Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 60 anos se apresenta após sentir um nódulo na sua mama direita. A mamografia confirma uma lesão na área da massa palpável. A paciente é encaminhada para um cirurgião, o qual realizará um exame físico, que de outro modo é negativo. Uma punção por agulha grossa (core biopsy) da lesão demonstra carcinoma ductal. A biópsia por excisão e a avaliação axilar são realizadas, com um linfonodo contendo carcinoma ductal invasivo. São realizadas tomografia computadorizada do tórax e abdome e cintilografia óssea. Duas lesões são identificadas no pulmão, consistentes com metástases.
Caso clínico #2
Uma mulher de 52 anos se apresenta com mamografia esquerda anormal. Uma biópsia estereotáxica demonstra carcinoma ductal invasivo. A excisão do câncer deixa margens negativas, e a avaliação de linfonodos não demonstra doença disseminada para a axila. Três anos após o tratamento inicial, a paciente apresenta queixa de dor na costela inferior esquerda e nega trauma. A cintilografia óssea demonstra lesões múltiplas nas costelas, consistentes com doença disseminada para as costelas. O restante da investigação metastática é negativa. O hemograma completo e o perfil hepático estão normais, com exceção da fosfatase alcalina, a qual está elevada.
Outras apresentações
O CMM se apresenta de modo heterogêneo. As pacientes podem ter doença locorregional e metastática concomitante, ou a doença locorregional pode ter sido tratada para a cura, com as metástases se apresentando posteriormente. Em geral, a doença limitada aos ossos e/ou tecidos moles tem uma evolução mais indolente que as metástases viscerais, e quanto mais longo for o intervalo livre de doença entre o tratamento do câncer de mama primário e o diagnóstico de metástases, mais favorável será o desfecho.[3]
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