxano (paclitaxel ou docetaxel) ou gencitabina.[2][3] As respostas não são duráveis (sobrevida mediana de, aproximadamente, 12 meses entre pacientes com boa capacidade funcional).[37][38]

Não existe consenso sobre a terapia de segunda linha adequada para pacientes tratados previamente com esquemas que contêm platina; nenhum agente único ou combinação se mostrou benéfico (taxa de resposta ou sobrevida mediana). As decisões sobre a terapia de segunda linha se baseiam na preferência do oncologista ou em outras características do paciente que podem impedir o uso de determinadas classes de medicamentos citotóxicos.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

carboplatina

ou

cisplatina

--E--

gencitabina

ou

carboplatina

ou

cisplatina

--E--

docetaxel

ou

paclitaxel

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: mulheres com linfadenopatia axilar isolada (provavelmente primária da mama)

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protocolo de tratamento para câncer de mama primário

As pacientes do sexo feminino que apresentam adenopatia axilar isolada e adenocarcinoma documentado devem ser submetidas à mamografia para suspeita de câncer de mama.[2]

A RNM da mama com contraste e/ou a ultrassonografia da mama são indicadas se a mamografia não for diagnóstica, mas houver evidências histopatológicas de câncer de mama.[2]

Estudos retrospectivos indicam que a RNM da mama pode ajudar a identificar o câncer primário em aproximadamente dois terços dos pacientes com exame clínico negativo e mamografia negativa.[39]

A avaliação de marcadores de câncer de mama por coloração imuno-histoquímica (por exemplo, GATA3; receptor estrogênico/receptor de progesterona [RE/RP]) é recomendada em mulheres com linfadenopatia axilar isolada.[2]

Os tumores positivos para RE/RP podem ser tratados com terapia hormonal.

Pacientes com provável câncer de mama primário devem ser tratados de acordo com os protocolos para câncer de mama primário.​[2][3]​​ Consulte Câncer de mama invasivo primário.

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: mulheres com carcinomatose peritoneal de um adenocarcinoma papilar seroso (provavelmente de sítio primário ovariano)

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protocolo de tratamento do câncer de ovário

Histologicamente análogo ao câncer de ovário de estádio III.

Mutação das linhas germinativas de BRCA1/2 podem estar presentes, e CA-125 normalmente está elevado, consistente com o perfil de câncer de ovário.

A terapia de primeira linha é semelhante à usada para câncer de ovário em estádio avançado, que inclui redução cirúrgica ideal e quimioterapia adjuvante à base de platina, geralmente dupla com taxano/platina.[3]​​

Há evidências, embora não consistentes, para dar suporte ao uso de quimioterapia intraperitoneal para câncer de ovário em estádio avançado; seu potencial papel no manejo do adenocarcinoma papilar da cavidade peritoneal ainda não foi analisado.[40][41][42]

As pacientes com câncer de sítio primário desconhecido (CSPD) do tipo câncer de ovário são tratadas de acordo com as diretrizes para câncer de ovário.​[2][3]​​​ Consulte Câncer de ovário.

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: carcinoma pouco diferenciado com características neuroendócrinas (provavelmente câncer pulmonar de células pequenas primário)

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protocolo de tratamento do câncer pulmonar de células pequenas

Uma minoria significativa de carcinomas pouco diferenciados ou indiferenciados tem características neuroendócrinas identificadas pela avaliação histológica. Subtipos favoráveis de carcinoma neuroendócrino não são considerados nas diretrizes europeias porque um câncer primário indefinido é um achado comum.[3]

A quimioterapia combinada com paclitaxel, carboplatina e etoposídeo foi associada com uma importante taxa de resposta de 53% (sobrevida mediana de 14.5 meses; taxas de sobrevida em 2 e 3 anos de 33% e 24%, respectivamente), em um ensaio clínico de fase 2 com pacientes virgens de tratamento com carcinoma neuroendócrino metastático pouco diferenciado.[43]​ Em um estudo subsequente de fase 2, irinotecano e cisplatina não foram inferiores a etoposídeo e cisplatina em pacientes com carcinoma neuroendócrino gastroenteropancreático pouco diferenciado.[44]​ A participação no estudo terminou mais cedo (n=66 pacientes) porque as análises iniciais relataram taxas de resposta similares.[44]

Tumores neuroendócrinos pouco diferenciados são tratados de acordo com as diretrizes para câncer pulmonar de células pequenas.[2][45]​ Consulte Câncer pulmonar de células pequenas.

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: tumores neuroendócrinos bem diferenciados (provavelmente sítio primário neuroendócrino)

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protocolos de tratamento do tumor neuroendócrino

Tumores neuroendócrinos incluem tumores de ilhotas, tumores carcinoides e gastrinomas, entre outros. Subtipos favoráveis de carcinoma neuroendócrino não são considerados nas diretrizes europeias porque um câncer primário indefinido é um achado comum.[3]

Se for viável, a citorredução cirúrgica ou quimioembolização é preferida como terapia inicial, pois o controle da massa tumoral parece retardar a progressão da doença sistêmica. A quimioterapia tem efetividade variável, dependendo do tipo de tumor subjacente, com tumores neuroendócrinos pancreáticos exibindo taxas de resposta muito melhores que tumores carcinoides derivados de outros sítios primários. Devem ser considerados tratamentos adequados para tumores neuroendócrinos metastáticos bem diferenciados, inclusive análogos da somatostatina (por exemplo, octreotida, lanreotida), everolimo, sunitinibe ou radioterapia com receptor de peptídeo.[4]

Tumores neuroendócrinos bem diferenciados devem ser tratados como tumores carcinoides.[2]​ Consulte VIPoma.

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: adenocarcinoma com imuno-histoquímica colorretal (provavelmente sítio primário colorretal)

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protocolo de tratamento do câncer colorretal

Os pacientes com coloração imuno-histoquímica que sugere sítio primário colorretal (CDX2-positivo, CK20-positivo, CK7-negativo) podem se beneficiar de esquemas de quimioterapia usados para o tratamento de câncer colorretal metastático (por exemplo, capecitabina associada a oxaliplatina [CapeOX]; fluoruracila/ácido folínico associado a oxaliplatina [FOLFOX ou FLOX] ou irinotecano [FOLFIRI], com ou sem bevacizumabe).​[2][3][46]​​​ Consulte Câncer colorretal.

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: carcinoma pouco diferenciado do mediastino ou retroperitônio em homens <40 anos (provavelmente sítio primário testicular)

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protocolo de tratamento do câncer de testículo

Esses pacientes devem ser avaliados para tumores de células germinativas (usando os marcadores tumorais séricos alfafetoproteína [AFP] e gonadotrofina coriônica humana beta [hCG]).​​[2][4]​​​ Pacientes do sexo masculino devem ser considerados para ultrassonografia testicular, particularmente se os marcadores tumorais estiverem elevados, e tratados principalmente com intenção de cura, com um esquema baseado em cisplatina (por exemplo, bleomicina, etoposídeo, cisplatina [BEP]).[2] Consulte Câncer de testículo.

Historicamente, muitos pacientes com carcinoma pouco diferenciado com distribuição na linha média, na verdade tinham tumores extragonadais de células germinativas. Assim, as diretrizes europeias sugerem que o carcinoma pouco diferenciado com subtipo de distribuição na linha média não deve mais ser usado.[3]

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: metástases ósseas blásticas com imuno-histoquímica/antígeno prostático específico sérico (provavelmente próstata como sítio primário)

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protocolo de tratamento do câncer de próstata

Metástases ósseas blásticas em homens mais velhos (com idade ≥40 anos) com antígeno prostático específico (PSA) elevado provavelmente indicam um tumor primário de próstata.

Deve-se administrar tratamento com terapia de privação androgênica (com ou sem radioterapia), ou outros tratamentos adequados para câncer de próstata recém-diagnosticado.[4]​ Consulte Câncer de próstata.

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: lesão metastática única

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terapia local definitiva

Pacientes que apresentam uma única lesão metastática de sítio primário desconhecido são raros, e o tratamento deve ser individualizado. No entanto, há consenso geral de considerar a terapia local definitiva, geralmente cirúrgica; a radioterapia definitiva pode ser adequada, dependendo do local anatômico.[2][3]​​​ A quimioterapia adjuvante pode ser considerada para controlar os focos metastáticos que ainda não estão evidentes.[4]

Sítios comuns das lesões solitárias incluem o fígado, a glândula adrenal, o cérebro e os ossos.

O tratamento varia dependendo do sítio primário suspeitado. O teste imuno-histoquímico pode ajudar a determinar um sítio primário provável e orientar o tratamento. Um esquema quimioterápico com atividade ampla em vários tipos de tumor (englobando os sítios mais prováveis da doença, como carcinoma pulmonar ou tumores gastrointestinais) normalmente é preferível.

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cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados cuidados de suporte, de preferência sob a supervisão de um médico ou uma equipe de cuidados paliativos.

O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

subtipo favorável: doença oligometastática

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cirurgia ablativa e/ou radioterapia

As diretrizes europeias sugerem que pacientes selecionados com doença oligometastática podem ser tratados com o uso de cirurgia ablativa local e/ou radioterapia.[3][47]​​​ Os pacientes candidatos devem satisfazer aos seguintes critérios: o tratamento ablativo local de todas as lesões por cirurgia e/ou radioterapia é considerado viável; o estado oligometastático foi confirmado por exame de imagem, inclusive tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética cranioencefálica; o número de metástases não passa de cinco; ausência de envolvimento de órgão difuso, como carcinomatose maligna pleural, peritoneal ou leptomeníngea.[3]

Medianas de sobrevida livre de eventos e sobrevida global de 15.6 e 52.5 meses, respectivamente, foram relatadas após o tratamento ablativo local de sítio único e carcinoma oligometastático de sítio primário desconhecido.[47]

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O foco deve ser o alívio dos sintomas.

Dor óssea: geralmente requer tratamento com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), um analgésico opioide, um corticosteroide ou uma combinação adequada desses agentes. Ácido zoledrônico (um bifosfonato) ou denosumabe pode ser administrado para a dor decorrente de metástase óssea e para reduzir o risco de eventos relacionados aos ossos, como fraturas. A radiação paliativa também pode ser considerada.

Dor neuropática: pode responder à terapia com anticonvulsivante (por exemplo, gabapentina) ou antidepressivo (por exemplo, duloxetina).

Dor local: pode ser tratada com bloqueios de nervos regionais ou radioterapia.

Sintomas obstrutivos: estão relacionados a massa tumoral ou inflamação localizada, e são comuns (por exemplo obstruções intestinal, biliar e brônquica). Os sintomas obstrutivos devem ser tratados de modo agressivo, usando uma abordagem multidisciplinar, com radiologia intervencionista, intervenção cirúrgica ou endoscópica, radioterapia e farmacoterapia, conforme apropriado.

Outros sintomas que requerem atenção incluem fadiga, depressão, anorexia, náuseas e delirium.

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