Critérios
escore de Wells
Câncer ativo (qualquer tratamento nos últimos 6 meses): 1 ponto
Edema na panturrilha, com a circunferência da panturrilha afetada medindo >3 cm a mais que a outra panturrilha (medida a 10 cm abaixo da tuberosidade tibial): 1 ponto
Veias superficiais proeminentes (não varicosas): 1 ponto
Edema depressível (restrito à perna sintomática): 1 ponto
Edema da perna inteira: 1 ponto
Dor localizada ao longo da distribuição do sistema venoso profundo: 1 ponto
Paralisia, paresia ou imobilização recente por gesso nos membros inferiores: 1 ponto
Período recente >3 dias de repouso no leito ou cirurgia de grande porte exigindo anestesia geral ou regional nas últimas 12 semanas: 1 ponto
História pregressa de TVP ou embolia pulmonar: 1 ponto
Probabilidade no mínimo equivalente de um diagnóstico alternativo: subtrair 2 pontos.
Se a pontuação no escore de Wells for igual ou superior a 2, a condição é provável (risco absoluto de aproximadamente 40%).[117][118] Nas pessoas com escore de Wells <2, a probabilidade de TVP é baixa (<15%).[117][118]
Critérios da ultrassonografia
Ao realizar a ultrassonografia nos membros inferiores, o radiologista ou técnico primeiro localiza a artéria e a veia femorais na região inguinal. A artéria e sua pulsabilidade podem ser prontamente identificadas; a veia femoral está adjacente a ela. É fácil comprimir a veia femoral com o transdutor da ultrassonografia. A incapacidade de comprimir a veia indica a presença de um coágulo, mas não fornece informações sobre a idade do coágulo; são necessárias investigações adicionais com duplex ou dopplerfluxometria colorida.[149] Os critérios que sugerem a acuidade da trombose ainda não foram bem validados, e a comparação com exames de imagem anteriores é o método mais confiável para descartar uma trombose nova de uma anterior.
Todas as veias profundas nos membros inferiores devem ser identificadas e comprimidas de forma sistemática e deliberada (incluindo veias profundas da panturrilha, se optar-se pela ultrassonografia do membro inferior. Uma busca cuidadosa deve ser conduzida para encontrar duplicações das veias femoral e poplítea.
Os critérios secundários incluem maior diâmetro das veias no lado afetado e ausência ou limitação de ecos dentro do coágulo. Na TVP aguda, a veia não é comprimível e está dilatada. Na TVP subaguda, a veia não é comprimível e está ligeiramente dilatada, ou apresenta tamanho normal. Na TVP crônica, a veia afetada não é comprimível e é pequena. A TVP aguda é frequentemente determinada com facilidade na ultrassonografia, mas quando a veia apresenta tamanho normal, ou a veia é parcialmente comprimível ou parcialmente não comprimível, é mais difícil determinar a idade da TVP. Nesses casos, a TVP é chamada de TVP de idade indeterminada.
A ultrassonografia por compressão é usada para avaliar a presença da TVP nas veias profundas dos membros superiores.[120] A compressão não pode ser realizada nas veias intratorácicas (veias subclávia e inominada e veia cava superior). A presença de TVP nessas veias localizadas centralmente no tórax é sugerida pela ausência de fluxo na dopplerfluxometria colorida e pela ausência de variações respiratórias na Doppler de onda de pulso em uma veia mais distal.[150] O escore de Wells não se aplica à TVP nas extremidades superiores; no entanto, há um estudo prospectivo de manejo de um modelo de avaliação de risco para TVP suspeita de extremidade superior.[151]
Embora haja menos estudos disponíveis, as diretrizes dão preferência à ultrassonografia como modalidade de exame de imagem em caso de suspeita de TVP em membros superiores. Os princípios de interpretação do estudo são semelhantes aos descritos acima, embora as veias profundas intratorácicas possam não ser passíveis de compressão.[27]
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