Critérios

Diagnóstico patológico

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou diretrizes de gradação.[2][3]​​​ Há 3 graus de meningioma: 1, 2 e 3. A grande maioria dos tumores é classificada como de grau 1 (benignos) da OMS. Tumores de grau 2 da OMS são denominados atípicos, e os de grau 3 da OMS são meningiomas malignos. Consulte Classificação.

Os critérios diagnósticos para tumores de grau 2 e 3 da OMS continuam a evoluir. Na atualização de 2017, houve alterações em contagens mitóticas, que resultaram em uma maior prevalência de meningiomas atípicos (de aproximadamente 5% dos casos, para 20% a 35% de todos os meningiomas).[4][59]​​​​ Na atualização de 2016, a invasão cerebral foi adicionada como critério para meningioma de grau 2 da OMS.[60]​ A atualização de 2021 adicionou critérios moleculares para meningioma de grau 3 da OMS (perda homozigótica de CDKN2A/B ou mutação no promotor TERT). Ela também substituiu o uso de numerais romanos (I, II, III) por numerais arábicos (1, 2, 3).[3]

O grupo cIMPACT-NOW publicou um consenso sobre o progresso na incorporação de critérios moleculares adicionais no diagnóstico patológico e destacou situações nas quais poderão ser considerados testes moleculares adicionais.[61]​ De modo particular, as situações em que se devem considerar testes moleculares incluem tumores com critérios histológicos limítrofes entre os graus 1 e 2 da OMS, meningioma invasivo no cérebro, mas benigno, tumores com rápido crescimento pré-operatório e tumores de grau 2 da OMS.

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