Complicações
Para sobreviventes do volvo de intestino médio com necrose isquêmica, o risco de síndrome do intestino curto está relacionado ao volume de perda intestinal.
Quando um grande volume de intestino delgado deve ser removido para permitir a sobrevivência devido a um longo segmento intestinal necrótico, os sobreviventes estão propensos a ter um comprimento intestinal inadequado. Isso causará uma incapacidade de sustentar a vida e o crescimento com ingestão entérica, e esses bebês precisarão de nutrição parenteral de longa duração.
Esses pacientes precisam de cuidados multidisciplinares, com uma equipe dedicada e experiente com essa população.
Os pacientes com síndrome do intestino curto talvez precisem de transplante de intestino delgado, conforme o caso. É o temor a essa complicação que deve levar a uma cirurgia de second-look em vez de se comprometer precocemente com a ressecção de longos segmentos, a menos que o intestino esteja claramente necrótico e deva ser removido para promover estabilidade clínica.
Qualquer paciente com má rotação continua apresentando risco de volvo.
A correção rotacional não pode ser concluída cirurgicamente. As ligações retroperitoneais ausentes não podem ser recriadas. Uma base estreita preexistente do mesentério não pode ser corrigida com uma operação, mas pode ser ampliada na sua máxima extensão.
O procedimento de Ladd destina-se a reduzir o risco de volvo futuro e as complicações da má rotação, como a apresentação atípica de apendicite. No entanto, a anatomia subjacente continua a predispor a volvo futuro.
A operação realmente permite que o cirurgião tenha uma ideia melhor do risco futuro de volvo baseado na anatomia encontrada durante a operação. Independentemente de uma cirurgia prévia, deve-se descartar imediatamente o volvo em qualquer paciente com má rotação conhecida que apresente vômitos biliosos.
Qualquer paciente com história de operação abdominal apresenta risco de obstrução intestinal por aderência.
Uma operação abdominal pode induzir aderências, as quais podem prender o intestino delgado à parede abdominal ou a outras estruturas internas. Essas aderências criam espaços para hérnias internas e prendem pontos ao redor dos quais o intestino pode se torcer ou ser pinçado de modo obstrutivo.
Uma abordagem laparoscópica pode reduzir esse risco.[28][42]
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