A colite ulcerativa pode ser classificada tanto pela gravidade quanto pela extensão.[4]Satsangi J, Silverberg MS, Vermeire S, et al. The Montreal classification of inflammatory bowel disease: controversies, consensus, and implications. Gut. 2006 Jun;55(6):749-53.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16698746?tool=bestpractice.com
O tratamento é orientado pelos dois fatores.
O objetivo do tratamento para pacientes com colite ulcerativa ativa é alcançar a remissão (endoscópica e clínica) com base na demonstração de cicatrização completa da mucosa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
A gravidade da colite ulcerativa é definida como:[4]Satsangi J, Silverberg MS, Vermeire S, et al. The Montreal classification of inflammatory bowel disease: controversies, consensus, and implications. Gut. 2006 Jun;55(6):749-53.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16698746?tool=bestpractice.com
[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com
Leve: ≤4 evacuações por dia (com ou sem sangue), ausência de qualquer doença sistêmica e níveis normais de marcadores inflamatórios (velocidade de hemossedimentação [VHS]). A proteína C-reativa ≥12 mg/L foi sugerida como um ponto de corte sensível que pode ser considerado uma alternativa à VHS para determinar a gravidade da colite ulcerativa.[33]Croft A, Lord A, Radford-Smith G. Markers of systemic inflammation in acute attacks of ulcerative colitis: what level of C-reactive protein constitutes severe colitis? J Crohns Colitis. 2022 Aug 4;16(7):1089-96.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/16/7/1089/6527048
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35147694?tool=bestpractice.com
Moderada: >4 evacuações por dia, mas com sinais mínimos de toxicidade sistêmica
Grave: ≥6 evacuações com fezes sanguinolentas por dia, frequência de pulso de pelo menos 90 batimentos por minuto (bpm), temperatura de pelo menos 37.5 ºC (99.5 ºF), nível de hemoglobina de <105 g/L (<10.5 g/dL) e VHS de pelo menos 30 mm/hora.
A colite fulminante é uma complicação rara da colite ulcerativa, na qual a inflamação se torna transmural e a ulceração se estende profundamente na camada muscular, com degeneração neuromuscular, podendo levar à dilatação tóxica e perfuração; isso causa sintomas extremamente graves e requer tratamento urgente.[47]Centers for Disease Control and Prevention. Inflammatory bowel disease (IBD): ulcerative colitis basics. Jun 2024 [internet publication].
https://www.cdc.gov/inflammatory-bowel-disease/about/ulcerative-colitis-uc-basics.html
[48]Adam A, Dixon AK, Gillard JH, et al. Grainger & Allison's diagnostic radiology. 7th ed. Amsterdam: Elsevier; 2020.
A American Gastroenterological Association (AGA) considera que os pacientes tenham colite ulcerativa moderada a grave se:[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
apresentam sintomas moderados a graves com subescore de endoscopia de Mayo (MES) de 2 ou 3 (presença de eritema difuso, friabilidade, erosões ou sangramento espontâneo ou ulcerações na endoscopia)
apresentam sintomas leves, com alta carga inflamatória ou características de prognóstico desfavorável
forem dependentes ou refratários a corticosteroides.
A extensão da colite ulcerativa é definida como:[4]Satsangi J, Silverberg MS, Vermeire S, et al. The Montreal classification of inflammatory bowel disease: controversies, consensus, and implications. Gut. 2006 Jun;55(6):749-53.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16698746?tool=bestpractice.com
Proctite: doença limitada ao reto, geralmente estendendo-se de 15 a 20 cm, proximal à margem anal e distal à junção retossigmoide
Colite do lado esquerdo (também chamada de colite ulcerativa distal): doença que se estende além do cólon sigmoide e de forma proximal até a flexura esplênica ou 60 cm da margem anal
Colite extensa (também chamada de pancolite): doença que se estende proximalmente à flexura esplênica.
A escolha do tratamento deve basear-se na atividade inflamatória e no prognóstico da doença, isto é, pacientes com fatores que afetam o prognóstico da doença (hospitalização prévia ou dependência de corticosteroides) com colite ulcerativa leve devem ser considerados para tratamentos normalmente recomendados para pacientes com doença moderada a intensamente ativa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
O tratamento da colite ulcerativa na gravidez não será abordado aqui, pois é um tema complexo com muitas diretrizes diferentes. Há uma carência de estudos de alta qualidade nessa população e dados limitados sobre medicamentos aprovados para o tratamento de doenças inflamatórias intestinais (DII) durante a gravidez.[49]Mahadevan U, Seow CH, Barnes EL, et al. Global consensus statement on the management of pregnancy in inflammatory bowel disease. Clin Gastroenterol Hepatol. 2025 Oct;23(11s):S1-60.
https://www.cghjournal.org/article/S1542-3565(25)00322-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40874901?tool=bestpractice.com
Procure aconselhamento especializado para esses pacientes. Em agosto de 2025, o Consórcio de Consenso Global publicou recomendações práticas padronizadas para profissionais da saúde que cuidam de mulheres com DII em todo o mundo, com base nas melhores pesquisas disponíveis.[49]Mahadevan U, Seow CH, Barnes EL, et al. Global consensus statement on the management of pregnancy in inflammatory bowel disease. Clin Gastroenterol Hepatol. 2025 Oct;23(11s):S1-60.
https://www.cghjournal.org/article/S1542-3565(25)00322-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40874901?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa aguda grave: manejo inicial
A colite ulcerativa aguda grave é a forma mais grave e uma condição de risco de vida. A estratificação inicial de risco de pacientes com colite ulcerativa aguda grave baseia-se nos critérios modificados de Truelove e Witts, que definem a colite ulcerativa aguda grave em adultos como:[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com
[50]TRUELOVE SC, WITTS LJ. Cortisone in ulcerative colitis; final report on a therapeutic trial. Br Med J. 1955 Oct 29;2(4947):1041-8.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC1981500
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
≥6 evacuações sanguinolentas por dia e toxicidade sistêmica com, pelo menos, um critério adicional
temperatura >37.8 ºC (>100.0 ºF)
pulso >90 bpm
hemoglobina <105 g/L (<10.5 g/dL)
Marcadores inflamatórios elevados; VHS >30 mm/h ou proteína C-reativa >30 mg/L. A proteína C-reativa ≥12 mg/L foi sugerida como um ponto de corte sensível para determinar a gravidade da colite ulcerativa.[33]Croft A, Lord A, Radford-Smith G. Markers of systemic inflammation in acute attacks of ulcerative colitis: what level of C-reactive protein constitutes severe colitis? J Crohns Colitis. 2022 Aug 4;16(7):1089-96.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/16/7/1089/6527048
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35147694?tool=bestpractice.com
Esses pacientes devem ser internados em hospital para avaliação e tratamento intensivo.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Os pacientes podem estar hemodinamicamente instáveis no momento da internação e necessitar de medidas de suporte como transfusão de sangue, fluidos e reposição eletrolítica.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Recomenda-se heparina de baixo peso molecular (HBPM) profilática para prevenir o tromboembolismo venoso.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Os pacientes que se apresentam com possível colite ulcerativa aguda grave devem ser submetidos à avaliação urgente em ambiente hospitalar e a exames de sangue (hemograma completo, proteína C-reativa, ureia e eletrólitos, testes da função hepática e nível de magnésio sérico), coprocultura, ensaio para Clostridium difficile, imagens radiológicas (radiografia abdominal para avaliação de megacólon tóxico) e sigmoidoscopia flexível. O exame de imagem transversal por tomografia computadorizada (TC) deve ser restrito aos pacientes com suspeita de complicação extraluminal, perfuração e naqueles com diagnóstico recente, nos quais a distinção entre doença de Crohn e colite ulcerativa pode não ser evidente na sigmoidoscopia.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
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[52]Rosiou K, Selinger CP. Acute severe ulcerative colitis: management advice for internal medicine and emergency physicians. Intern Emerg Med. 2021 Sep;16(6):1433-42.
https://link.springer.com/article/10.1007/s11739-021-02704-0
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33754227?tool=bestpractice.com
Tratamento inicial
Recomenda-se uma alta dose de corticosteroide intravenoso, como a metilprednisolona ou a hidrocortisona, como primeira linha para induzir a remissão em pacientes com colite ulcerativa aguda grave.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Se os pacientes apresentarem infecção concomitante por C difficile, o tratamento deve seguir as diretrizes da Infectious Diseases Society of America (ou outras diretrizes apropriadas).[54]Johnson S, Lavergne V, Skinner AM, et al. Clinical practice guideline by the Infectious Diseases Society of America (IDSA) and Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA): 2021 focused update guidelines on management of Clostridioides difficile infection in adults. Clin Infect Dis. 2021 Sep 7;73(5):e1029-44.
https://academic.oup.com/cid/article/73/5/e1029/6298219
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34164674?tool=bestpractice.com
Consulte Doença associada ao Clostridioides difficile.
terapia de resgate
Se os pacientes não responderem adequadamente ao tratamento com corticosteroide intravenoso no prazo de 3-5 dias, a terapia de resgate com infliximabe intravenoso ou ciclosporina deverá ser adicionada ao corticosteroide.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Embora as evidências indiquem eficácia comparável, o perfil de efeitos adversos da ciclosporina é menos favorável que o do infliximabe.[55]Williams JG, Alam MF, Alrubaiy L, et al. Infliximab versus ciclosporin for steroid-resistant acute severe ulcerative colitis (CONSTRUCT): a mixed methods, open-label, pragmatic randomised trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2016 Sep;1(1):15-24.
https://www.thelancet.com/journals/langas/article/PIIS2468-1253(16)30003-6/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27595142?tool=bestpractice.com
[56]Sternthal MB, Murphy SJ, George J, et al. Adverse events associated with the use of cyclosporine in patients with inflammatory bowel disease. Am J Gastroenterol. 2008 Apr;103(4):937-43.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18177449?tool=bestpractice.com
Há um interesse crescente na indução acelerada de infliximabe para colite ulcerativa aguda grave, mas as diretrizes dos EUA não recomendam rotineiramente a indução acelerada com infliximabe para pacientes com colite ulcerativa aguda grave; a intensificação da dose de infliximabe pode ser considerada em pacientes com hipoalbuminemia, e somente com monitoramento cuidadoso da doença e avaliação contínua.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
A British Society of Gastroenterology recomenda que, em pacientes que não respondem ao tratamento inicial com corticosteroides intravenosos, um esquema de dosagem intensificada de infliximabe pode ser considerado em um grupo seleto de pacientes, especialmente se os níveis de albumina sérica estiverem baixos.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
https://gut.bmj.com/content/74/Suppl_2/s1.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40550582?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Cirurgia
As indicações absolutas para colectomia para pacientes com colite ulcerativa aguda grave são complicações tais como megacólon tóxico, perfuração, hematoquezia intensa descontrolada ou disfunção de múltiplos órgãos.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Deve-se considerar a colectomia para quaisquer pacientes com sintomas graves não tratáveis ou efeitos adversos de intolerância a medicamento.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
O atraso na cirurgia está associado a aumento do risco de complicações cirúrgicas.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa moderada a grave: terapia de indução
Os tratamentos recomendados para induzir a remissão em pacientes com doença moderada a grave incluem corticosteroides sistêmicos, imunossupressores, inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa (por exemplo, golimumabe, infliximabe, adalimumabe), inibidores seletivos de moléculas de adesão (por exemplo, vedolizumabe), inibidores de interleucina (IL)-12/23 (por exemplo, ustequinumabe), inibidores de IL-23 (por exemplo, mirikizumabe, guselcumabe, risanquizumabe), moduladores do receptor de esfingosina 1-fosfato (S1P) (por exemplo, etrasimode, ozanimode) e inibidores da Janus quinase (JAK) (por exemplo, tofacitinibe, upadacitinibe). Esses medicamentos podem ser usados como monoterapia ou como parte de uma terapia combinada, dependendo do medicamento e das recomendações das diretrizes.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
[57]National Institute for Health and Care Excellence. Ozanimod for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Oct 2022 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta828
[58]D'Haens G, Dubinsky M, Kobayashi T, et al. Mirikizumab as induction and maintenance therapy for ulcerative colitis. N Engl J Med. 2023 Jun 29;388(26):2444-55.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2207940
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37379135?tool=bestpractice.com
[59]National Institute for Health and Care Excellence. Guselkumab for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Aug 2025 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta1094/chapter/1-Recommendations
A orientação da AGA se concentra em imunossupressores, produtos biológicos e pequenas moléculas para indução da remissão.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Consulte as diretrizes locais, pois as práticas podem variar.
Corticosteroides
Os corticosteroides orais podem ser usados para induzir remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave de qualquer extensão e geralmente são tratamentos de indução de primeira linha em doenças moderadas a graves[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
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[24]Le Berre C, Honap S, Peyrin-Biroulet L. Ulcerative colitis. Lancet. 2023 Aug 12;402(10401):571-84.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37573077?tool=bestpractice.com
Em pacientes com colite ulcerativa moderadamente ativa, o sistema multimatriz de budesonida oral, um corticosteroide de ação local, pode ser considerado antes do uso de terapia sistêmica.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
Terapias biológicas e direcionadas modificadoras da doença
Em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, sugere-se o uso precoce de tratamento biológico com ou sem terapia imunossupressora.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Sugere-se o tratamento combinado com um inibidor do TNF-alfa, vedolizumabe ou ustequinumabe associado a um imunossupressor (uma tiopurina ou metotrexato), em vez da monoterapia biológica.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
A monoterapia com um inibidor do TNF-alfa, vedolizumabe, ustequinumabe ou tofacitinibe, é preferencial à monoterapia com uma tiopurina.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Pacientes com doença menos grave podem preferir começar com a monoterapia com um inibidor de TNF-alfa, mas, assim, aumenta-se o risco de formação de anticorpos medicamentosos.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes que respondem aos inibidores de TNF-alfa, mas perdem a resposta, os níveis séricos do medicamento e os anticorpos (caso não haja um intervalo terapêutico) devem ser medidos para avaliar a causa da perda de resposta.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[60]Roda G, Jharap B, Neeraj N, et al. Loss of response to anti-TNFs: definition, epidemiology, and management. Clin Transl Gastroenterol. 2016 Jan 7;7(1):e135.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26741065?tool=bestpractice.com
Biossimilares para alguns agentes biológicos podem estar disponíveis, e você deve consultar as diretrizes locais para obter mais informações.
Terapias biológicas específicas e terapias direcionadas modificadoras da doença (também conhecidas como terapias avançadas) para terapia de indução são discutidas em detalhes abaixo.
Colite ulcerativa moderada a grave: inibidores de TNF-alfa
Os inibidores de TNF-alfa são uma opção para terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem golimumabe, infliximabe e adalimumabe.
Golimumabe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA sugere o uso de golimumabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o golimumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Recomendado para induzir e manter a remissão clínica em pacientes adultos com colite ulcerativa ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada a imunossupressores como os corticosteroides.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
O golimumabe demonstrou induzir remissão clínica e cicatrização da mucosa em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave, com um perfil de segurança parecido com os outros inibidores do TNF-alfa.[61]Sandborn WJ, Feagan BG, Marano C, et al. Subcutaneous golimumab induces clinical response and remission in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):85-95.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(13)00846-9/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23735746?tool=bestpractice.com
[62]Sandborn WJ, Feagan BG, Marano C, et al. Subcutaneous golimumab maintains clinical response in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):96-109;e1.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(13)00886-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23770005?tool=bestpractice.com
Infliximabe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de infliximabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o infliximabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Deve ser considerado como uma alternativa para induzir e manter a remissão da doença.[63]Reinisch W, Sandborn WJ, Rutgeerts P, et al. Long-term infliximab maintenance therapy for ulcerative colitis: the ACT-1 and -2 extension studies. Inflamm Bowel Dis. 2012 Feb;18(2):201-11.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21484965?tool=bestpractice.com
[64]Huang X, Lv B, Jin HF, et al. A meta-analysis of the therapeutic effects of tumor necrosis factor-alpha blockers on ulcerative colitis. Eur J Clin Pharmacol. 2011 Aug;67(8):759-66.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21691804?tool=bestpractice.com
Quando o infliximabe é usado como terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a intensamente ativa, recomenda-se a terapia combinada com azatioprina.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Adalimumabe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA sugere o uso de adalimumabe em vez da ausência de tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Um estudo prospectivo multicêntrico de grande escala realizado no Japão confirmou a segurança e a eficácia do adalimumabe para induzir e manter a remissão clínica em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave.[65]Ogata H, Hagiwara T, Kawaberi T, et al. Safety and effectiveness of adalimumab in the treatment of ulcerative colitis: results from a large-scale, prospective, multicenter, observational study. Intest Res. 2021 Oct;19(4):419-29.
https://irjournal.org/journal/view.php?doi=10.5217/ir.2020.00033
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33166442?tool=bestpractice.com
Os inibidores de TNF-alfa têm sido associados a um risco de infecções graves e neoplasia maligna.
Colite ulcerativa moderada a grave: inibidores seletivos de moléculas de adesão
Os inibidores seletivos de moléculas de adesão são uma opção para terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave. O vedolizumabe é atualmente o único medicamento disponível nesta classe.
Vedolizumabe
Um anticorpo monoclonal contra a integrina alfa-4-beta-7. Ele demonstrou ser mais eficaz que o placebo como terapia de indução e manutenção para colite ulcerativa.[66]Feagan BG, Rutgeerts P, Sands BE, et al; GEMINI 1 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for ulcerative colitis. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):699-710.
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215734
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964932?tool=bestpractice.com
[67]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD-lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de vedolizumabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o vedolizumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
O American College of Gastroenterology (ACG) recomenda o vedolizumabe para indução da remissão em pacientes que, anteriormente, não obtiveram sucesso com a terapia com inibidores de TNF-alfa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane constatou que o vedolizumabe é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica, resposta clínica e remissão endoscópica em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave, bem como na prevenção de recidivas em pacientes com colite ulcerativa quiescente.[68]Bickston SJ, Behm BW, Tsoulis DJ, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 8;(8):CD007571.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007571.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25105240?tool=bestpractice.com
Em outra revisão sistemática e metanálise, a eficácia do vedolizumabe para a indução e manutenção da cicatrização da mucosa na colite ulcerativa foi semelhante à dos inibidores de TNF-alfa.[69]Cholapranee A, Hazlewood GS, Kaplan GG, et al. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of biologics for induction and maintenance of mucosal healing in Crohn's disease and ulcerative colitis controlled trials. Aliment Pharmacol Ther. 2017 May;45(10):1291-302.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.14030
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28326566?tool=bestpractice.com
A metanálise de rede sugeriu que o vedolizumabe pode proporcionar uma resposta clínica mais sustentada do que outros agentes biológicos aprovados para a colite ulcerativa.[70]Vickers AD, Ainsworth C, Mody R, et al. Systematic review with network meta-analysis: comparative efficacy of biologics in the treatment of moderately to severely active ulcerative colitis. PLoS One. 2016 Oct 24;11(10):e0165435.
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0165435
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27776175?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe parece ter um perfil de segurança favorável.[71]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51.
https://gut.bmj.com/content/66/5/839.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa moderada a grave: inibidores de IL-12/23
Os inibidores de IL-12/23 são uma opção para terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave. O ustequinumabe é atualmente o único medicamento disponível nesta classe.
Ustequinumabe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de ustequinumabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o ustequinumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe). A AGA também sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o ustequinumabe, em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores de TNF-alfa (infliximabe), em vez de um medicamento de menor eficácia (como adalimumabe, vedolizumabe, ozanimode e etrasimode).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Os resultados interinos de um estudo de fase 3 sobre o ustequinumabe em adultos que já utilizaram ou não agentes biológicos e que são portadores de colite ulcerativa moderada a intensamente ativa indicam que o ustequinumabe é mais eficaz do que o placebo para induzir e manter a remissão. Um número significativamente maior de pacientes tratados com ustequinumabe obteve melhora endoscópica e cicatrização da mucosa.[72]Danese S, Sands BE, O'Brien CD, et al. DOP54 efficacy and safety of ustekinumab through week 16 in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis randomised to ustekinumab: results from the UNIFI induction trial. J Crohns Colitis. 2019 Mar;13(suppl 1):S061-2.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/13/Supplement_1/S061/5301143?login=true
[73]Sandborn WJ, Sands BE, Panaccione R, et al. OP37 efficacy and safety of ustekinumab as maintenance therapy in ulcerative colitis: week 44 results from UNIFI. J Crohns Colitis. 2019 Mar;13(suppl 1):S025-6.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/13/Supplement_1/S025/5300582?login=true
Colite ulcerativa moderada a grave: inibidores de IL-23
Os inibidores de IL-23 são uma opção para terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem mirikizumabe, guselcumabe e risanquizumabe.
Mirikizumabe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA sugere o uso de mirikizumabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, ou em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores de TNF-alfa, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o mirikizumabe, em vez de um medicamento de eficácia inferior (como adalimumabe, vedolizumabe, ozanimode e etrasimode).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em dois ensaios clínicos de fase 3, randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo, descobriu-se que o mirikizumabe foi mais eficaz que o placebo na indução e manutenção da remissão clínica em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave.[58]D'Haens G, Dubinsky M, Kobayashi T, et al. Mirikizumab as induction and maintenance therapy for ulcerative colitis. N Engl J Med. 2023 Jun 29;388(26):2444-55.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2207940
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37379135?tool=bestpractice.com
guselkumabe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de guselcumabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o guselcumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe). A AGA também sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o guselcumabe, em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores de TNF-alfa, em vez de um medicamento de menor eficácia (como adalimumabe, vedolizumabe, ozanimode e etrasimode).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em um estudo de fase 3, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, de indução e manutenção, o guselcumabe demonstrou ser eficaz e seguro em comparação com o placebo como terapia de indução e manutenção.[74]Rubin DT, Allegretti JR, Panés J, et al. Guselkumab in patients with moderately to severely active ulcerative colitis (QUASAR): phase 3 double-blind, randomised, placebo-controlled induction and maintenance studies. Lancet. 2025 Jan 4;405(10472):33-49.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39706209?tool=bestpractice.com
Risankizumabe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de risanquizumabe em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o risanquizumabe, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe). A AGA também sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o risanquizumabe, em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores de TNF-alfa, em vez de um medicamento de menor eficácia (como adalimumabe, vedolizumabe, ozanimode e etrasimode).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em dois ensaios clínicos randomizados e controlados (ECRC) de fase 3, o risanquizumabe melhorou as taxas de remissão clínica em um ensaio de indução e em um ensaio de manutenção para pacientes com colite ulcerativa moderada a intensamente ativa, em comparação com o placebo.[75]Louis E, Schreiber S, Panaccione R, et al. Risankizumab for ulcerative colitis: two randomized clinical trials. JAMA. 2024 Sep 17;332(11):881-97.
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2821291
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39037800?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa moderada a grave: imunossupressores
Recomenda-se o uso de uma tiopurina (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina) ou metotrexato, em combinação com um inibidor de TNF-alfa, vedolizumabe ou ustequinumabe, para indução da remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
A monoterapia com imunossupressores não é recomendada para terapia de indução.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Metotrexato
Os efeitos adversos dose-dependentes do metotrexato incluem supressão da medula óssea, particularmente leucopenia, a qual pode se desenvolver repentinamente e ter uma evolução imprevisível; lesão hepática; e infecções.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8.
https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com
Outros efeitos adversos (não dose-dependentes) incluem pancreatite, cefaleia, fadiga, anorexia, perda de peso, estomatite, alopecia, artralgia, fraqueza muscular e erupção cutânea.[76]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8.
https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com
Tiopurinas
As tiopurinas estão associadas a um aumento do risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma em adultos com DII em comparação com pacientes que não recebem tiopurina.[77]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86.
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com
O uso persistente de tiopurinas está também associado ao aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição à luz ultravioleta).[78]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com
As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[79]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.]
https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com
O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente), pois inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[80]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2.
https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com
No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[81]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com
[82]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com
[83]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40.
https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa moderada a grave: inibidores de JAK
Os inibidores de JAK são uma opção para terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem tofacitinibe e upadacitinibe.
Tofacitinibe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de tofacitinibe em vez da ausência de tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de eficácia intermediária, como o tofacitinibe, em vez de um medicamento de menor eficácia. No entanto, os inibidores de JAK têm uso restrito em pacientes que nunca receberam tratamento com terapia avançada. A bula recomenda o uso de inibidores de JAK em pacientes com história de falha ou intolerância a inibidores de TNF-alfa.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores de TNF-alfa, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o tofacitinibe.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
As diretrizes recomendam o tofacitinibe para indução da remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que tenham sido previamente expostos ao infliximabe, particularmente aqueles sem resposta primária ou aqueles intolerantes à terapia com inibidor do TNF-alfa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Upadacitinibe
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de upadacitinibe em vez da ausência de tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o upadacitinibe, em vez de um medicamento de menor eficácia. No entanto, os inibidores de JAK têm uso restrito em pacientes que nunca receberam tratamento com terapia avançada. A bula recomenda o uso de inibidores de JAK em pacientes com história de falha ou intolerância a inibidores de TNF-alfa.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Em pacientes que já foram expostos a uma ou mais terapias avançadas, particularmente inibidores de TNF-alfa, a AGA sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o upadacitinibe.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
As diretrizes recomendam o upadacitinibe para indução da remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que tenham sido previamente expostos ao infliximabe, particularmente aqueles sem resposta primária ou aqueles intolerantes à terapia com inibidor do TNF-alfa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Os dados de três ECRCs de fase 3 que mostram remissão clínica a 8 semanas (endpoint primário) com upadacitinibe (26% e 34%), em comparação com placebo (5% e 4%, respectivamente) e a 52 semanas (42% ou 52%, dependendo da dosagem do upadacitinibe, em comparação com 12% com o placebo).[84]Danese S, Vermeire S, Zhou W, et al. Upadacitinib as induction and maintenance therapy for moderately to severely active ulcerative colitis: results from three phase 3, multicentre, double-blind, randomised trials. Lancet. 2022 Jun 4;399(10341):2113-28.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644166?tool=bestpractice.com
[85]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Jan 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta856
Uma revisão sistemática recente sugeriu que o upadacitinibe foi o agente com melhor desempenho para indução de remissão clínica em comparação com outros medicamentos biológicos e de pequenas moléculas; no entanto, também foi o agente com pior desempenho em termos de efeitos adversos.[86]Lasa JS, Olivera PA, Danese S, et al. Efficacy and safety of biologics and small molecule drugs for patients with moderate-to-severe ulcerative colitis: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2022 Feb;7(2):161-70.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34856198?tool=bestpractice.com
Preocupações de segurança com inibidores de JAK
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu um alerta sobre um risco aumentado de eventos cardiovasculares graves, neoplasia maligna, trombose e morte com inibidores da JAK.[87]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication].
https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death
Isto segue os resultados finais de um grande ensaio clínico randomizado sobre segurança que comparou o tofacitinibe com inibidores do TNF-alfa em pacientes com artrite reumatoide. O estudo constatou um aumento do risco de coágulos sanguíneos e morte com a dose mais baixa de tofacitinibe (5 mg duas vezes ao dia); este evento grave tinha sido relatado anteriormente apenas com a dose mais elevada (10 mg duas vezes ao dia - a dose de indução para colite ulcerativa) na análise preliminar.[88]ClinicalTrials.gov. Safety study of tofacitinib versus tumor necrosis factor (TNF) inhibitor in subjects with rheumatoid arthritis (NCT02092467). August 2021 [internet publication].
https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02092467
O FDA aconselha os médicos a:[87]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication].
https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death
Reserve os inibidores da JAK para pacientes que apresentarem resposta inadequada ou forem intolerantes a um ou mais inibidores do TNF-alfa
Considerar o perfil de risco/benefício individual do paciente ao decidir prescrever ou dar continuidade ao tratamento com esses medicamentos, principalmente em pacientes que são ou foram fumantes, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular, aqueles que desenvolvem neoplasia maligna e aqueles com neoplasia maligna conhecida (que não seja câncer de pele não melanoma tratado com sucesso).
A European Medicines Agency (EMA) também recomenda medidas para minimizar o risco de efeitos adversos graves com os inibidores de JAK em pacientes com >65 anos, fumantes ou ex-fumantes, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular e pacientes com outros fatores de risco para neoplasias malignas. A EMA adverte que os inibidores da JAK só devem ser usados para tratar a colite ulcerativa moderada ou grave nesses grupos de pacientes se não houver alternativa de tratamento adequada disponível.[89]European Medicines Agency. Janus kinase inhibitors (JAKi): EMA confirms measures to minimise risk of serious side effects with Janus kinase inhibitors for chronic inflammatory disorders. 2023 [internet publication].
https://www.ema.europa.eu/en/medicines/human/referrals/janus-kinase-inhibitors-jaki
Além disso, a EMA recomenda que:[89]European Medicines Agency. Janus kinase inhibitors (JAKi): EMA confirms measures to minimise risk of serious side effects with Janus kinase inhibitors for chronic inflammatory disorders. 2023 [internet publication].
https://www.ema.europa.eu/en/medicines/human/referrals/janus-kinase-inhibitors-jaki
Os inibidores de JAK devem ser usados com cautela em pacientes com alto risco de coágulos sanguíneos (além dos listados acima)
A dose deve ser reduzida nos pacientes com risco de tromboembolismo venoso, problemas cardiovasculares graves ou câncer sempre que possível.
A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido apoia essas recomendações e também aconselha os pacientes que tomam inibidores de JAK a realizar exames periódicos de pele, devido a um aumento do risco de câncer de pele não melanoma associado a esses medicamentos.[90]Medicines and Healthcare Regulatory Agency. Drug safety update: Janus kinase (JAK) inhibitors: new measures to reduce risks of major cardiovascular events, malignancy, venous thromboembolism, serious infections and increased mortality. Apr 2023 [internet publication].
https://www.gov.uk/drug-safety-update/janus-kinase-jak-inhibitors-new-measures-to-reduce-risks-of-major-cardiovascular-events-malignancy-venous-thromboembolism-serious-infections-and-increased-mortality
Os pacientes com doença menos grave, que dão mais valor à possível segurança dos medicamentos e menos valor à eficácia relativa dos medicamentos, podem optar pelo vedolizumabe como alternativa.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa moderada a grave: moduladores do receptor S1P
Os moduladores do receptor S1P são uma opção para terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave. As opções incluem ozanimode e etrasimode.
Esses medicamentos são contraindicados em pacientes com infarto do miocárdio recente (nos últimos 6 meses), angina instável, AVC, ataque isquêmico transitório ou insuficiência cardíaca.[25]Gros B, Kaplan GG. Ulcerative colitis in adults: a review. JAMA. 2023 Sep 12;330(10):951-65.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37698559?tool=bestpractice.com
Eles também são contraindicados em pacientes com história ou presença de bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, doença do nó sinusal ou bloqueio sinoatrial (a menos que o paciente tenha um marca-passo funcional).[91]Constantinescu V, Haase R, Akgün K, et al. S1P receptor modulators and the cardiovascular autonomic nervous system in multiple sclerosis: a narrative review. Ther Adv Neurol Disord. 2022;15:17562864221133163.
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/17562864221133163
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36437849?tool=bestpractice.com
Ozanimode
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de ozanimode em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA também sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o ozanimode, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Etrasimode
Em pacientes adultos ambulatoriais com colite ulcerativa moderada a grave, a AGA recomenda o uso de etrasimode em vez da ausência de tratamento. Em pacientes que nunca foram submetidos a terapias avançadas, a AGA também sugere o uso de um medicamento de maior eficácia, como o etrasimode, em vez de um medicamento de menor eficácia (como o adalimumabe).[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05563-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39572132?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa moderada a grave: monitoramento terapêutico de medicamentos
Para otimizar a concentração do medicamento e a melhora clínica em pacientes com colite ulcerativa tratados com imunossupressores e/ou produtos biológicos, o monitoramento terapêutico de medicamentos está sendo utilizado com maior frequência para verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamento.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com
[93]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com
[94]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206.
https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com
BMJ Rapid Recommendations: proactive therapeutic drug monitoring of biologic drugs in adult patients with inflammatory bowel disease, inflammatory arthritis, or psoriasis: a clinical practice guideline
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O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia de indução ou manutenção e é condicionalmente recomendado pela AGA como base para alterações no tratamento de pacientes com DII.[92]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com
[95]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa moderada a grave: cirurgia
Deve-se considerar a colectomia para quaisquer pacientes com sintomas graves não tratáveis ou efeitos adversos intoleráveis causados pela farmacoterapia.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Uma revisão sistemática dos desfechos e complicações pós-operatórias após a colectomia em pacientes com colite ulcerativa sugere que complicações precoces e tardias surgem em cerca de um terço dos pacientes submetidos à cirurgia para colite ulcerativa.[96]Peyrin-Biroulet L, Germain A, Patel AS, et al. Systematic review: outcomes and post-operative complications following colectomy for ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2016 Oct;44(8):807-16.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.13763
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27534519?tool=bestpractice.com
Embora procedimentos cirúrgicos colorretais sejam recomendados para um grupo específico de pacientes, as complicações pós-operatórias associadas a esses procedimentos não devem ser subestimadas.[96]Peyrin-Biroulet L, Germain A, Patel AS, et al. Systematic review: outcomes and post-operative complications following colectomy for ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2016 Oct;44(8):807-16.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.13763
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27534519?tool=bestpractice.com
Colite ulcerativa leve: terapia de indução
O tratamento para induzir a remissão em pacientes com doença leve são os aminossalicilatos tópicos (retais) ou orais (também conhecidos como 5-aminossalicilatos ou medicamentos 5-ASA), ou uma combinação de ambos.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication].
http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english
[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Os corticosteroides podem também ser adicionados à terapia com aminossalicilatos.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Os aminossalicilatos incluem a mesalazina, a sulfassalazina, a balsalazida e a olsalazina. A mesalazina é o único aminossalicilato disponível como formulação tópica.
Um aminossalicilato oral não é tão efetivo quanto o tópico; se usado, o tratamento inicial da colite ulcerativa leve é com uma dose baixa de aminossalicilato oral.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Recomenda-se uma dosagem de uma vez ao dia de aminossalicilatos orais, mas doses mais frequentes podem ser usadas com base na preferência do paciente, para otimizar a adesão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
Proctite
O tratamento de primeira linha para induzir a remissão em pacientes com proctite ulcerativa levemente ativa é o aminossalicilato retal.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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Um aminossalicilato retal é recomendado em vez de corticosteroide retal.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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colite do lado esquerdo
O tratamento de primeira linha para a indução da remissão nos pacientes com colite do lado esquerdo é um aminossalicilato retal (em vez de um corticosteroide retal) combinado com um aminossalicilato oral.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication].
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[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
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Para os pacientes com colite ulcerativa levemente ativa do lado esquerdo que sejam intolerantes ou não respondam a um aminossalicilato oral ou retal, a adição do sistema multimatriz de budesonida oral é recomendada para a indução da remissão.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication].
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[53]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication].
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Os corticosteroides de segunda geração, como o sistema multimatricial com budesonida, estão começando a despontar como opção de tratamento primário em casos de colite ulcerativa leve a moderada.[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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[97]Sandborn WJ, Travis S, Moro L, et al. Once-daily budesonide MMX® extended-release tablets induce remission in patients with mild to moderate ulcerative colitis: results from the CORE I study. Gastroenterology. 2012 Nov;143(5):1218-26;e2.
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[98]Sherlock ME, MacDonald JK, Griffiths AM, et al. Oral budesonide for induction of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Oct 26;(10):CD007698.
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Eles estão associados a um número significativamente menor de eventos adversos relacionados aos corticosteroides do que os corticosteroides convencionais.[99]Bonovas S, Nikolopoulos GK, Lytras T, et al. Comparative safety of systemic and low-bioavailability steroids in inflammatory bowel disease: systematic review and network meta-analysis. Br J Clin Pharmacol. 2018 Feb;84(2):239-51.
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A tecnologia multimatricial pode facilitar a adesão, reduzindo a carga de comprimidos.[100]Bezzio C, Fascì-Spurio F, Viganò C, et al. The problem of adherence to therapy in ulcerative colitis and the potential utility of multi-matrix system (MMX) technology. Expert Rev Gastroenterol Hepatol. 2017 Jan;11(1):33-41.
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Colite ulcerativa extensa
O ACG sugere que um aminossalicilato oral é o tratamento de primeira linha de escolha.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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Nos pacientes com colite ulcerativa leve refratária à terapia otimizada com aminossalicilatos oral e retal, recomenda-se a adição de prednisolona oral ou de um sistema multimatricial com budesonida como alternativa.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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[24]Le Berre C, Honap S, Peyrin-Biroulet L. Ulcerative colitis. Lancet. 2023 Aug 12;402(10401):571-84.
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[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
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[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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Manutenção da remissão: princípios gerais
O objetivo da terapia de manutenção é manter a remissão clínica e endoscópica livre de corticosteroides; os corticosteroides sistêmicos não são recomendados para manutenção da remissão da colite ulcerativa de qualquer gravidade.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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Manutenção da remissão: colite ulcerativa aguda grave
Os pacientes com colite ulcerativa aguda grave que obtêm remissão com tratamento com infliximabe devem continuar o tratamento com o infliximabe para manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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Entretanto, se pacientes com colite ulcerativa aguda grave obtiverem remissão com a ciclosporina, sugere-se o uso de uma tiopurina para manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
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O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[80]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2.
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No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[81]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11.
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Manutenção da remissão: colite ulcerativa moderada a grave
A terapia de manutenção deve ser mantida com o medicamento que obteve sucesso na indução, com a importante exceção de que os corticosteroides não são recomendados para manutenção em longo prazo.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
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Supõe-se que se um medicamento (exceto corticosteroides e ciclosporina) for eficaz para a indução da remissão, o mesmo será continuado para a manutenção da remissão, salvo se especificado de outra forma.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
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[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
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[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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Algumas exceções e considerações adicionais incluem:
Pacientes com colite ulcerativa moderada a grave anterior que alcançaram remissão com inibidores de TNF-alfa e/ou imunossupressores, ou inibidores de JAK, não devem receber aminossalicilatos concomitantes para manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
Para os pacientes com colite ulcerativa previamente moderada a grave que obtêm remissão com indução por corticosteroides, sugere-se uma tiopurina para manutenção da remissão em preferência a nenhum tratamento.[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
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Não se recomenda o metotrexato em monoterapia para a manutenção da remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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[45]Singh S, Loftus EV Jr, Limketkai BN, et al. AGA living clinical practice guideline on pharmacological management of moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2024 Dec;167(7):1307-43.
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Manutenção da remissão: colite ulcerativa leve
A grande maioria dos pacientes com colite ulcerativa leve que obtêm remissão com a terapia com aminossalicilatos continua com o tratamento com aminosalicilatos para manter a remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
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[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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Os pacientes em terapia de manutenção com aminossalicilatos em alta dose, que necessitam de dois ou mais ciclos de corticosteroides em 12 meses, ou que se tornam dependentes de corticosteroides ou refratários a corticosteroides, necessitam de adaptação do tratamento para uma tiopurina, um inibidor de TNF-alfa, vedolizumabe ou tofacitinibe.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
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A escolha do tratamento deve ser determinada por fatores clínicos e pela preferência do paciente.[26]Moran GW, Gordon M, Sinopolou V, et al. British Society of Gastroenterology guidelines on inflammatory bowel disease in adults: 2025. Gut. 2025 Jun 23;74(Suppl 2):s1-101.
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Proctite
Em pacientes com proctite ulcerativa levemente ativa, um aminossalicilato retal é recomendado para manter a remissão.[23]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline update: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2025 Jun 3;120(6):1187-224.
https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2025/06000/acg_clinical_guideline_update__ulcerative_colitis.13.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40701556?tool=bestpractice.com
[51]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84.
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Colite ulcerativa do lado esquerdo ou extensa
Nos pacientes com colite ulcerativa levemente ativa, do lado esquerdo ou extensa, o aminossalicilato oral é recomendado para manter a remissão.[7]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication].
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