Colite ulcerativa
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
colite ulcerativa aguda grave
internação hospitalar + corticosteroides intravenosos
A colite ulcerativa aguda grave em adultos é definida como ≥6 evacuações de fezes sanguinolentas por dia com pelo menos um dos seguintes sintomas: temperatura >37.8 ºC (>100.0 ºF), pulso >90 batimentos por minuto, hemoglobina <105 g/L (<10.5 g/dL), velocidade de hemossedimentação (VHS) >30 mm/h ou proteína C-reativa >30 mg/L.[50]TRUELOVE SC, WITTS LJ. Cortisone in ulcerative colitis; final report on a therapeutic trial. Br Med J. 1955 Oct 29;2(4947):1041-8. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC1981500 [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com A proteína C-reativa ≥12 mg/L foi sugerida como um ponto de corte sensível para determinar a gravidade da colite ulcerativa.[33]Croft A, Lord A, Radford-Smith G. Markers of systemic inflammation in acute attacks of ulcerative colitis: what level of C-reactive protein constitutes severe colitis? J Crohns Colitis. 2022 Aug 4;16(7):1089-96. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/16/7/1089/6527048 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35147694?tool=bestpractice.com
Esses pacientes devem ser internados em hospital para avaliação e tratamento intensivo.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Os pacientes que se apresentam com possível colite ulcerativa aguda grave devem ser submetidos à avaliação urgente em ambiente hospitalar e a exames de sangue (hemograma completo, proteína C-reativa, ureia e eletrólitos, testes da função hepática e nível de magnésio sérico), coprocultura, ensaio para Clostridium difficile, imagens radiológicas (radiografia abdominal para avaliação de megacólon tóxico) e sigmoidoscopia flexível. O exame de imagem transversal por tomografia computadorizada (TC) deve ser restrito aos pacientes com suspeita de complicação extraluminal, perfuração e naqueles com diagnóstico recente, nos quais a distinção entre doença de Crohn e colite ulcerativa pode não ser evidente na sigmoidoscopia.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [52]Rosiou K, Selinger CP. Acute severe ulcerative colitis: management advice for internal medicine and emergency physicians. Intern Emerg Med. 2021 Sep;16(6):1433-42. https://link.springer.com/article/10.1007/s11739-021-02704-0 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33754227?tool=bestpractice.com
Recomenda-se uma alta dose de corticosteroide intravenoso, como a metilprednisolona ou a hidrocortisona, como primeira linha para induzir a remissão em pacientes com colite ulcerativa aguda grave.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Opções primárias
succinato sódico de hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 6 horas
ou
succinato sódico de metilprednisolona: 0.75 a 1 mg/kg por via intravenosa, máximo de 60-80 mg/dia
medidas de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes podem estar hemodinamicamente instáveis no momento da internação e necessitar de medidas de suporte como transfusão de sangue, fluidos e reposição eletrolítica.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com Recomenda-se heparina de baixo peso molecular (HBPM) profilática para prevenir o tromboembolismo venoso.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Se os pacientes apresentarem infecção concomitante por Clostridioides difficile, o tratamento deve seguir as diretrizes da Infectious Diseases Society of America (ou outras diretrizes apropriadas).[54]Johnson S, Lavergne V, Skinner AM, et al. Clinical practice guideline by the Infectious Diseases Society of America (IDSA) and Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA): 2021 focused update guidelines on management of Clostridioides difficile infection in adults. Clin Infect Dis. 2021 Sep 7;73(5):e1029-44. https://academic.oup.com/cid/article/73/5/e1029/6298219 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34164674?tool=bestpractice.com Consulte Doença associada ao Clostridioides difficile.
ciclosporina ou infliximabe
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se os pacientes não responderem adequadamente ao tratamento com corticosteroide intravenoso no prazo de 3 dias, a terapia de resgate com infliximabe intravenoso ou ciclosporina deverá ser adicionada ao corticosteroide.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Embora as evidências indiquem eficácia comparável, o perfil de efeitos adversos da ciclosporina é menos favorável que o do infliximabe.[55]Williams JG, Alam MF, Alrubaiy L, et al. Infliximab versus ciclosporin for steroid-resistant acute severe ulcerative colitis (CONSTRUCT): a mixed methods, open-label, pragmatic randomised trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2016 Sep;1(1):15-24. https://www.thelancet.com/journals/langas/article/PIIS2468-1253(16)30003-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27595142?tool=bestpractice.com [56]Sternthal MB, Murphy SJ, George J, et al. Adverse events associated with the use of cyclosporine in patients with inflammatory bowel disease. Am J Gastroenterol. 2008 Apr;103(4):937-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18177449?tool=bestpractice.com
Há cada vez mais interesse na indução acelerada por infliximabe para a colite ulcerativa aguda grave.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com A British Society of Gastroenterology recomenda que, em pacientes que não respondem aos corticosteroides intravenosos iniciais, um esquema de dosagem intensificada de infliximabe pode ser considerado em um grupo seleto de pacientes, especialmente se os níveis de albumina sérica estiverem baixos.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101. https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com
As diretrizes americanas não recomendam rotineiramente a indução acelerada com infliximabe para pacientes com colite ulcerativa aguda grave; o aumento da dose de infliximabe pode ser considerado em pacientes com hipoalbuminemia, e somente com monitoramento cuidadoso da doença e avaliação contínua.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com Esses esquemas de dosagem acelerada não são detalhados aqui.
Opções primárias
ciclosporina: 2 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
infliximabe: 5 mg/kg por via intravenosa administrados nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg a cada 8 semanas
cirurgia
Deve-se considerar a colectomia para quaisquer pacientes com sintomas graves não tratáveis ou efeitos adversos de intolerância a medicamento.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Em caso de colite ulcerativa aguda grave, o atraso na cirurgia está associado a aumento do risco de complicações cirúrgicas.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
As indicações absolutas para colectomia para pacientes com colite ulcerativa aguda grave são complicações tais como megacólon tóxico, perfuração, hematoquezia intensa descontrolada ou disfunção de múltiplos órgãos.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
doença moderada a grave
corticosteroide oral
Os corticosteroides orais podem ser usados para induzir remissão em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave de qualquer extensão e geralmente têm sido tratamentos de indução de primeira linha em doenças moderadas a graves.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [24]Le Berre C, Honap S, Peyrin-Biroulet L. Ulcerative colitis. Lancet. 2023 Aug 12;402(10401):571-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37573077?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Em pacientes com colite ulcerativa moderadamente ativa, o sistema multimatriz de budesonida oral, um corticosteroide de ação local, pode ser considerado antes do uso de terapia sistêmica.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
Reduza a dose gradualmente após a indução da remissão.
Opções primárias
prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
budesonida: 9 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia pela manhã
Mais budesonidaO sistema multimatriz é coberto por um revestimento gastrorresistente que se dissolve nos fluidos intestinais com pH >7.
inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa
Os inibidores do TNF-alfa são uma opção de primeira linha para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem: golimumabe, infliximabe e adalimumabe.
Em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, sugere-se o uso precoce de tratamento biológico (com ou sem terapia imunossupressora).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com Pacientes com doença menos grave podem preferir começar com a monoterapia com um inibidor de TNF-alfa, mas, assim, aumenta-se o risco de formação de anticorpos medicamentosos.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com Sugere-se o tratamento combinado com um inibidor do TNF-alfa associado a um imunossupressor (uma tiopurina ou metotrexato), em vez da monoterapia biológica.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com A monoterapia com um inibidor de TNF-alfa é preferível à monoterapia com uma tiopurina.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Golimumabe: em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a American Gastroenterological Association (AGA) sugere o uso de golimumabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o golimumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com O golumabe é recomendado para induzir e manter a remissão clínica em pacientes adultos com colite ulcerativa ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada a imunossupressores como os corticosteroides.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com O golimumabe demonstrou induzir remissão clínica e cicatrização da mucosa em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave, com um perfil de segurança parecido com os outros inibidores do TNF-alfa.[61]Sandborn WJ, Feagan BG, Marano C, et al. Subcutaneous golimumab induces clinical response and remission in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):85-95. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(13)00846-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23735746?tool=bestpractice.com [62]Sandborn WJ, Feagan BG, Marano C, et al. Subcutaneous golimumab maintains clinical response in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):96-109;e1. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(13)00886-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23770005?tool=bestpractice.com
Infliximabe: em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de infliximabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o infliximabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com O infliximabe deve ser considerado como uma alternativa para induzir e manter a remissão da doença.[63]Reinisch W, Sandborn WJ, Rutgeerts P, et al. Long-term infliximab maintenance therapy for ulcerative colitis: the ACT-1 and -2 extension studies. Inflamm Bowel Dis. 2012 Feb;18(2):201-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21484965?tool=bestpractice.com [64]Huang X, Lv B, Jin HF, et al. A meta-analysis of the therapeutic effects of tumor necrosis factor-alpha blockers on ulcerative colitis. Eur J Clin Pharmacol. 2011 Aug;67(8):759-66. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21691804?tool=bestpractice.com Quando o infliximabe é usado como terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a intensamente ativa recomenda-se a terapia combinada com azatioprina.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Adalimumabe: sugerido pela AGA em casos de colite ulcerativa moderada a grave, em vez da ausência de tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Os inibidores de TNF-alfa têm sido associados a um risco de infecções graves e neoplasia maligna.
O monitoramento terapêutico de medicamentos está sendo cada vez mais utilizado para verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamento.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [93]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com [94]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206. https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com BMJ Rapid Recommendations: proactive therapeutic drug monitoring of biologic drugs in adult patients with inflammatory bowel disease, inflammatory arthritis, or psoriasis: a clinical practice guideline Opens in new window O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia e é condicionalmente recomendado pela AGA como base para alterações no tratamento de pacientes com doença inflamatória intestinal.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [95]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg a cada 8 semanas
Mais infliximabeUma formulação subcutânea está disponível para terapia de manutenção após a conclusão da terapia de indução intravenosa e pode ser iniciada a partir da 10ª semana de tratamento na dose de 120 mg a cada 2 semanas. Consulte sua fonte local de informações sobre medicamentos para obter mais detalhes sobre a transição da administração intravenosa para a subcutânea.
ou
golimumabe: 200 mg por via subcutânea na semana 0, seguidos por 100 mg na semana 2 e, em seguida, 100 mg a cada 4 semanas
Opções secundárias
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea no dia 1, seguidos por 80 mg no dia 15 e, em seguida, 40 mg a cada 2 semanas (a partir do dia 29)
imunossupressor
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Sugere-se o tratamento combinado com um inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa associado a uma tiopurina (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina) ou metotrexato em vez da monoterapia biológica.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com A monoterapia com imunossupressores não é recomendada para terapia de indução.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Quando o infliximabe é usado como terapia de indução, deve-se administrá-lo em combinação com a azatioprina.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
As tiopurinas estão associadas a um aumento de risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma em adultos com doença inflamatória intestinal em comparação com pacientes que não recebem uma tiopurina.[77]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com O uso persistente de tiopurinas está associado a aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição ultravioleta).[78]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[79]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.] https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[80]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2. https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[81]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com [82]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com [83]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos dose-dependentes do metotrexato incluem supressão da medula óssea, particularmente leucopenia, a qual pode se desenvolver repentinamente e ter uma evolução imprevisível; lesão hepática; e infecções.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com Outros efeitos adversos (não dose-dependentes) incluem pancreatite, cefaleia, fadiga, anorexia, perda de peso, estomatite, alopecia, artralgia, fraqueza muscular e erupção cutânea.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com
Opções primárias
azatioprina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/kg/dia
ou
mercaptopurina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 1.5 mg/kg/dia
ou
metotrexato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
vedolizumabe
O vedolizumabe, um anticorpo monoclonal contra a integrina alfa-4-beta-7 (inibidor seletivo de moléculas de adesão), é uma opção de primeira linha para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave.
Em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, sugere-se o uso precoce de tratamento biológico com ou sem terapia imunossupressora.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
A American Gastroenterological Association (AGA) recomenda o uso de vedolizumabe em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o vedolizumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).
O ACG recomenda o vedolizumabe para indução de remissão em pacientes que não responderam ao tratamento prévio com inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe demonstrou ser mais eficaz que o placebo como terapia de indução e manutenção para colite ulcerativa.[66]Feagan BG, Rutgeerts P, Sands BE, et al; GEMINI 1 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for ulcerative colitis. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):699-710. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215734 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964932?tool=bestpractice.com [67]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD-lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com Uma revisão Cochrane constatou que o vedolizumabe é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica, resposta clínica e remissão endoscópica em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave, bem como na prevenção de recidivas em pacientes com colite ulcerativa quiescente.[68]Bickston SJ, Behm BW, Tsoulis DJ, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 8;(8):CD007571. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007571.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25105240?tool=bestpractice.com Em outra revisão sistemática e metanálise, a eficácia do vedolizumabe para a indução e manutenção da cicatrização da mucosa na colite ulcerativa foi semelhante à dos inibidores de TNF-alfa.[69]Cholapranee A, Hazlewood GS, Kaplan GG, et al. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of biologics for induction and maintenance of mucosal healing in Crohn's disease and ulcerative colitis controlled trials. Aliment Pharmacol Ther. 2017 May;45(10):1291-302. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.14030 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28326566?tool=bestpractice.com A metanálise de rede sugeriu que o vedolizumabe pode proporcionar uma resposta clínica mais sustentada do que outros agentes biológicos aprovados para a colite ulcerativa.[70]Vickers AD, Ainsworth C, Mody R, et al. Systematic review with network meta-analysis: comparative efficacy of biologics in the treatment of moderately to severely active ulcerative colitis. PLoS One. 2016 Oct 24;11(10):e0165435. http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0165435 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27776175?tool=bestpractice.com O vedolizumabe parece ter um perfil de segurança favorável.[71]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O monitoramento terapêutico de medicamentos está sendo cada vez mais utilizado para verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamento.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [93]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com [94]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206. https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com BMJ Rapid Recommendations: proactive therapeutic drug monitoring of biologic drugs in adult patients with inflammatory bowel disease, inflammatory arthritis, or psoriasis: a clinical practice guideline Opens in new window O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia e é condicionalmente recomendado pela AGA como base para alterações no tratamento de pacientes com doença inflamatória intestinal.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [95]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
Opções primárias
vedolizumabe: 300 mg por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 300 mg a cada 8 semanas
Mais vedolizumabeUma formulação subcutânea está disponível para terapia de manutenção após a conclusão da terapia de indução intravenosa e pode ser iniciada a partir da semana 6 de tratamento na dose de 108 mg a cada 2 semanas. Consulte sua fonte local de informações sobre medicamentos para obter mais detalhes sobre a transição da administração intravenosa para a subcutânea.
imunossupressor
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Sugere-se o tratamento combinado com vedolizumabe associado a uma tiopurina (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina) ou metotrexato em vez de monoterapia biológica.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com A monoterapia com imunossupressores não é recomendada para terapia de indução.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
As tiopurinas estão associadas a um aumento de risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma em adultos com doença inflamatória intestinal em comparação com pacientes que não recebem uma tiopurina.[77]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com O uso persistente de tiopurinas está associado a aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição ultravioleta).[78]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[79]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.] https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[80]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2. https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[81]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com [82]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com [83]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos dose-dependentes do metotrexato incluem supressão da medula óssea, particularmente leucopenia, a qual pode se desenvolver repentinamente e ter uma evolução imprevisível; lesão hepática; e infecções.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com Outros efeitos adversos (não dose-dependentes) incluem pancreatite, cefaleia, fadiga, anorexia, perda de peso, estomatite, alopecia, artralgia, fraqueza muscular e erupção cutânea.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com
Opções primárias
azatioprina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/kg/dia
ou
mercaptopurina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 1.5 mg/kg/dia
ou
metotrexato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ustequinumabe
O ustequinumabe, um inibidor da interleucina (IL)-12/23, é uma opção de primeira linha para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave.
Em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, sugere-se o uso precoce de tratamento biológico com ou sem terapia imunossupressora.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
A American Gastroenterological Association (AGA) recomenda o uso de ustequinumabe em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o ustequinumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe). A AGA também sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o ustequinumabe, em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa (infliximabe), em vez de um medicamento de menor eficácia (como adalimumabe, vedolizumabe, ozanimode e etrasimode).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Os resultados interinos de um estudo de fase 3 (estudo UNIFI) sobre o ustequinumabe em adultos que já utilizaram ou não agentes biológicos e que são portadores de colite ulcerativa moderada a intensamente ativa indicam que o ustequinumabe é mais eficaz que o placebo para induzir e manter a remissão. Além disso, um número significativamente maior de pacientes tratados com ustequinumabe obteve melhora endoscópica e cicatrização da mucosa.[72]Danese S, Sands BE, O'Brien CD, et al. DOP54 efficacy and safety of ustekinumab through week 16 in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis randomised to ustekinumab: results from the UNIFI induction trial. J Crohns Colitis. 2019 Mar;13(suppl 1):S061-2. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/13/Supplement_1/S061/5301143?login=true [73]Sandborn WJ, Sands BE, Panaccione R, et al. OP37 efficacy and safety of ustekinumab as maintenance therapy in ulcerative colitis: week 44 results from UNIFI. J Crohns Colitis. 2019 Mar;13(suppl 1):S025-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/13/Supplement_1/S025/5300582?login=true
O monitoramento terapêutico de medicamentos está sendo cada vez mais utilizado para verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamento.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [93]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com [94]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206. https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com BMJ Rapid Recommendations: proactive therapeutic drug monitoring of biologic drugs in adult patients with inflammatory bowel disease, inflammatory arthritis, or psoriasis: a clinical practice guideline Opens in new window O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia e é condicionalmente recomendado pela AGA como base para alterações no tratamento de pacientes com doença inflamatória intestinal.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [95]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ustequinumabe: ≤55 kg de peso corporal: 260 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (iniciando 8 semanas após a dose de indução); 55-85 kg de peso corporal: 390 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (iniciando 8 semanas após a dose de indução); >85 kg de peso corporal: 520 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (iniciando 8 semanas após a dose de indução)
imunossupressor
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Sugere-se o tratamento combinado com ustequinumabe associado a uma tiopurina (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina) ou metotrexato em vez de monoterapia biológica.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com A monoterapia com imunossupressores não é recomendada para terapia de indução.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
As tiopurinas estão associadas a um aumento de risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma em adultos com doença inflamatória intestinal em comparação com pacientes que não recebem uma tiopurina.[77]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com O uso persistente de tiopurinas está associado a aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição ultravioleta).[78]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[79]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.] https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[80]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2. https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[81]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com [82]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com [83]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos dose-dependentes do metotrexato incluem supressão da medula óssea, particularmente leucopenia, a qual pode se desenvolver repentinamente e ter uma evolução imprevisível; lesão hepática; e infecções.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com Outros efeitos adversos (não dose-dependentes) incluem pancreatite, cefaleia, fadiga, anorexia, perda de peso, estomatite, alopecia, artralgia, fraqueza muscular e erupção cutânea.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com
Opções primárias
azatioprina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/kg/dia
ou
mercaptopurina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 1.5 mg/kg/dia
ou
metotrexato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
inibidor da interleucina (IL)-23
Os inibidores de IL-23 são uma opção de primeira linha para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem: mirikizumabe, guselcumabe e risanquizumabe.
Em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, sugere-se o uso precoce de tratamento biológico com ou sem terapia imunossupressora.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a American Gastroenterological Association (AGA) recomenda o uso de guselcumabe ou risanquizumabe e sugere o uso de mirikizumabe, em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca receberam terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária (mirikizumabe) ou de maior eficácia (guselcumabe ou risankizumabe), em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe). Em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, a AGA também sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária (mirikizumabe, guselcumabe e risankizumabe) em vez de um medicamento de menor eficácia (como adalimumabe, vedolizumabe, ozanimode e etrasimode).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Mirikizumabe: em dois ensaios clínicos de fase 3, randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo, descobriu-se que o mirikizumabe foi mais eficaz que o placebo na indução e manutenção da remissão clínica em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave.[58]D'Haens G, Dubinsky M, Kobayashi T, et al. Mirikizumab as induction and maintenance therapy for ulcerative colitis. N Engl J Med. 2023 Jun 29;388(26):2444-55. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2207940 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37379135?tool=bestpractice.com
Guselkumabe: em um estudo de fase 3, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, de indução e manutenção, o guselcumabe demonstrou ser eficaz e seguro em comparação com o placebo como terapia de indução e manutenção.[74]Rubin DT, Allegretti JR, Panés J, et al. Guselkumab in patients with moderately to severely active ulcerative colitis (QUASAR): phase 3 double-blind, randomised, placebo-controlled induction and maintenance studies. Lancet. 2025 Jan 4;405(10472):33-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39706209?tool=bestpractice.com
Risankizumabe: em dois ensaios clínicos randomizados e controlados de fase 3, o risanquizumabe melhorou as taxas de remissão clínica em um ensaio de indução e em um ensaio de manutenção para pacientes com colite ulcerativa moderada a intensamente ativa, em comparação com o placebo.[75]Louis E, Schreiber S, Panaccione R, et al. Risankizumab for ulcerative colitis: two randomized clinical trials. JAMA. 2024 Sep 17;332(11):881-97. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2821291 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39037800?tool=bestpractice.com
O monitoramento terapêutico de medicamentos está sendo cada vez mais utilizado para verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamento.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [93]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com [94]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206. https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com BMJ Rapid Recommendations: proactive therapeutic drug monitoring of biologic drugs in adult patients with inflammatory bowel disease, inflammatory arthritis, or psoriasis: a clinical practice guideline Opens in new window O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia e é condicionalmente recomendado pela AGA como base para alterações no tratamento de pacientes com doença inflamatória intestinal.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [95]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
Opções primárias
mirikizumabe: 300 mg por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 200 mg por via subcutânea a cada 4 semanas (a partir da semana 12)
ou
guselkumabe: 200 mg por via intravenosa ou 400 mg por via subcutânea nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 100 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (iniciando 8 semanas após a última dose de indução) ou 200 mg por via subcutânea a cada 4 semanas (iniciando 4 semanas após a última dose de indução)
ou
risankizumabe: 1200 mg por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180 mg ou 360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (iniciando 4 semanas após a última dose de indução)
modulador do receptor de esfingosina-1-fosfato (S1P)
Os moduladores do receptor S1P são uma opção de segunda linha para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem: ozanimode e etrasimode.
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a American Gastroenterological Association (AGA) recomenda o uso de ozanimode ou etrasimode em vez da ausência de tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave que nunca receberam terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como ozanimode ou etrasimode, em vez de um medicamento de menor eficácia (como adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Os moduladores do receptor S1P são contraindicados em pacientes com infarto do miocárdio recente (nos últimos 6 meses), angina instável, AVC, ataque isquêmico transitório ou insuficiência cardíaca.[25]Gros B, Kaplan GG. Ulcerative colitis in adults: a review. JAMA. 2023 Sep 12;330(10):951-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37698559?tool=bestpractice.com Eles também são contraindicados em pacientes com história ou presença de bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, doença do nó sinusal ou bloqueio sinoatrial (a menos que o paciente tenha um marca-passo funcional).[91]Constantinescu V, Haase R, Akgün K, et al. S1P receptor modulators and the cardiovascular autonomic nervous system in multiple sclerosis: a narrative review. Ther Adv Neurol Disord. 2022;15:17562864221133163. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/17562864221133163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36437849?tool=bestpractice.com
No Reino Unido, o NICE recomenda o ozanimode para tratar a colite ulcerativa moderadamente a gravemente ativa em adultos, somente se o tratamento convencional não puder ser tolerado ou não estiver funcionando bem o suficiente e o infliximabe não for adequado, ou o tratamento biológico não puder ser tolerado ou não estiver funcionando bem o suficiente.[57]National Institute for Health and Care Excellence. Ozanimod for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Oct 2022 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta828 O NICE recomenda etrasimode para tratar colite ulcerativa moderadamente a gravemente ativa em pacientes com idade ≥16 anos quando tratamentos convencionais ou biológicos não podem ser tolerados, ou a condição não respondeu bem o suficiente, ou perdeu a resposta ao tratamento.[101]National Institute for Health and Care Excellence. Etrasimod for treating moderately to severely active ulcerative colitis in people aged 16 and over. Mar 2024 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta956/evidence
Opções primárias
Ozanimod: 0.23 mg por via oral uma vez ao dia por 4 dias, seguido por 0.46 mg uma vez ao dia por 3 dias, depois 0.92 mg uma vez ao dia depois disso
ou
etrasimode: 2 mg por via oral uma vez ao dia
Inibidor de Janus quinase (JAK)
Os inibidores de JAK são uma opção de segunda linha para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem: tofacitinibe e upadacitinibe.
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a American Gastroenterological Association (AGA) recomenda o uso de tofacitinibe ou upadacitinibe em vez da ausência de tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária (tofacitinibe) ou de um medicamento de maior eficácia (upadacitinibe), em vez de um medicamento de menor eficácia. No entanto, os inibidores de JAK têm uso restrito em pacientes que nunca receberam tratamento com terapia avançada. A bula recomenda o uso de inibidores de JAK em pacientes com história de falha ou intolerância a inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores de TNF-alfa, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o tofacitinibe ou upadacitinibe.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
As diretrizes recomendam o tofacitinibe ou o upadacitinibe para indução da remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que tenham sido previamente expostos ao infliximabe, particularmente aqueles sem resposta primária ou aqueles intolerantes aos inibidores do TNF-alfa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Os dados de três ensaios clínicos randomizados e controlados de fase 3 que mostram remissão clínica a 8 semanas (desfecho primário) com upadacitinibe (26% e 34%), em comparação com placebo (5% e 4%, respectivamente) e a 52 semanas (42% ou 52%, dependendo da dosagem do upadacitinibe, em comparação com 12% com o placebo).[84]Danese S, Vermeire S, Zhou W, et al. Upadacitinib as induction and maintenance therapy for moderately to severely active ulcerative colitis: results from three phase 3, multicentre, double-blind, randomised trials. Lancet. 2022 Jun 4;399(10341):2113-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644166?tool=bestpractice.com [85]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Jan 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta856 Uma revisão sistemática recente sugeriu que o upadacitinibe foi o agente com melhor desempenho para indução de remissão clínica em comparação com outros medicamentos biológicos e de pequenas moléculas; no entanto, também foi o agente com pior desempenho em termos de efeitos adversos.[86]Lasa JS, Olivera PA, Danese S, et al. Efficacy and safety of biologics and small molecule drugs for patients with moderate-to-severe ulcerative colitis: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2022 Feb;7(2):161-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34856198?tool=bestpractice.com
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu um alerta sobre um risco aumentado de eventos cardiovasculares graves, neoplasia maligna, trombose e morte com inibidores da JAK.[87]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death Isto segue os resultados finais de um grande ensaio clínico randomizado sobre segurança que comparou o tofacitinibe com inibidores do TNF-alfa em pacientes com artrite reumatoide. O estudo constatou um aumento do risco de coágulos sanguíneos e morte com a dose mais baixa de tofacitinibe (5 mg duas vezes ao dia); este evento grave tinha sido relatado anteriormente apenas com a dose mais elevada (10 mg duas vezes ao dia - a dose de indução para colite ulcerativa) na análise preliminar.[88]ClinicalTrials.gov. Safety study of tofacitinib versus tumor necrosis factor (TNF) inhibitor in subjects with rheumatoid arthritis (NCT02092467). August 2021 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02092467 A FDA orienta os médicos a reservarem os inibidores de JAK para pacientes que tiverem apresentado resposta inadequada ou forem intolerantes a um ou mais inibidores de TNF-alfa e a considerarem o perfil de risco/benefício individual do paciente ao decidir prescrever ou dar continuidade ao tratamento com esses medicamentos, principalmente em pacientes que forem ou tiverem sido fumantes, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular, aqueles que desenvolverem neoplasia maligna e aqueles com neoplasia maligna conhecida (que não seja um câncer de pele não melanoma tratado com sucesso).[87]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death
A European Medicines Agency (EMA) também recomenda medidas para minimizar o risco de efeitos adversos graves com os inibidores de JAK em pacientes com >65 anos, fumantes ou ex-fumantes, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular e pacientes com outros fatores de risco para neoplasias malignas. A EMA advertiu que os inibidores da JAK só devem ser usados para tratar a colite ulcerativa moderada ou grave nesses grupos de pacientes se não houver alternativa de tratamento adequada disponível. Além disso, a EMA recomenda que: os inibidores de JAK devem ser usados com cautela em pacientes com alto risco de coágulos sanguíneos (além dos listados acima); e a dose deve ser reduzida em pacientes com risco de tromboembolismo venoso, problemas cardiovasculares graves ou câncer, quando possível.[89]European Medicines Agency. Janus kinase inhibitors (JAKi): EMA confirms measures to minimise risk of serious side effects with Janus kinase inhibitors for chronic inflammatory disorders. 2023 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/en/medicines/human/referrals/janus-kinase-inhibitors-jaki
A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido apoia essas recomendações e também aconselha os pacientes que tomam inibidores de JAK a realizar exames periódicos de pele, devido a um aumento do risco de câncer de pele não melanoma associado a esses medicamentos.[90]Medicines and Healthcare Regulatory Agency. Drug safety update: Janus kinase (JAK) inhibitors: new measures to reduce risks of major cardiovascular events, malignancy, venous thromboembolism, serious infections and increased mortality. Apr 2023 [internet publication]. https://www.gov.uk/drug-safety-update/janus-kinase-jak-inhibitors-new-measures-to-reduce-risks-of-major-cardiovascular-events-malignancy-venous-thromboembolism-serious-infections-and-increased-mortality
Opções primárias
tofacitinibe: indução: 10 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia ou 22 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia por, pelo menos, 8 semanas; em seguida, fazer a transição para a terapia de manutenção, dependendo da resposta; pode ser continuado por, no máximo, 16 semanas a depender da resposta; manutenção: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia ou 11 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
Mais tofacitinibeA dose de indução deve ser usada pelo menor período possível (no mínimo 8 semanas). Limite o uso da dose de indução além do período de indução para pacientes com perda de resposta.
Pode ser necessário ajustar a dose nos pacientes que estejam tomando inibidores da CYP3A4 ou com linfopenia, neutropenia, anemia ou comprometimento renal/hepático.
ou
upadacitinibe: indução: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 8 semanas, então transicionar para terapia de manutenção a depender da resposta; manutenção: 15-30 mg por via oral uma vez ao dia
Mais upadacitinibePode ser necessário ajustar a dose nos pacientes em recebimento de inibidores de CYP3A4 ou com linfopenia, neutropenia, anemia ou comprometimento renal/hepático.
colectomia
Deve-se considerar a colectomia para quaisquer pacientes com sintomas graves não tratáveis ou efeitos adversos de intolerância a medicamento.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Uma revisão sistemática dos desfechos e complicações pós-operatórias após a colectomia em pacientes com colite ulcerativa sugere que complicações precoces e tardias surgem em cerca de um terço dos pacientes submetidos à cirurgia para colite ulcerativa.[96]Peyrin-Biroulet L, Germain A, Patel AS, et al. Systematic review: outcomes and post-operative complications following colectomy for ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2016 Oct;44(8):807-16. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.13763 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27534519?tool=bestpractice.com Embora procedimentos cirúrgicos colorretais sejam recomendados para um grupo específico de pacientes, as complicações pós-operatórias associadas a esses procedimentos não devem ser subestimadas.[96]Peyrin-Biroulet L, Germain A, Patel AS, et al. Systematic review: outcomes and post-operative complications following colectomy for ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2016 Oct;44(8):807-16. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.13763 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27534519?tool=bestpractice.com
doença leve
aminossalicilato tópico (retal)
O tratamento de primeira linha para induzir a remissão em pacientes com proctite ulcerativa levemente ativa é o aminossalicilato tópico (retal).[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130 Um aminossalicilato retal é recomendado em vez de corticosteroide retal.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
A mesalazina é o único aminossalicilato disponível como formulação tópica.
Opções primárias
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
aminossalicilato oral associado a um aminossalicilato tópico (retal)
O tratamento de primeira linha para a indução da remissão nos pacientes com colite do lado esquerdo é um aminossalicilato retal (em vez de um corticosteroide retal) combinado com um aminossalicilato oral.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Os aminossalicilatos incluem a mesalazina, a sulfassalazina, a balsalazida e a olsalazina. A mesalazina é o único aminossalicilato disponível como formulação tópica.
Opções primárias
mesalazina: a dose oral depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose
ou
balsalazida: 2250 mg por via oral três vezes ao dia
ou
sulfassalazina: 1 g por via oral a cada 6-8 horas inicialmente, ajustar de acordo com a resposta, dose usual de 0.5 g a cada 6 horas, máximo de 6 g/dia
Mais sulfassalazinaPodem ser usadas doses iniciais mais baixas nos pacientes com efeitos adversos gastrointestinais.
--E--
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
Opções secundárias
olsalazina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
e
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
budesonida oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para os pacientes com colite ulcerativa levemente ativa do lado esquerdo que forem intolerantes ou não responderem a um aminossalicilato oral ou retal, a adição de um sistema multimatricial com budesonida oral é recomendada para a indução da remissão.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Os corticosteroides de segunda geração, como o sistema multimatricial com budesonida, estão começando a despontar como opção de tratamento primário em casos de colite ulcerativa leve a moderada.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [97]Sandborn WJ, Travis S, Moro L, et al. Once-daily budesonide MMX® extended-release tablets induce remission in patients with mild to moderate ulcerative colitis: results from the CORE I study. Gastroenterology. 2012 Nov;143(5):1218-26;e2. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(12)01186-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22892337?tool=bestpractice.com [98]Sherlock ME, MacDonald JK, Griffiths AM, et al. Oral budesonide for induction of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Oct 26;(10):CD007698. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007698.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26497719?tool=bestpractice.com Eles estão associados a um número significativamente menor de eventos adversos relacionados aos corticosteroides do que os corticosteroides convencionais.[99]Bonovas S, Nikolopoulos GK, Lytras T, et al. Comparative safety of systemic and low-bioavailability steroids in inflammatory bowel disease: systematic review and network meta-analysis. Br J Clin Pharmacol. 2018 Feb;84(2):239-51. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/bcp.13456 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29057539?tool=bestpractice.com A tecnologia multimatricial pode facilitar a adesão, reduzindo a carga de comprimidos.[100]Bezzio C, Fascì-Spurio F, Viganò C, et al. The problem of adherence to therapy in ulcerative colitis and the potential utility of multi-matrix system (MMX) technology. Expert Rev Gastroenterol Hepatol. 2017 Jan;11(1):33-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27805459?tool=bestpractice.com
Opções primárias
budesonida: 9 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia pela manhã
Mais budesonidaO sistema multimatriz é coberto por um revestimento gastrorresistente que se dissolve nos fluidos intestinais com pH >7.
aminossalicilato oral
O American College of Gastroenterology (ACG) sugere que um aminossalicilato oral é o tratamento de escolha.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
Opções primárias
mesalazina: a dose oral depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose
ou
balsalazida: 2250 mg por via oral três vezes ao dia
ou
sulfassalazina: 1 g por via oral a cada 6-8 horas inicialmente, ajustar de acordo com a resposta, dose usual de 0.5 g a cada 6 horas, máximo de 6 g/dia
Mais sulfassalazinaPodem ser usadas doses iniciais mais baixas nos pacientes com efeitos adversos gastrointestinais.
Opções secundárias
olsalazina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
corticosteroide oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nos pacientes com colite ulcerativa leve refratária a uma terapia otimizada com aminossalicilato oral e retal, recomenda-se a adição de prednisolona oral ou de um sistema multimatricial com budesonida como alternativa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides de segunda geração, como o sistema multimatricial com budesonida, estão começando a despontar como opção de tratamento primário em casos de colite ulcerativa leve a moderada.[97]Sandborn WJ, Travis S, Moro L, et al. Once-daily budesonide MMX® extended-release tablets induce remission in patients with mild to moderate ulcerative colitis: results from the CORE I study. Gastroenterology. 2012 Nov;143(5):1218-26;e2. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(12)01186-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22892337?tool=bestpractice.com [98]Sherlock ME, MacDonald JK, Griffiths AM, et al. Oral budesonide for induction of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Oct 26;(10):CD007698. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007698.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26497719?tool=bestpractice.com Eles estão associados a um número significativamente menor de eventos adversos relacionados aos corticosteroides do que os corticosteroides convencionais.[99]Bonovas S, Nikolopoulos GK, Lytras T, et al. Comparative safety of systemic and low-bioavailability steroids in inflammatory bowel disease: systematic review and network meta-analysis. Br J Clin Pharmacol. 2018 Feb;84(2):239-51. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/bcp.13456 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29057539?tool=bestpractice.com A tecnologia multimatricial pode facilitar a adesão, reduzindo a carga de comprimidos.[100]Bezzio C, Fascì-Spurio F, Viganò C, et al. The problem of adherence to therapy in ulcerative colitis and the potential utility of multi-matrix system (MMX) technology. Expert Rev Gastroenterol Hepatol. 2017 Jan;11(1):33-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27805459?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: 5-60 mg/dia por via oral administrados em dose única ou em doses fracionadas
ou
budesonida: 9 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia pela manhã
Mais budesonidaO sistema multimatriz é coberto por um revestimento gastrorresistente que se dissolve nos fluidos intestinais com pH >7.
doença em remissão
infliximabe ou tiopurina
O objetivo da terapia de manutenção é manter a remissão clínica e endoscópica livre de corticosteroides; os corticosteroides sistêmicos não são recomendados para manutenção da remissão da colite ulcerativa de qualquer gravidade.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
A escolha do medicamento para a terapia de manutenção depende do medicamento utilizado para indução da remissão.
Os pacientes com colite ulcerativa aguda grave que obtêm remissão com tratamento com infliximabe devem continuar o tratamento com o mesmo agente para manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Se pacientes com colite ulcerativa aguda grave obtiverem remissão com a ciclosporina, sugere-se o uso de tiopurinas para manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
A terapia com tiopurinas está associada a um aumento de risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma entre adultos com doença inflamatória intestinal em comparação com pacientes que não recebem terapia com tiopurinas.[77]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com Há também aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição ultravioleta).[78]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com
As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[79]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.] https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com
O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[80]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2. https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[81]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com [82]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com [83]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
As doses de indução e manutenção são detalhadas aqui. No entanto, se o paciente já tiver iniciado um tratamento específico, continue o tratamento à dose de manutenção.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg por via intravenosa administrados nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg a cada 8 semanas
ou
azatioprina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/kg/dia
ou
mercaptopurina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 1.5 mg/kg/dia
terapia de manutenção individualizada
A terapia de manutenção deve ser mantida com o medicamento que obteve sucesso na indução, com a importante exceção de que os corticosteroides não são recomendados para manutenção em longo prazo.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101. https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com Supõe-se que se um medicamento (exceto corticosteroides e ciclosporina) for eficaz para a indução da remissão, o mesmo será continuado para a manutenção da remissão, salvo se especificado de outra forma.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101. https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Há algumas exceções e considerações adicionais que você deve conhecer.
Os pacientes com história de colite ulcerativa moderada a grave que alcançaram remissão com inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa e/ou imunossupressores, ou inibidores da Janus quinase (JAK), não devem receber aminossalicilatos concomitantemente para a manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Para os pacientes com colite ulcerativa previamente moderada a grave que obtiverem remissão com a indução por corticosteroides, sugere-se uma tiopurina (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina) para manutenção da remissão em preferência a ausência de tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com Não se recomenda o metotrexato em monoterapia para a manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
mesalazina tópica (retal)
Nos pacientes com proctite ulcerativa levemente ativa, um aminossalicilato retal é recomendado para manter a remissão.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
A grande maioria dos pacientes com colite ulcerativa leve que obtêm remissão com a terapia com aminossalicilatos continua com o tratamento com aminossalicilatos para manter a remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Opções primárias
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
intensificação do tratamento
Os pacientes em terapia de manutenção com aminossalicilatos em alta dose, que necessitam de dois ou mais ciclos de corticosteroides em 12 meses, ou que se tornam dependentes de corticosteroides ou refratários a corticosteroides, necessitam de adaptação do tratamento para uma tiopurina, um inibidor de TNF-alfa, vedolizumabe ou tofacitinibe.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101. https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com A escolha do tratamento deve ser determinada por fatores clínicos e pela preferência do paciente.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101. https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com
aminossalicilato oral
Nos pacientes com colite ulcerativa levemente ativa, do lado esquerdo ou extensa, o aminossalicilato oral é recomendado para manter a remissão.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com [51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Opções primárias
mesalazina: a dose oral depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose
ou
balsalazida: 2250 mg por via oral três vezes ao dia
ou
sulfassalazina: 1 g por via oral a cada 6-8 horas inicialmente, ajustar de acordo com a resposta, dose usual de 0.5 g a cada 6 horas, máximo de 6 g/dia
Mais sulfassalazinaPodem ser usadas doses iniciais mais baixas nos pacientes com efeitos adversos gastrointestinais.
Opções secundárias
olsalazina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
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