Má rotação intestinal

Para aqueles com má rotação intestinal, a variante anatômica que apresenta maior risco de volvo é uma base mesentérica estreita do intestino médio acompanhada pela falta de fixação retroperitoneal do intestino médio. Essa variante não pode ser determinada de maneira confiável a partir de estudos radiológicos.

A má rotação predispõe os pacientes a um risco de volvo de intestino médio.

A presença de vômito bilioso (verde escuro) é um fator importante na consideração da possibilidade de volvo do intestino médio. Nesse cenário, é aconselhável uma discussão imediata com um cirurgião pediátrico para garantir encaminhamento, investigação e tratamento oportunos.

Um parecer cirúrgico emergencial é apropriado antes da obtenção de qualquer exame diagnóstico se existe suspeita de volvo de intestino médio. Exames com contraste do trato gastrointestinal superior devem ser solicitados para pacientes estáveis.

O tratamento é a correção cirúrgica, e o procedimento de escolha é o procedimento de Ladd.

A má rotação intestinal é um termo utilizado para descrever todo um espectro de distúrbios de rotação e fixação que podem ocorrer durante o desenvolvimento embrionário.

As preocupações patológicas mais significativas nos casos de má rotação são a ausência de fixação intestinal no retroperitônio e uma base mesentérica estreita do intestino médio que predispõe à torção do intestino delgado na forma de volvo de intestino médio. Isso cria uma obstrução abrupta do duodeno, resultando em vômitos biliosos (verde-escuros).[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Má rotação com volvo causando obstrução completa do duodeno que não corre à esquerda, como observado no exame contrastado do trato gastrointestinal superiorDo acervo de Dr. S.D. St Peter [Citation ends].

Se a torção na base também obstrui o fluxo da artéria mesentérica superior, todo o intestino delgado e o cólon proximal podem se tornar agudamente isquêmicos e subsequentemente necróticos dentro de algumas horas. Ligações cecais anormais à cavidade peritoneal superior direita (isto é, bandas de Ladd) podem cruzar a segunda porção do duodeno criando uma obstrução extraluminal de baixo grau do duodeno, que pode se manifestar com sinais de obstrução parcial.

Pacientes com má rotação apresentam risco de volvo e devem ser identificados sempre que possível, para permitir uma terapia apropriada.